16 dezembro, 2013

Haja!


Hoje, eu tinha que fazer um depósito em dinheiro no Bradesco. O tipo de tarefa que já faz com que eu acorde tensa, porque está estatisticamente comprovado: é aborrecimento na certa. 

E o que poderia, aliás deveria, ser um simples procedimento bancário se transforma num calvário. 
Vejam só. 

Saio na hora do almoço, pego o carro, vou até o shopping. Detalhe: o estacionamento oferece permanência de 15 minutos. Pura cortesia. 

Subo as escadas rolantes. Tiro apenas a quantia necessária para o depósito. Desço. 
Mas por que diabos as pessoas insistem em parar para conversar bem na saída da escada rolante? Vontade de empurrar a criatura com as duas mãos. Fecha parênteses. 

Vou até a microagência. Dois caixas eletrônicos, lá ao fundo, um gerente, uma cliente e olhe lá. 

Eu custo a achar a caderneta onde anotei o número da conta do destinatário. 
Ok, obrigada São Longuinho. 
Quando me aproximo do caixa, vejo dois papéis que comunicam em tom de desdém: "caixa indisponível para depósito". Assim, desse jeito mesmo. 
¬¬


Incrédula, indago ao gerente de olhar bovino: - É isso mesmo? 
- Sim, aquele tá mastigando o envelope (oi???) 
- E este deve estar lotado por causa do final de semana. 
Detalhe: passavam das 13 horas e nenhum incompetente tomou alguma iniciativa de esvaziar a bagaça. 

Blasfemando contra o universo, desço as escadas. Localizo o ticket do estacionamento. Entrego à moça do guichê, que sentencia sem dó: - Cinco reais, senhora. 

Mas, mas, mas.... 
- A cortesia é por 15 minutos, a senhora está aqui há 16. São cinco reais. 

Bruxa. = : s 

Detalhe: paguei 5 mangos para NÃO FAZER O DEPÓSITO. 

Calma, que tem como piorar. 

Pego o carro e vou até a agência mais próxima, que fica a coisa de 50 metros de onde eu estava. Juro, eu não sabia.
Detalhe: eu poderia ter ido a pé, uma vez que o estacionamento estava pago mesmo. Dã. 

A microagência em questão dispunha de seis vagas, além de duas para idosos e uma para cadeirante. 
Chego ao local e, óbvio,  todas estão lotadas, exceto uma de idosos, o que ainda não é meu caso. Murphy's rule. 

Aguardo (im)pacientemente alguém sair da agência, fato que demorou por volta de 10 minutos. Sai um rapaz. Caminha alguns passos, dá meia volta e entra novamente na agência. Um rapaz dirigindo uma saveiro caindo ao pedaços e lotada de tambores de água potável (será?) estaciona irregularmente atrás de mim, impedindo a minha saída de ré. 

Foi nessa hora que eu pensei na bomba. 

Por sorte (?), o rapaz é rápido e logo se manda, livrando minha passagem. Estaciono no lugar do cara  e desço do carro pensando: se não tiver envelope, eu não respondo por mim. 

Por sorte (?) tinha. Faço o depósito, guardo meus pertences na bolsa e volto incrédula para o trabalho. São 55 minutos para fazer UM depósito, CINCO MANGOS desperdiçados, com a FOME a azucrinar meu juízo.

Mas aquele lance da bomba não me sai da cabeça. Semana que vem, tudo de novo. 

12 julho, 2013

Saudade de aparecer por aqui, de vez quando.

23 abril, 2013

23 janeiro, 2013


Eu fiz uma saladinha de legumes para dar um ar mais saudável e light à mesa do churrasco. 
Confesso que gostei do resultado estético, o contraste de cores e tal.
A casa estava em silêncio. Os cães repousavam no deck, ouvia-se o canto dos pássaros ao longe. 
Eu tava fazendo a Rita Lobo, explorando os melhores ângulos para registrar minha obra-pirma recém criada, quando um som estridente e ensurdecedor veio do estúdio. Mais exatamente, bem na minha orelha. 
Ato reflexo, joguei o celular, que foi instintivamente arremessado para o alto e desceu em queda livre, mergulhando de cabeça no pote de molho para salada. 
Na correria para limpar o aparelho e imensa poça oleosa que se formou no piso, esquecemos o pote sobre a mesa. 
E os comensais chegaram. E a festa começou. E lá pelas tantas, um dos convidados perguntou o que tinha de tempero no molho para deixá-lo assim tão bom. 

D'onde pode-se concluir que meu celular, além de captar belas imagens, sabe temperar uma salada como ninguém. 

22 janeiro, 2013

Da série Murphy Loves Me:

Deixei o carro na funilaria para reparo de avarias recentes, antigas e jurássicas. 
Prazo estimado de entrega do veículo: quinta-feira, dia cheio. 
Previsão do tempo: chuva até o final da semana. No feriado, inclusive
Hoje: greve de ônibus na Zona Oeste de São Paulo.
Esqueci o guarda-chuva.  
E o dia ainda tá longe de acabar. 
Se isso não é amor, eu não sei do que chamar. 

21 janeiro, 2013

Eba! \o/
Vamos ver se eu tomo vergonha na cara e volto a escrever com a regularidade merecida? 
Façam suas apostas. :)