30 setembro, 2001

Marujo me escreveu, agora há pouco.
Disse que a Hornet, a nova filhota do Rising Force Kennel, tá se adaptando muito bem ao novo lar.
Ela já atende aos comandos básicos e em questão de dias, já estará dando a patinha. Que meigo.
Ainda não conheço a figura. Mas continuo não gostando nada, nada, do nome que ele batizou a mocinha.
Acho que aquela casa está precisando de um toque feminino.
Preciso pegar a Ponte Aérea, urgentemente.
Tenho que apelidar a mocinha e ver como a Orca tá se entendendo com ela.
Hunf! Saudade da Orca.
A Orca é minha. Só o Marujo que ainda não sabe disso. ;O)
Meleca! Faltam duas semanas para o feriado, né?

Fiz uma inspeção na geladeira.
Tá grave a coisa.
Geléia de morango, queijo cotage, água, uma fatia de pão Pulman (validade vencida), ketchup e alcaparras.
Oito latinhas de cerveja.
Pelo menos as piranhas não estão mais no freezer. Não é de todo mal.
Acho que vou voltar a dormir..
Ops. Acordei cedo demais pra um domingo.
Os domingos ficam longos demais assim.
Não gosto.

O saldo do prejuízo do sábado até que foi positivo.
Dia animal: comi como uma porca e bebi como um gambá.
Cadê o Sonrisal que estava por aqui???
Godzila?

29 setembro, 2001

Grandes amigos da Oli foram batizados na mesma cerimônia. Portanto, grande amigos meus também pagaram o mico de se emocionarem em público. Acontece nas melhores famílias, vá?
Concluímos que a ala trash da escola sucumbiu ao desejo dos filhos em fazer a Primeira Comunhão.
Olí foi almoçar com os padrinhos e eu fui almoçar com os pais de uns amigos dela, cúmplices na cerimônia.
Chorei de rir.
Heresias a parte, foi bárbaro.
(ai, piorou...)
Concluímos, como pseudo-jovens que somos: pelos menos eles tiveram a liberdade de escolher o que queriam ser.
São cristãos, agora.
Por escolha própria. Não foi a gente que impôs.
Mas, se ela continuar com essa idéia de ser modelo, eu encho de porrada.
Sábado feliz, hoje.
Dia do batizado tardio da minha pequena Oli.
Dia de almoçar com amigos queridos.
Dia de maratona Friends.
Dia feliz.
Muito feliz. :O)
Como nada é perfeito, eu tinha vontade de dormir até o sol começar a bater na minha bunda.
Que sol? Ta´garoando. Merda! Deveria ser proibido garoar aos sábados.
Hum... O despertador tocou, às 7h30. Eu despertei às 9h40.
Às 11h, seria o batizado da Oli. Shit!
Odeio acordar correndo, estressada, aos sábados.
Hunf!

Mãe dedicada que sou, cheguei às 10h55. O cabelo ainda tava meio molhado, mas o mais importante é que eu consegui.
Não fui a última mãe a chegar, afinal.
Ponto pra mim. :O)

Adorei a cerimônia.
O padre era uma figuraça.
Ele já devia estar habitando a casa dos 70 anos de idade.
Parecia, de início, meio ranzinza.
Ledo engano.
Revelou-se ser um grande crítico contundente sobre a vida, sobre o mundo...
Divertidíssimo.;O)
Iniciou a cerimônia falando que estava feliz por batizar aquelas crianças, já tão grandes...
E chutou o balde, falando sobre a origem da cerimônia do batismo..
Concluiu, dizendo, algo do tipo: eles chegaram agora. Não posso culpá-los por isso.. E não vou culpar ninguém..
Pela simpatia do velhinho sacerdote, concluí: foi o esporro mais elegante que eu já tomei na minha vida. De verdade.

Minha pequena Oli foi a primeira a receber o Sacramento.
O velhinho bem-humorado despejou a água-benta numa vasilhinha bonita, parecia uma folha de prata, chamou os pais e os padrinhos.
Lá fomos nós, na frente de todo mundo.
O velhinho odenou: a mãe segura a bacia (não, não dei uma de loira e coloquei as mãos nos quadris, de verdade)
Segurei a bacia.
Uma bacia de prata, bonitona que só vendo.. Coisa fina.
O velhinho ordenou, novamente: o pai atrás da criança e os padrinhos com as mãos sobre os ombros dela.
E eu lá, segurando a bacia.
Ele me orientou: leve a bacia mais próxima à cabeça dela.
Obedeci.
Merda! Esbarrei na mão do padre e derrubei parte da água benta. :{
Eu tava emocionada, dá um desconto.







28 setembro, 2001

Foi uma semana longa. Demoraaaada.
Não foi uma das piores da minha vida, justiça seja feita.
Má que demorô pra caraio pra tal da sexta-feira chegar, demorô, hã?
Anfan..
Estacionando o Cascão na garagem, pensei: - É, cá estou, em mi casita. Nada mais sumiu em casa, os gnomos até que andam quietos, o gerente do Banco me esqueceu, lembrei de comprar suco e leite pro café da manhã. Lindo. Era tudo que eu queria.
Entrei no elevador. Tinha um papelzinho escroto, com um aviso sinistro, da síndica.
Em síntese: " O consumo de água no condomínio aumentou. Funcionários do condomínio farão inspeções nos apartamentos para dectar possíveis vazamentos. Colaborem para que.. "etc.etc.
Não, não, não!!!!!
Maldição!!!
Vazamento no encanamento, não!!!!!!
Tudo, menos isso, arcanjos de plantão! Plizzz!
Não fui eu! Não fui eu! Não fui eu, papai do céu!!!
Sinceramente, conciliar gnomos, pedreiros e Godzila sob o mesmo teto será uma manobra impossível.
Bosta! Cadê minhas havianas que estavam aqui?

Enquanto Os Normais não começa..

Tenho me sentido meio estranha, nos últimos meses.
Calma! Não é um efeito E.R., não.
É apenas uma reflexão existencial.
Há alguns meses, ando me sentindo meio estranha, por 12 ou 14 horas por dia.
Como se a vida estivesse me obrigando a andar de lado, com a bunda virada pra parede, sãb?
Arghh! Tem dias que dá a impressão que até a parede passa a mão na minha bunda.
Saco!
Eu ia começar a colocar a vida em dia, agora.
Acabei de sintonizar a Sonny.
Ueba. Tá começando E.R.
Confesso que tenho um lado hipocondríaco. E outro, digamos, sanguinário.
Os dois, têm orgasmos múltiplos com um episódio de E.R.
Já volto. Güenta aí.

26 setembro, 2001

Ora, ora. Num é que a Alê Ber voltou mesmo a blogar?
A peruaça voltou, metendo os dois pés na porta, sem dó, nem piedade.
Adorei o visuca novo. www.leleber.blogspot.com
Aproveitei pra fazer o teste.
Meleca.
Podia jurar que eu tinha melhorado.
Fiz 29 pontos. :[
Nem vem! O score máximo era 36 pontos. Dá um desconto.

25 setembro, 2001

Rolou um cachimbo da paz.
Ás 18h, eu joguei a toalha: - Num güento de fooo- meee.
Pedimos, todas, pão de queijo. :)
Finalmente, almocei. Como é bão comer algo realmente saudável, a 1 reá a unidade. ;O)
Claro que, voltando ao trabalho, perguntei à colega: Eu fiz alguma coisa? O cliente não aprovou o título que eu mandei?
Estourei o prazo?? Você está de dieta??
Você me odeia??
Caraio.. Traumatizei, hoje.
Fui almoçar num lugar recomendado por uma colega.
Kilão, básico, daqueles 0,99 por 100g, manja?
Medo!
Entramos, eu e mais duas desavisadas.
Lugar esquisito. Mas, já que a gente andou até aqui..Ok. Adoro emoções fortes, é o que eu sempre digo.
Salada no prato. Salada é salada e deveria rezar a lenda que uma beterraba ralada deveria ter o mesmo sabor da beterraba ralada do kilão de 12,90, ao lado, certo?
Esse deveria ser o princípio da justiça divina, eu supunha.(argh.. que conjugação feia!)
Hum..
A aventura foi trash, amigos.
No prato: beterraba, couve-de-brouxelas, (salada é saudável) e aí chegou o corredor da morte:
Um frango xadrez meio estranho.. Na,na,ni,na.
Carninha (coxão duro desfiado) acebolada. Medo! Eu não caio mais nesse truque sacana. Pura tentativa fraudolenta de provar que a casa serve "comida caseira".Sei, sei.
Outra bandeja de bife (com cara de bife detetive - o bom e velho frio, durão e com nervos de aço). Deu pra ver de longe.
Tinha uma bandeja curiosa: panqueca de carne ao catupiry, mergulhada num molho de tomate meio desmaiado. Meio um pântano, já viu?
Diante de tal quadro desolador, não me restou outra altenativa. Fui de meia panqueca.
Magoou.
:[
Estou aqui, enrolando, esperando o Casseta e Planeta começar.
Porto dos Milagres pode ser considerada o containner do ano ou é má vontade minha?
Avancei, digamos, em 70% no meu plano de saneamento do Cascão.
Consegui lembrar de trazer pra casa: a lancheira, uma das blusas, a bota e a sandália, e, errr.. minha bolsa e a chave de casa.
Puta pogressuu!
Tá bom. O casaco, a outra malha, o pedigree do Peper e os folhetos do plano de aposentadoria do Banco eu esqueci.
Na verdade, não é que eu esqueci.
Só trouxe o mais pesado, hoje.
O mais levinho eu deixei pra amanhã, já que amanhã é quarta-feira, sabe?
Melhorou, vá? :O)
Na hora do almoço, fui buscar minhas coisas lá, no sapateiro urtigão.
Eu não tinha moedas o suficiente. Portanto, plano de vingança abortado.
Falei com o assistente. Ignorei o Gepeto.
Enquanto acertava a conta, parei pra observar os recadinhos pendurados:
- NÃO ACEITAMOS CHEQUES.
- NÃO FAÇO CONSERTO NA HORA.
- FIADO É COISA DO DIABO
(como assim ????)
Só faltou um: "NÃO ACEITO MOEDAS."
Gepeto é mesmo um velhinho meio ranzinza.
Mas, até que eles trabalham direitinho.
Minha botinha de estimação voltou a ficar linda e é isso que importa. :O)
A pergunta que não quer calar é: o que acontece com o trânsito desta cidade, às terças?
E sei, o trânsito infernal da noite não conta, porque choveu. Dei esse desconto.
Mas, pela manhã, tava foda. E não foi a primeira vez.

24 setembro, 2001

O Dario me escreveu, hoje, dizendo que também assiste à maratona Friends, aos sábados.
Faz sentido, véio! ;O)
Dario, um grande diretor de arte, foi meu dupla de criação, numa época em que trabalhávamos numa masmorra.
Num gosto nem de lembrar.
Afe!
Quem assistiu ao filme Música e Fantasia (sou incapaz de lembrar o nome do diretor), sabe sobre o que estou falando.
:O)
Opss.
Saindo do forno.
Meu amigo Fer Freitas resolveu blogar.
Demorou. ;O)
Anota aí: www.psico.blogspot.com
Tá. Eu posso ser louca. Mas não sou tonta.
Há mais de um mês, tava lá no Cascão, um par de umas botas que eu amo de paixão e um par de uma sandalinha linda de morrer, que tavam precisando de um trato geral. Coisa simples. Era só questão de eu lembrar de tirar do carro.
Trabalho há uma quadra de um sapateiro, daqueles bem velhinhos, que lembram o Gepeto, sabe?
Tá, eu sei: Gepeto era carpinteiro, Jamanta!
Num enche, vc entendeu.
Eu olhava aquele velhinho, com seus óculos na ponta do nariz, labutando, concentradamente. Quase poético.
Pensei: vou trazer minhas botas queridas e minha sandalinha que eu tanto amo, pra esse velhinho meigo consertar. Ele, com toda sua experiência, há de dar um jeito, eu sei.

Deixei minhas botas e a sandalinha, lá, na sexta-feira, logo cedo.
O assistente do Gepeto me atendeu. O sujeito olhou com um certo desdém pra minha bota e pra minha sandalinha.
Hunf! Metido! :p
Perguntou, secamente: - A que horas vc vem buscar?
- Horas? Hoje? Pode ser na segunda-feira? (eu podia jurar que minha bota precisava de cuidados mais intensivos)
- Passa aí na segunda. Vai ficar 10 reá e a gente não aceita cheque.
Saí de lá meio humilhada. Não bastasse ele olhar com desdém pra minha bota e pra minha sandalinha, o desgraçado ainda suspeitou que meu cheque poderia não ter fundos?
Ok, ok, não posso culpá-lo por isso.
Hoje, voltei lá, feliz da vida, pra pegar minhas coisinhas tão queridas, que fazem parte da minha história. Tirei dinheiro no caixa eltrônico e tudo.
O Gepeto me atendeu.
- O que que é que vc veio buscaar??
- Uma bota e uma sandalinha, a bota ficou pra restaurar a pintura (uma funilaria básica, tentei brincar) e a sandalinha pra colar a sola.
- Eu não faço esse tipo de trabalho. Foi o ... (e resmungou um nome qualquer, que eu não entendi) que fez. Ele não tá aqui, passa mais tarde.
Dá pra acreditar? Aquele velhinho, aparentemente tão meigo, tratou assim, a minha bota, que eu paguei carrérrimo, há,, uns 6 anos.
Pode?
Fui tomada por uma ira incontrolável.
- MAIS TARDE EU NÃO POSSO PASSAR. Volto amanhã. SÓ AMANHÃ! :ppppppppppppp
E o filho da puta do Gepeto nem respondeu.
Cara ranzinza!
Vou me vingar, vou me vingar. Vou pedir pro boy da agência ir buscar minha bota e minha sandália. E vou pagar em moedas. De 10 centavos, é claro.;O)

Hoje, ele me ligou, de novo.
Tocou o celular, no meio da tarde. Ele me pegou de surpresa. Não reconheci o n., pelo olho mágico.
Não reconheci a voz, de início.
- Ana?
- Sim, quem é?
- É (...), do Banco (....), recebeu o material que eu enviei a vc?
(GLUMP! É ele, de novo. Meleca, maldição, putaquemepariu)
Sabe aquele friozinho que bate no estômago, na hora do susto? Pois é. Aconteceu comigo.
- Er.. oi, (...). Recebi sim.. Err. Tipo assim.. (odeio quando eu falo isso, juro), posso te ligar amanhã?
- Cê tá muito ocupada?
- Aiiii! Ocupadéerrima. Posso te ligar amanhã? Um abraço.
Pum. Desliguei.
Me-le-ca!!!! Tinha esquecido, completamente da parada.
Tinha esquecido também o envelope no Cascão, desde sexta-feira. Nem sei o que ele me mandou.

Acabo de lembrar que, de novo, o maldito envelope continua no Cascão.
Assim como esqueci de trazer pra cima um casaco, duas malhas, a lancheira da Oli, que está lá desde quarta-feira e um outro envelope, com o pedigree de um filhote, que o Marujo deixou sob minha responsabilidade (ele é louco).
Definitivamente, acho que vou enlouquecer.

23 setembro, 2001

Meu queridíssimo amigo Fer Freitas, ontem, me falou, pelo ICQ: Sim, mar pode ser considerado água corrente.
Hu, huuuuu!
Vou levar o casal de gnomos pro mar de Camboinhas.
Foda-se. Num güento mais as traquinagens que eles andam armando por aqui.
Can-sei!!!!
Como nada é perfeito, novamente, pela manhã, sumiram os meu chinelos.
Mistério. Sumiram.
Godzila???? Cadê minhas havaianas que estavam aqui, mocinho????
Godzila me olhava com uma cara meio esquisita.
Sou uma pessoa razoavelmente justa.
Olhei pra ele, ele olhou pra mim..
Tadinho..
Esse mala costuma roubar apenas um pé do meu chinelo, pra me fazer de saci, em casa.
Não, não.
Dessa vez, não foi ele.
ATENÇÃO, ô CASALZINHO DE GNOMOS!!!! FIQUEM ESPERTOS!!! SEUS DIAS ESTÃO CONTADOS POR AQUI!
Grrr....
ACHEI!
Hoje, pela manhã, dei continuidade às minhas buscas.
O controle remoto estava criminosamente escondido, num espacinho que tem, entre o sofá e a parede.
Isso confirma a tese de que bin Godziladen é o autor do delito.
Uma semana a pão e água é a sentença.
Hunf!

22 setembro, 2001

Continuei procurando o maldito controle remoto da TV.
Eu tinha dois suspeitos: bin Godziladen (o principal supeito, aliás) e os dois gnomos que habitam o móvel da sala de jantar.
Há mais de uma década, Cissa-mãe anda me alertando sobre o efeito nefasto que abrigar gnomos em casa ocasiona.
Mas, sinceramente, não tenho como me livrar deles.
Reza a lenda: jogar gnomos no lixo dá um azar desgraçado.
Se vc foi um otário e comprou um gnomo, deve se livrar dele em água corrente.
Ok.
A única água corrente que tenho por aqui é a privada.
Minha intuição femina diz que vai entupir. Eles são de gesso.
Shit!
Já pensei em jogá-los no mar.
Mar pode ser considerado "água corrente", né?
Mas não sei se o santo de Yemanjá se dá muito bem com o santo deles.
Socorro! Preciso do meu controle remoto de volta!
Assistir à maratona Friends é legal, mas chega uma hora que cansa!
Meleca!
Como nada é perfeito, fui obrigada a ir ao shopping.
Meleca.
O estrago foi feio. Inevitável.
Cheguei em casa com dor de barriga.
Freud explica.
Liguei a TV, deixei o controle remoto sobre a mesinha e corri.
Durante o trajeto, ouvi um plaaach-tá-pum.
Hum,, acho que Godzila derrubou o controle remoto.
GODZILAAAAA!!!!
Grrr. Estou até agora procurando o maldito controle remoto. Procurei no chão, na casinha do Godzila, sob o sofá, atrás do computador. Enfim..
Às vezes, eu acho que habito no Triângulo das Bermudas.
Sim. Minha casa tem esses truques. As coisas somem, e, dias depois, aparecem no mesmo lugar.
Vai entender...

Se tem uma coisa gostosa na vida é acordar, sábado, pela manhã, conseguir consertar SOZINHA o mouse e lembrar que hoje é dia de maratona de Friends, na Sony.
Acho que assisti a uns 15 episódios.
Num serve pra nada. Mas, dá um desconto, eu adoro aquela merda. ;p
Sei o que me espera, neste sábado que começa.
Vem chumbo grosso pela frente. Buá.
No Carrefour ou no Extra, acho que poderei encontrar um mouse novo e baratinho pra comprar.
Bosta.
Adorava meu moribundo mouse. Eu já tinha me afeiçoado a ele. Tá há mais de ano por aqui.
Dia desses, conto como foi..
Ele está dando sinais expressivos de melhoras.
Tá mais obediente. Mas, sei não. :[

21 setembro, 2001

Não que eu esteja reclamando, não. Eu num sou disso...
Papai-do-céu, não precisa gritar, tá? ;O)
É só responder, acho que isso não vai lhe dar muito trabalho, com todo respeito: maaaas, por diabos, agora, depois de tanto sacrifício pra consertar a porra da geladeira, e a porra da máquina de lavar roupa, e depois de trocar a bateria do Cascão ( o senhor deve se lembrar daquela novela toda que rolou...) . Quando tudo parecia voltar à uma relativa normalida, por que? , por que??? Por que o maldito mouse resolveu despirocar? Por que?????
Ele está amotinado, aqui. Não obedece aos meus comando. Só quando quer. Help!!!
Padre Quevedo? Jornalistas do Fantástico? Gugu???
Alguém na escuta?
Isso só pode dar matéria de programa de domingo. Normal não é. Não ouse me convencer.
Quinta-feira, lá pelas 16h..
Tocou o celular. Atendi.
Olha só as coisas que eu sou obrigada a ouvir. E, claro, a tentar responder.
Juro, não é piada. Aconteceu com eu-zi-nha.

- Alô, Ana?
- Sim? Quem é?
- É (...), do Banco (...)
(Glump! Faz tempo que não uso essa conta. Que merda será que eu fiz dessa vez?- pensei )
- E aí, Ana, como é que anda a vida? Onde é que você está trabalhando, agora?
(ai... deve ser o bom e velho pobrema no tal do saldo médio que tá baixo - pensei )
- Pois é, Ana. Tem alguma agência nossa próxima ao seu trabalho?
- Sim, aqui em frente. Coisa de atravessar a rua e eu tô lá.
- Ai, que ótimo! Então vc podia aproveitar e movimentar mais a sua conta. Cê conhece todas as vantagens, né?
- Sei, sei. Por sinal, a-do-ro vocês, estou su-per-con-ten-te com todas as facilidades. A agência tá sempre vazia. É superbem decorada. Sou superbem atendida. Acho o máximo.
(comecei a achar tudo meio esquisito, afinal, o que que o cara queria, porra????? )
- Então, você deveria transferir seu salário pra nossa agência, pois se vc mandar um DOC estará isenta de uma série de taxas.
(e a pícola fortuna que eu vou pagar por um DOC não conta, não, né, seu tonto? :ppp - pensei )
E a conversa prosseguiu, até que 30 segundos depois, ele detonou:
- Ana, você tem seguro de vida?
(xiiiiiiiiiii!!! - pensei)
- Err... Não, por que??????????
- Porque se vc fizer um seguro com a gente, você terá uma cobertura 2 X em caso de morte natural (morte natural, pra mim, não existe - pensei ), de X em caso de morte acidental (sacanagem, é mais provável eu ter uma morte acidental, já que morte natural, pra mim, não existe, certo? - concluí), e mais 3 Y em caso de não sei o que. Só faltou me oferecer 3 meses de isenção de tarifa no paraíso, o sacana.
- Errr...
- Vc é casada?
- Errrr..., não.
- Mas, então, caso aconteça alguma coisa com vc, sua filha terá um futuro garantido. Vc não terá com o que se preocupar.
(acredito que, eu estando mortinha-da-silva, não teria mesmo com o que me preocupar. Apenas com o pugatório -pensei. Mas, enfim..)
- Certo.. Err..
( a agora, vem o melhor da história, a pérola do século. Acho que a pérola de todos os séculos.)
- Onde você trabalha é um prédio, ou é uma casa?
(comecei a rir, não deu pra agüentar)
- É, Ana, prédio alto, aviões, tudo pode acontecer hoje em dia, né?
- É, eu vi. Aconteceu na semana passada, né? Sim. Li nos jornais..
- Pois é. Cê num acha que seria legal garantir o futuro da sua filha?
(nessa eu já tava achando que era uma pegadinha do Faustão...)
- Sabe, (...), acho melhor não. Do jeito que esse mundo tá perdido, fazer seguro de vida é risco de morte.Já pensou se minha filha descobre?
- ....
(hu,huuuuu, consegui!!! - pensei)
- Com a cobertura, no caso da minha morte, que vcs estão oferecendo, vou acabar virando alvo fácil dentro da minha própria casa. Melhor não, meu filho.
- ........
(silêncio sepulcral do outro lado da linha.. , he,he)
Resolvi quebrar o silêncio. Apesar de tudo, o (...) é boa gente. Só estava fazendo o trabalho dele.
- Agora, (....), cê vc tiver um plano de aposentadoria batuta pra mim, me manda a proposta,que eu vou analisar no final de semana, tá?

De novo, eu pergunto: por que sempre comigo. Hein, hein, hein?
Mereço?

Semana pé-na-jaca geral, por aqui.
Acabei me animando com a história de sair à noite e acabei saindo pra jantar, hoje, novamente.
Pizza no Piola, com a minha amiga Ju e seu adversário, segundo ela.
Ah! Nada como saber que eu não sou a única em trapalhadas, por essa vida.
Tá certo que eu já tentei lustrar meu finado Uno Mille, cor prata, com bombril e sabão de côco, pra dar um brilho legal na pintura. Talvez minha mente, insanamente loira, tenha avaliado que o pobrezinho, por ser de cor prata, poderia receber um tratamento básico, como se fosse uma panela de pressão.
Coisas de Jamanta.
Mas, a Ju está convidada a dar alguns depoimentos por aqui. Topas? ;O)

19 setembro, 2001

A quarta-feira chegou, meio melancólica.
O Marujo se foi, logo cedo.
Longa despedida.
Mas, só agora há pouco, eu me dei conta de que é mesmo quase o final de uma quarta-feira.
Meleca!!!! A LOCADORA JÁ FECHOU!!!!! E eu não devolvi os filmes, ainda. Aqueles, que eu aluguei, no sábado, lembra?
Acorda, Alice!
Eu odeio as quartas-feiras. :p
Hunf.
Vai começar tuuuuudo de novo.
Foi um dia duro a terça-feira. Cheio de imprevistos. Uma meleca.
Marquei de pegar o Marujo às 20h30, no hotel.
Novamente, só consegui chegar depois das 21h.
Meleca.
Era a última noite dele, em Sampa. Eu tinha que caprichar. ;O)
Levei-o ao Rosmarino, que eu estava doida pra conhecer.
Ambiente perfeito, comida maravilhosa e uma carta de vinhos honestíssima.
Meninas de plantão: levem seus namorados, maridos, casos, paixões ao Rosmarino.
Apenas um conselho da tia Jama: cuidado com a barriga, certo? Consultem a tabelinha, se é que vocês me entendem. ;O)
Consegui adormecer eram pouco mais de 2h. Da terça. :[
Despertei às 7h. :O)
Um frio do caraio. Pensando bem, era muito cedo. Só mais cinco minutos, vá?
Acordei às 8h45.
Socorrrooooooooooo!!!!!!!
Na segunda-feira, dia de rodízio, grr, consegui ir buscar o Marujo no hotel eram mais de 21h. : [
Cansada, famélica, um lixo.
Um frio do caraio e o pobrezinho não teve idéia de trazer nenhuma blusa de lã, na bagagem.
Ta-di-nho..
Segunda-feira é dia de rodízio, o dia internacional de começar a dieta e o dia de devolver os filmes alugados durante o final de semana. Só encrenca.
Portanto... Restaurante japonês era a opção mais relaxante e pertinente: leve, nutritivo, pouco calórico e fecha cedo, às segundas-feiras.
Perfeito. Com um pouco de sorte, daria até pra devolver os filmes na locadora, a tempo.
Há séculos, eu não comia o shimeji do Nagayama (não é nada disso que essa sua mente podre está pensando).
O Marujo também adora shimeji, mas nunca tinha comido o do Nagayama.
Pedimos cerveja. Tá certo que era segunda-feira, dia internacional de começar a dieta e de devolver os filmes na locadora, mas não é toda segunda-feira que o Marujo está em Sampa, portanto, foda-se. Caímos de boca no shimeji. Ê, sardade.
Trocentos e oitenta e cinco sushis e umas 10 cervejas depois, a terça-feira já começava a apontar no ponteiro.
Danou-se.
Eu tinha dormido apenas 3 horas, na noite anterior, a dieta já era e a locadora já tinha fechado.
Garçom, a saideira, plizz.
Mulher ajuizada que sou, deixei o Marujo no hotel, cheguei em casa mais de 1h, da terça :[ e tentei dormir cedo.
Cedo??
(suspiros).. É quarta-feira. A Primavera está chegando.
Sim. A vida muda quando chega setembro... (novos suspiros)
E antes que algum engraçadinho de plantão se manifeste, O-DEI-O BE-TO GUE-DES, TÁ? :ppp

17 setembro, 2001

Acorda, Jamanta.
Isso aqui tá um pardieiro. Dá um jeito.
Godzila, trate de justificar a ração francesa que come. Você lava a louça. Hunf.
Hoje vai ser um dia duro.
Rodízio. Buá.
Minha casa tá uma zona federal. Não vai dar pra trazê-lo pra cá.
Dormi muito pouco esta noite e não tenho a menor disposição pra dar uma geral por aqui.
Meleca. É por isso que eu odeio o frio. Dá uma preguiiiça..
Ele chegou.
O Marujo está na cidade.
Não veio de Vasp. Mas chegou tardão. :[
Pelo adiantado da hora, acabamos indo à Casa do Padeiro.
Sopa e vinho pra aquecer o frio.
Marujo não conhecia o velho truque da sopa quentinha dentro do pão italiano.
Jamanta também é cultura, pensa o que?

16 setembro, 2001

Opsss, essa eu esqueci de perguntar a ele.
Será que o Marujo está vindo de Vasp?
Isso explicaria tudo. :p
Nunca esperei tanto por um domingo quanto hoje.
E vcs sabem o quanto eu odeio os domingos.
São mais de 21 e ele ainda não chegou.
Me-le-ca. :[

15 setembro, 2001

Chegamos para o brunch.
Uma fome do cão, todos nós.
Comemos como condenados à morte. Ueba!
(os risoles de presunto e queijo do Poderoso são mesmo a condenação à morte pra qualquer cinturinha de pilão. Mas valem as abdominais)
(granola com yogurte e mamão, também. Fibras são sempre saudáveis, afinal.)
(O meu bom e velho sanduíche de pão francês chapado na manteiga, com queijo minas FRIO. Ê saudade!)
(capuccino, porque não sou de ferro e a semana foi foda)
Foda-se. Pé na jaca, geral.
Mas, o melhor da mesa era o papo.
A visão das crianças sobre a ameça da primeira guerra do século encheu meus olhos de lágrimas. Juro. ]
Seria incapaz de reproduzir com todas as letras, aqui, o que eu ouvi.
Clamei por um gravador de bolso, na hora.
Saímos de lá e paramos na locadora.
Escolheram assistir ao "Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado." Hum, nada muito edificante, hã?
(desculpe, novamente, se pareceu um trocadilho)
Confesso que tive um impulso de perguntar se eles não prefeririam ver de novo "Timão e Pumba".
Considerando o que eu ouvi durante o brunch, antes de perguntar, concluí: eu sou uma anta-mãe.
Esse mico eu não paguei. Eles cresceram.
Cadê as crianças que andavam por aqui?
Saímos do campeonato famélicos.
Quase 11h e a fome tava batendo, nervosa.
Eis o dilema: ainda não era o caso de almoçar. Até porque todos os restaurantes deveriam estar fechados.
Todos sabem que pessoas normais acordam mais tarde, aos finais de semana. Menos os sujeitos que lidam com crianças, é claro. :pp
Olivia, como sempre, salvou a pátria: sugeriu um brunch no Poderoso, lá no Ibirapuera.
Hu, huuuu. Como não pensei nisso antes?
Quando eu digo que essa menina vai longe, cês acham que eu tô de corujice barata. :pp
Deu um pouco de saudade dos meus velhos tempos.
Fui uma grande (há,há,há) jogadora de vôlei, apenas por esporte (juro que essa foi sem trocadilho)
Mas eu era boa pra caraio nisso.
Ganhei medalha e tudo.
Adoro vôlei.
Ver minha patetinha se atrapalhando toda na meia quadra me deixou meio aflita.
Falta a noção dos fundamentos à menina.
Maldita pedagogia moderna, no esquema: deixa a criança aprender no tempo dela..
(sim, minha fase piagetiana já passou faz tempo.. )
Na hora, lembrei que tenho uma bola de vôlei aqui em casa.
Juro, me deu vontade de voltar a jogar e ensinar aquela mané a sacar forte como gente, receber de manchete e posicionar direito o toque.
Bah! Acho que vou voltar a jogar vôlei e a fazer psicoterapia.
Talvez, isso seja tudo que eu precise, agora.
A hora mais esperada chegou: a disputa no vôlei.
Decepção. Equipes disputando as partidas em meia quadra.
Tive ímpetos de contratar capangas pra mandar espancar os organizadores: não bastasse marcarem um evento pra 8h30 da manhã, em pleno sábado cinzento, e ainda obrigam criancinhas inocentes a jogarem vôlei em meia quadra.
Hereges!!!!! :pp
Mãe-coruja é foda. Ok. Eu pago esse mico.
Olívia no basquete. Hu, huuu!
Fiquei impressionada com o tamanho das meninas da idade dela. Umas pirulonas de dar medo.
Oli, a tampinha do time, não fez nenhuma cesta. Mas ela tem uma precisão no passe de bola impressionante.
Grande armadora, ela.
Ei, foi bola presa. :pp
As meninas de colete vermelho ganharam de lavada ;O)))


Inventei de passar na casa do Manu, um amigaço da Oli, pra oferecer uma carona solidária.
Chegamos em Pinheiros por volta das 9h.
Num disse??? Ainda não tinha começado a parada, mas o porteiro-caxias já tava lá. Desde que eu era criança sempre achei que os porteiros nunca dormem.
Ou eles dormem em cama de prego?

Aliás, proibida mesmo deveria ser essa maldita mania que esse povo que lida com criança tem de marcar evento, logo cedo, quase de madrugada, em pleno final de semana.
Parece coisa de gente que não trepa ou que dorme em cama de prego.
Grrrr.
8h00 e ameaça chover.
QUERO DORMIR!!!!!
Não tem acordo. Tenho que levantar.
Teria que estar em Pinheiros, às 8h30, com a Oli. Ela iria disputar jogos de basquete e vôlei.
Fodeu. Pelo adiantado da hora, já estamos atrasadas.
Foda-se. É sábado e a semana foi do cão. Aposto que ainda não chegou ninguém por lá. Nem o porteiro. Sábado cinzento. Hunf. Isso devia ser proibido.
Manhã cinzenta, de pleno sábado.
O despertador toca às 7h30.
Bosta.
Não. Não foi engano, não. Eu que coloquei mesmo o maldito pra tocar.
Bosta. Bosta.
Só mais cinco minutos, vá?

13 setembro, 2001

Mas, a grande homenagem do dia vai pra minha boa e velha amiga Rê, minha vizinha aqui, do Manueladas.
Se não fosse você, Rê, minha sexta-feira seria uma, uma... quarta-feira..Argh!
Beijocas agradecidíssimas.
(quando o projeto gráfico estiver pronto, eu conto ;O)
Acho que seria de bom alvitre eu ir dormir. Dia de branco, amanhã!
Ai! Godzila, sit!!!
Passada a tempestade do dia, a segunda jornada era buscar um presente pra Bia, minha afilhada.
Tarefa hercúlea. Pensa que é fácil surpreender uma adolescente? ;O)
Quinta-feira nervosa, com cara de quarta-feira.
Nitroglicerina pura.
E num é que eu sobrevivi?

12 setembro, 2001

Acesse www.callforpeace.com.br
Ao que tudo indica, tudo está quase confirmado: Marujo virá mesmo a São Paulo, semana que vem.
Ueba!
Preciso renovar meu repertório de lugares interessantes, pra baladas gastronômicas, nesta cidade.
Tenho um histórico quase que bizarro com o Marujo. Já virou tradição: sempre que ele vem a Sampa, acontece alguma sucessão de trapalhadas e de imprevistos. Invariavelmente, acabamos a noite enchendo a lata em algum boteco imundo da cidade, pela madrugada.
Pensando bem, foda-se. Tomara que chova, muito. ;O)


Deusdocéu.
Tem uma nova habitante, lá na casa do Marujo.
Baixinha e ruivinha. Até que ela é bonitinha. Vi a foto.
Só ainda não entendi o nome dela.
Vou dar um jeito nisso. Vai ganhar um nick name em 30 segundos. ;O)


Restou-me, hoje, alguma ressaca existencial, pelos fatos de ontem.
Garçom, um Engov, duplo e sem gelo, plizzz!
Burrgh! (sorry).

11 setembro, 2001

Desde o final desta manhã, horário de Brasília, a única coisa que eu realmente desejava era chegar em casa, dividir uma trufa de chocolate gigante com minha filha e abraçar meu cão.
Perplexa! é a palavra.
Melhor calar.

10 setembro, 2001

E, semana que vem, aguardem um fato inédito no Ventilador: O Marujo em Sampa. :O)
Até aonde minha memória consegue alcançar, desde que este blog nasceu, o Marujo nunca esteve em Sampa.
Rezo a Deus que Godzila não morda o Marujo, novamente, como naquela vez, há uns muitos meses.
São Franciscôô, a gente pode negociar essa, né, rapaz?? :O))
Foram dias tranqüilos, divertidos e saudáveis. Há tempos, eu estava precisando desse merecido repouso.
Preparei pratos especiais, descansei muito. Tá certo que não deu pra brincar tanto com os cães o quanto eu queria, especialmente com a Orca. Buá. Saudade da Orca. Mas não se pode querer tudo na vida, é o que eu sempre digo. ;O)
Aguardem nova edição gastronômica, no Ventilador: o preparo de suflês especiais.
Paciência, amigos, mais cedo ou mais tarde, a Primavera iria chegar. É inevitável.
Deixemos que a Natureza faça o seu trabalho. ;O)
Na sexta, feriado, fui dar uma voltinha na praia.
O dia tava lindo, sol delicioso, mas o vento tava forte e gelado. Praia, de biquini, nem pensar.
Era um passeio só pra ver o mar, tomar água de côco, planejar o dia, jogar conversa fora e olhar a vida. Nada de emoções fortes. Preciso relaxar um pouco, afinal ;O)
Mar agitaaado. Na verdade, muito agitado. Pensando bem, hum... seria mais prudente se tivesse uma bandeira vermelha por lá.
Notei um movimento meio esquisito, logo ali, depois da primeira arrebentação. Ora, relax!
- Será que aquele garoto tá se afogando? - assim perguntou o Marujo.
- Nãao! Ele tá na boa. Olha lá, ele até tá dando tchauzinho pros amigos..
Meia água de côco depois..
- Olha, num te disse? O amigo foi lá brincar com ele. Levou até a prancha.. Num tá vendo?
- Aquele de camiseta vermelha??
- Sim..
- É um salva-vida, Jamanta!!! O cara tá se afogando.
- Nããao!!! Salva-vida usa boné. O salva-vida que me tirou da água, aquela vez, tava de boné.
Estávamos entrando no carro, rumo às obrigações domésticas inadiáveis, quando um helicóptero, voando baixinho, se aproximou da praia.
- Tá baixo demais, né? Que será que aconteceu?????
- É um helicóptero salva-vidas, Jamanta!!!!!
- Hu,huuuuuuuu! Então o cara tava se afogando, mesmo??! E vc não me fala nada! Quero ver, quero ver!!! Hu, huuuu!!!!
Foi emocionante. Um cara saltou do helicóptero (até agora não entendi porque, juro)
Ficaram os 3 na água e o helicóptero sobrevoando, tentando caçar os três com uma cestinha, que nem quando a gente tenta pegar peixinho com peneira, pra limpar o aquário, manja?
Depois do helicóptero ter dado uns 3 caldos nos três pobrezinhos, pelas ondas formadas com o vento das hélices, o piloto conseguiu içá-los.
Emocionante. Os salva-vidas comemorando o resgate bem-sucedido, o povo na praia aplaudindo, e o mané que quase se afogou procurando sua tribo.
Coisa de filme. . :p

A mocinha do check-in me olhou com uma cara esquisita.
Apenas reforcei: tô errada?
Ela me chamou de lado e perguntou discretamente, qual era o meu vôo.
Contei minha história triste e ela admitiu que a coisa tava feia mesmo, e me colocou no maldito 4032.
Não é uma santa? :O)
Mas, ela me devia essa..
Entre mortos e feridos, no empurra-empurra da sala de embarque, consegui decolar, a bordo do 4032, por volta das 23h30.
Sim, o 4032 era o das 21h46.
Deve ser algum tipo de karma ou provação divina.
Mas uma coisa eu aprendi, no embarque rumo ao feriadão: dar uma de louca, às vezes, funciona.
(quando eu digo "louca" é "louca" mesmo. Daquelas que babam e atiram pedra em avião) Opsss.
Notem o meu progresso: vôo marcado pras 22h10. São Paulo à beira do caos.
Cheguei em Congonhas, milagrosamente, às 20h55. Nem eu pude crer nisso.
Fila do check-in. Vi que o vôo das 21h46, o bom e velho 4032, do qual eu já fui vítima muitas vezes, ainda tava lá, atrasadão.
(aquilo não estava me cheirando nada bem...)
Uma senhora, à minha frente, pergunta, de longe, se o 4032 iria demorar pra decolar. A mocinha do check-in, que eu podia jurar que foi a mesma que não me deixou embarcar com a faca de sashimi, há algumas semanas, falou que a aeronave iria pousar às 22h e que o maldito 4032 sairia às 22h30.
Péraaê... Então isso quer dizer que o das 22h10 não vai sair antes das 23h30 e depois das 23h ninguém decola mais, que eu sei..
(Confesso. Eu não sabia que era capaz de falar tão alto, assim, em público. É. O desespero faz isso com criaturas relativamente racionais e educadas como eu.)

Foi tudo muito rápido. Estava muito distraída.
Quando eu me dei conta, ele já tinha ido embora.
Nem deu pra ver direito.
Bosta. O feriadão se foi. :[
Outro que nem esse, agora, só mês que vem.
Ei, volta aqui!
Etcha. Faz tempo que eu sumi.. Reconheço. Tá dando pra ver daqui a poeira e teias de aranha.
Prometo ser uma boa menina.

05 setembro, 2001

Amanhã é outro dia.
Véspera de feriadão e vôo fatídico, o das 22h20, já marcado. Vasp. Mereço.
Juro que começo a olhar a boa e velha Cometa com outros olhos..
Pensa em outra coisa que passa, Jamanta. :o)
Ok. Dói menos que a fatura do cartão. Ai.
Mas, quem mandou abusar? Bem feito!
Vou incinerar o tal livro " Delírios de Consumo de Checky Bloom" e providenciar uma gigantesca faixa de Salompas, que envolva meu corpo todo. Pode ser de emplatro Sabiá, mesmo. Sem pobrema..
Apesar de tudo, ir trabalhar ouvindo música, no carro tem me feito um certo bem.
Deu pra encarar 1h40 de trânsito, com o pé nas costas.
Hum.. Não. Pé nas costas ainda me dói um pouco.
Hunf!
Arghh...
Descobri que não estou com dengue.
Mas, os músculos das minhas panturilhas estão em frangalhos.
Subir 9 andares, de salto 8 realmente me matou.
Tive que ir trabalhar, hoje, calçando tênis. Mico feio.

03 setembro, 2001

Considerando o quadro geral do dia, consegui o que eu já achava ser impossível: chegar em casa.
Ao entrar no prédio, pela área de selviço, a primeira punhalada: elevador de selviço em manutenção.
Ao abrir a porta que liga a área de selviço à entrada social, nova punhalada, desta vez, na jugular: elevador social também quebrado e o zelador com cara de ué.
Lindo! Mas a conta do condomínio chega em dia, né, fo-fo?
Grrrr,,,,
Nove andares pra subir, de salto 8.
Mom???? Dói pescoço! Dói tudo :[[[
Ai,ai,ai.. Será que eu tô com dengue? :p
Saindo da locadora, tinha que passar no supermercado.
Ainda não me acostumei com a idéia de que minha geladeira voltou a funcionar.. Tenho feitos comprinhas diárias, apenas pra consumo imediato. Vou melhorar, vou melhorar..
Chego no Pão de Açúcar, e tá lá armada uma invasão.
Duas hipóteses possíveis: ou os patrões liberaram o pagamento antes do quinto dia útil, ou as geladeiras de todos os habitantes deste bairro resolveram quebrar. Parecia um Carrefour, aos sábados, à tarde.
Filas descomunais.. Criancinhas chorando. O retrato do inferno.
Prestes a desmaiar, consegui um caixa abrindo. Ueba!
Passei minhas modestas comprinhas e paguei com uma nota de dé reá.
Adivinha??? CINCO MINUTOS pra conseguirem a porra do troco pra essa criatura que vos tecla.
Hunf! (e - serviço de utilidade pública - passe longe da tentação de experiementar o nova Ruffles Barbecue. Aquele treco deixa a mão cheirando, que nem Baconzitos)
Mas, entre nós, tem dias em que não adianta, mesmo, né?
Tudo surpreendentemente tranqüilo no trabalho, na boa. Todo mundo feliz da vida com o feriado que se aproxima.
Aliás, se a gente pensar bem, hoje já é quase terça. Significa que essa semana praticamente já foi. Ueba! :ppp
Saí da agência num bagaço inexplicável. Morta.
Tinha que passar na locadora pra devolver as fitas alugadas: O Colecionador de Ossos, Pânico 3 e Doctor T.
Ei, dá um desconto. O Colecionador de Ossos e Pânico 3 foi por conta da Oli. Ela que queria assistir.
Tá. Doctor T. fui eu que escolhi. Richard Gere.. - suspiros.. Também sou filha de Deus. Que coisa. :p
Papai-do-Céu, prometo ser uma boa menina e nunca mais alugar filmes de terror, combinado?
Será que foi isso que acabou com os meus pobres músculos?
Era pra ser um dia relativamente normal.
Dia de estrear o rádio novo do Cascão, no trânsito.
Cheguei legal no trabalho. Estava até de bom humor.
No meio da manhã, os músculos começaram a doer, fiquei esquisita.
Na hora do almoço, uma sensação insuportável.
Bosta. Tudo de novo, não. Vá de retro!
Sou mais forte do que você, seu grande babaca filho de uma puta.
Pronto, passou.
Sabe aqueles dias que você tem a impressão de que passou por uma máquina de moer ossos?
Pois é. Cá estou.
Os ossos ainda estão inteiros, penso eu.
Mas meus músculos doeeeeeemmm! Todos eles.
Mom? Você tá aí? :[

02 setembro, 2001

Tô, à duras penas, aprendendo a lidar com o Palm. Aprendi sozinha. Tô fazendo miséria com o coitado. Tô me divertindo. :O)
Dia desses, aprendo a lidar, direitinho, com o cd player do Cascão.
Se, dia desses, ouvirem ou lerem notícias de uma publicitária que se estampou em algum poste, sou euzinha, viu? :O)
Comprei um Cd que eu tinha perdido.
Reouvir O Segundo Sol me fez um bem do caraio.
O Segundo Sol, novamente.
Bendita seja a semana que se inicia. ;O)
Acho mesmo que um rádio/cd no Cascão vai mudar a minha vida. Pelo menos parte dela. Há séculos, não dirigia cantando.
Talvez fosse isso.. Anta!!! Como pensaste nisso antes????
É domingo, e apesar de ser ainda uma noite de domingo, posso dizer que foi um final de semana até que bastante produtivo.
Mandei instalar um rádio no Cascão, sábado, e sinto que minha vida vai mudar, de agora em diante.
Tá certo que será mais um inferno semanal:decodificar a maldita linguagem dos redatores de manueis...
Ok, essa pode ser uma nova oportunidade de trabalho pra euzinha.
Atenção, senhores empresários, já pensaram em editar manuais segmentados?
Pra loiras, digamos assim..
Eu sou, sim, capaz de redigir algo mais inteligível, juro..
:ppp


01 setembro, 2001

E antes que eu capote..
Você ama seu carro???
Entre no www.coisadicasa.com.br e faça o seguro dele por lá. ;O)
Muito mais de 22h, chegou, finalmente, a Sheila.
Muita conversa boa jogada fora, muitas gargalhadas. A Sheila é uma amiga muito, muito querida. :O)
O Cascão ganhou adesivo de presente:
Você já abraçou seu cachorro hoje?
www.lordcao.com
Lord Cão - Treinamento de cães.

Se você tem um cão que detona suas mantas da infância, entra lá na Lord Cão, eles têm a chave do milagre. Só não funcionou aqui em casa porque eu sou uma anta indisciplinada. ;O)
No início da noite, a Rê me ligou, convidando pra uma cerveja amiga.
Sim, desde que seja lá no Parrila, a menos de 1km de casa, certo? Tô no osso.
Por volta das 21h, tava nóis lá.
Xingú, queijo grelhado, o bifão à Fred Flingstone que a Rê pediu, e dá-lhe conversa jogada fora.
Merecemos, afinal.
Estávamos também esperando nossa amiga Sheila, da Lord Cão, pra dividir o copo conosco.
A hora passando, a temperatura baixando e nada da Sheila chegar.
Um ventinho frio começou a bater.
A Rê começou a ficar com frio.
- Rê, tenho um cobertor no carro, cê qué???
- Quero!
Vasculhando no banco traseiro do Cascão, achei um casaquinho de reserva, que deveria estar habitando aquelas paragens há meses.
Meu Cascão é mesmo uma caixinha da Pandora. ;O)

Em pleno horário apertado de almoço, atravessei a Faria Lima e dei de cara com uma loja de cobertores. Tava um calor dos diabos, daqueles que eu vivo pedindo a Deus. Não resisti e entrei. Eu tava devendo um novo cobertor pra pequena Oli, que tinha ficado puta nas calças quando viu que o tratante do Godzila tinha destruído o dela, há algumas semanas.
Era hoje ou sabe-se lá quando. Melhor aproveitar o ensejo..
Avaliei que era o momento ideal pra saldar minha dívida, e anotar direitinho: Godzila, essa vai pra sua conta, rapaz. Meses à base de Pedigree Champ e água o esperam. Esqueça que Royal Cannin, francesa, habitou seu pote de ração, um dia ;p
Perguntei pra vendedora sobre cobertores. Ela fez uma cara meio esquisita.
Mostou-me o que eu tinha pedido, e tinha um igualzinho ao da pequena Oli.
Ueba! Missão cumprida.
Mas, péra aí! Essa mantinha aqui, quanto custa??? (era igualzinha à minha, aquela que eu trouxe da infãncia, e que Godzila também se encarregou de destruir, em julho)
Mandei embrulhar os dois cobertores.
A temperatura local devia estar girando em torno de uns 30 graus Celsius.
A vendedora, gentilmente, me perguntou: a senhora não vai precisar de toalhar de banho, não????????
Grrrr...
Voltei.
Os dias tem sido meio corridos, por aqui. E o que sobra das noites, tenho procurado dormir um pouco.
Sobrevivi à quinta, e a sexta chegou.
O dia prometia ser daqueles, mas achei melhor fazer de conta que não era comigo.
A hora do almoço chegou, e, conforme eu já previa, disso eu não teria com escapar. Era chegada a hora da verdade: ir à loja da Vasp, pra garantir o que tinha sobrado de vaga para o feriado.
Falemos de coisas agradáveis, ok??
Tá bom, consegui o último vôo, na quinta, o maldito das 22h10, o mais malígno, e o primeiro, de volta, às 7h da madruga, na segunda. Escreva o que estou teclando: isso ainda vai dar merda, quer apostar???