Hoje, ele me ligou, de novo.
Tocou o celular, no meio da tarde. Ele me pegou de surpresa. Não reconheci o n., pelo olho mágico.
Não reconheci a voz, de início.
- Ana?
- Sim, quem é?
- É (...), do Banco (....), recebeu o material que eu enviei a vc?
(GLUMP! É ele, de novo. Meleca, maldição, putaquemepariu)
Sabe aquele friozinho que bate no estômago, na hora do susto? Pois é. Aconteceu comigo.
- Er.. oi, (...). Recebi sim.. Err. Tipo assim.. (odeio quando eu falo isso, juro), posso te ligar amanhã?
- Cê tá muito ocupada?
- Aiiii! Ocupadéerrima. Posso te ligar amanhã? Um abraço.
Pum. Desliguei.
Me-le-ca!!!! Tinha esquecido, completamente da parada.
Tinha esquecido também o envelope no Cascão, desde sexta-feira. Nem sei o que ele me mandou.
Acabo de lembrar que, de novo, o maldito envelope continua no Cascão.
Assim como esqueci de trazer pra cima um casaco, duas malhas, a lancheira da Oli, que está lá desde quarta-feira e um outro envelope, com o pedigree de um filhote, que o Marujo deixou sob minha responsabilidade (ele é louco).
Definitivamente, acho que vou enlouquecer.
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