30 novembro, 2006


Sonoterapia já! :O)
Fiz matrícula.
Voltei para os bancos da auto-escola.
Antes que eu seja chamada ao banco dos réus.
Erro estratégico.
Descobri que já conheci tudo quanto é tipo de mau-elemento.
Menos um advogado.
Mó azar
Problemas à vista.
Hoje fui tomar providências necessárias.
Descobri que a situação da minha carteira de motorista é bem grave do que eu imaginava.
A solução é só a longo prazo.

29 novembro, 2006


Sonoterapia já! :O)
Dois meses.
Dois meses de tormento e prejuízo. E eu quase entrando em parafuso.
Tudo por causa de um simples sensor de rotação.
Ah, sim, entrando na Berrini, Cascão ferveu.
Eu nem explodi.
Tudo resolvido.
Acho.

24 novembro, 2006

Enquanto isso, tudo vai bem.
Como se nada estivesse acontecendo.
Nada que justifique estas
adoráveis borboletas no estômago. O tal do frio.
Melhor eu me amasiar com meus sonhos. E deixar que o amor volte ser
apenas platônico, como era quando começou.
Nenhuma surpresa.
Quando o orgulho e a timidez resolvem se juntar em proporções boçais
dentro de uma pessoa como eu, só poderiam mesmo gerar a
solidão.
Depois do almoco, voltando pro batente.
Silêncio entre o trio de meninas, sempre tão decididas.
- E a academia, hein?
- A gente nem foi?
- Nem deu. Correria.
- Semana que vem?
- Isso, de segunda-feira não passa.
- Sei.
- Daqui a quatro semanas começam as coletivas...
Tudo começou em setembro.
Preciso de um BK sarado amanhã.
Minha naturebice repentina começa a atingir níveis preocupantes.
Só não abri o pote lacrado de umeboshi porque eu tinha
compromisso, logo cedo.
Desde o início da semana, o único ser morto que eu
ingeri foi um casquinho de siri Delicioso, mas nem valeu.
Haja soja.
No dia que alguém me vir comprando tofu, por favor, avisem
a família.
Frio na barriga.
Dentre os frios que me gelam, é o mais perigoso. :O)

20 novembro, 2006

Cascão tem prejudicado meu convívio em sociedade.
Porto Seguro, lá vou eu.
Ciça-mãe tem chamado Cascão de Sucatão.
Eis um belo exemplo de sabedoria materna.
Gambiarra.
E teclado funciona.
Domingo de manhã, comprinhas no supermercado. Antes, tenho que passar na manicure pra buscar minha encomenda, bem pertinho dali.
Saio do estacionamento e vou caminhando alegremente. Cigarro acesso.
Um mendigo franzino e barbudo, sentado na calçada pede: - Tia, me dá um cigarro?
- Dou, mas eu vou até ali e na volta eu te dou.
Poucos metros adiante constato minha suspeita: a manicure não esta e nem a minha encomenda. Odeio compras por catálogo.
Pego o cigarro pro rapaz e volto.
- Tó.
- Já tenho. Eu quero um real.
Noto que ele tem um cigarro aceso na mão.
- Um real eu não tenho. Mas fica com o cigarro.
- Não quero.
- Mais tarde você vai ficar com vontade. Guarda pra depois.
- Não, obrigado.
Fumante moderado. Tenho inveja disso.

18 novembro, 2006

Eu olho pra minha casa e não acredito.
Não tem por onde começar.
Ou tem: pela estaca zero.
Sei exatamente o que precisa ser feito.
Os esboços estão prontos.
Por onde eu começo?
Lidar com pedreiro me faz desistir.
Semana que vem, academia.
Puxar ferro.
Cheguei no peso certo, hora de criar músculo.
De turminha, que é mais bacaninha.
Precinho de ocasião.
Semana que vem.
Deixa quieto.
Que assim seja.
Vícios, vícios:
- Biscoito salgado de polvilho.
- Brigadeiro de chumbinho
- Mufin de castanha-do-pará com frutas secas, do Mosteiro que não é bento.
- Amendoim japonês com casquinha de salsa e cebola
- Malbec barato
- Comida natureba radical. Uma vez por semana. Ou duas
- Salada crua de abobrinha. Melhor no La Traviatta.
- Hamburguer com cheddar e cebola ao shoyu
- Açaí com banana e granola, de sobremesa
- Guioza cozido
- Pãozinho de parmesão meigo, do Pão de Açúcar
- Berinjela, sempre. Amo.
- Häagen-Dasz de tiramissu, todo sábado. E domingo
- Soá Brut.
- Cerveja com S. Se fosse possível.

15 novembro, 2006

Foi feriado, foi?
Sono, muito sono.
Dormi tarde e nem foi na balada.
Trabalho.
Acordei. Era mais de onze horas. Foi pouco.
Quase 16, conversei com Oli, Luiz, Cecilia.
Colo de mae por telefone. Adoro.
Preciso dormir. Ok.
Sono.
Sonhos lindos. Eu tive.[Olha nos meus olhos, esqueca o que passou - All I ask of you.].
Sonhei.
Tenho que comprar panela de pressao, samambaia, combinar almoco em restaurante.
Cecilia, minha mae lindona, pediu. Merece muito mais.
Mae??? Jura que vc quer uma samabaia nova??? Que tal uma blusa linda?
Tenho que ligar pro Wal, meu irmao e compadre querido.
Preciso de um ombro amigo.
O inferno astral ferve solto.
Aguardem.

13 novembro, 2006

Momento Petistil.
Conheci menino-moço com nome de arcanjo e lábios desenhados pelo 7 pele.
Não foi quimica nem dermatologicamente testado.
Quero nem encostar.
Deus me defenda.

08 novembro, 2006

Há,há,há.
Hoje, fui modelo fotográfico.
Amanhã, teremos nova sessåo de retratos.
Já avisei: Cindy Crawford não se deixa fotografar antes das 15 horas.
Tenho que fazer meu soninho da beleza. Dá licença.
Calote à vista.
O novo cartão ficou pronto e a conta tá desbloqueada.
Indaguei sobre o ressarcimento da minha pequena fortuna .
Até agora, ninguém sabe, ninguém viu.
Sei.
Momento Polyana.
O rapazinho do estacionamento não se conforma com a minha situação. Hoje, me aconselhou a comprar um santinho, levar chave e documento na igreja pra benzer e lavar o carro com sal grosso. ? ? Acho que as pessoas têm inveja da senhora?.
O mecânico já assumiu o paciente como se fosse dele. ? ? A sra. tem deixar que EU conserte. Agora é questão de honra descobrir qual é o problema.?
Note que existe toda uma rede de solidariedade ao meu redor.
Brigaderio de chumbinho para mim.
Fui uma boa menina.
Sete e quarenta e cinco da manhã, o guincho já estava estacionado diante do prédio.
Contrariando todas as orientações do mecânico, o técnico resolveu testar o carro.
Funcionou. Ninguém acredita em mim.
Pra minha sorte, descobri que o cara é meu vizinho.
Foi combinado que quando acontecer de novo, provavelmente amanhã, eu interfono e ele poderá flagrar o rebelde em pleno colapso matinal.
Na hora do almoço, eu consegui ir ao banco, lá longe.
E voltar pro tampo.
Só ainda não sei como vou chegar em casa.
Ou quando. A coisa por aqui vai longe.
Conforme o previsto: guincho.
Quer apostar quanto que chegando na oficina vai funcionar?
E ganha um brigadeiro com chumbinho (do bom) quem apostar que nao vai funcionar na hora do almoco, quando eu tenho que ir falar com a gerente do banco.
Ta facinho.

07 novembro, 2006

Dá pra parar, por favor?
Hoje a coisa estourou feio.
Meu cartão de débito foi clonado, na semana passada. E o prejuízo não foi pouco.
Tomei todas as providências e agora só me resta aguardar o desbloqueio da conta.
Tá.
Hoje, tinha contas a pagar e transferências a fazer. Não rolou.
As dívidas se acumulam.
Tenho 40 reá na carteira e o Cascão continua na oficina.
Estou começando a ficar seriamente preocupada.
Acho que vou levar o carro agora pra casa, porque na frente do mecânico o bandido sempre funciona.
Amanhã cedo, eu sei que ele não vai funcionar. Então, eu ligo pro guincho. Economizo a grana do táxi e ainda ganho o lanchinho da seguradora.
Na hora do almoço, tenho que ir ao banco. A gerente quer falar comigo.
Mesmo esquema: o carro vai estar no mecânico, portanto vai funcionar, certo?
Pra voltar pro trampo, ligo pro guincho, de novo.
Simples.
Foram os caras da seguradora que disseram pra eu chamar sempre que necessário.
E, no caso, trata-se de uma emergência level 5.
Nada mais justo.
Grrr.

06 novembro, 2006

Cinema em casa.
- Mãe, o áudio é 2.0 ou 5.1??
- Faço a menor idéia.
- Vou colocar 2.0.
- Que falta de ambição, minha filha! Fosse comigo, eu já chutaria 5.1 logo de uma vez.
Sejamos práticos.
A oficina fica a poucos metros da agência. Cheguei de guincho, shure.
Vergonha.
Encontrei um colega na calçada,
Ele perguntou e eu contei toda minha história triste.
Ele deu a solução no mesmo instante: - Taca fogo.
Gostei da idéia.
A chave do mistério.
O carro maldito não ligou no feriado. Chamei o guincho. O desgraçado funcionou na frente do técnico. Passei por louca.
Nos demais dias, o infeliz funcionou direitinho.
Hoje de manhã, adivinha?
Chamei o guincho de novo e deixei o carro no mecânico, conforme o combinado.
Pois não é que o filha-da-puta [o carro, não o mecânico] funcionou como se nada tivesse acontecido?
Até então, eu estava levando tudo na esportiva, com uma serenidade jamais vista em algum ser humano normal. Agora eu me enfezei.
O desgraçado só volta pra casa quando apresentar o defeito pro moço poder arrumar.
Mas já existe um diagnóstico.
Depois eu conto.

01 novembro, 2006

A coisa é complicada. Assim como tudo que me diz respeito.
Cascão tá com um problema misterioso, que ninguém consegue descobrir.
O atual já é o terceiro mecânico, em menos de 3 semanas.
É assim, ó: eu acordo de manhã, saio pra trabalhar. Ligo o carro e ele funciona.
Beleza.
Fim do dia, vou no estacionamento, ligo e ele não liga.
Ou pega no tranco. Ou eu, um táxi.
No dia seguinte, ele funciona normalmente.
No outro também.
Nas manhãs de reunião logo cedo, no horário em que todas as oficinas do Brasil estão fechadas, táxi.
Note que não existe um comportamento padrão.
Segunda-feira à noite, não funcionou. Táxi.
Armei o plano perfeito: deixei a recomendação expressa de que ninguém tentasse dar partida. O problema tem rolar na frente do mecânico pra que ele possa identificar a causa de tamanho transtorno e prejuízo.
Terça-feira de manhã, ligou.
Saco.
Dormiu na oficina.
Amanheceu funcionando que é uma beleza.
Ordinário!
Cheguei.
De táxi.
Bosta.
Digo bom dia porque sou educada.
Estou prontinha pra sair. Acordei disposta pro meu segundo dia como feliz usuária do transporte coletivo.
Chove torrecialmente.
Guarda-chuva ficou no carro. Do outro lado da cidade.
O prognóstico nao é nada bom.
Ta bom pra ti?