27 fevereiro, 2007

Nada a declarar.

16 fevereiro, 2007

Agora vai.
Eu tinha me esquecido do quanto minhas endorfinas são generosas comigo.
Amanhã, tudo de novo.
Pronto. Agora já tenho o que fazer no carnaval.
Não é lindo?
Você já entendeu. Fiz minha escolha entre a primeira e a segunda. Isso deu um certo trabalho. Criei critérios de segurança, economia e praticidade para o desempate.
Ficou assim: a primeira tem um estacionamento mais seguro, considerando que, algumas vezes, só vou poder treinar a partir das 21 horas. Tá bom , tá bom, o fato de ser no shoppping pesou meio ponto a favor.
A primeira oferece armário de uso exclusivo grátis. É lógico, eu sei que esse custo tá embutido, mas a segunda cobra à parte pelo serviço. Tô economizando.
A primeira oferece toalhas esterilizadas e sabonetes gratuitamente. Acabou o tormento de carregar toalha molhada de volta pra casa, esquecer dentro da mochila e demais transtornos. A segunda nem tocou neste assunto.
Portanto, a primeira academia venceu de lavada.
Hoje eu vou! Numas, né?
Por enquanto tá tranqüilo.
É. Eu faltei na aula inaugural.
Não me olhe assim. Eu fiquei muito aborrecida.
Mas era uma questão racional. Ou eu cumpro os prazos de todos os jobs ou seca a fonte para pagar a pequena fortuna semestral. Dãr.
Saí tardão do trabalho.

15 fevereiro, 2007

Começou bem.
Hoje, primeiro dia de Pilates.
Faltei.
Grr.

14 fevereiro, 2007

Ontem, fui visitar a academia concorrente, tão fodona quanto.
Comparando as duas, minha situação começa a ficar difícil.

A primeira fica, com sorte, a 10 minutos de carro [0]
A segunda, com coragem, dá pra ir a pé [1]

A segunda parece um colégio na hora do recreio [0]
A primeira é pequena e aconchegante [1]

A lanchonete da primeira é um charme [1]
A da segunda, óbvio, parece cantina de colégio [0]

A primeira tem Pilates [1]
A segunda também [1]

A segunda tem Body Balance (modalidade frank de Tai Chi, Yoga e Pilates) [1]
A primeira não tem [0]

A primeira tem homens lindos [1]
A segunda também [1]

O banheiro da segunda é meio esculhambadão [0]
O da primeira, dá vontade de morar nele [1]

A primeira é um tico mais cara [0]
A segunda, tem plano mensal [1]

Droga! Como eu desempato isso?
Conversa de elevador, entre três engravatados:
- Mas e o Coelho, como vai?
- Coelho?
- Aquele, do setor tal. O nome dele não é Coelho?
- Não. O nome dele é Marcos.
- Não é Coelho?
- Não.
- Nunca foi?
- Não
- Putz, faz 10 anos que eu chamo ele de Coelho.

13 fevereiro, 2007

Totalmente Becky Bloom.
Ao sair do trabalho, tive que passar no shopping. Não deu nada certo. Segunda-feira, normal.
Eu estava a caminho do guichê pra pagar o estacionamento e dei de cara com a academia nunca antes pesquisada. Sempre fui terminantemente contra essa palhaçada de pagar estacionamento em shopping.
Eu decidi que 2007 seria um ano delicado pra mim. Em todas as escolhas.
Não vou malhar numa cabeça-de-porco qualquer. Nem em lugar feio, sujo e malvado. Não vou.
E aquela outra bacana, do Pilates, ainda está com as obras em andamento.
Resolvi entrar, só pra matar a curiosidade.
Recepcionista simpática, sorriso meio aeróbico. Deve ser o ambiente.
Falei sobre os meus planos. Ela parecia me entender.
Não entendi direito o lance do Pilates, porque o som tava meio alto demais.
Falamos, então, de uma parte importante: custos.
[pigarros]
Well, já que estamos aqui, vamos conhecer as instalações.
Não vou precisar levar toalha, nem sabonete, tem secador potente de cabelo, um armário só pra mim, cuja chave fica em meu poder, sem nenhum custo adicional. E a parte boa vem agora: estacionamento grátis. No shopping! Pensou? :O)))
Enquanto a moça falava, eu fazia meus cálculos mentais.
Tudo vai dar certo. Basta apenas eu não gastar tanto com bobagens. Só no que vou economizar em energia elétrica, uma vez que eu não vou precisar levar toalhas; no estacionamento, já que, de agora em diante, eu posso ir ao shopping na hora que eu bem entender, está configurada uma redução considerável das minhas despesas, certo?
E eu ainda posso reciclar os sabonetes! Tenho que pensar em tudo.
Enquanto eu subia as escadas, tentando absorver todas aquelas informações, um professor de judô ou de karatê (eu ainda não entendo muito bem dessa coisa de artes marciais) estendeu o kimono para eu passar.
Olha, que fofo!
Tenho que conseguir um atestado médico, declarando que estou apta a praticar atividades físicas.
Claro que estou.
Parece coisa do destino, né?
:O)
Ass: Becky
PS: Vou parcelar o IPTU.

09 fevereiro, 2007

VISA: mire-se no exemplo.
Ah, se todos fossem iguais a você.
Recebi meu primeiro boleto da Comgas, que hoje foi pago rigorosamente em dia.
R$ 0,17.

08 fevereiro, 2007

Eu não gosto de comentar notícias que me chocam.
Mas essa do garoto de 6 anos que foi arrastado, pendurado para fora do carro pelo cinto de segurança me abalou.
De um modo geral, não sou muito adepta ao princípio da coisa, mas em casos de chifre e de crime hediondo, a Lei do Talião funciona que é uma beleza.
Tem piada que já nasce pronta.
Manchete do UOL: Burros deprimidos têm tratamento VIP em hospital no Egito.
Eles devem tomar prozac pra burro, né?

06 fevereiro, 2007

Sobre a marca do carnaval de São Paulo (tem no Blue Bus).
Achei por bem consultar um diretor de arte.
- Vem cá, me diz se isso é chupada ou se é implicância minha.
- Isso não é uma chupada, isso é um copy & paste.
- :O)

05 fevereiro, 2007

Momento Bridget Jones.
Perdi uma bandeja de peito de peru defumado.
Lembro-me perfeitamente da Olívia me ajudando a colocar as sacolas no carro.
Tarde da noite, dei pela falta da mercadoria.
Desci pra verificar no carro. Nada.
Já se passaram 24 horas.
Desconfio que vou localizar pelo cheiro.
Socorro!
Eu imploro: como faço para recuperar meus arquivos??
Alguém me ajuda?
Estou inconsolável. :[

04 fevereiro, 2007

Momento É Comigo a Coisa.
Nunca vi tantas viaturas juntas.
O trânsito parou, lógico.
Levei 40 minutos pra percorrer um trecho que eu faria em 10.
Quase chegando em casa, o barulho na roda do Cascão voltou.
Como diria minha amiga do Leste Europeu: ah, cala a boca!
Momento Datena.
Acidente de graves proporções na pista esquerda Ricardo Jafet, sentido Imigrantes, por volta das 20h30.
Viaturas do Corpo de Bombeiros, do Resgate e da Policia Militar foram deslocadas até o local.

02 fevereiro, 2007

- E aí? Tá namorando?
- Não, parei. Agora eu só vou de platônico.
- ???
- Namoro estraga a amizade.

Divino e maravilhoso.
A ordem natural das coisas: depois do IPVA, vem o IPTU.
E eu tinha pulado esta parte.
- Que foi?
- Nada.
- Por que esse sorriso assim, de soslaio?
- Meu sorriso não quer dizer nada. Quem fala é o meu olhar.
;O)

01 fevereiro, 2007

No post-it: calibrar os pneus.



* não me olhe assim: ignorância não é burrice.
As Marginais de São Paulo são um grande aprendizado.
Tudo ia mais ou menos bem até eu ter uma vaga sensação de que seria mesmo muito bom que eu abastecesse o carro. Não era hora de pensar em comida.
Pobrema foi que eu caí numa zona de tráfego intenso pela pista expressa da Marginal (tô me sentindo o Datena falando assim).
Só consegui passar pra pista local perto do Center Norte.
Luz da reserva gritando desesperadamente.
Eu me perdi. Quando eu dei por mim, estava entrando no estacionamento da Rodoviária do Tietê.
Achei um posto de gasolina num lugar completamente fora do trajeto.
Voltei pro bom caminho e tudo ia bem. Até que parou, quase perto do buracão gigante. Parou. Ia e parava. Ia e parava.
De repente comecei a achar que tinha ocorrido uma hecatombe, porque os carros voltavam pela contra-mão, na pista local*. Só depois fui me tocar que ali pelas bandas da ponte do Butantã, as pistas são assim mesmo, tantan.
Isso é o que eu chamo de efeito mongolisador do stress.
Acontece muito comigo.
Ao dar a partida, começaram as dificuldades pra valer.
Ponteiro de gasolina: ¼ de tanque.
Temperatura local estimada: 30 graus Celsius
Alimentos no estômago: zero
Docinho de emergência na bolsa: zero
Pressão arterial estimada: 1,5 x 3
Distância: longe pra burro
Trajeto: indefinido
Postos de gasolina entre Cumbica e Santana: zero
Pois é.
O dia prometia ser agitado e cumpriu.
Eu tinha que levar Olivia até Cumbica. V., seu grande amor, regressaria após 6 longos meses dedicados com afinco aos estudos e às técnicas de plantio e colheita de tomates.
Acordei estressada, por motivos que não interessam agora.
Ao buscar a pequena na escola, deu branco. Não conseguia avaliar se era melhor pegar a Marginal Pinheiros ou a 23. Stress.
O bedel (bedeu?) de nome perigoso me orientou.
O trânsito, pela 23, até que colaborou. A Marginal Tietê também. Incrível.
Chegamos em Cumbica e o avião já estava pousado. Continuo odiando Cumbica. Foi tenso.
Olívia ficou com os sogros e o namorado e eu voltei, louca-babando, para o trabalho.
Claro, perdi o carro no estacionamento. Lembrava que era alguma coisa 7. Podia ser B7 ou C7.
Lembrei do episódio de Seinfeld, quando eles se perdem num estacionamento do shopping.
Jerry, em seu show, aborda o tema e conclui: tudo seria muito mais fácil se as áreas tivessem nomes e não números. Tipo, minha mãe é uma vaca. Ou, meu pai é alcóolatra. Todo mundo iria lembrar.
Jerry tá certo.