16 abril, 2002

Mudo de canal.
Tô na Rede TV! (até hoje não entendi o motivo da exclamação, em todo caso...)
O programa é o Casa é Sua.
Acho que até a semana passada, era apresentado pela Sonia Abraão, que parece ter picado a mula rumo ao SBT.
A nova apresentadora é a Leonor Correa, uma gorducha despachada, que não deixa nada passar batido, não. Legal ela.
Eles levam essa coisa de fofocas do mundo artístico muito a sério. Tem comentaristas. Convidados pra falar sobre determinado divórcio. Assessor de imprensa explicando o que aconteceu na verdade entre a Syang e o Sabbá. O diabo.
Eu não assisto muito à essa trolha porque no dia que eu for na manicure, não vou ter o que ler. Já vou estar sabendo de tu-do.
E dura a tarde quase toda, viu? Das 13h às 16h30.
Eu, hein?


Peguei o controle remoto e voltei lá pra Palmirinha.
Agora, quem apresentava o programa era uma loirona, dando voz aos patrocinadores do programa. Uma mulher, morena, falava sobre as cores variadas e os efeitos terapêuticos de uma determinada tintura pra cabelo. Eu fiquei olhando aquilo.. Hum! Claro, essa mulher é aquela que vendia cartilagem de tubarão contra osteoporose, lembra?
Talvez tenha se cansado de enganar velhinhos e agora resolveu enganar loiras de todas as nuances.
Pelo jeito, já deve ter vendido até a mãe.
Tem também a moça que vende o plano pra casa própria por apenas 80 reá por mês e vc se livra do aluguel, a coroa da yogurteira Yoguterm e a moça que vende o curso de bijouteria. Você recebe o curso, a fita de videocassete com to-das as explicações, o material pra você confeccionar 36 bijouterias. E o melhor: comprando hoje, você só paga em maio. Ou seja, amiga: você recebe o curso, faz as bijouterias, vende todas as bijouterias - sim, porque elas são um espetáculo, precisa de ver, ensina até a fazer o anel da Jade e assim - você paga o curso e já começa a lucrar.
Se o dia estiver meio nublado e você meio depremidona, pode até imaginar em fazer um puxadinho na sua banca de queijadinha pra vender anel da Jade também. Criança compra.


Descobri, outro dia, que no mesmo horário, passa "O Mundo à La Carte" no P&A.
Consegui, finalmente, ver as duas velhinhas que viajam de moto pela Europa, preparando banquetes para os mais diversos convidados. É lindo.
Peguei a coisa já tava quase terminando. Uma delas tinha acabado de preparar uma sopa cremosa, que me pareceu ser de frutos do mar. Antes de servir, uma falou: - Vou colocar mais vodka nisso daqui.
A outra, espantada: - Mais??????? (deu pra notar que ela já devia ter entornado uma porrada sobre a sopa)
A justificativa: - Vodka nunca é demais.
O programa termina com as duas enchendo a cara de vinho, assistindo ao por do sol no alto de uma colina em Portugal, e seguindo pela estrada, de moto, para preparar outro banquete, em algum outro lugar.
Isso sim é que é vida.
Tenho assistido à muita coisa na TV.
Muitos documentários-cabeça no GNT, as amenidades-cabeça no P&A, musicais, filmes, muitos filmes e seriados, haja seriados.
Mas o que está fora de qualquer classificação, são os programas vespertinos da TV aberta.
Estou pasmada. Levei um susto. Foi duro acreditar.

A aventura começa lá pela 1h da tarde, acho que na Gazeta.
Mulheres? Será? É aquele programa que tem o Huguinho, o boneco de espuma que tem alguma inspiração no Louro José, mas o resultado é o QI do Professor Barbosa (lembra da TV Pirata?)
Pois é. O primeiro quadro é o da Palmirinha.
A Palmirinha, coitada, é uma culinarista bem velhinha, superboa gente, muito simples que sempre ensina coisas que você pode vender, pra faturar um troco. Ela é, praticamente, um serviço de utilidade pública.
Aí, começam os cálculos: - Com essa receita, amigá, você gasta 9 reais. Dá pra vender cada pedaço, a R$ 1,50.
Então, entra o Huguinho: - A R$ 1,50...
Num falei que esse Huguinho é a reencarnação do Professor Barbosa?
E você ali, em casa, vendo aquilo tudo e começa a se imaginar velhinha, com vestido estampadinho de jersey, tríceps flácidos e enrugados, vendendo queijadinha em porta de escola. A R$ 1,50, é claro.
Medo!

Finalzinho de semana desgraçado foi este.
Pronto, passou.

Se existe uma coisa capaz de enlouquecer uma pessoa é o ócio. Pelo menos o da minha pessoa.
Estou passando por uma fase de encasulamento. Básico.
Tenho um amigo que diz, sabiamente: - No casulo, você tem duas possibilidades: ou virar uma borboleta ou virar um lencinho de seda.
Hum...
Digamos que eu esteja fazendo um lencinho básico, que vai combinar com as cores das minhas novas asas.
Até que não estou tão ociosa quanto eu imagino.
Quem sabe? ;O)

11 abril, 2002

E perdi a Casa dos Autistas, de novo, hoje.
Xá pra lá!
E, ó, quer saber: nunca assista Vida de Novela.
Aquilo é a coisa mais irritante que uma criatura pode ter criado.
E o pior é que vicia.
Saco!
E deve estar dando IBOPE. Três horas de programa.
Passe longe! :p
Ando assistindo toda a tarde.
Saco!
Um advogado!!!
Preciso de um advogado. Urgentemente. Pelo amor que eu tenho ao Godzila. Acho que meu vizinho enlouqueceu de vez.
Dia desses, tenho certeza de que vou conseguir um modo de vida mais calmo.
Sei que vou.
Momento "O Clone" aqui em casa: sumiu a revista com a programação da Net.
A Nice jurapordeus que não foi ela.
Godzila faz cara de santo.
E eu quero arrancar o pescoço do primeiro que eu encontrar na minha frente.
O que vai passar no Telecine, hoje?
Hunf!
Quero que esse sujeito morra. De hemorróidas. Como diria a Lelê, né Admor??? :O)
Um dia vou dar um soco no olho dessa criatura.
No elevador E com as câmeras filmando.
Eu quero! .
Se tem uma coisa capaz de envenar o meu sangue é a covardia humana.
O calhorda com pobremas sexuais, voltou a atormentar minha alma. O tal do vizinho que não suporta latidos de cães, ao descer do elevador, sabe?.
Atornentou a subsíndica, desta vez.
A subsíndica, criatura solitária, interfonou aqui em casa.
Godzila nem latiu, o pobrezinho.
A coisa tá ficando feia.
Ele que se cuide,
Sobre o Godzila só se passa sobre o meu cadáver.
Falei? :O)
Hoje, não fiz nem metade da porrada de coisas que eu tinha programado.
Meleca!

09 abril, 2002

Finalmente, enterraram a Rainha Mãe.
Haja conservantes, hã???
(eu sei, eu sei, essa foi podre )
Hoje, aprendi uma porrada de coisas.
O que eu posso aconselhar - se é que isso vale pra alguma coisa - é: mantenha uma distância segura de um programa chamado Vida de Novela. Coisa do João Kleber.
Você, desempregado, solitário, deprê: sintonise no Cartoon, desligue e TV, leve o cão pra mijar.Vá cortar o cabelo. Reaja.
Vida de Novela será a sua escravidão.
Pensa noutra coisa que passa.
Não se deixe impressionar pelo meu mal humor.
Sou uma pessoa quase meiga.
Eu me entupiu de ovos com bacon e (grrrrrrrr....) salsinha.
Quase acabaram os ovos, ainda resta um tico de bacon, mas a salsinha..... (grrrrr.....) É irracional o que tem de salsinha na geladeira desta casa. Vou arrancar as cordas vocais do japonês do mercadinho.
Esquece. O japonês não tem nada a ver com isso. Mas num custava nada planejar uma bandeja de salsinha pra gente que mora sozinha, né? Hunf!
Hoje à tarde, assim, do nada, a porra do meu modem resolveu desaparecer.
Caiu a conexão e fiquei à deriva.
Liguei pro provedor, rezei, chorei, fiz o diabo.
Assim, como ele foi, ele voltou.
Vá entender.
Sai, Exú.
Coisa feia! :p
Sorry. Meu humor não anda lá essas coisas.
E olha que eu nem fui no Bradesco hoje.
Dá um desconto.
Em poucos casos na vida sou favorável à extração das cordas vocais. Chiuauas e Elen Roche são dois deles, por exemplo.
Agora danou-se.
Acabo de ver que no Telecine vai passar Brincando de Gente Grande.
É divertido.
Fodeu!
Como vocês podem notar, disciplina e bom gosto = Zero.
Who cares?
Tava coçando aqui em casa e assisti a Sessão da Tarde: Meu primeiro amor.
Caraio.
Eu me debulhei em lágrimas.
Devia ser proibido passar esses filmes, assim, em plena luz do dia.
Também sou alérgica a abelhas. Chorei demais.
Meleca.
Definitivamente, acordar às 5 e meia da manhã é o tipo da coisa que não dá certo.
Não comigo.
Capotei por volta das 20h e acordei agora.
Saco!
Quer apostar quanto que eu vou dormir às 2h e acordar às 4 e meia?
Desisto.

08 abril, 2002

A Rê tinha me pedido a receita da tal da farofa.
Então, anota aí:
Sabe aquelas bandejas com legumes já cortadinhos e lavados? Pois é. Ela mesma. Compre uma.
A minha tinha cenoura, vagem e xuxu.
Separe o xuxu (que eu insisto ser com ch) , porque ele cozinha mais rapidamente.
Cebolona em rodelas.
Alho, uns 3 dentes, esmagadinhos.
Dois ovos cozidos e azeitonas pretas.
Salsinha. Uma porrada de salsinha.
Bacon.- muita calma nessa hora. Você está de dieta.

Corte o bacon em microcubinhos.
Mande pra panela, em fogo baixo, pra tostar e soltar aquela gordurinha meiga.
Já que fodeu mesmo, aproveita e manda mais uma colher de manteiga. Dá gosto. ;O)
Jogue o alho e enlouqueça os vizinhos com o aroma que irá impregnar o prédio.
Chegou a hora da cebola. Deixe dourar um bocadinho.
Jogue a cenoura e a vagem.
Tampe a panela e abra uma cerveja solidária.
Cinco minutos depois, jogue o chuchu (não fica mais bonitinho com ch? ;O)
Tudo tem que ficar al dente.
Corte meia pimenta malagueta (aquela que veio de brinde na bandeja de salsinha) e mande pra panela.

Meia cerveja depois, destampe a panela e mande pra dentro a farinha de mandioca torrada.
Aos poucos. Bem aos poucos.
Nossa farofa precisa mais de legumes do que de farinha. Ela tá na fita só pra dar liga e sustância ao prato.

Quando chegar no ponto certo, é só jogar os ovos cozindos, as azeitonas pretas picadas, a salsinha e misturar tudo com cuidado.
Isso fica o diabo!
Boa sorte! :O)
Tem gente que não pensa, né?
Comprei uma bandeja de salsinha, pra preparar o almoço de sábado.
Já toda limpinha e picada. Superprático.
Mas, meleca! Qual ser humano é capaz de consumir aquela imensidão de salsinha em 3 dias?
Preciso, urgentemente, descobrir a receita de suco de clorofila.
Meleca. Vou ter que sair pra comprar uma nova caixinha de fósforo.
Ao que tudo indica, terei que guardá-la no cofre.
Hunf!
Tudo isso acontecendo e Godzila, o come-dorme, não se move no sofá.
E ronca, o desgraçado. Desde ontem.
Destruiu minha caixinha de fósforo. E comeu o que sobrou do bacalhau.
Saco! Teremos ovos mexidos com salsinha, no almoço.
Corrigindo: salsinha com ovos mexidos.
Deusdocéu.
Acaba de passar na TV um comercial de poltronas de cinema.
Kastrop. Sua poltrona preferida.
Alguém pode me tirar daqui?
Você pode estar se perguntando: por que fifilha?
Ora, bolas. Ela não me chama de mamãe?
Faz sentido, vá!
Eu e pequena Oli fizemos um revival básico, ontem, durante a chuva.
Lembramos de coisas divertidas que costumávamos fazer e ela resgatou algumas.
- Mamãe, vc tá vendo o programa da mulher que come o dia inteiro?
- Sim, fifilha, estou vendo o programa da Namaria.
- Mamãe, quero ver o programa do tio que toma café.
- Fifilha, o Jô Onze e Meia começa mais tarde.
E assim fomos..
Ontem, foi o Dia Mundial da Saúde.
É claro que eu brindei. :O)
A programação matinal na TV é mesmo comovente.
Pest offense: o microprocessador para controle de insetos caseiros. Tem na polishop.
A maneira mais natural de proteger a família.
Socorro. Alguém esconda meu cartão de crédito, por favor.
Será um longo dia..
Acordei às 5 e meia.
Dia de rodízio.
Acabo de assistir Touché e Dundun. Há séculos eu não via essa merda.
Deu saudade do Pancho e Toro.
Sim. Será um dia longo.

07 abril, 2002

Depois cês falam de mim..
Godzila é um monstro! Sim. Um monstro meigo, mas um monstro. :p
Godzila comportou-se quase como um gentleman, durante o dia.
Pra demonstrar o poder de sua ira, em cinco segundos atacou a bolsa da Alê, achou uma caixa de medicamentos e destruiu tudo: a caixa e a bula. Preservou a medicação.
Ele não é meigo, Alê? :ppp
Tentamos ligar pro Marujo, mas acho que ele se mandou pra Salinas.
Grrrr.
Eu e a Alê bem que tentamos instalar a porra da impressora e a meleca do scanner.
No way.
Falta de memória no micro. Ginko Biloba nele! Saco!
E num é que a Rosana apareceu por aqui?
:O)))
Fazia séculos que eu não a recebia aqui em casa. ;O)
As sobremesas que a Alê Ber trouxe foram impagáveis.
Tortas geladas, Miss Dayse, maravilhosas.
Vou ter que comprar um cinturão de eletrochoques. :ppp
O almoção aqui em casa acabou sendo muito divertido.
Tá certo que o rango foi servido lá pelas 4 e meia da tarde.
O bacalhau ficou legal. Mas, quem não sabe preparar um bacalhau que dê um tiro na cabeça, certo?
A campeã da tarde foi a farofa de legumes. Amei.
Dia desses mando a receita.
O mico da tarde foi o preparo do arroz. Confesso: não sei preparar arroz, daqueles que não sejam de saquinho ou Uncle Bens.
A Rê assumiu o leme do fogão.
Ok. Lá vou eu: tô dando dois tiros na cabeça, certo?. (sei que isso é imperdoável)

05 abril, 2002

Rosana: sua batata tá assando! :ppp
Acho que a Alê num é muito fã de bacalhau. Comprei uns filés de frango pra você, só pra garantir, certo, mana? :p
A desculpa esfarrapada pro almoção é que as meninas vão me ajudar a instalar a impressora e o scanner que eu ganhei do Marujo.
Ueba! Vou poder postar fotos por aqui e imprimir novos cartões de visita de fabricação caseira. Medo, medo.
Godzila, esqueça! Vais passar o dia trancado no banheiro, misifi! :p
Vou preparar uma farofa de legumes, que aprendi na TV, nesta semana.
Ando meio desnutrida e precisando de sais minerais.
Momento Palmirinha Onofre.
Atenção, cozinheiros de plantão: aqueles pacotes de bacalhau sem pele e já desfiado são uma invenção divina.
É só colocar pra demolhar por 12 horas e mandar pra panela.
Amei a novidade. Há 2 anos que eu não preparava uma bacalhoada.
Fiquei encantada.
Amanhã, vai ser um dia divertido.
A Rê e a Alê vêm almoçar aqui em casa. A Rosana ficou de confirmar.
Já que vai ser uma zona federal mesmo, convidei a Bia, minha afilhada também. Estou devendo um almoço de Páscoa pra ela, madrinha desnaturada que sou.
Ueba!
Hoje tem Os Normais, na Grobo.
Não perda! ;p

01 abril, 2002

E cá estou.
Sem jibóia, sem Marujo, sem bóia. À deriva.
Meleca.
Hunf!
Tudo bem. Tem mês novo começando.
Reza a lenda, que o ano tá começando mesmo agora.
Que essa coisa de que o ano começa depois do Carnaval é balela.
Dizem que o bicho começa a pegar mesmo é depois da Páscoa.
Alôoo!!! Tô na gôndola!
Alguém ainda na escuta??? :O)))
Fui visitar minha amiga Iracilda, lá no Ver-o-Peso.
Fiquei orgulhosa de mim: Iracilda me reconheceu.
Há séculos eu não aparecia por lá.
Iracilda quer porque quer que eu traga pra casa uma jibóia.
- Iracilda, pelamordedeus, minha filha: ou uma jibóia, ou Godzila. Os dois não dá. Melhor eu ficar com Godzila. Ele é autorizado pelo Ibama. ;O)
Foi um final de semana divertido, a despeito desse stress desgraçado.
Não deu tempo de passear de barco, muito menos de ir conhecer Salinas.
Buá.
Mas, fiz novas aventuras gastronômicas: comi filé de filhote com molho de caranguejo, camarão e farofa de pirarucu.
Conheci Mosqueiro e reafirmei minha tese de que Amazon Bier River, acompanhada de linguiça de metro recheada de queijo ou de patolas de caranguejo é a melhor receita de felicidade do planeta. ;O)
A sexta-santa chegou, e com ela partimos no primeiro vôo seguinte, rumo a Belém.
Chegamos lá por volta das 13h00.
Bosta. Doze horas do feriado perdidas por causa de uma vaca burocrática.
Não há de ser nada. ;O)
Tudo perfeito.
Eram 17h40 e a moça do check-in nos atendeu: reservas, bilhetes, autorização de embarque da "de menor". Nunca fui tão organizada. Coisa bonita de ser ver.
Até que a moça do check-in dispara: - A certidão de nascimento da menina, por favor.
Muita calma nessa hora.
- Ei-la. Tá aqui a cópia que eu SEMPRE levo na bolsa.
- Ela não pode embarcar.
- Hã?
- A cópia tem que ser autenticada.
- Mas é cópia de uma certidão autenticada. Eu que tirei.
- Num serve.
- Mas o pai autorizou o embarque da criança. Tá aqui: olha só o carimbinho do tabelião...
- Mas precisa da certidão autenticada.
- Minha filha, olha bem pra minha cara e olha pra cara da criança. Resta alguma dúvida de que ela é minha filha?
- Mas, precisa da certidão autenticada.
- Então, chama o juiz de menores aqui e vamos resolver isso já.
- Tem boletim de ocorrência?
- Como assim? Você tá me pedindo a certidão de nascimento, que tá aqui.
- É que pra chamar o juiz de menores precisa de boletim de ocorrência.
- Você quer que eu chame a polícia?
- Não. Só precisa da certidão de nascimento.
Eu tive uma vaga impressão de que a mocinha do check-in da TAM já foi mocinha do Bradesco, em outra encarnação. Melhor não discutir.
Deixei a pequena Oli e a Cissa-mãe, apavoradas, no aeroporto.
Peguei um taxi correndo pra casa, peguei a certidão de nascimento ORIGINAL da pequena, voltei pra Congonhas e me apresentei novamente no balcão.
A mocinha burocrata já tinha largado o selviço.
Eram 18h35 e as "meninas" do check-in não conseguiam localizar as nossas passagens, que tinham ficado com a mocinha burocrata, antes dela largar o tal do selviço.
Quando conseguiram localizar a porra das nossas passagens, descobriram que o nosso vôo tinha acabado de decolar.
Ui!!! Não é lindo?
Resumo da ópera: na noite de quinta-santa, quando deveríamos desembarcar em Belém, esperávamos, ansiosas pela chegada de meia pizza de catupiry e meia napolitana, com coca-cola, aqui em casa.
Bosta.
Não se pode confiar em nada mais, hoje em dia.
Se fosse pela VASP, aposto que teríamos embarcado. :pp
Tudo começou na quinta-santa.
Todo o esquema estava milimetricamente esquematizado e deu certo: embarque marcado pras 18h45. Então, eu, pequena Oli e Cissa-mãe estávamos, pontualmente, às 17h30 em Congonhas.
Milagres acontecem, pensa o que?
:O)
Esqueça que hoje é 1o. de abril, certo?
Faz de conta que ainda é domingo de Páscoa - dá um desconto.
Cheguei há pouco de Belém.
Foi uma viagem e tanto.
E eu que achei que viajando pela TAM estaria a salvo dos bons e velhos imprevistos.
Hunf.