27 dezembro, 2001

O que eu não posso deixar de fazer, mesmo, é desejar a todos vocês, aos amigões de longa data, àqueles que eu conheci por aqui e, claro, às vítimas desavisadas que entram aqui sem saber o que vão ler e dão de cara com esse monte de posts surtados:
um 2002 sereno, cheio de saúde e pleno de conquistas cotidianas dos seus melhores sonhos.
Smack!
Ano que vem, eu tô de volta.
Vem aí um Jamanta no Ventilador repaginado.
Sim, isso é uma ameaça. ;O)
Sobrevivi ao Natal e ao risoto por mim perpretado ( UIA SÓ!! :O).
O que tá ruim de dar conta é dessa pergunta insana: o que eu faço primeiro?
Hunf!
A mochila fica pra amanhã. Godziladen vai pro hotel. Tadinho. :{
(mas, não tem outro jeito)
Voltei pra casa, agora há pouco, pensando sobre a porrada de coisas que deixei de fazer, neste ano.
Foda-se. O que não deu, esquece. Ou, o que é absolutamente necessário, volta pra pegar a senha e entra de novo na fila, no guichê 2002, pliz.
Chega! Preciso descansar um pouco, pelamordedeus!

Arre, que susto!
Passei por aqui só pra dar um confere rápido. Logo, logo, vou vazar da área.
Sigo, amanhã cedão, pra minha última viagem pro Rio, pra casa do Marujo, antes de sua partida.
Meleca.
Chega.
Não quero mais falar sobre isso. :{

25 dezembro, 2001

Tenho que ir agora, pra casa da Cissa-mãe.
Fiquei de preparar um risotinho básico, pro almoção natalino.
Esqueci de passar no supermercado, ontem.
Acho que ainda dá tempo de encontrar alho-poró em algum lugar, né?
Já volto.
Eu consegui.
Não me pergunte como, mas consegui.
Ei-los!!!!
Estão todos de volta. Meus arquivos. Arquivinhos tão queridos.
É, praticamente, um presente de Natal.
Meleca. Ontem, eu dormi. Acordei e já tinha terminado o show do Eric Clapton.
Nem preparei a sopa Campbells.
Bosta.
Mas assisti à Missa do Galo, inteirinha.
Chorei pra caraio.
E como bem disse o Leo, Natal é uma época em que se chora por qualquer motivo. Até em inauguração de sacolão.
É verdade, Leo. Smack, adorei sua mensagem. ;O)
Eu confesso: choro também ao assistir comerciais do Mc Donalds. Até aqueles promocionais. Xá pra lá. :O)

24 dezembro, 2001

Vou abrir um champaghe que ganhei de presente.
Tive notícias de que a Record vai mandar pro ar o show do Eric Clapton, gravado lá, no Rio.
Ueba! Eu tava lá.
Vou tomar banhão, abrir minha lata de sopa Campbells de legumes e vestir minha camisola nova.
Merry Chrystimas! (hum, a grafia tá estranha, foda-se)
Um grande Natal pro cês.
Tá decidido.
Vou ficar por aqui.
Noite de Natal sozinha em casa, com Godzila comigo.
Relax. Não é a primeira vez.
Sem sangue, sem sangue.

23 dezembro, 2001

Voltei.
Comi pra caraio.
Ganhei um montão de presentes da Cissa-mãe e das minhas tias.
Ueba! Jama vai dar uma repaginada geral pra 2002. :O)
O que aconteceu em 24 de março?
Que milagre cometeu São Bento?
Tá.
Fui dormir.
Esquece.
Ok. Estou voltando a dormir.
A pergunta que não quer calar é: é 24 de maio ou 24 de março?
Grrrr.. Eu sei que estamos em 23 de dezembro, engraçadinho :ppp
Acho que vou voltar a dormir mais um pouquinho.
Desta vez, no sofá.
É mais seguro. Dá de o Godzila vazar pro meu quarto, de novo... Não convém abusar da sorte, certo?
Certo.
Daqui a pouco, tem almoção na casa da Cissa-mãe.
Vou ganhar presentes de aniversário.
Posso confessar?
Adoro ganhar presentes.
A vida dura me faz esquecer que, de certa forma, eu mereço esses carinhos...
Bosta.
E vê se lembra de corrigir o sal na farofa de formiga.
Esqueci de postar.
Amanhã é aniversário da Bia! :ppp
Saudade daquela pateta. Pateta, não. É uma jamanta. Sim, a Bia consegue ser mais anta do que euzinha. Pasmem, ela consegue, embora negue até a morte.
Sei que ela não lê essa porra, mas, foda-se.
Estás ficando velha, hein, Bioca? :pp
Momento cultural-gastronômico:
Refogue as tanajuras (ou formigas-içá, como preferir) em banha de porco.
Jogue um caraião de alho.
Deixe fritar um pouco.
Mande a farinha de mandioca pra panela e chame o povo.
Boa sorte.
Oba!
Daqui a pouco vai ter receita de farofa de formiga içá.
Mal posso agüentar minha ansiedade.
Sim, as manhãs de domingo são um poço de cultura.
Agora estou aprendendo um pouco sobre doenças respiratórias em bovinos, enquanto não começa a missa do Padre Marcelo.
Definitivamente, vou cancelar minha assinatura da NET. Acabo de descobrir que estou jogando dinheiro pela janela.
Ontem à noite, eu surtei feio.
Melhor esquecer.
Dormi como uma pedra.
Nada como uma boa e velha noite de sono pra revigorar.
Como eu disse, o surto foi brabo.
Entrei no quarto, fechei a porta e morri.
Ao amanhecer, notei algo estranho na minha cama.
Caraio.
Godzila vazou pela porta.
Dormiu comigo.
Meleca!
Há anos ele foi proibido de dormir comigo. O trombadinha costuma rasgar meu edredon, comer sapatos, fazer o diabo enquanto eu durmo.
Quando abri os olhos e senti um ser encontado em mim, gelei.
Na hora, pensei: danou-se.
O filho da puta estava dormindo com as 4 patas viradas pra cima e roncava como um dinossauro bêbado.
Foi cena de filme. Eu olhei pra ele. Ele abriu os olhos devagarzinho. Continuava com os quatro cotocos virados pra cima.
Ele olhou pra mim e fez cara de quem pensou: danou-se.
É Godzila, danou-se mesmo. Sai já daí, menino.
Cara folgado!
Hunf!
Já fiz a inspeção.
Tudo normal por aqui. O pobrezinho deve ter ficado tão feliz de dormir novamente na minha cama que até esqueceu de comer meus sapatos.
Deus é pai, é o que eu sempre digo. :p
Pequenas empresas, grandes negócios.
Taí outro pograma lesgal pra domingão de manhã.
De madrugada, melhor dizendo.
Apareceu uma velhinha que fatura 15 conto por mês vendendo churros.
Taí.
Como não pensei nisso antes?
Vou dar um pé na bunda do meu chefe e vou montar um carrinho de churros.
Quanto custa o litro do óleo diesel?
Óleo de soja faz mal à saúde.
A pergunta que não quer calar é: que diabos aconteceu de importante em 24 de maio, a ponto de merecer ser nome de rua?
O engraçadinho de plantão que me responder que é o dia seguinte de 23 de maio leva um soco, combinado?
Acordei cedão.
Antena Paulista é mesmo um pograma lesgal.
Deu vontade de pegar o metrô e desembarcar lá no Mosteiro de São Bento.
Boas recordações.
Quando eu era adolescente, costumava pegar bumbão mais metrô e ia ao centro da cidade, comprar livros na 24 de maio.
Na volta, eu parava lá na igreja. Era lindo. E me dava uma paz tão grande.
Preciso voltar a fazer isso.
Como a gente esquece de hábitos antigos, né?
Tudo culpa dos shoppings.
Odeio shoppings.
O que não posso dizer o mesmo do Submarino. ;p

22 dezembro, 2001

Voltei do shopping.
Não. Não comprei minha FDP da Mavica.
Fiquei com dó de endividar a minha família até 2009.
Além do que, no shopping tava custando o olho do cu.
Na americanas.com tá mais em conta. Digamos, uma xoxotinha-papai-mamãe.
Ops, esqueci de avisar pra tirarem as crianças da sala. Sorry.
Notaram que por mais que eu vá lá no Blogger e tente dar um jeito nos meus arquivos, eles continuam se fazendo de bestas, né?
Liga, não. Devem ser crianças mimadas. Devem estar fazendo isso só pra chamar minha atenção.
MEEERRRDAAAAAA!!!!!!!!
Estarei viva em 2009?
Foda-se. Vou deixar essa dívida pros parentes.
Vou comprar minha Mavica.
Nada que um "borrachão" não resolva.
Já vorto. ;O)
Eu sei, tô enrolando.
Tenho que sair, encarar um shopping center na peitada.
Não tem como fugir: presente pra Cissa-mãe, pra Oli, pra mais 4 crianças - a minha afilhada inventou de nascer no dia 29, o que resulta em mais 2 presentes, a caixinha de Natal pros porteiros do prédio, consulta veterinária, banhão, corte de unhas e vacina pro mala do Godzila (he,he, adoro vinganças ;p) e a facada de almoçar no shopping.
Ou seja: minha tão sonhada Mavica FDP75 fica estilingada pra 2009.
Ma-nhê!!!!
Adorei jantar com a meninas, rimos pra caraio e, ao chegar em casa, tinha um monte de mensagens lindas, lindas, desejando um Feliz Natal pra mim, pra Oli e, pasmem, até pro Godziladen.
Posso confessar?
Segura essa: eu a-do-ro Natal.
Meleca. Choro pra caraio. Mas eu adoro festejar o Natal.
Ganhei um montão de presentes, nesta semana.
A maioria deles eu classificaria no segmento presentes existenciais.
Cá entre nós, é o melhor que existe, não? :O)
Jantar no Jabuti, o bom e velho Jabota, com a Alê Ber, totalmente Briget e repaginada mais a Rezinha, manuela, é o máximo.
Jantar? Eu teclei "jantar"?
Hum... Foi força de expressão.
Acho que foi a Rê, não lembro. Alguém pediu ao garçom: Iscas de Peixe. (eu nunca, em sã consciência, batizaria um prato com esse nome, mas, cada um com os seus pobrema, né?)
Fiquei lá, esperando.
As ditas chegaram à mesa.
Fiquei lá, olhando.
Hum.. tem alguma coisa errada.
A pergunta que não queria calar era: iscas de peixe não seriam minhocas?
Xá pra lá.

20 dezembro, 2001

A menina-lagartazul, aquela lá do www.mundissa.com/lagartazul/ , sab? Ela postou a Quinoterapia. :O)
Grande argentino, o Quino.
Um sujeito capaz de criar uma criatura com o perfil da Mafalda, só pode ter o meu profundo respeito.
Aliás, conheço grandes argentinos.
O Quino, pelos quadrinhos, e a Amália, esposa do Mau, uma criatura maravilhosa e divertidíssima.
Adoro o Quino. (eu nunca na vida o perdoarei por ter assassinado a Mafalda).
E Amália, sua batata está assando, mulé!
Manda notícias!? ;O)
Sacanagem.
Tá certo, que, brincadeiras a parte, todo brasileiro a-do-ra ver argentino se foder.
Mas, não é esse o caso, né?

19 dezembro, 2001

Acho que não estou bem.
Volto abanhã.
Não saia daí. ;O)
Berda.
Tô assistindo ao Pohgraba do Ratinho, esperando o Show do Bilhão cobeçar.
Definitivanbente, hoje dão é beu dia.
Não estou achando beu frasco de Naridrin.
Berda!
A pergunta que não quer calar é: pra que diabos serve uma cédula de 2 reá? Me diz.
Já sei. Vai surgir um engraçadinho de plantão a responder: mais vale uma nota de 2 reá na mão, do que 2 de 1 reá voando.
Há,há,há.
Eu sei, eu sei. Essa foi podre.
Esquece.
Ai.
Beu dariz tá entubido e ainda tô com gribe.
Beleca. :/

18 dezembro, 2001

Hoje é terça-feira, né?
Juro. Tô perdendo a noção de tempo. O Natal é daqui a uma semana, é isso?
Tá uma pauleira desgraçada por aqui.
A gripe me pegou de jeito, mesmo.
Eu me olho no espelho e vejo uma Jamanta Red Nose. Hunf!
Ainda não sei como será meu final de ano, se vou ter uma folga a mais, no trabalho.
O fato é: te-nho que ir ver a árvore de Natal, lá na Lagoa, encontrar meus amigos cariocas (tô morrendo de saudade deles, como por exemplo, dar um soco na Bia, na Ana Ice e na perua da Liginha, encher a lata com o Mau e renovar o repertório de piadas sobre argentinos, né Amália? Enfim, saudade deles. Vê se mandam notícias, bando de desertores :ppp)
O tempo tá passando depressa demais.
Ainda não comprei o presente da Oli, da minha mãe e do meu amigo secreto.
Aliás, todo ano eu prometo a mim: nunca mais vou participar dessa porra de amigo secreto. E cá estou, de novo. Grr.
Submari-nô, lá vou e-eu! :{
(odeio shoppings)
Chegamos em Nikiti, a bordo do santo taxista, puto nas calças, com o fedor dos gambazinhos e com a porrada de bagagem pra descarregar.
Num canto do jardim, um saco imenso de ração abrigava o corpo da pequena Yoko. Foi uma iniciativa da nossa querida Santa Carmem, que cuida como uma mãe, dos cães do Marujo.
Durante a madrugada de sexta para o sábado, uma criatura insenta de alma envenenou a minha pequena Yoko. Ela seria minha. O Marujo a tinha me dado de presente. Era uma pequena filhota, inocente, de apenas 6 meses de idade, brincalhona, divertida, incapaz de matar uma mosca, que tentava apenas imitar os adultos, a Orca e o Redinho, na guarda do portão da casa.
Yoko era quase minha.
Quando chegou em Nikiti, no início de novembro, parecia assustada. Eu a ambientei na casa. Ofereci um biscoito amigo à ela.
Atrapalhada, desconfiada e nervosa, ela abocanhava o biscoito, corria pela casa toda e me devolvia. Brinquei muito com ela, dessa forma, tentando ensiná-la. Tentando apenas mostrar à pequena Yoko que ela estava entre amigos, e que poderia comer e se deliciar com aquele biscoito. Era a minha forma de dar-lhe boas-vindas.
E ela se acostumou em casa, assim.
Não tivemos tempo hábil pra ensiná-la que não se deve aceitar comida de estranhos. Ela era uma criança e assim devem ser ensinadas as crianças: estranhos, out!
Ironicamente, Yoko morreu dessa forma. Foi envenenada por um algoz que lhe ofereceu a morte, pelo outro lado do muro.
Isso não vai ficar assim. Não mesmo.
Para o seu funeral, não tínhamos uma única flor em casa. Nem de plástico.
Tínhamos apenas um pacote de biscrock.
Escolhi o biscrock verde. E ao lado dele, a Yoko se foi, pra virar esqueleto.
Triste? É. Eu fiquei muito triste e chorei um pouco.
Mas o filho da puta que fez isso vai pagar. Ah! Já deve estar pagando. Meu São Francisco não vai deixar essa passar, assim, impunemente. Confio nele. ;O)
O sábado chegou e, com ele, parte dos meus pesadelos se concretizaram.
1- O Marujo tinha que ir buscar os filhotinhos, para a viagem, lá na clínica onde estavam hospedados.
2- Não tínhamos comprado as passagens - um fato bastante grave - ameaçava chover torrencialmente e descobri que eu tinha perdido o cartão com o telefone do ponto de taxi.
3- Raciocinando um pouco melhor, concluí que precisaríamos, na verdade, de uma frota de taxi pra transportar aquele monte de tralha que a gente tava levando pra Nikiti e isso iria nos custar uma grana preta.
4- Marujo saiu pra buscar os filhotes e eu fiquei aqui, pra tomar banho e arrumar a bagagem pessoal
5- Procurei o arsênico, mas não encontrei. A Nice deve ter guardado no armário de cobertores, como sempre.
6- O Marujo chegou de volta, deixou os filhotes dentro do container, com a caixa enorme das caixas de som e a porra do aparelho de DVD, no pobrezinho do porta-mala do meu Cascão.
7- Tive ímpetos de ligar pra minha mãe, mas acabamos abrindo uma garrafa de Xingú, que tava de bobeira na geladeira.
8- Começou a chover. Torrencialmente.
9- Bebi a Xingú. Na verdade, duas Xingú. Long neck. Dose medicinal.
10- Hora de partir. Godzila, quieto! Tem ossinho e biscrock sobre a mesa pra você, meu filho. Fica na sua, pelamordedeus!
11- Chovia torrencialmente. Deixei o Marujo na portaria e fui lá no ponto de taxi, pra ver se uma alma caridosa daria uma solução pro nosso caso grave.
12- O Osvaldo tava no ponto de taxi. Santo Osvaldo. Osvaldo é um taxista sangue bom, que sempre me socorre quando estou em apuros. Uma vez, eu caí aqui em casa e torci o pé. Amanheci com o pé inchadaço. Uma bolota imensa. Osvaldo me levou pro hospital, teve o maior cuidado comigo. Eu confio no Osvaldo. Cheguei lá e contei minha história triste. Osvaldo é gago. Custou a eu entender qual era a solução que ele sugeria. No final das contas, acabei entendendo: ele parou um taxi e teve um papo de colega pra colega, manja? Conseguiu convercer a taxista a participar da empreitada. E continuava a chover.
13- Foi coisa de filme: dois taxis, em comboio, entrando aqui na garagem do prédio, pra dividir aquele monte de tralha em dois carros. Juntou vizinho pra ver. Foi bonito.
14- Então ficou assim: o Osvaldo levou nossa bagagem, mais o containner com os dois gambás dentro - cês não têm idéia do quanto aqueles filhotes estavam fedendo, dava medo - mais a porra da caixa enoooorme com as caixas de som e mais o pacote com o raio do aparelho do DVD.
15- Eu e o Marujo iríamos a Nalva, a taxista solidária. ;O) Eis que o porteiro sai gritando: Dona Ana, encomenda pra senhora!!! Caralhos me fodam! Chega por hoje, né? Hunf!
16- A porra do iPaq que eu tinha comprado de presente de formatura pro Marujo resolveu chegar justamente naquela hora. Meleca! O pacote era enorme. Well.. Um a mais, um a menos.. Alguém mais quer ir junto??? A gente pode apertar mais um pouco. Grrr.
17- Chegamos em 2 taxis, ao aeroporto. Chovia. Chovia muito. E os filhotes fediam mais ainda.
18- Compramos as passagens. Pela Vasp. Merda pouca é bobagem. Relax.
19- Conseguimos despachar o containner com os gambás, a caixonas com as caixas de som e a porra do DVD. Ficamos com as bagagens de mão e a porra do pacote imenso do presente inesperado do Marujo. Meleca.
20 - Ueba! Sala do Diners existe pra essas emergências. Plano perfeito: vamos reduzir o tamanho dessa embalagem e colocá-la na minha mochila. Perfeito. Um pobrema a menos.
21- Nada como fazer aniversário. A vida ensina: de cada problema que vc se livra na vida, nascem dois, na seqüência. É, praticamente, uma progressão geométrica. Devido à chuva, Congonhas estava temporariamente fechado pra pousos e decolagens. Zuuudo bem. Não é culpa da Vasp, certo? Certo.
22- Duas horas depois.... Descobrimos que nosso avião pousou em Cumbica e levaria mais uma hora pra pousar em Congonhas. Em casos otimistas, embarcaríamos às 15h. Meleca! Os gambazinhos estavam no containner. Tadinhos! E chovia que dava dó..
23- Resumo: a Vasp, pra não perder o costume, fez uma lambança de dar medo. Juntou o que seria o nosso vôo com o seguinte. Fez uma trapalhada atrás da outra no embarque, de modo que: avisou aos passageiros, em terra, que os assentos marcados valeriam os do vôo 4012 - o nosso. E que, os assentos que restassem seriam dos passageiros do vôo seguinte. Seria perfeito se eles tivessem avisado a tripulação. Básico, não? Não, não pra VAsp.
24- Embarcamos e nossos assentos já estavam ocupados por uma família que era do vôo seguinte. Educadamente, explicamos as ordens do pessoal em terra. A família se recusou a sair do lugar. Grr...Mas não posso culpá-los por isso. Eles alegaram que receberam essa orientação, a bordo: vale a lei da selva. Chegou primeiro, senta.
Chamei a aeromoça. Expliquei o ocorrido. A puta deu de ombros. Tive ímpetos de partir pra jugular da criatura. Quem me conhece, pessoalmente, sabe que eu sou mais de abusar do cinismo, do que da força física (até porque, com esse porte todo, mal sou capaz de arrancar um pé de salsa). Ouvi algo que me soou como - Senta onde der, não posso fazer nada.
Marujo segurou a minha onda. Eu esganaria aquela aeromoça.
25- Por volta das 16h, desembarcamos na Cidade Maravilhosa eu, o Marujo, minha mochila, com o pacote do iPaq dentro, mais a mala dele, e fomos pra esteira esperar o containner com os gambás, à essa altura famélicos, talvez desmaiados, mais o caixote com as caixas de som e a porra do DVD.
26- Acredite: chovia torrencialmente. Mereço, né? Pois é.
27- Como Deus é Pai, conseguimos, rapidamente, um taxi, uma Santana Quantum, que nos levou, com tranqüilidade, até Nikiti. Tá certo que o motorista reclamou pra caraio do cheiro dos pequenos gambás. Não posso culpá-lo por isso. Até que a gente não pode reclamar da sorte. ;O)


17 dezembro, 2001

No sábado, pela manhã, tínhamos planejado voltar ao Rio. Eu queria passar o final de semana em Nikiti, na nossa casa, com os cães. cozinhar, ir à aldeia de pescadores, a Camboinhas. Enfim, era quase uma despedida.
Sente só a encrenca: Marujo tinha a tarefa de levar para casa dois filhotes, de 50 dias de idade. Os filhotes iriam conosco, de avião, na caixa de transporte. Ok. Uma caixa de transporte pra dois filhotes tem que ser grande. Muuuito grande.
Tuuuudo bem. Então vamos nós, a minha mochila, a mala dele, e mais a caixa muuuuito grande, com os filhotinhos.
Tá. Só que o Marujo passou a tarde de sexta no shopping. Esse era o meu medo. Voltamos lá, à noite, pra fechar o negócio da China que ele descolou. Um conjunto completo de caixas de som pra DVD por 320 reá. Sim, do grande caralho. Era mesmo um negócio imperdível. Desde que o Marujo tivesse um aparelho de DVD, o que, até então, não era o caso. O cara da loja tava mesmo a fim de fazer negócio. Deu um descontaço no tal do aparelho de DVD. Até eu compraria.
Resumo: saímos do shopping, com uma caixa gigante que continha o conjunto das caixas de som e mais um pacote com o raio do aparelho de DVD. Tudo isso mal cabia no porta-mala do Cascão.
Confesso que eu tava meio agoniada porque a pergunta que não queria calara era: como vamos, nós dois, levar com paz e serenidade ao aeroporto nossa bagagem pessoal, o container com os filhotes, a caixa gigante das caixas de som e mais o pacote com o aparelho de DVD e ainda tentar embarcar pela VASP!!!!!!!!. Me diz? Como? Hã? Hã? Juro que pensei em alugar um carreto. Era muita, muita bagagem. Fui dormir sonhando com uma dose dupla de arsênico. O dia seguinte não seria nada fácil, intuí.
Semana de comemorações intensas, por aqui.
Começou no domingo passado e terminou (buá) hoje.
Tive uma maratona gastronômica digna de nota. Saldo do prejuízo: alguns kilos a mais na cintura e muitos reais a menos na conta corrente.
Mas, foda-se. Valeu a diversão e o prazer. Da cintura eu cuido depois.
Vamos ver se eu lembro:
- Domingo: Almoço no América, com direito a muita batata frita com Heinz.
- Segunda à noite: Tábua de frios e muuuito chopp no Joan Sein. (há séculos eu não ia lá)
- Jantar de terça: improvisamos algo aqui em casa. Passamos no Pão de Açúcar da Gabriel e lotamos o carrinho: gruyere, brie, damasco seco e conservas de entrada. Prato principal: ravioli de pato com molho ao funghi by Sergio Arno. Os vinhos? Eu anotei. Mas não tô achando onde. Aliás, fiz uma anotação especial sobre os vinhos da semana. Assim que eu achar, posto por aqui, ok?
- Jantar de quarta-feira: Era um dos mais esperados da semana, pra mim. Tava doida pra experimentar. Fomos comer stone crab no Dinho´s. Umas patas de carangueijo gigantes. Enormes. Coisa impressionante e o sabor, de uma delicadeza supreendente. Quero voltar lá.
- Quinta-feira: a grande noite: o niver Jama. ;O). Tinha que ser uma noite especial. Por isso, fomos ao Rosmarino. Adoro aquele lugar.
Salada de salmão marinado, salada verde com mostarda e dill, Risoto de aspargos frescos e camarões, peixe ao curry com risotinho puxado no molho, sobre uma cestinha de batatas. Os vinhos? Lembro que foram um Chardonnay e um Sauvignon Branco. Preciso achar os nomes. Um jantar inesquecível.
- Sexta-feira, pasme, sem ressaca: a indefectível "passadinha básica no shopping" - essa é uma novela à parte - e jantar simples num árabe da praça do Mercado do Ibirabuera. Foi um jantar honesto. Nada muito memorável. Apenas honesto. Memorável mesmo foi o cenário que começou a se armar.
Eu mereço. ;O)
Pasmem vocês, eu voltei.
Tô com uma gripe desgraçada.
Não, não é ressaca. É uma gripe braba, mesmo.
Preciso atualizar uma porrada de coisas por essas bandas.
Vou tomar um Cebion, dar um soco no Godzila e já volto. Güenta aí.

12 dezembro, 2001

A Rê, lá do Manueladas, faz uma homenagem ao meu niver.
Thanks, Rê. Valeu.
Só que não é hoje não, fia.
Jama nasceu no Dia do Marinheiro.
O que é o destino, não? :O)
Ah! Antes que eu me esqueça: Godzila sarou. :O) Está firme e forte, torrando o saco do Marujo. Ou seja, noção de perigo = zero.
Não demora muito e o pobre vai acabar virando um salsicha morto. :p
Ai, meu caraio. Bastaram alguns dias sem aparecer e encontro esta zona por aqui. Meleca! Cadê meu trooper? Cadê meus arquivos?
O que é este fundo azul marinho?
Quem foi o engraçadinho, hein? Hein? Hein?
Coisa sem graça.. :p

09 dezembro, 2001

Ok. Tudo sob controle, agora.
Desatei o nó nas madeixas da Barbie-Tenista. O Sapo-Chulé está calçado e de volta ao armário.
Arree.. A paz voltou a reinar.
Agora, pergunto: onde o cara que inventou a escova de cabelo redonda estava com a cabeça?
Meleca. Vou mandar dar um soco no moleque que mora no 2o. andar. Foi ele que tentou pentear a Barbie-Tenista. Eu lembro disso.
Hoje, será um dia duro.
Revolução geral, por aqui.
Estamos esperando o Marujo chegar, mas não sabemos, ainda, se ele virá de buzão ou de Vasp.
Tô fodida, de qualquer modo.
Enquanto as horas não passam, criei uma atividade lúdica pra pequena Olívia: separar brinquedos e roupas que ela não usa mais. É época de doar, afinal. Tem uma porrada de tralha naquele armário. Não é justo isso.
Tenho no meu colo uma Barbie-Tenista, com uma escova de cabelo redonda enroscada em suas longas madeixas de nylon.
A tarefa: desfazer a massaroca. (seria mesmo com dois ss??) . E amarrar os sapatos do Sapo-Chulé.
Merda.
Godzila tá querendo comer o Sapo-Chulé.
O Marujo não liga, pra avisar se eu devo me encaminhar ao aeroporto de Congonhas, ou à rodoviária do Tietê, Olívia acaba de desovar na minha mesa o outro tênis do Sapo-Chulé, Godzila late como um alucinado, eu não sei como desatar o nó no cabelo da Barbie-Tenista.
Em sintese: eu quero a minha mãe.

07 dezembro, 2001

O chato da sexta-feira é ter que esperar acabar o Globo Repórter pra começar Os Normais.
Marlucê, dá um jeito nisso, minha filha. Tá ruim desse jeito.
Sexo, intriga, poder.
Hum.. já sei: o Mateus vai matar o melão, no último capítulo.
Veja só o que o desespero faz com uma pessoa.
Ontem, acabei assistindo a um episódio da Casa dos Artistas. Não entendi direito a história e quem tá comendo quem.
O fato é: achei que estava enlouquecendo ao ver, na telinha, um oligofrênico conversando com um melão.
Olhei de novo. Dessa vez, aquele monte de músculos acéfalo, o oligofrênico, tava com cara de choro, ainda conversando com o melão, que não falava nada.
Juro, achei que eu tava alucinando.
Olívia me tranquilizou: - Calma, mãe. O melão é amigo do Alexandre Frota.
Ah! Bom.
Agora, eu pergunto: qual é o prazo de validade de um melão?
E nessa pauleira da semana, acabei esquecendo que o Marujo chegará aqui no domingo.
Deusdoceu, eu tô um lixo.
Ele vai ficar até sexta-feira.
Preciso de um clone. Ou de silicone, o que for mais fácil.
Aos que estão preocupados com a saúde do maleta, informo: ele está bem. Há 36h, sem nenhuma hugada. Tem feito o de sempre: come, dorme e, nas horas vagas, enche o saco. ;O)
Confesso que saí de casa, pela manhã, um pouco preocupada: ele estava, novamente, escondido, todo enroladinho, sob a pia da cozinha. My God! (sem trocadilho) Tudo de novo, não!
Deu um remorso desgraçado. E um certo medo de que ele fosse morrer.
A caminho de casa, pensei: vou comprar presentinhos pra ele. Pra compensar a semana de dor e privações. (nuosssa, quem psicografou isso?) Três minutos depois, desisti. O pateta está de dieta. Não pode comer nada, sua anta.
Você pode se perguntar: então, porque você não comprou um brinquedinho pra ele, tipo, um cachorrinho de borracha, uma bolinha?
A resposta é muito simples: porque ele come, ora pois.
Esquece. :p
Informo que o anúncio de oportunidade foi verdadeiro fracasso.
Ninguém manifestou interesse em comprar Godzila.
Raios duplos! Onde foi que eu errei?

06 dezembro, 2001

Anúncio de oportunidade:
VENDO TECKEL MARROM, MÁSCARA CANELA. RARIDADE.
ÚNICA DONA. REVISADO.
FACILITO O PAGAMENTO.
ACEITO TICKET.
Saldo do prejuízo: umas 4 noites sem dormir direito, uns 5 dias de pura preocupação e uns 80 conto a menos na conta.
Mas, ver Godzila novamente ativo, sobre a mesa de jantar, fuçando o que tem na minha bolsa, não tem preço.
Meleca. Tem sim. Desce daí, menino. E larga o meu Babaloo Citrus, já! Desce, já!
E a luta continua: Cloridrato de ranitidina até sexta e vacinação completa, no sábado.
A pergunta é: tem vacina genérica, tem?
É mais baratinha. :O)
Gastei uma grana, pensa o quê?
Godzila foi minusciosamente examinado: estava sem febre, ativo (mijou 3 vezes no pé da mesa de consulta) e com o abdome flácido ( o que não parece com o dono é roubado, é o que sempre diz minha Cissa-Mãe. Hunf!).
Enfim, meu laboratório experimental colaborou com a orientação médica especializada. Está morto o mistério.
Godzila é alérgico ao Plasil: o tipo da coisa que até Deus duvida, pasme você.
Bastaram 24h sem cloridrato de metoclopramida para que God fosse milagrosamente salvo da intoxicação pela hiperdosagem de diclofenaco resinato.
Que coisa, né?
Valeu, Dr. ;O)
Hoje, às 6h30 da madruga, montei meu laboratório experimental, pra observar meu paciente.
Injetei-lhe, goela abaixo, 2ml. de Antak.
Fiquei observando. Nada aconteceu. Voltou a dormir e a anta aqui não podia fazer o mesmo. :[
Vi um pedacinho do Globo Rural, a cotação dos cereais, (tive a impressão de ouvir um galo cantar, no vizinho), o Bom Dia São Paulo e o comecinho do Bom Dia Brasil.
Ok, Godzila, acabou a tortura: é hora do café da manhã.
Meia xícara de ração. Ô, miséria, era o que dizia o olhar do pobrezinho.
Mantive-me firme. Voltei pro Bom dia Brasil.
Nada aconteceu. Godzila voltou a dormir com um certo sorriso nos lábios (sim, isso é possível)
Começou o pograma da Namaria. Era hora de ir pro vet.
Ai. Godzila vai ficar internado. Meeeeda.
Recebi, logo cedo, uma mensagem amiga da Rê, a vizinha aqui do Manueladas.
Ela pediu perdão pelo trocadilho e sugeriu que a solução para a indisposição passageira de God seria tomar guaraná Jesus.
Ok, Rê. Godzila há de te perdoar.
:O)

05 dezembro, 2001

BOLETIM MÉDICO.

O paciente Godziladen está bem, tendo apresentado apenas dois episódios de hugadas, nas últimas 24 horas.
Os sinais vitais estão estáveis, mas ainda inspiram cuidados intensivos: não se separa do cobertor roubado, rosna quando o Louro José aparece na TV e, pela manhã, foi flagrado tentando roubar e devorar uma cartela de Ginko Biloba, sobre a mesa do computador. Foi uma espécie de ataque suicida.
Talvez esteja deprimido pela falta de alimentação farta e regular.
O paciente tem sido estimulado a espantar os pombos, na janela. Uma Terapia Ocupacional pode surtir efeitos psicológicos positivos, hã?.
(os vizinhos hão de entender). No entanto, ele se recusa a tomar o Gatorade de maracujá e corre pra debaixo do sofá, ao ver o frasco do Antak. (leia bem: é Antak, não Antraz, certo?).
Foi providenciada uma seringa, pra garantir que o pequeno terrorista tome toda a porra do Antak, conforme a prescrição médica.
Também foi feito novo contato telefônico com o vet. do monstro, nesta tarde. Amanhã, iremos lá para uma nova avaliação.
O pequeno tá que é pêlo e osso.
E morrendo de fome. Dá dó.
Devorou a miséria da porção de comida prescrita, agora à noite. Ainda não hugou.
É bem provável que ele fique internado, pra dar uma geral: soro na veia até parar de hugar, de uma vez por todas.
Talvez seja a melhor solução.
Godzila! Chega, né?
Vou ver se o vet. autoriza a substituição da ração por sopinha infantil.
Quer apostar quanto que, com uma sopinha de mandioquinha com carne, ele vai ser outro monstro? ;O)



Antes que eu me esqueça: que merda é essa dos meus arquivos voltarem a sumir? Hã? Hã?
&¨%¨$&#*(@(($&*&%&@!!!!!! Mil vezes &&$@*&&%¨#@@(*$!
Pronto. Passou.
Hoje, recebi uma porrada de mensagens carinhosas, enviadas por pessoas muito queridas, pedindo notícias de Godzila e desejando melhoras ao monstro.
Thanks, de coração. :O))))
Na seqüência, eu vou mandar um boletim médico. Já volto.

04 dezembro, 2001

A hora inevitável chegou. Estacionei diante da farmácia. Respirei fundo e desci, desci do carro.
Pedi, gentil, mas decididamente, pra mocinha: - Antrax, 150mg, xarope, por favor.
- Como?
(ai, fodeu.)
Mudei a tática. Antraaaaaaaa, xarope.
- Xarope?
- Sim, xarope.
(xarope sou eu, pacando esse mico, caraio)
- Aqui está senhora, ANTAK xarope. Mais alguma coisa?
- Antak? Sim, antak.... Er.. Tem sal de fruta? Três envelopes, por favor.
Mereço, né? Eu vi que a ligação tava ruim. Culpa da Telefônica, nem vem.
E a novela continua.
Godzila, o Hugão do ano, tá na mesma.
Quero dizer, acho que melhorou um pouquinho.
Hugou, de leve, logo cedo. Soquei-lhe 7 gotas de plasil, goela abaixo, chamei meu São Francisco pra assumir o plantão e fui trabalhar.
Meleca. É difícil trabalhar assim.
No início da tarde, liguei pro vet. e contei minha história triste. Ele queria ver Godzila, novamente, mas não tinha como eu chegar à clinica antes das 19h. Eles fecham cedo, por lá.
Hunf!
Prescreveu um xarope, pelo telefone mesmo.
- Passa na farmácia e compra Antrax.
- Como assim?
- Anota aí: Antrax, xarope. Dá 2 ml, de 8 em 8 horas e me liga amanhã pra dizer como ele está.
- A ligação tá ruim. O xarope chama como, mesmo?
- O que vc anotou?
- An-trax. É com X mesmo?
- Hã? A ligação tá ruim.
- É. Ligo pro cê amanhã. Beijinho.
Merda. Com que cara eu iria chegar na farmácia e pedir: xarope de Antrax, 150mg, por favor.
A balconista iria olhar com uma cara esquisita pra mim e eu iria dizer:
- É pro meu cachorro. Não é nada disso que vc está pensando.
Eu iria passar a noite na delegacia, até tudo ser esclarecido, enquanto Godzila daria sua hugada final, desta vez, na minha biblioteca.
Que coisa triste.

03 dezembro, 2001

Cheguei no trabalho, peguei um café e contei minha história triste.
Não tinha nada de muito importante rolando e meus colegas, considerei-os amigos, depois dessa, foram enfáticos: corre de volta e leva o maleta no vet., sua doida.
Liguei pro vet. dele e contei a história triste. Ouvi um berro, do outro lado da linha: traz ele pra cá, a-go-ra, sua doida.
Bosta, meu Godzila não pode morrer.
Levei uma bronca desgraçada do vet. por eu ter sumido, há muito tempo não levo mais Godzila às consultas de rotina, etc.
Hum.. O vet. do Godzila parece que continua querendo me comer. Isso faz um bem desgraçado para o ego. ;O)
Enfim, Godzila correu um risco sério de morte. Foi medicado. Tomou uma injeção de plasil com complexo B, de dar dó. Mistura oleosa, manja? Deve ter doído pra dedéu, tadinho. Mas ele se comportou como um gentleman e não tentou morder o vet.
Cheguei agora há pouco e o pobrezinho havia vomitado, de novo.
A conduta é água, Gatorade (ele adora o de maracujá) e na-da de comida.
O comilão implora por comida, de joelhos. O vet. até falou que eu poderia oferecer um pouquinho de ração, agora à noite, mas não tô sentindo firmeza. Ele vai hugar, se comer. Eu sei.
Comida, só amanhã.
Ele tomou a dose noturna de plasil, na colherinha. Hi, hi. Ele é tão bonitinho. Lambe a colher, mesmo sendo remédio.
Agora, ele se enrolou no cobertor e tá roncando, no sofá.
Ô, meu São Francisco, sempre de plantão pros bichinhos amigos, cê não há de me deixar na mão nessa.
Chicão, é com vc, mano.
Amanhã, Godzila volta pro vet., pra tomar soro e se hidratar.
Reza aí, vá. ;O)
Godzila quase me matou do coração, hoje.
Eu estava saindo de casa, e nada do infeliz aparecer.
Procurei no meu quarto, sob o edredom, sob o sofá, no banheiro. E na-da.
Medo. Cadê ele?
Tive o requinte de olhar pela janela, pra ver se ele não tinha se atirado pela janela. (shits happen ,ué)
Vasculhei tudo, e o encontrei deitadinho, como um donut, sob a pia da cozinha.
Parecia que ele tava malzinho.
Meleca. Meleca. Meleca.
Saí de casa sentindo um aperto desgraçado no coração.
A porra do anti-inflamatório deve ter feito mal a ele e eu tinha que correr pro trabalho.
Meleca.
Meleca.
Hoje vi as imagens, pela TV, da inauguração da árvore de Natal, lá da Lagoa.
Neste ano eu não pude ver, ao vivo.
E, provavelmente, no ano que vem também não.
Que bosta.
Vou pedir uma caixa da Absolut, de presente de aniversário.
Me acordem em 2003. :{
Este tem sido o pior e o maior inferno astral de todos os tempos.
Calma.
No dia 13 acaba.
A vida tá de sacanagem comigo.
Godzila não pára de vomitar. E descobriu que tem uma arma química, em mãos.
Ele tá abusando.
Ontem, o alvo foi o cabelo da Oli. Mirou e mandou bem. Foi um escândalo.
Acordei de manhã e notei algo estranho.
O alvo desta vez, foi a minha prateleira de CDs.
Godzila, meu fio, existe uma coisa na vida chamada Convenção de Genebra.
Essa foi crime de guerra. Não valeu.
Hunf!

02 dezembro, 2001

Meleca.
Quanto mais eu rezo.....
Godzila invadiu a mesa da sala de jantar. Engoliu, sem dó, nem piedade, um frasco de Cataflan.
Ao acordar, relevei. Não é a primeira vez que ele me apronta uma dessa.
Já engoliu um isqueiro, um pacote de manteiga, uma bandeja de Danoninho e um par de meias de nylon. Bem feito, quem mandou ter um teckel em casa?
Água e Gatorade tinham sido as orietações do veterinário, das outras vezes.
Ao chegar em casa, li um e-mail do Marujo: anti-inflamatórios humanos em cães costumam ser letais.
Bosta.
Godzila, toma bastante agüinha, meu fio.
Hunf! Ele tá bem e querendo jogar bolinha.
Vomitou (sorry) o dia inteiro, tá certo.
Ele vai sobreviver, né, meu anjinho da guarda?
Amo meu Godzila.

01 dezembro, 2001

E o George Harrison também entrou na fila, né?
Não há de cansar as varizes. Ele deve ter a senha do Homi.
Meleca.
Era o meu Beatle predileto.
Here comes the sun.
It´s all right.;O)
Pior ainda.
Távamos eu, o Diretor de Criação e o Produtor Gráfico.
Todos nós, ali, de bobeira, esperando o corpo chegar.
Novo silêncio (juro que não vou teclar "silêncio sepulcral" )
Tudo quieto. Uma paz linda: brisa gostosa, silêncio, pássaros cantando.
Gostoso mesmo.
O produtor gráfico dispara: - Engraçado, né. Um lugar morto e cheio de passarinhos cantando.
Eu mando a minha: - Pois é, né. Bastaria um bar, com mesinha pra fora, uma gelada, e eu estaria aqui, todo o dia.
Esquece. Faz de conta que este final de semana não aconteceu, combinado?
Um fato é: não existe velório sem piada.
Sejamos sinceros.
Fazer piada, nesses casos, é uma espécie de mecanismo de defesa.
Sim, véio, um dia vc vai ver a grama crescer por baixo.
E diga aí, se o cu não pisca. ;O)
Tivemos um velório no cemitéiro, sem o corpo presente.
Óia só a merda que vem por ai.
Cena 1: a equipe da Criação da reunida. O chefe, Diretor de Criação, indaga:
- É cedo pra enterrar, né? Num tem que esperar 24 horas?
- Tem que acabar logo com esse sofrimento, né? Enterra logo, é muito, não tem porquê.
Iniciou-se longa uma discussão sobre a origem do ritual do velório. A coisa do esperar bastante pra ver se o defunto tá mesmo morto, o significado das flores. Papo-cabeça.
- Cês acreditam em alma, né?
- Sim (em uníssono)
- Pois é, ouvi dizer que os kardexistas (é assim que escreve?) recomendam que quem quer ser cremado, tem que fazer curso.
Silêncio supulcral (perdão de joelhos, pelo trocadilho infeliz)
Quebrei o silêncio, num riso quase histérico: - Cê tá de sacanagem. Tá querendo dizer que tem curso Cremação básica, Cremação avançada ou MBA em Cremação. Podemos criar um curso especial, do tipo: Faça seu curso de Cremação, no conforto e na segurança do seu lar. Sem sair de casa. Cremação on line.
Agora, eu se pergunto: com que cara eu poderia chegar em casa e dizer: Gentem, tomei pau no curso de Cremação.
Ou pior, chegar no bar e falar pros amigos: Tô de DP na Cremação.
Me diz, como pode isso???
A gente riu pra caraio no velório, em nome da tradição.;O)
Ontem foi um dia duro.
Duro e triste.
Ao chegar no trabalho, soube que o marido da minha amiga tinha falecido.
De alguma forma, que eu não sei dizer qual, eu já sabia. Apenas tive a confirmação.
Bosta. Não sei lidar muito com isso.
O enterro foi marcado para as 13h, no cemitério São Paulo. Pertinho da agência.
Eu tava com uma sensação muito esquisita. Pra mim, parecia que quem tinha morrido era minha amiga.
Muito esquisito.
Quando a encontrei e a abracei, com aqueles abraços apertados e silenciosos que nos restam nessas horas, entendi a minha sensação.
Senti e entendi que foi parte dela que morreu.
Triste. Muito triste. Ela não merecia isso. Não ela. Ou, pelo menos, não dessa forma. E se a gente parar pra pensar, não existe a melhor forma. Sei lá.


30 novembro, 2001

All things must pass.
:.{

29 novembro, 2001

Arreeeee! Num é que hoje foi um dia calmo, tranqüilo, divertido?
Tô até estranhando.
Hum.. pensando bem, pessoalmente, não foi um dia legal.
Um pouco melancólica. Estou conseguindo me ver rumo a Belém, pra visitar o Marujo.
Meleca! Abandona um pouco a porra do seu umbigo empoeirado, Jamanta!
Fiquei muito triste, hoje, ao ver que uma amiga, muito querida, está sofrendo.
Seu marido, com quem ela convive há 30 anos, está desenganado pelo boletim médico da UTI.
E aí, vc, fala o que pra uma criatura de quem vc tanto gosta?
Sinceramente, não sei o que dizer.

28 novembro, 2001

Pelo adiantado da hora, amanhã tem mais.
Não saia daí.
Eu quaaaaaaaaaaaaase que encontrei o modelão. Pena que era amarelo.
Branquela do jeito que eu sou, portando um vestido amarelo, vou parecer um ovo frito. Esquece.
Mas já sei o que tô procurando. ;O)
Pogressos, pogresso, a passos largos. ;O)))
ACHEI! ACHEI! ACHEI!
Parem as máquinas. Encerraram-se a buscas.
Encontrei a minha câmera fotográfica. :O)
Ela estava gentilmente guardada no meu armário, na parte dos cobertores de inverno.
Jama, sua pazza!!! Como vc não teve idéia de procurar lá, no sábado que fez 37 graus, hã?
Godziladen, diga xis pra mamãe, plizz, meu filho!

26 novembro, 2001

Saldo do prejuízo desta segundona brava, meu dia de rodízio em Sampa:
1- passei no supermercado, pra umas comprinhas básicas. Quase ao sair, vi um pacote de castanha de cajú. A boa e velha castanha-do-Pará. Me deu vontade de comprar. Sinal de que começo a superar meu trauma com a tal terra.
2- estou ouvindo o cd do Tim Maia, e quase dançando ao som de A Festa do Santo Rei.
Reconsidere tudo.
Internação no Franco da Rocha, sem direito à visitas, por 21 dias, e não se fala mais nisso, certo?
Certo! :p
Tô indo.
Conversei, seriamente, com o Marujo, agora há pouco.
Ele concordou com parte dos meus planos para o modelão pra merda daquela cerimônia de posse.
Internação no Franco da Rocha foi um pouco de exagero de minha parte.
Já sei, mais ou menos o que procurar. Um tubinho de seda, decote americano, em tom pastel, no máximo, com uma estampa discreta, me cairá bem.
Faz sentido, faz sentido :O)
Ok, nada que 4 dias num Sete Voltas da vida não me torne outra pessoa. Reza aí! ;O)

Definitivamente, eu deveria ser proibida de existir, aos domingos.
Isso é promessa de ano-novo. Anota essa.
Pois é. A semana começou.
Até que começou direitinho, se vc considerar que, ontem, foi um domingo daqueles. Um pouco menos pauleira do que o sábado. Mas com o agravante de que seria um inevitável domingo.
Saldo do prezuízo:
1- Pequena Oli perdeu todas, na prova de atletismo. Medalha de bronze, com 30 pontos. A lanterninha da parada.
2- Chegamos atrasadas ao almoço na casa da Cissa-mãe, é crarooo. E perdemos o show dos Titãs.
3- Depois do almoço, tentei dormir um pouco. Tive um pesadelo foda. Bem feito! Quem mandou chegar atrasada, comer feito uma porca e ainda achar que tinha o direito de dormir um pouco.
4- Acordei, tomei aguinha, respirei. Refeita do pesadelo assustador, Cissa-mãe se ofereceu a me dar de presente de aniversário a roupa pra cerimônia de posse do Marujo.Não dá vontade de dar um soco nela??? :O) Pois, então, arda no fogo do inferno, sua Jamanta! Não comprou presente pra própria mãe e ainda teve que ouvir essa. Treze chibatadas é pouco.
5- Como ainda dava pra salvar alguma coisa na minha vida, cheguei em casa e tentei comprar o presente de formatura do Marujo, pelo Submarino. Lá tem o Da Guerra, de Clausewitz, que ele tanto quer. Mas, também, voltei a entrar em contato com o livreiro do sebo, do centro da cidade, por e-mail. Fiquei na dúvida se seria mais interessante presentea-lo com um livro zero-bala, ou com um do sebo, provavelmente com alguma anotação ou de uma edição histórica.
6- Em meio à dúvida, comprei um CD do Tim Maia. Chegou hoje, mesmo. Nota 10 pro Submarino.

Aqui entre nós: vamos combinar uma coisa?
Podem me internar. Não precisa ser em um spa legal, tá?
Acho que coisa de uma semana, num Franco da Rocha da vida, eu volto outra.
Me internem, plizz!!!!!


25 novembro, 2001

Prova de atletismo agendada pras 8h30 da madrugada num domingo que vai ter show dos Titãs, na faixa, lá no Ibirapuera.
Fala a verdade: não é uma puta sacagem?
Antena Paulista também é legal.
Hoje, o assunto é sobre o bairro da Liberdade.
Hum.. Deu vontade de ir à feirinha, comer tempurá de camarão, nas barraquinhas e fazer comprinhas absolutamente necessárias.
Meleca. Daqui a pouco temos que voltar pro CAOC pra prova de atletismo.
Pequena Oli está desmaiada na cama e Godzila ronca como um dinossauro bêbado, sobre o sofá.
O sol já acordou.
Será outro dia daqueles. Reza aí.
Meleca.
Acordei mais cedo do que o necessário.
Seis e meia é muito cedo.
Liguei a TV.
Missa do Padre Marcelo.
Eu nunca tinha visto.
Acredita que é legal? Me empolguei. (veja o que a ausência de sono é capaz de fazer com uma criatura).
Procurei uma vela, por aqui.
Não achei.
Definitivamente, eu enforco a Santa Nice, assim que eu achar a minha corda.

24 novembro, 2001

Tudo aquilo aconteceu e eu não bati nenhuma chapa.
Meleca.
Vasculhei tudo, novamente, por aqui, e não encontrei a minha camêra.
Hunf! Vou enforcar a Santa Nice.
Pensa que acabou?
Na-na-ni-na!
Amanhã, 8h30 da alta madrugada, nós lá de novo, no CAOC.
Prova de atletismo, dessa vez.
Na seqüência, almoço do niver da Cissa-Mãe, com o compromisso selado de chegar pontualmente às 12h30.
E eu não fui ao shopping comprar o presente dela.
Não comprar presente pra mãe já é hediondo.
Chegar atrasada é pior ainda.
Um arsênico duplo, plizzzz!!!!
Cheguei em casa e me olhei no espelho.
Me-doooooo!!!!
Manja motorista de táxi?
Pois é. Tô igualzinha. Um lado mais queimado do que o outro. O que muda é o lado.
Sei lá porque, meu lado direito queimou/torrou/tostou mais do que o esquerdo.
Merda. E tá ardendo.
Reza a lenda que yogurte natural gelado alivia e uniformiza a cor.
Abri a geladeira, e só tem uma bandeja de Corpus sabor pêssego.
Acho que vou pedir uma pizza. Preciso de uma cerveja.
Pequena Oli venceu a primeira partida, mas perdeu as outras duas que disputou.
Faz sentido. Ela dava claros sinais de exaustão. Mal aguentava o peso da raquete.
Sacanagem.
Fomos à lanchonete do CAOC comemorar o dia e as conquistas: Garçom!! Picolé de uva e pão de queijo pra todo mundo!
Fala a verdade: passar o dia com crianças é bão, né? :O)))
Caraios me fodam.
Eram quase 14h e eu ainda tava lá, torrando sob um sol escaldante, e ainda tinha a competição de tênis, na escola de esportes.
(agenda de criança, hoje em dia, chega à beira da indecência, né, não?)
Pequeno Manu e o Lucas, namorado da Oli, foram meus convidados pra engrossar a torcida.
A tarefa era árdua: sair da Vila Mariana e chegar a Pinheiros, em 20 minutos, sem almoçar. Hu,huu!
Já que começamos, vamos até o fim, ora pois.
Oli iria jogar tênis com um dedo da mão esquerda imobilizado.
Ela estava visivelmente cansada. E, provavelmente, com fome.
Foda-se. A vida é assim. Ou não?;O)
Enquanto isso... O solzão lá, bonitão, mas castigando.
Eu tava sentindo.
Os assédios foram inúmeros.
Mas avisei a todos que estou consultando meus advogados.
Por enquanto, todas as propostas de compra do passe da pequena demolidora estão, terminantemente, recusadas, certo? :p
Chegou a hora da grande final.
O time já na quadra e a antinha da pequena Oli na fila do cachorro-quente.
Isso deve ser herança genética, não reparem. :O)
A pequena artilheira entrou em campo.
Mandou mais 3 pra rede, acredita? Só ali, no banheirão. Na maciota.
Os de camiseta verde venceram o campeonato por 3 a 1. (o 1 do adversário de azul foi um penault cavado, eu vi :p)

Na primeira rodada, o time de camiseta verde ganhou de 6 a 2.
Hum. Tá bom. Pequena Oli marcou 3 gols.
Foi ovacionada pela torcida.
O time se classificou pra grande final.
Os pais vieram me cumprimentar. Me senti a pópria-mãe-de-miss.
Uma beleza.
Pequena Oli não jogou Queimando o Alvo, mas era a atleta mais esperada do time de futsal.
Eu não sabia disso. Tanto dinheiro e carinho investidos numa educação tão esmerada e vc vê a sua própria filha como estrela de um time de futebol de salão.
Onde foi que eu errei? Me diz? Onde foi que eu errei?
Assisti ao jogo empuleirada no muro de uma escada, com a Regina, mãe do bom e velho pequeno Gabi.
Quando acabou o jogo, começou o sufoco: como é que a gente sai daqui, caraio?
- É muito alto pra pular.
- Hum, tô com vertigem. Tenho medo de altura.
- Melhor pedir ajuda, né?
- Sim, depois de uma certa idade, se quebrar um osso, só conserta instalando um pino, né?
- É, vai ser um inferno entrar no Itaú, com um pino na bacia. A porta giratória vai travar.
- Melhor pedir socorro, né?
- É.
Uma alma caridosa nos resgatou, gentilmente, do alto da mureta da escada.
Ainda existe gente boa nesse mundo, acredite. ;O)
Atenção dirigentes do COB que lêem este modesto brog: Queimando o Alvo deveria ser promovido a Esporte Olímpico.
Achei o máximo. :p
A escola da pequena Oli tem umas coisas meio mala, mas de vez em quando eles acertam: inventaram um raio de um jogo que eu achei o máximo.
Acho que se chama Queimando o Alvo.
Funciona mais ou menos assim: dois times com 6 jogadores cada.
Um pobre coitado é escalado pra ser o morto. Isso, que nem o morto do Buraco.
O morto fica sozinho no gol do lado do adversário.
Mas não tem que fazer gol. Marca ponto a equipe que derrubar uma das duas bolas que ficam sobre aqueles de cones de plástico, que nem os da CET, sabe?
Tarefa árdua do morto, coitado.
Quanto mais bolas a equipe conseguir derrubar, mais pontos vai marcando, e mais mortos vão passando pro outro lado. E aí começa a ficar cada vez mais emocionante.
Adorei Queimando o Alvo.
Mas a equipe vermelha perdeu. Bosta. Eu tava torcendo pra eles.
Sim, vida de mãe é dura. Duríssima.
A labuta começou às nove da madrugada.
Sacanagem. Isso não se faz à pior das criaturas.
Mas, às 9h20 eu tava lá. Firme e forte.
Um sol de rachar mamona, como diria vovô.
E eu de camiseta preta. Bosta.
Enfim, já que era inevitável, relax!


Que dia, hoje!
Pequena Oli tinha uma agenda lotadérrima de compromissos esportivos.
Dia de Mamãe Jamanta marcar presença na torcida organizada, obvs. :p
Lá fui eu, a caráter: abrigo de ginástica, camiseta da Campanha de Prevenção do Câncer de Mama e tênis novinho.
Só não levei cornetão, pq não pago esse tipo de mico.
Antes de sair, procurei, em vão, a minha câmera fotográfica.
Há poucos dias, ela estava sobre o móvel da sala de jantar. Podia jurar.
Acho que a Nice guardou em algum lugar inimaginável.
Ou achou que tava vencida e jogou no lixo?
Manhê!!
Que chuva, não?
Abençoada seja. :O)

23 novembro, 2001

Uia!
A sexta tá quase acabando. Nem percebi.
Desculpá!!!! Estou assistindo ao Os Normais.
Acho que eu volto amanhã.
Não saia daí! Eu vorto! ;O)

22 novembro, 2001

Sábado irei ao shopping pra escolher a bendita roupa pra cerimônia de posse do Marujo.
Ai, ai, ai. Vem caca grande por aí.
Por falar em "estimação", pasme vc: estou conseguindo MESMO dar um jeito nos latidos infernais de Godziladen.
É, pensa o que?
O bom e velho truque do secador de cabelo, que eu desenvolvi, tem funcionado muito bem.
Estou orgulhosa de si. ;O)))
Hoje, a Nice estava especialmente atacada.
Chegou feito um furacão. Dá até medo quando ela chega assim.
O seu alvo foram os armários da cozinha e da área de selviço. Jogou tudo fora. Sobraram um vidro de molho inglês, uma lata de azeite, um vidrinho com tomilho e um pote de mel.
Minha sopinha da Gerber ela jogou fora. Tava vencida. Bosta. Já era quase de estimação.
Ela descobriu, na despensa lá da área, uma lata de leite condensado vencida desde 98.
Coisa feia, né? Eu não devia postar essas coisas.
Esquece. :p
Se tem uma coisa na vida que eu a-do-ro é chegar em casa às quintas-feiras.
É dia da Santa Nice baixar por aqui.
A casa fica tão gostosa. Cheirosinha.
Quando eu ganhar na megasena, vou contratar a Nice pra vir aqui todo dia. ;O)

21 novembro, 2001

Como nem tudo é só desgraça por aqui, no feriadão perpetrei um risoto de frutos do mar memorável e digno de nota.
Clima de despedida, eu tava inspirada, sabe como é? ;O)
Depois de muitos meses, voltei à aldeia dos pescadores, em Itaipú, pra comprar camarões e mexilhões frescos. Adoro aquela aldeia.
Eu tinha planejado servir também vôngoles ao vinho, como entrada, mas não teve acordo. Tive que me contentar em comprar anéis de lulas congeladas na Sendas, pra incrementar o risoto. Aproveitei pra comprar um vinho fodaço, que o Marujo adora, cheiro-verde, guardanapos, sapólio, biscrok pros cães e refil pro Protector, senão os mosquitos não iriam nos deixar em paz. Pensando bem, o cotidiano não é nada romântico. :{
Mas, vamos ao que interessa: finalmente, descobri o segredo do camarão no risoto. Ueba!
Aprendam, meninas: limpem e temperem os camarões com um pouquinho de suco de limão, sal e pimenta-do-reino branca.
Quando o risoto estiver quaaase pronto, escorra o tempero dos camarões e jogue os pobrezinhos crus na mistura. Minutos antes de jogar o derradeiro creme de leite, sem soro, plizz.
Parece estranho, né? Mas, não é não.
Assim eles ficarão cozidos e muito, muito tenros.
Sim, este foi mais um episódio da série Jamanta também é cultura! ;O)
Cê pode imaginar o que será de mim com esse modesto lar em obras, né?
Pois é. Reza aí. ;O)
E já que ele vai pra Belém e eu vou ficar por aqui, tomei uma decisão importante: vou reformar meu apartamento.
Barba e bigode no menino. Trocar tudo: piso, azulejo, pintar parede, exorcizar duendes. Fazer o diabo.
Tá feia a coisa.
Estou com a planta em mãos e começando a pesquisar materiais, projetistas, preços, essas coisas.
Medo, medo!
Ok, ok. Já que não tem jeito, melhor voltar pra vida, né?
Cá estou, de volta.
Com uma certa melancolia, tá certo. A partida do Marujo se aproxima a passos largos e saquei que não é só a distância maior que me aflige.
Vou me desfazer de uma porrada de planos e, de verdade, adorava aquela casa. Queria morar nela.
Xá pra lá. Reza a lenda que Deus sabe o que faz. ;O)

20 novembro, 2001

Cometi uma série de trapalhadas.
Enfrentei um final de semana nublado, na Cidade Maravilhosa.
O pior ainda está por vir: Belém.
Buá.
Help!
Preciso me acostumar à essa idéia.
Ainda não consegui. :[
Raios múltiplos!!!
Meu outloko entrou em colapso, neste final de semana.
Foda-se, ele.
Tô por aqui.
Tive um final de semana prolongadérrimo delicioso.
Num vou me stressar por causa do outloko, certo?
Certo! ;O)

Ganhei um CD maravilhoso.
Jan Garbarek & Hillard Ensemble Officium.
Amém.!!!
Quem conhece, sabe. ;O))

15 novembro, 2001

Quando eu acho que fiz tudo certinho, tenho que ouvir mais essa:
- Vou embarcar às 12h14. Devo chegar aí por volta das 13h42.
- Merda.
- Hã?
- Achei que vc ia chegar cedo.
- Fiz meleca. Perdi a reserva. Mas consegui outra, em plena véspera de feriado. :O)
- Vasp?
- Não. TAM. :O)
- Então, quer dizer que eu sou um candidato a viúvo?
- ????
- Os últimos acidentes aéreos nacionais, com vítimas fatais foram da TAM, ou não?
- (ö)

Reza aí.
Segunda eu tô de volta.
Sim, isso é uma ameaça. ;O)

14 novembro, 2001

Lá vou eu, de novo.
Feriadão. ;O))
Conforme já refleti por aqui, vou parar com essa porra de reclamar da Ponte-Aérea. Sei que vou sentir saudade disso.
Então... Parei. ;O)
Tá certo que dei uma jamantada feia ao esquecer de confirmar minha reserva, pra amanhã, às 8h46 (notem que todos insistem em pensar que estamos em Londres, né?).
Corri feito uma louca pra conseguir uma reserva pras 12h14 (vou cobrar, vou cobrar ;O)
Enfim, será pauleira, amanhã cedo.
1- acordar cedo
2- cedo o suficiente pra ajeitar a bagagem, certo? Certo.
3- não será tão difícil. A mochila nem chegou a ser desfeita. Falta acertar pequenos detalhes básicos. Coisa de 10 minutos.
4- os vizinhos andam reclamando de Godzila. Portanto, Godzila ficará hospedado em um hotel (evitar aborrecimentos tem sido a ordem do dia, lembra?)
5- Consegui um hotel pra receber Godzila. Ueba!
6- Meleca!
7- A carteira de vacina do Godzila está com um pequeno atraso (coisa pouca) e não tem um grão de ração, aqui, pra ele.
8- Raios múltiplos!!!!!!
9- Relax! Amanhã, posso acordar às 9h, tentar desovar Godzila no hotel, com a minha cara de anjo avoada , no melhor estilo - Putz, a carteira de vacina dele ficou sobre a mesa de jantar. Tem a ração tal? (é francesa, chiquérrima) . Ele não come outra. Põe na conta. Pelamordedeus! Tenho que estar no aeroporto em 15 minutos.
PLANO B:
- Eu quero a minha mãe!
Enquanto isso, Jamanta pensava: Ha, há! Isso!
O final do ano está chegando.
Jamanta está entrando no seu derradeiro inferno astral.
Falta exatamente um mês pro niver-Jama. Bosta. Odeio fazer aniversário.
Perfeito. É hora de começar a organizar o Especial de Final de Ano.
Algo do tipo " Ventilador - Retrospectiva 2001."
Ou "Ventilador - posts que a imprensa não revelou. "
Talvez, seria melhor "O melhor e o pior do Ventilador - 2001"?
Ah! Sei lá.
Aguardem. ;O)

Enquanto eu transitava pelo congestionamento clássico e infernal das terças-feiras, lembrei do quanto 2001 tem sido meio cruel. Tá passando rápido demais, rapaz!
Já é, praticamente, dezembro e eu ainda não me matriculei na academia. Meleca!
Lembrei também da Rosana. A boa e velha Rô. A criadora desta espelunca.
Sinceramente, não lembro há quanto tempo conheço a Rô. Acho que é coisa pra mais de 3 anos. Foi em 98?
Sei lá. Aliás, acho que encontrei a Rô, pessoalmente, uma ou duas vezes, neste ano.
O fato é que a gente já falou tanta merda pelo ICQ, já chorou tanto as pitangas sobre as agruras da vida, que nem sei mais.
O que me lembro, perfeitamente, foi que próximo à passagem desse quase finado ano, combinamos que teríamos um 2001 mais produtivo, de alguma forma. Uma espécie de pacto, de auxílio mútuo, pra que nem uma, nem outra, caísse do salto, durante o ano.
Dessa brincadeira, surgiu, a saudação "Feliz Ano Novo", que deveria durar por todos os dias de 2001.
E num é que tá funcionando?
Tá certo que "Feliz Ano Novo" foi, rapidamente, sintetizado pela sigla F.A.N. toda vez que a gente se encontra, pelo ICQ.
O espírito da coisa é esse.
Pensei nisso, hoje. E fiquei mais feliz.
Apesar de todas as merdas que rolaram, lembrar que 2001 era pra ser F.A.N., todos os dias, deu um certo resultado.
Mor-ra de inveja, Lair Ribeiro! he,he :ppp



Faz de conta que hoje ainda é terça-feira, tá?
Foi um dia bonitinho, hoje.
Saí de casa meditando e voltei pra casa cantando.
Gostei.
Fazia tempo que eu não me sentia, assim, tão leve, digamos. ;O)

12 novembro, 2001

E o domingo chegou.
Eu precisava era de um pouco de serenidade.
Preguiça..
Fomos à Camboinhas. Empada da praia. A minha de camarão. Ueba!
Filtro solar 15, pq o sol não tava pra brincadeira.
Almoçamos, ao por do sol, em Maricá.
Eu não conhecia Maricá.
É lindo.
Marrecos sobrevoam a lagoa de Maricá. Adorei.
Voltei pra casa toda listrada.
Tenho que aprender a passar filtro solar com mais atenção. Meleca!
Pequena Orca dormiu conosco, no quarto.
Roncou como um dinossauro. :/
Às 5h30, o relógio despertou.
Hora de voltar pra Sampa.
Meleca!
A vida na Ponte Aérea está acabando. Preciso usar meu Palm com mais freqüência. ;O) Talvez dali saia o livro que meus amigos tanto pedem.
;O)
Sábado, 14h30: todas as providências tomadas para garantir a segurança dos cães e a nossa.
Só então me dei conta de que há 14 horas eu não fazia uma refeição decente.
Fome!!!!
Nada na geladeira.
:/
Vamos tomar um café da manhã reforçado, então! Ueba!
Quando a gente se deu conta, estávamos à porta de um restaurante de comida nordestina.
Manda vê!
Fomos despertados, às 10h30 da madrugada, por uma buzina insistente, à porta de casa.
Olhei pela fresta da janela: - É um Uno. O cara tá de boné. Não sei quem é.
E a criatura não parava de buzinar. Deve ser grave a coisa.
O Marujo assumiu o comando. Abriu a janela.
Só pude ouvir um: - CARAIO, A ORCA TÁ NA RUA.
E saiu correndo, descalço e sem camisa, como um alucinado pela rua.
Mereço! Mereço! Mereço!!!!!
Não vi como, ele colocou a Orca pra dentro do jardim, bateu o portão e saiu, alucinado, em busca do mala do Redinho e da pequena Yoko.
Meleca! Eu tava acordando. E tentando raciocinar.
Do alto da sacada, vi a Orca resgatada, no jardim, mas o portão estava apenas encostado. De longe, avistei o Marujo, correndo atrás dos outros dois maletas fugitivos.
Como uma louca, vesti o que encontrei à frente, não me pergunte o que, desci pra segurar a Orca e fechar o portão.
Que lindo modo de se começar uma madrugada de sábado: eu, a bordo dos meus 50kg, de pura pele e um tico de gordura, tentando segurar uma Orca, sem coleira, a bordo de seus 35kg de pura musculatura sarada, daquelas de fazer inveja à muita perua da praia.
Fala a verdade: não tenho silicone, mas sou uma mulher de peito, hã? ;O)
Em meio à tal luta, digamos, campal, enquanto distraía a Orca, percebi que o portão tinha sido criminosamente arrombado.
Puta que me pariu. Maldade tem limite.
Marujo chegou, arrastando a pequena Yoko e o mala do Redinho.
Finalmente, os 3 estavam dentro do jardim e o filho da puta que arrombou o portão não conseguiu o seu intento. E não há de conseguir, nunca, desgraçado! :ppppp
Paramos, friamente, para analisar o ocorrido.
Sim, o portão foi arrombado. Ou para que os cães fugissem. Ou foi uma tentativa de assalto.
Vá de retro! :pppppp
Só temos a agradecer ao anônimo sujeito do Uno, o cara do boné, que se deu ao trabalho parar para avisar.
Thanks!
Minhas previsões eram: às 23h20 vou desembarcar. Até chegar em Nikiti, um pouquinho de trânsito, 0h30 a gente tá lá.
He,he.
Decidi que não vou tentar prever mais nada na minha vida. Meu lado Mãe Dinah acerta tanto quanto a própria.
Esquece.
Pegamos um trânsito do caraio na Ponte Rio-Niterói. (notem que tenho DUAS pontes pra atravessar, ô vida dura! :p)
Daqueles engarrafamentos de desligar o motor do carro. Grrr.
Chegamos, detonados, 1h30 em casa. Grrrr.

Desisto.
Já que esperar era inevitável, melhor relaxar.
Fiquei lá, observando as pessoas e parei um pouco pra observar as minhas reações.
Lembrei que estou há mais de dois anos nessa pauleira de Ponte Aérea e comecei a resgartar algumas emoções.
Saquei, então, que a alegria do ritual de embarque, de arrumar a bagagem, de me sentir uma mulher independente e feliz por ter alguém que me espera o outro lado da Ponte ficou perdido em algum ponto da minha vida.
Que merda.
Aproveitei a espera pra fazer algumas anotações muito íntimas. ( Arre! Arranjei uma função pra aquele Palm que eu comprei e já estava mofando na bolsa. ;O)
Quando, finalmente, chamaram o meu vôo, consegui me emocionar. Estava indo encontrar o Marujo :O)
Sexta passada, consegui despencar meu esqueleto no Rio.
Não sem antes ter me acotovelado no aeroporto lotado.
Morta, cansada e com uma ansiedade pela tampa.
O bom e velho 4032 tava atrasadérrimo, às 21h30. Deveria ter decolado às 20h46. (o "46" é piada, né? )
Tive uma semana muito difícil e me poupar de aborrecimentos tem sido a ordem, sob o risco de eu ter um treco, a qualquer momento.
Por impulso, comprei outra bilhete, pela Varig, que costuma ser mais civilizada na pontualidade.
Agora, eu digo :não se pode confiar em mais nada, hoje em dia, né não?
O vôo marcado pra decolar às 21h30 saiu às 22h30. Por que sempre eu?
Deve ser alguma espécie de resgate cármico, bruxaria, sei lá. Normal não é.
Cês tão de sacanagem, né ?
A semana começou, mesmo????
Ok, pensando bem, hoje é, praticamente, quarta-feira?
Oh, não! Quarta-feira. É. Isso explica tudo.
Alguém pode trazer meu final de semana de volta, plizz???

08 novembro, 2001

Mais um episódio da série: Vivendo com o Inimigo.
Você pode estar se perguntando: com qual deles? Com o pescoço, ou com o Godzila?
Ambos, é a resposta correta.
Talvez, um pouco de sexo :O), comidas gostosas (sem nenhum trocadilho), e uma praia em Camboinhas dêem um jeito no meu pescoço.
Quanto ao Godzila, plizz, preciso de um advogado. É verdade.
Estou com uma ameaça de processo, acionada por um vizinho: Godzila late.
Sim. Pasme vc. Godzila é um cão. Portanto late.
Se fosse gente, falaria.
Gatos miam, não?
Quanto mais eu rezo...

E como eu sempre digo, nem tudo é só desgraça por aqui.
Estou com os bilhetes em mãos.
Amanhã, Jama in Rio! hu-huuu!
Ai, ai. Será pela Vasp, é claro.
Não se pode querer tudo na vida, certo?
Mas, pensa bem: depois de uma semana como esta, o que são 3 horas de espera pelo embarque, me diz?
Ah! Sim. Antes que eu me esqueça: os homicídios também estão, definitivamente, descartados. ;O)
E por falar em " não é o meu número", consegui me cadastrar no site da Glorinha Kalil.
Contei minha história, sobre a porra da cerimônia de posse do Marujo lá em Belém e a minha dúvida cruel sobre o modelão adequado..
Isso foi no domingo.
Ela não respondeu, acredita?
Bom, estamos em novembro. Até janeiro, vou descobrir o que fazer.
Suicídio tem sido uma hipótese descartada, por enquanto. Relax. ;O)
Viver reclamando, não dá. Não é o meu número.
Rir ainda é o melhor remédio. Funciona melhor do que Tandrilax.
Pelo menos rir não dá sono, durante o dia. Tandrilax, definitivamente, não funciona, no meu caso.
Toc. Toc. Toc. Alguém em casa?
É. Parece que minha vida começa a retomar uma relativa normalidade.
Notem bem: a minha vida.
O que não significa que meu pescoço esteja bem.
Já começo a considerá-lo um caso a parte.
Dóói!

07 novembro, 2001

Meleca.
Eu me lembro de poucas vezes na vida ter jogado a toalha por causa de dor.
Ontem foi um dia.
Tô aceitando sugestões.
Muita dor, por aqui.
Meu pescoço voltou a se amotinar. Como se já não bastassem meus arquivos.
Hunf!
Preciso de uma terapia de choque, urgentemente. :/

05 novembro, 2001

Definitivamente, hoje foi um daqueles dias de riscar do calendário.
Faz de conta que não rolou nada, tá.
Prometo que eu volto amanhã.
Uma Absolut, dupla e sem gelo, plizzz.

04 novembro, 2001

Cissa-mãe falou um pouco mais sobre minha avó.
A mãe dela.
Adorei tudo que ouvi.
Ela se emocionou. E chorou.
Do meu jeito, perguntei se ela queria mudar de assunto.
Soluçando, ela disse que não e prosseguiu a história.
Meu olhos marejaram. A história era linda.
Tive ímpeto de abraçar, fortemente, a minha mãe.
Meleca!
O forno deu sinal de que o pão de queijo estava pronto.
Hora do lanche.
Comemos pão de queijo e tomamos capuccino.
Eu amo minha Cissa-mãe!
;O)

Encerrando o domingão, foi um dia meio complicado por aqui.
Pobremas com conexão, recebimento de mensagens, etc.
Esquece.
Fui almoçar na casa da Cissa-mãe.
Conversamos um bocado.
Lembramos dos velhos tempos e voltamos aos almoços de domingo.
A pergunta que não queria calar era: quem preparava a comida pra tanta gente?
Eu não era. Nem ela, concluímos. ;O)
Rimos muito e adorei saber que herdei, geneticamente, o meu talento em me dar bem com cães, do meu tio-avô Silvio.
Meu tio-avô Silvio era um perneta boa gente, que vivia acolhendo cães pelas ruas.E eu nunca soube disso..
Ele perdeu a perna pq era diabético e, na época, não havia tantos recursos com hoje em dia..

Pra compretá a história toda, a doida da outra Cris, a lagarta azul, também mandou notícias.
Vê lá: www.mundissa.com/lagartazul
A doida acha que eu tenho nome de vinho branco.
E ainda me chama de moça. Pode isso?
Smack, Cris!!! Adoro ocê. ;O)
Sim, senhores, em breve ela virá a Sampa. Deus há de permitir, sim.
E a gente vai encher a lata em algum boteco imundo desta paulicéa. ;O)
Anota aí, na agenda! ;O)
E a Lua, do www.interluniun.com.br também.
Uai. :O)
Fiquei de ver com mais calma por lá, e já tô indo. ;O)
E a Márcia, lá do www.marcia.blogspot.com não só anda por aqui, como também colocou um link por lá. :O)
Smack pro cê também! :O))
A Cris, lá da Lavanderia, www.lavanderiadacris.hpg.ig.com.br me mandou uma mensagem muito legal.
Sim, Cris. Publicitário é mesmo uma raça a parte. Dá pra ver de longe. ;O)
Pasmem. O n. de leitores do Ventilador cresceu, vertiginosamente.
Uia, que legal! :O)
Cumpindo as decisões de feriado novo, vou colocar esta merda em dia.
Pronto.
Respondi às mensagens atrasadas, limpei uma porrada de coisas e num tô recebendo mensagem de nenhuma Lista.
Cocô.
Tá certo que vou me atrasar para o almoço na casa da Cissa-Mãe. Mas, não se pode querer tudo na vida, certo?
Feriadão, né?
A coisa tá braba, por aqui.
Fiz uma faxina no meu micro e deu medo, o que eu vi. Bendito anti-vírus.
Vá de retro!
Foi feia a coisa. :{

03 novembro, 2001

Dia de shopping, de novo.
Blagh!
Entre tantas tarefas, fui lá ver se o meu cartão do Drogão tava pronto.
Argh! Claro que não tava, né?
E a minha vitamina também não tinha.
Vou jogar o cartão do Drogão no lixo. (e me desculpem pelo pleonasmo .O)
Fui encontrar um povo de uma Lista de Discussão, da qual eu participo há alguns meses. Pessoas muito, muito especiais, por quem eu tenho imenso carinho.
Na verdade, fui dar corpo e voz à pessoas que habitam meu cotidiano, de uma maneira muito importante pra mim.
Adorei abraçar fortemente, cada um deles.
Meleca! Fiquei feliz! Eu me empaturrei daqueles bolinhos chineses recheados de carne com molho de gengibre. Ri pra caraio com eles e , tentei, finalmente, chegar em casa. Num é que eu consegui?
:O)
Adorei o dia de hoje. Fazia tempo que eu não tinha uma vida social tão animada. Se vc lembrar que hoje foi o feriadão do dias dos mortos, eu saí no lucro. ;O)

02 novembro, 2001

Moça recatada que sou, estava a caminho de casa, quando meu celular tocou.
Era a Rê, do www.manueladas.blogspot.com. E avisava que a Alê Ber, do www.leleber.blogspot.com estava a caminho da casa dela.
E eu não poderia perder a chance de dar um soco na moça, como ela tava merecendo, certo?
Certo.
Fiz meia volta e despenquei por lá.
Bebemos um pouquinho, dei uns socos na ALê pra ela ficar mais esperta na vida ;O) - SMACK, ALÊ! :O) e segui meu rumo.
Arre! Dia agitadíssimo, socialmente falando. :O)
A Lelê, do www.lavienrose.blogspot.com, a doce namorada do Fer Freitas, do www.psico.blogspot.comestavam em Sampa, neste feriadão.
Fui obrigada a almoçar com eles, né?
Recomendei o bom e velho Gigetto. A DPZ da gastronomia paulistana.
Espero, apenas, que eles tenham gostado. Particularmente, meu filé à Osvaldo Aranha estava dos deuses.
De qualquer modo, adorei encontrar os dois. :O)


Chegou a hora de pagar a conta. Eu tava sem nem talão de cheque. E com 5 reá na carteira.
Saquei, em grande estilo, meu cartão de crédito, pra saldar a conta, antes que a Rê fizesse a indefectível pergunta: quanto deu por cada?
Danou-se. O garçom voltou e soltou a minha sentença de morte: Não aceitamos Diners, sra..
Fico até agora pensando se o que me deixou mais puta nas calças foi o meu cartão internacional ter sido recusado por uma casa rankiada, ou se pelo fato de eu ter sido chamada novamente de sra... Grrrr..
Rê!! A próxima conta é minha, tá? ;O)
Foi uma das vésperas de feriadão mais tranqüilas da minha vida.
Até estranhei.
Por volta das 19h, já estava liberada pra cair no crime.
Hu,huuuu!
Cervejota amiga e merecida marcada no Parrilla com minha amiga Rê, aquela, do Manueladas.;O)
Enchemos, elegantemente, a lata. Desta vez, de Original.
Xingú, só em lata. E mulheres civilizadas que somos, nos recusamos a pagar R$3,80, a unidade. Preço cavalar.
Ô, gerente do Parrilla, se liga, né, mano!

E depois de ter encarado de frente o episódio pitoresco com o frentista, ontem, hoje tive que encarar outra. Desta vez, com um garçom.
Fui almoçar numa padoca, daquelas de pedreiro. Adoro emoções fortes. Tudo meio rústico, mas era legal.
Véspera de feriado sempre melhora o nosso humor, concorda?
Eu estava com um grupo de amigos, uns 8, mais ou menos. Quase um comício.
Aquela mesa grandooona. Parecia cerimônia de entrega de presente de Amigo Secreto, manja?
O garçom era um sujeito meio atrapalhado.
Anotou meu pedido, em meio a tantos outros. E ainda foi atencioso: o queijo do seu sanduíche é com queijo prato ou queijo branco?
Como eu sou uma padoqueira de longa data, sei que queijo branco derretido na chapa fica com gosto de x-tudo. Esquece.
Portanto, fui enfática: - Prato, pro favor. E ele encaminhou meu pedido ao chapeiro de plantão.
Horas depois, o garçom veio anotar meu pedido na comanda individual.
Chegou, todo enfático: - O seu é um PF, né?
- Não. Um sanduíche de peito de peru com..
- Queijo branco, eu lembro!
- Nãão! Prato.
- No prato?
- Como assim?
- O seu sanduíche vc quer no prato?
- Não. Com queijo prato, lembra?

Notaram que a coisa é comigo, né?

01 novembro, 2001

Acordei feliz, hoje. Além de ser véspera de feriadão, a mesa de jobs tava limpa e minha consciência tranqüila porque fiz uma boa ação em nome do meu Cascão. Tava devendo essa a ele, confesso. O barulho nos freios eu vejo depois. Uma coisa de cada vez tem sido a ordem do dia.

31 outubro, 2001

Dia produtivo, sem muita gritaria.
Saí animada do trabalho.
Tão animada que resolvi dar uma geral no Cascão. Há uns 8 dias, aquela maldita luzinha do óleo tava acendendo toda hora. Achei melhor parar no posto.
Cheguei lá, pedi, delicadamente, que o moço verificasse o óleo.
Ele veio com cara de pasmado: - Não tem óleo não, senhora.
Ih... Começou..
- Então completa, por favor. E coloca aquele do bom. Que tem um frasco bonito, não lembro como chama. O sr. sabe qual é né?
Pelo vidro, pude observar. O moço falou com um colega, que coçou a cabeça e gesticulou negativamente.
Perguntou a outro colega, que também não sabia. O moço sumiu lá pra dentro e demorou um bocado pra voltar.
Mas voltou com um frasco preto na mão. Reconheci a marca. Sim, é essa mesma. Pode servir.
Foram preciso 2 frascos. Desculpe, Cascão.
Já que eu tava com o pé na jaca mesmo, mandei colocar 20 reá de gasolina, da comum, porque o preço da aditivada tava pela hora da morte. Cascão não tá acostumado a essas coisas. Pode até fazer mal.
Ah! Sim, mandei até calibrar os pneus. Foi, praticamente, "o dia da noiva" para o Cascão.
Paguei a facada e estava prestes a sair do posto, quando me lembrei: sim, preciso do adesivinho pra marcar a quilometragem da troca.
Voltei.
O moço, que tava conversando com um colega, fez cara de ué.
E aí começou o diálogo do século:
- Pra que o prastiquinho? A sra. (grr.) não trocou o óleo.
- Não troquei, mas completei. Como eu completei o que tava zerado, foi quase uma troca, não?
- Ah! Mas o prastiquinho é pra quando troca. Quando compreta, não precisa.
- Tá, mas no prastiquinho, eu marco que eu só compretei. E aí, quando eu for trocar, eu marco certinho, entendeu? :O))
- Não, quando compreta a senhora tem que calcular.
- Calcular o que?
- A hora de trocar, ué?
- Eu eu calculo isso como?
- Ah! A sra. conhece o carro, né?
- Hã, hã. Agora eu entendi. Vcs não têm o prastiquinho.
- ?? . Err..
- Eu já sei: vcs só dão o prastiquinho pra quem troca. Quem só completa, não ganha. Acertei?
- :/ Acertou.

A pergunta que não quer calar é: custava falar logo? Custava?
Quarta-feira divertida, hoje. Com cara de quinta.
Rezo apenas para que a quinta não chegue com ares de segunda.
Passa, passa, passa.

29 outubro, 2001

Bosta.
No feriadão, vou ficar em Sampa.
: {
E o ano tá acabando. Em janeiro, não tem mais Marujo no Rio.
Vcs se importariam se eu desejasse que fosse agosto, de novo?
É por uma causa nobre, vá!
Sejamos otimistas.
Hoje, já é quase terça-feira.
E se você parar pra pensar, essa semana, praticamente, já foi.
Ueba!

28 outubro, 2001

Enquanto isso... O pequeno Ivo ensinava à pequena Oli alguns acordes de Hey, Jude, ao piano.
E ela aprendeu. Esse era o meu medo...
Voltou pra casa, reivindicando: quero aprender a tocar piano, de verdade.
Meleca! Quantos metros quadrados tem um piano? Não lembro.
Herdei um, quando era criança. Fiz 3 anos de Conservatório Clásssico, pasme você. Eu tocava bem pra caraio.
Meu piano foi vendido, quando me casei.
Pequena Oli leva jeito pra coisa.
Ai,ai, ai.. Lá vem.
E eu que achava que o ano estava terminando..
Ontem, almocei com 3 amigas muito queridas.
Mães de amigos muito queridos da pequena Olivia.
Praticamente, uma família eleita pelas afinidades, manja?
Terminado o almoço, a dúvida cruel: vamos ao SESC assistir à mostra de dança, ou vamos cada uma pro seu canto?
Vinho do Porto?
Sim, como não pensamos nisso, antes? :O)
Encerramos o almoço na casa da Marineide, sempre e eternamente eleita a Mãe do Ano. (quando eu crescer, quero ficar igual à ela ;O)
Passamos a tarde jogando conversa fiada fora, rolando de rir.
Concluímos que a essência feminina é mesmo cruel.
Foda-se. É divertido.
Conclusão da tarde de sábado:
1- Estamos no caminho certo. Nossos filhos irão nos superar e era essa a idéia. ;O)
2- A série A Vaca e o Frango é o máximo e a gente não vê a hora da maratona Cartoon voltar em cena.
3- Novela mexicana pode fazer mal às crianças, mas não há casos registrados de epilepsia, como os registrados a partir da exibição dos seriados japoneses. Pokemóns?
4- Comentávamos sobre um assunto recorrente: a tal da mulé que se alimenta de luz. Não come nada a pobre.
Vive de luz.. Absorve a energia dos alimentos.
Papo-cabeça, notou?
A pergunta que não queria calar: cacete, se a mulé não come nada, ela deve economizar uma grana preta no supermercado. Sortuda.
A conclusão, coletiva, brilhante da tarde de sábado: quem vive de luz, peida relâmpago.
Faz sentido, faz sentido. Dá um desconto.





Ops.. Caí da cama, às 7 da madruga, em pleno domingo.
E, óia só: o dia tá lindo.
Não vou voltar a dormir, nem em caso de incêndio. :p

27 outubro, 2001

Lamento, senhores, mas algo continua meio estranho por aqui.
Descobri que São Longuinho, meu velho amigo, de longa data, não entende porra nenhuma de arquivos amotinados.
Não posso culpá-lo por isso, certo?
Desculpem-me pela bagunça desgraçada nos arquivos do Ventilador.
Minha arqui-amiga Rô, aquela, do www.coisadicasa.com.br, a bordo de sua ação solidária, tentou salvá-los.
Não deu certo.
Relax, Rô. Parece que a merda rolou pelas bandas do Blogger. Acontece nas melhores famílias.
A desgraça continuou por aqui. E, os arquivos lá, começando a mofar.
A Lu, do www.solomio.blogspot.com me deu o toque, pra driblar o possível pau no Blogger. Thanks, Lu! :O)
E cá estamos.
Conversando, agora, com a Verinha, descobri o caminho das pedras: vou jogar grafite nos arquivos mensais, pra ver se eles destravam. Valeu, Verinha ;O)

26 outubro, 2001

Hu,huuuuu.
A primeira etapa do resgate dos arquivos amotinados foi concluída com êxito.
He,he.
Confessa, aí: você não estava acreditando que eu iria conseguir, hã? ;O)
Tentando consertar a porra dos arquivos desaparecidos. Não saia daí.

25 outubro, 2001

A pergunta que não quer calar é: o Seu Nizan já viu aquele canibalzinho, na página do cadastramento?
;O)
Hum.. Menos, Jamanta. Menos.
Closet foi foda, hein?
Menos.
Hoje tá sendo um daqueles dias que parece que foi ontem: quarta-feira.
Ainda estou tentando me castrar no IG pra conseguir enviar a porra da minha pergunta ao site da Glorinha Kalil. Preciso saber o que usar na cerimônia de posse do Marujo. Hunf!
Aí, eu entro lá e crico no "quero me cadastrar" e dou de cara com aquele meigo cãozinho canibal.
Uma indescência: o Ig-pai com um iguizinho inocente na boca. Pode isso?
Prencho corretamente o meu CEP e crico no "enviar".
E o canibal lá, olhando pra você, com o inocente pendurado na boca. E você lá, esperando pra ver se a resposta foi correta. Show do Milhão perde.
E aí, o que acontece????? Hã?
Eles pedem, novamente, pra vc digitar o CEP.
Ok.
De novo. E o canibal, lá, impassível, em cena.
Na quarta vez, desisti.
Tentei enganar. Digitei um CEP errado.
Me fodi.
Ora, pois. Foda-se. Can-sei. Vou vestir qualquer trapinho que tenho no closet. .

São Longuinho, São Longuinho.. O resto da ladainha o sr. já sabe. Estou triplicando os pulinhos. É pegar ou largar, mano. Que tal? ;O)
Bosta. Minha gambiarra nos arquivos não deu certo.
Tentei o velho truque do repubriche, mas faiou.
Cocô!
Que susto. Hoje, tinham sumido todos os arquivos.
Não achei graça nenhuma, Sir. Godziladen.
Vamu vê se deu certo a gambiarra.

24 outubro, 2001

Normal. Foi mais uma quarta-feira.
Transpirei um bocado. A pressão arterial deu sinais de que iria cair a 1,5 X 3.
Nada que um Gatorade básico, geladaço, não desse conta, antes de chegar à agência.
Sim. O bom e velho truque do Gatorade, Jamanta. It´s Ok.
A bordo da cabine do elevador..
Uma mancha branca na porta do elevador, daquela feitas de aço. A porta, eu quis dizer.
Ei. Isso é uma mancha branca formada por pó.
Esse povo do terceiro andar vai acabar a porra da reforma quando, mesmo?
Não só consegui almoçar, como também atravessar a zona Oeste rumo à zona Sul e voltar à zona Oeste, em um espaço de tempo que girou em torno de 80 minutos. Seria lindo, se a criatura que estava dirigindo um carro, sob um calor escaldante e encarando um trânsito dos diabos não fosse eu. Porra.
Hoje, consegui almoçar.
Isso é raro.

23 outubro, 2001

São Longuinho, São Longuinho! Se eu achar os meus arquivos de setembro, dou 3 pulinhos.
Amanhã de manhã, e pago com juros: 6 pulinhos.
Se eu achá-los agora, os vizinhos podem reclamar. Pulinho faz barulho.
Acredita que ainda não consegui me cadastrar no IG?
Será um complô?
Goooodzila, quieto!
Num tô podendo, hoje.
De verdade, meu pescoço está me matando.
Shit.
A pergunta que não quer calar é: onde foi parar o arquivo do mês de setembro, aqui do Ventilador?
Godzila: definitivamente, isso não teve a menor graça.
Hunf.

22 outubro, 2001

Os posts de hoje foram em homenagem ao Dr. Rubens Delassandro.
Diga 33, Dr..
Será que daqui ele está me ouvindo?
Descansa, na boa ;..)
A pergunta que não quer calar é: quem foi a abençoada criatura que inventou a receita dos pastéis de Santa Clara?
Inspiração divina. ;O)
Meu pescoço tá atacado, hoje.
Doeu pra caraio, o dia todo. E num teve alongamento ou relaxamento que desse conta dele.
Vou tentar reza braba, amanhã. Isso só pode ser encosto.
Vá de retro!
Hoje, almocei no Santa Clara. Ali, na Rua dos Pinheiros.
Quilão básico, caseirão, delicioso: cenoura crua, ervilhas frescas, arroz integral, um lagarto assado dos deuses, farofa, banana frita. E uma fatia de rondeli, porque eu não resisti.
E de sobremesa, craaaaro, pastel de Santa Clara.
Meleca, eu deveria ter montado uma quentinha pro jantar. Tô com fome.
Como nem tudo são flores por aqui, tentei entrar no bendito site e fui direto desengasgar minha pergunta pra Glorinha: que roupa eu devo usar, pelamordedeus!!!!???
Pra perguntar, tem que se cadastrar no site. Nada é de graça, nesta vida.
Porra, mas pra quem se cadastrou no Drogão, no sábado, fazer um cadastrinho básico no site da Glorinha seria o mínimo, certo?
Errou.
Pra se cadastrar na porra do site da Glorinha, tem que se cadastrar no IG primeiro.
Ok, estou ficando expert em cadastros, notou?
Estaria tudo perfeito se a porra do cadastro do IG não estivesse fora do ar. Pior do que isso. Eu digitando compulsivamente meu CEP e o mala daquele cachorrinho meigo olhando o tempo todo pra mim.
Antes que eu atirasse o monitor pela janela, achei melhor desistir..
Com as dicas preciosas que eu ainda vou conseguir da Glorinha, eu não iria ter dinheiro pra comprar um monitor novo. Preciso economizar.
De qualquer modo, SMACK, Drinne! Valeu a dica. E dá um apertão na Maria Eduarda. Diga que foi Tia Jama que mandou. ;O)
A mãe da Maria Eduarda, minha boa e velha amiga Drinne, deixou uma mensagem pra euzinha.
Ela deu uma dica preciosa. Anota aí: www.chic.com.br
A Glorinha Kalil dá dicas de moda online.Tipo "Pergunte pra Glorinha". Amei.
Era tu-do que eu precisava.
Ter amigos antenados é mesmo uma coisa do grande caraio, né não?
Dormi pensando na maldita roupa pra cerimômia de posse do Marujo.
Concluí que, talvez, um taillerzinho básico seja mais adequado e que um autobronzeante seja a solução para o meu par de palmitos.
Mas, meleca: nas duas vezes que eu usei autobronzeantes, a pele manchou e eu exibi um par de palmitos listrados.
O que eu faço?
É segunda-feira. Uma coisa que não se pode evitar na vida. Portanto, vou mudar meu foco.
Serei otimista. E vou parar com coisas tolas, do tipo: vou ganhar na megasena acumulada.
Esquece. Isso não existe.
E também vou parar de assistir o pograma da Namaria, de manhã. Louro José me faz perder a hora. Parei.

21 outubro, 2001

E pra quem se animar e conseguir não dar ouvidos à imprensa desinformada, no RFK tem 3 machinhos, lindos de morrer, filhotes da Lina e do Kerberos, à venda.
O Pow, o Martelado e o Lindo. Num repare, já disse que eu nun-ca-mais iria batizar filhotes à venda. Esses são só apelidos meigos. :O)
Vocês não têm noção do trabalho que dá criar essa raça.
Não por eles. Longe disso.
Mas, pela ignorância generalizada de jornalistas irresponsáveis.
Desculpa, Rê. Mas cê sabe como é, né? ;O)
Pra completar, tem duas novas filhotonas, futuras matrizes, lá no RFK.
www.rfl.eti.br
Ainda não tem fotos da Hornet, nem da Yoko por lá.
Marujo tá me devendo essa. O site será atualizado, em breve.
A Hornet é uma demolidora de lares, mas é uma boa alma.
A Yoko é minha. Marujo reconheceu isso, 3 minutos após ela ter chegado em casa. Foi amor à primeira vista. Adorei o temperamento da, então, desconhecida pequena. Uma candura.
Yoko foi um nome meio improvisado. Yoko tem um temperamento semelhante ao da Ono.
Tem foto da Ono, lá no link que eu coloquei. A-do-ro a Ono.
A merda é: tem mais duas filhotas pra serem transferidas pra Belém.
Bosta!!!!
Se não bastasse a saudade que eu vou sentir do meu Marujo e da Orca, agora tem mais a da Yoko pra doer?
Mereço? Hum, diz que não, vá. :{
O medo maior é: se na Ponte Aérea eu já sofro os diabos com a Vasp, vc consegue imaginar o que será de mim, tentando embarcar rumo a Belém? Consegue? Num tenho pensado em outra coisa, ultimamente.
Godzila, quieto!
Bosta, bosta, bosta!
Odeio quem mandou meu Marujo pra Belém.
Odeio.
Tá certo que ele vai assumir o comando de uma coisa importante. Mas, caraios me fodam, precisava ser tão longe?
Já sei, já sei: vou comprar um terninho básico, em tecido nobre, de cor clara, usar uma blusinha básica e a sandália preta que eu a-do-ro. Reza a lenda que faz um calor dos diabos, por lá.
Pronto. Passou.
Não, não. O Marujo pediu que eu fosse de saia. Mas para eu ir de saia, tenho que usar meias. Portanto, a minha sandália preta que eu a-do-ro está fora de cogitação. Aí, o Marujo pergunta: por que vc tem que ir de meias, caralho?
A resposta é simples: porque sem meias, minhas pernas parecem um par de palmitos, caraio!
Tenho até o final de dezembro pra montar o modelão!
Socorro!!!!!!!!! Se houver alguma consultora de moda lendo as minhas humildes palavras, please: help-me!!!! Este é um caso de incêndio e as portas estão travadas. :[{
Deusdocéu.
O Marujo me convidou pra ser a madrinha dele, na cerimônia de posse do comando, lá em Belém.
Claro que eu aceitei. Nunca eu iria deixar meu Marujo na mão.
Mas, meleca! É uma cerimônia formal pra caraio.
Se eu parar pra pensar, sou a mulher do comandante. Portanto, todos os olhos estarão voltados para mim. Ou vc acha que a mulherada nativa não vai estar curiosa em saber como é a tal broaca paulista, namorada do comandante?
Vou ter que comprar roupa nova. E aparar o cabelo. Ensaiar o ritual de posse.
Ai, que nerbios!

Comi como uma porca, na casa de Cissa-mãe.
Esse é o lado legal do domingo. :O)
Agora fodeu.
Pequena Oli armou um complô e eu serei a cúmplice na empreitada.
Iremos, as duas, de jeans rasgados, à casa da Cissa-mãe. Será, praticamente, um ataque orquestrado.
Cissa-mãe o-dei-a isso.
Na primeira vez que eu cheguei à casa dela usando uma calça rasgada, Cissa-mãe quase enfartou: - Filha!!!! Vc caiu! Machucou o joelho???
E vejo, diante dos zoio que a terra há de comer, minha filha armando um ataque à própria avó.
Num se pode confiar em mais niguém, hoje em dia, né não?
Vai ser divertido.
Só ainda estou pensando o que seria o tal assunto muito sério..
Bah! Domingo não é dia de tratar de assuntos sérios.
Uma Absolut dupla, plizz!
É, a coisa não tá nada boa pro meu lado.
Vou levar uma tremenda bronca da Cissa-mãe. Tô atrasada pro almoço dominical e ela já me ligou avisando que tem assuntos muito sérios a tratar comigo.
Pô, manhê! Dá um desconto! Hoje é domingo!
Lá vou eu, encarar um domingo de frente.
Meleca. Até que acordei cedo. Às 11h30, eu tava na ativa.
Mas, bosta, tarde demais. Pretendia levar a pequena Oli e o abominável Godziladen ao Ibirapuera, pra tomarmos um café da manhã magnífico no Poderoso, e seguirmos pro show do Skank. Seria perfeito. Tinha até pensado em convidar a Rê e o abominável Igor pra irem conosco. Pensando bem, não ia dar certo. Godziladen e Igor não se sentam à mesma mesa. Eles se odeiam, sei lá porquê.
Acho que Godziladen tem ciúmes do Igor.
Bosta. Perdi um show do Skank na faixa. :{

20 outubro, 2001

Pensando bem, até que foi divertido.
Comportei-me como uma lady, em meio a tanta trapalhada que eu ouvi.
Gostei.
Também adorei o alicate novo. Nada como aparar as unhas com um alicatão bunitu.
Fica direitinho a unha. Quase nem precisa usar lixa.
Num vejo a hora das minhas unhas crescerem de novo. ;p
Saímos do McDonalds e entramos no Drogão.
Hunf! Não me venham com piadinhas, certo? :p
Eu precisava fazer umas comprinhas de primeira necessidade.
Tudo muito básico.
Parei em frente à prateleira de shampoos.
Examinei-a, minuciosamente. Tenho um xodó especial pelas minhas longas madeixas e costumo, vez ou outra, pesquisar as novidades do mercado.
Pequena Oli correu em direção à prateleira de tinturas.
-Sai daí, menina. É caca.
Tsc, tsc.. Nunca me ouve, essa menina..

Estava eu escolhendo meu shampoozinho novo, quando uma mulher uniformizada me abordou: - Estamos com uma promoção especial, de avaliação capilar. A sra (grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.) não quer avaliar as condições dos seus cabelos e ter uma orientação mais adequada?
Puta-que-me-pariu. Isso é jeito de falar com uma pessoa que acabou de entrar num Pegeaut 206 e descobriu que não tem verba pra comprar? Dá licença, minha senhora (he,he, adoro vinganças)). Eu posso não cuidar com maestria do meu orçamento, mas meu cabelo tá bem, obrigada, pensei.
Delicadamente, recusei o convite.
Tive que ouvir outra: - A sra (grrrrrrrr..) tem o cartão do Drogão?
- Não, obrigada ( e essa vai com o copyright do Sergio Werner ;O)
Escolhi um shampoo novo e segui, rumo à prateleira de coisinhas.
Tava eu lá, fuçando, em busca de uma coisinha genial pra comprar, quando fui abordada, novamente, por um funcionário.
- Posso ajudá-la, sra? (me diz, me diz... grrrr...)
- Está tudo bem.
- A sra (desisto!!!!) tem o cartão do Drogão?
- Não
- Não deseja fazer um agora mesmo, sem nenhum custo adicional e ainda poder usufrir dos descontos, exclusivos que só os clientes Drogão podem ter?
- Hum, acho que não. Mas, onde fica a prateleira dos antiácidos?
Na prateleira dos antiácidos..Desta vez, uma mulher.
- Posso ajudá-la, sra?
Desisto.
- Preciso de vitaminas. Unicap T. Tem?
- Vou verificar. Mas a sra tem o cartão Drogão, que lhe dará descontos especiais em todas as compras?
Joguei a toalha.
- Tá! Eu faço o cartão. Preencho o cadastro. Mas vc tem a vitamina que eu preciso, pelamordedeus???
- Vou verificar, sra.
Enquanto eu preenchia a porra do cadastro pra ver se eles me deixavam em paz, a mocinha voltou do estoque.
- Sinto muito, mas não temos as vitaminas que a senhora pediu.. Posso ajudá-la em mais alguma coisa, sra?
GERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR...
Terminei minhas compras. Uma cestinha básica, com shampoo, creme dental, as maravilhosas palmilhas do Dr. Schol, e o indispensável creme esfoliante para os pés do Dr. Dchol (definitivamente, Dr. Schol era um gênio), um antidepressivo medicinal, um alicate de unhas novinho (desde que eu saí de casa de mom, nunca mais tive um alicate de unha só meu.), um esmalte novo pra Oli, umas balinhas de gengibre.
Enfim, a cestinha tava pesada.
Na hora da conta, o susto.
Hunf! Doeu! Merda! Esqueci dos anti-ácidos.
A pergunta fatal, da mocinha do caixa: - A sra. (relax!) tem o Cartão Drogão?
- Sim! Acabei de preencher o cadastro, taqui ó. (e mostrei o papelzinho, toda orgulhosa).
- Lamento, sra! Ele será válido apenas na sua próxima compra.
Onde estará a Uzi que eu deveria estar portando, na minha bolsa?
Tá, eu sei, sei. Muita gente fala isso: eu devo ter atirado pedra na cruz.
Tá. É fato. Muita gente atirou. Mas foi euzinha quem acertou????




Depois de tanta emoção, almoçamos no McDonalds. Há tempos eu não fazia isso.
Adoro batatas fritas mergulhadas em porções genorosas de ketchup.
McDonalds tem umas coisas engraçadas, além das toalhinhas promocionais, que forram as bandejas (tenho uma coleção delas, por aqui)
Ainda está pra nascer a criatura capaz de me explicar por que diabos o funcionário do mês, aquele que tá lá na foto, na parede da loja, nunca é o cabra que pergunta a você: fritas acompanham o pedido, senhora?
Pequena Oli insistiu, insistiu.
Eu recusei, recusei.
Como não tenho o menor caráter, sucumbi: entrei num Pegeaut 206, em exposição no shopping.
Meleca. Nunca devia ter feito isso. Nunca!
Deu uma vontaaaaaaaaaaade, ai.
Esquece. Num tem verba pra isso.
Saí do Pegeaut 206, prata, lindo de morrer, com direção hidráulica, ar condicionado, porta-copos no console e num resisti: comprei um batom cor-de-boca 0km.
Não era uma compra prevista, eu sei, mas eu precisava fazer algo pela minha auto-estima, urgentemente. Vocês hão de me compreender.
Já que era inevitável, melhor relaxar.
Sim. Fui, novamente, ao shopping.
Eu não devia ter feito isso.
Tá feito. Pensa noutra coisa que passa, Jamanta.