31 outubro, 2001

Dia produtivo, sem muita gritaria.
Saí animada do trabalho.
Tão animada que resolvi dar uma geral no Cascão. Há uns 8 dias, aquela maldita luzinha do óleo tava acendendo toda hora. Achei melhor parar no posto.
Cheguei lá, pedi, delicadamente, que o moço verificasse o óleo.
Ele veio com cara de pasmado: - Não tem óleo não, senhora.
Ih... Começou..
- Então completa, por favor. E coloca aquele do bom. Que tem um frasco bonito, não lembro como chama. O sr. sabe qual é né?
Pelo vidro, pude observar. O moço falou com um colega, que coçou a cabeça e gesticulou negativamente.
Perguntou a outro colega, que também não sabia. O moço sumiu lá pra dentro e demorou um bocado pra voltar.
Mas voltou com um frasco preto na mão. Reconheci a marca. Sim, é essa mesma. Pode servir.
Foram preciso 2 frascos. Desculpe, Cascão.
Já que eu tava com o pé na jaca mesmo, mandei colocar 20 reá de gasolina, da comum, porque o preço da aditivada tava pela hora da morte. Cascão não tá acostumado a essas coisas. Pode até fazer mal.
Ah! Sim, mandei até calibrar os pneus. Foi, praticamente, "o dia da noiva" para o Cascão.
Paguei a facada e estava prestes a sair do posto, quando me lembrei: sim, preciso do adesivinho pra marcar a quilometragem da troca.
Voltei.
O moço, que tava conversando com um colega, fez cara de ué.
E aí começou o diálogo do século:
- Pra que o prastiquinho? A sra. (grr.) não trocou o óleo.
- Não troquei, mas completei. Como eu completei o que tava zerado, foi quase uma troca, não?
- Ah! Mas o prastiquinho é pra quando troca. Quando compreta, não precisa.
- Tá, mas no prastiquinho, eu marco que eu só compretei. E aí, quando eu for trocar, eu marco certinho, entendeu? :O))
- Não, quando compreta a senhora tem que calcular.
- Calcular o que?
- A hora de trocar, ué?
- Eu eu calculo isso como?
- Ah! A sra. conhece o carro, né?
- Hã, hã. Agora eu entendi. Vcs não têm o prastiquinho.
- ?? . Err..
- Eu já sei: vcs só dão o prastiquinho pra quem troca. Quem só completa, não ganha. Acertei?
- :/ Acertou.

A pergunta que não quer calar é: custava falar logo? Custava?
Quarta-feira divertida, hoje. Com cara de quinta.
Rezo apenas para que a quinta não chegue com ares de segunda.
Passa, passa, passa.

29 outubro, 2001

Bosta.
No feriadão, vou ficar em Sampa.
: {
E o ano tá acabando. Em janeiro, não tem mais Marujo no Rio.
Vcs se importariam se eu desejasse que fosse agosto, de novo?
É por uma causa nobre, vá!
Sejamos otimistas.
Hoje, já é quase terça-feira.
E se você parar pra pensar, essa semana, praticamente, já foi.
Ueba!

28 outubro, 2001

Enquanto isso... O pequeno Ivo ensinava à pequena Oli alguns acordes de Hey, Jude, ao piano.
E ela aprendeu. Esse era o meu medo...
Voltou pra casa, reivindicando: quero aprender a tocar piano, de verdade.
Meleca! Quantos metros quadrados tem um piano? Não lembro.
Herdei um, quando era criança. Fiz 3 anos de Conservatório Clásssico, pasme você. Eu tocava bem pra caraio.
Meu piano foi vendido, quando me casei.
Pequena Oli leva jeito pra coisa.
Ai,ai, ai.. Lá vem.
E eu que achava que o ano estava terminando..
Ontem, almocei com 3 amigas muito queridas.
Mães de amigos muito queridos da pequena Olivia.
Praticamente, uma família eleita pelas afinidades, manja?
Terminado o almoço, a dúvida cruel: vamos ao SESC assistir à mostra de dança, ou vamos cada uma pro seu canto?
Vinho do Porto?
Sim, como não pensamos nisso, antes? :O)
Encerramos o almoço na casa da Marineide, sempre e eternamente eleita a Mãe do Ano. (quando eu crescer, quero ficar igual à ela ;O)
Passamos a tarde jogando conversa fiada fora, rolando de rir.
Concluímos que a essência feminina é mesmo cruel.
Foda-se. É divertido.
Conclusão da tarde de sábado:
1- Estamos no caminho certo. Nossos filhos irão nos superar e era essa a idéia. ;O)
2- A série A Vaca e o Frango é o máximo e a gente não vê a hora da maratona Cartoon voltar em cena.
3- Novela mexicana pode fazer mal às crianças, mas não há casos registrados de epilepsia, como os registrados a partir da exibição dos seriados japoneses. Pokemóns?
4- Comentávamos sobre um assunto recorrente: a tal da mulé que se alimenta de luz. Não come nada a pobre.
Vive de luz.. Absorve a energia dos alimentos.
Papo-cabeça, notou?
A pergunta que não queria calar: cacete, se a mulé não come nada, ela deve economizar uma grana preta no supermercado. Sortuda.
A conclusão, coletiva, brilhante da tarde de sábado: quem vive de luz, peida relâmpago.
Faz sentido, faz sentido. Dá um desconto.





Ops.. Caí da cama, às 7 da madruga, em pleno domingo.
E, óia só: o dia tá lindo.
Não vou voltar a dormir, nem em caso de incêndio. :p

27 outubro, 2001

Lamento, senhores, mas algo continua meio estranho por aqui.
Descobri que São Longuinho, meu velho amigo, de longa data, não entende porra nenhuma de arquivos amotinados.
Não posso culpá-lo por isso, certo?
Desculpem-me pela bagunça desgraçada nos arquivos do Ventilador.
Minha arqui-amiga Rô, aquela, do www.coisadicasa.com.br, a bordo de sua ação solidária, tentou salvá-los.
Não deu certo.
Relax, Rô. Parece que a merda rolou pelas bandas do Blogger. Acontece nas melhores famílias.
A desgraça continuou por aqui. E, os arquivos lá, começando a mofar.
A Lu, do www.solomio.blogspot.com me deu o toque, pra driblar o possível pau no Blogger. Thanks, Lu! :O)
E cá estamos.
Conversando, agora, com a Verinha, descobri o caminho das pedras: vou jogar grafite nos arquivos mensais, pra ver se eles destravam. Valeu, Verinha ;O)

26 outubro, 2001

Hu,huuuuu.
A primeira etapa do resgate dos arquivos amotinados foi concluída com êxito.
He,he.
Confessa, aí: você não estava acreditando que eu iria conseguir, hã? ;O)
Tentando consertar a porra dos arquivos desaparecidos. Não saia daí.

25 outubro, 2001

A pergunta que não quer calar é: o Seu Nizan já viu aquele canibalzinho, na página do cadastramento?
;O)
Hum.. Menos, Jamanta. Menos.
Closet foi foda, hein?
Menos.
Hoje tá sendo um daqueles dias que parece que foi ontem: quarta-feira.
Ainda estou tentando me castrar no IG pra conseguir enviar a porra da minha pergunta ao site da Glorinha Kalil. Preciso saber o que usar na cerimônia de posse do Marujo. Hunf!
Aí, eu entro lá e crico no "quero me cadastrar" e dou de cara com aquele meigo cãozinho canibal.
Uma indescência: o Ig-pai com um iguizinho inocente na boca. Pode isso?
Prencho corretamente o meu CEP e crico no "enviar".
E o canibal lá, olhando pra você, com o inocente pendurado na boca. E você lá, esperando pra ver se a resposta foi correta. Show do Milhão perde.
E aí, o que acontece????? Hã?
Eles pedem, novamente, pra vc digitar o CEP.
Ok.
De novo. E o canibal, lá, impassível, em cena.
Na quarta vez, desisti.
Tentei enganar. Digitei um CEP errado.
Me fodi.
Ora, pois. Foda-se. Can-sei. Vou vestir qualquer trapinho que tenho no closet. .

São Longuinho, São Longuinho.. O resto da ladainha o sr. já sabe. Estou triplicando os pulinhos. É pegar ou largar, mano. Que tal? ;O)
Bosta. Minha gambiarra nos arquivos não deu certo.
Tentei o velho truque do repubriche, mas faiou.
Cocô!
Que susto. Hoje, tinham sumido todos os arquivos.
Não achei graça nenhuma, Sir. Godziladen.
Vamu vê se deu certo a gambiarra.

24 outubro, 2001

Normal. Foi mais uma quarta-feira.
Transpirei um bocado. A pressão arterial deu sinais de que iria cair a 1,5 X 3.
Nada que um Gatorade básico, geladaço, não desse conta, antes de chegar à agência.
Sim. O bom e velho truque do Gatorade, Jamanta. It´s Ok.
A bordo da cabine do elevador..
Uma mancha branca na porta do elevador, daquela feitas de aço. A porta, eu quis dizer.
Ei. Isso é uma mancha branca formada por pó.
Esse povo do terceiro andar vai acabar a porra da reforma quando, mesmo?
Não só consegui almoçar, como também atravessar a zona Oeste rumo à zona Sul e voltar à zona Oeste, em um espaço de tempo que girou em torno de 80 minutos. Seria lindo, se a criatura que estava dirigindo um carro, sob um calor escaldante e encarando um trânsito dos diabos não fosse eu. Porra.
Hoje, consegui almoçar.
Isso é raro.

23 outubro, 2001

São Longuinho, São Longuinho! Se eu achar os meus arquivos de setembro, dou 3 pulinhos.
Amanhã de manhã, e pago com juros: 6 pulinhos.
Se eu achá-los agora, os vizinhos podem reclamar. Pulinho faz barulho.
Acredita que ainda não consegui me cadastrar no IG?
Será um complô?
Goooodzila, quieto!
Num tô podendo, hoje.
De verdade, meu pescoço está me matando.
Shit.
A pergunta que não quer calar é: onde foi parar o arquivo do mês de setembro, aqui do Ventilador?
Godzila: definitivamente, isso não teve a menor graça.
Hunf.

22 outubro, 2001

Os posts de hoje foram em homenagem ao Dr. Rubens Delassandro.
Diga 33, Dr..
Será que daqui ele está me ouvindo?
Descansa, na boa ;..)
A pergunta que não quer calar é: quem foi a abençoada criatura que inventou a receita dos pastéis de Santa Clara?
Inspiração divina. ;O)
Meu pescoço tá atacado, hoje.
Doeu pra caraio, o dia todo. E num teve alongamento ou relaxamento que desse conta dele.
Vou tentar reza braba, amanhã. Isso só pode ser encosto.
Vá de retro!
Hoje, almocei no Santa Clara. Ali, na Rua dos Pinheiros.
Quilão básico, caseirão, delicioso: cenoura crua, ervilhas frescas, arroz integral, um lagarto assado dos deuses, farofa, banana frita. E uma fatia de rondeli, porque eu não resisti.
E de sobremesa, craaaaro, pastel de Santa Clara.
Meleca, eu deveria ter montado uma quentinha pro jantar. Tô com fome.
Como nem tudo são flores por aqui, tentei entrar no bendito site e fui direto desengasgar minha pergunta pra Glorinha: que roupa eu devo usar, pelamordedeus!!!!???
Pra perguntar, tem que se cadastrar no site. Nada é de graça, nesta vida.
Porra, mas pra quem se cadastrou no Drogão, no sábado, fazer um cadastrinho básico no site da Glorinha seria o mínimo, certo?
Errou.
Pra se cadastrar na porra do site da Glorinha, tem que se cadastrar no IG primeiro.
Ok, estou ficando expert em cadastros, notou?
Estaria tudo perfeito se a porra do cadastro do IG não estivesse fora do ar. Pior do que isso. Eu digitando compulsivamente meu CEP e o mala daquele cachorrinho meigo olhando o tempo todo pra mim.
Antes que eu atirasse o monitor pela janela, achei melhor desistir..
Com as dicas preciosas que eu ainda vou conseguir da Glorinha, eu não iria ter dinheiro pra comprar um monitor novo. Preciso economizar.
De qualquer modo, SMACK, Drinne! Valeu a dica. E dá um apertão na Maria Eduarda. Diga que foi Tia Jama que mandou. ;O)
A mãe da Maria Eduarda, minha boa e velha amiga Drinne, deixou uma mensagem pra euzinha.
Ela deu uma dica preciosa. Anota aí: www.chic.com.br
A Glorinha Kalil dá dicas de moda online.Tipo "Pergunte pra Glorinha". Amei.
Era tu-do que eu precisava.
Ter amigos antenados é mesmo uma coisa do grande caraio, né não?
Dormi pensando na maldita roupa pra cerimômia de posse do Marujo.
Concluí que, talvez, um taillerzinho básico seja mais adequado e que um autobronzeante seja a solução para o meu par de palmitos.
Mas, meleca: nas duas vezes que eu usei autobronzeantes, a pele manchou e eu exibi um par de palmitos listrados.
O que eu faço?
É segunda-feira. Uma coisa que não se pode evitar na vida. Portanto, vou mudar meu foco.
Serei otimista. E vou parar com coisas tolas, do tipo: vou ganhar na megasena acumulada.
Esquece. Isso não existe.
E também vou parar de assistir o pograma da Namaria, de manhã. Louro José me faz perder a hora. Parei.

21 outubro, 2001

E pra quem se animar e conseguir não dar ouvidos à imprensa desinformada, no RFK tem 3 machinhos, lindos de morrer, filhotes da Lina e do Kerberos, à venda.
O Pow, o Martelado e o Lindo. Num repare, já disse que eu nun-ca-mais iria batizar filhotes à venda. Esses são só apelidos meigos. :O)
Vocês não têm noção do trabalho que dá criar essa raça.
Não por eles. Longe disso.
Mas, pela ignorância generalizada de jornalistas irresponsáveis.
Desculpa, Rê. Mas cê sabe como é, né? ;O)
Pra completar, tem duas novas filhotonas, futuras matrizes, lá no RFK.
www.rfl.eti.br
Ainda não tem fotos da Hornet, nem da Yoko por lá.
Marujo tá me devendo essa. O site será atualizado, em breve.
A Hornet é uma demolidora de lares, mas é uma boa alma.
A Yoko é minha. Marujo reconheceu isso, 3 minutos após ela ter chegado em casa. Foi amor à primeira vista. Adorei o temperamento da, então, desconhecida pequena. Uma candura.
Yoko foi um nome meio improvisado. Yoko tem um temperamento semelhante ao da Ono.
Tem foto da Ono, lá no link que eu coloquei. A-do-ro a Ono.
A merda é: tem mais duas filhotas pra serem transferidas pra Belém.
Bosta!!!!
Se não bastasse a saudade que eu vou sentir do meu Marujo e da Orca, agora tem mais a da Yoko pra doer?
Mereço? Hum, diz que não, vá. :{
O medo maior é: se na Ponte Aérea eu já sofro os diabos com a Vasp, vc consegue imaginar o que será de mim, tentando embarcar rumo a Belém? Consegue? Num tenho pensado em outra coisa, ultimamente.
Godzila, quieto!
Bosta, bosta, bosta!
Odeio quem mandou meu Marujo pra Belém.
Odeio.
Tá certo que ele vai assumir o comando de uma coisa importante. Mas, caraios me fodam, precisava ser tão longe?
Já sei, já sei: vou comprar um terninho básico, em tecido nobre, de cor clara, usar uma blusinha básica e a sandália preta que eu a-do-ro. Reza a lenda que faz um calor dos diabos, por lá.
Pronto. Passou.
Não, não. O Marujo pediu que eu fosse de saia. Mas para eu ir de saia, tenho que usar meias. Portanto, a minha sandália preta que eu a-do-ro está fora de cogitação. Aí, o Marujo pergunta: por que vc tem que ir de meias, caralho?
A resposta é simples: porque sem meias, minhas pernas parecem um par de palmitos, caraio!
Tenho até o final de dezembro pra montar o modelão!
Socorro!!!!!!!!! Se houver alguma consultora de moda lendo as minhas humildes palavras, please: help-me!!!! Este é um caso de incêndio e as portas estão travadas. :[{
Deusdocéu.
O Marujo me convidou pra ser a madrinha dele, na cerimônia de posse do comando, lá em Belém.
Claro que eu aceitei. Nunca eu iria deixar meu Marujo na mão.
Mas, meleca! É uma cerimônia formal pra caraio.
Se eu parar pra pensar, sou a mulher do comandante. Portanto, todos os olhos estarão voltados para mim. Ou vc acha que a mulherada nativa não vai estar curiosa em saber como é a tal broaca paulista, namorada do comandante?
Vou ter que comprar roupa nova. E aparar o cabelo. Ensaiar o ritual de posse.
Ai, que nerbios!

Comi como uma porca, na casa de Cissa-mãe.
Esse é o lado legal do domingo. :O)
Agora fodeu.
Pequena Oli armou um complô e eu serei a cúmplice na empreitada.
Iremos, as duas, de jeans rasgados, à casa da Cissa-mãe. Será, praticamente, um ataque orquestrado.
Cissa-mãe o-dei-a isso.
Na primeira vez que eu cheguei à casa dela usando uma calça rasgada, Cissa-mãe quase enfartou: - Filha!!!! Vc caiu! Machucou o joelho???
E vejo, diante dos zoio que a terra há de comer, minha filha armando um ataque à própria avó.
Num se pode confiar em mais niguém, hoje em dia, né não?
Vai ser divertido.
Só ainda estou pensando o que seria o tal assunto muito sério..
Bah! Domingo não é dia de tratar de assuntos sérios.
Uma Absolut dupla, plizz!
É, a coisa não tá nada boa pro meu lado.
Vou levar uma tremenda bronca da Cissa-mãe. Tô atrasada pro almoço dominical e ela já me ligou avisando que tem assuntos muito sérios a tratar comigo.
Pô, manhê! Dá um desconto! Hoje é domingo!
Lá vou eu, encarar um domingo de frente.
Meleca. Até que acordei cedo. Às 11h30, eu tava na ativa.
Mas, bosta, tarde demais. Pretendia levar a pequena Oli e o abominável Godziladen ao Ibirapuera, pra tomarmos um café da manhã magnífico no Poderoso, e seguirmos pro show do Skank. Seria perfeito. Tinha até pensado em convidar a Rê e o abominável Igor pra irem conosco. Pensando bem, não ia dar certo. Godziladen e Igor não se sentam à mesma mesa. Eles se odeiam, sei lá porquê.
Acho que Godziladen tem ciúmes do Igor.
Bosta. Perdi um show do Skank na faixa. :{

20 outubro, 2001

Pensando bem, até que foi divertido.
Comportei-me como uma lady, em meio a tanta trapalhada que eu ouvi.
Gostei.
Também adorei o alicate novo. Nada como aparar as unhas com um alicatão bunitu.
Fica direitinho a unha. Quase nem precisa usar lixa.
Num vejo a hora das minhas unhas crescerem de novo. ;p
Saímos do McDonalds e entramos no Drogão.
Hunf! Não me venham com piadinhas, certo? :p
Eu precisava fazer umas comprinhas de primeira necessidade.
Tudo muito básico.
Parei em frente à prateleira de shampoos.
Examinei-a, minuciosamente. Tenho um xodó especial pelas minhas longas madeixas e costumo, vez ou outra, pesquisar as novidades do mercado.
Pequena Oli correu em direção à prateleira de tinturas.
-Sai daí, menina. É caca.
Tsc, tsc.. Nunca me ouve, essa menina..

Estava eu escolhendo meu shampoozinho novo, quando uma mulher uniformizada me abordou: - Estamos com uma promoção especial, de avaliação capilar. A sra (grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.) não quer avaliar as condições dos seus cabelos e ter uma orientação mais adequada?
Puta-que-me-pariu. Isso é jeito de falar com uma pessoa que acabou de entrar num Pegeaut 206 e descobriu que não tem verba pra comprar? Dá licença, minha senhora (he,he, adoro vinganças)). Eu posso não cuidar com maestria do meu orçamento, mas meu cabelo tá bem, obrigada, pensei.
Delicadamente, recusei o convite.
Tive que ouvir outra: - A sra (grrrrrrrr..) tem o cartão do Drogão?
- Não, obrigada ( e essa vai com o copyright do Sergio Werner ;O)
Escolhi um shampoo novo e segui, rumo à prateleira de coisinhas.
Tava eu lá, fuçando, em busca de uma coisinha genial pra comprar, quando fui abordada, novamente, por um funcionário.
- Posso ajudá-la, sra? (me diz, me diz... grrrr...)
- Está tudo bem.
- A sra (desisto!!!!) tem o cartão do Drogão?
- Não
- Não deseja fazer um agora mesmo, sem nenhum custo adicional e ainda poder usufrir dos descontos, exclusivos que só os clientes Drogão podem ter?
- Hum, acho que não. Mas, onde fica a prateleira dos antiácidos?
Na prateleira dos antiácidos..Desta vez, uma mulher.
- Posso ajudá-la, sra?
Desisto.
- Preciso de vitaminas. Unicap T. Tem?
- Vou verificar. Mas a sra tem o cartão Drogão, que lhe dará descontos especiais em todas as compras?
Joguei a toalha.
- Tá! Eu faço o cartão. Preencho o cadastro. Mas vc tem a vitamina que eu preciso, pelamordedeus???
- Vou verificar, sra.
Enquanto eu preenchia a porra do cadastro pra ver se eles me deixavam em paz, a mocinha voltou do estoque.
- Sinto muito, mas não temos as vitaminas que a senhora pediu.. Posso ajudá-la em mais alguma coisa, sra?
GERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR...
Terminei minhas compras. Uma cestinha básica, com shampoo, creme dental, as maravilhosas palmilhas do Dr. Schol, e o indispensável creme esfoliante para os pés do Dr. Dchol (definitivamente, Dr. Schol era um gênio), um antidepressivo medicinal, um alicate de unhas novinho (desde que eu saí de casa de mom, nunca mais tive um alicate de unha só meu.), um esmalte novo pra Oli, umas balinhas de gengibre.
Enfim, a cestinha tava pesada.
Na hora da conta, o susto.
Hunf! Doeu! Merda! Esqueci dos anti-ácidos.
A pergunta fatal, da mocinha do caixa: - A sra. (relax!) tem o Cartão Drogão?
- Sim! Acabei de preencher o cadastro, taqui ó. (e mostrei o papelzinho, toda orgulhosa).
- Lamento, sra! Ele será válido apenas na sua próxima compra.
Onde estará a Uzi que eu deveria estar portando, na minha bolsa?
Tá, eu sei, sei. Muita gente fala isso: eu devo ter atirado pedra na cruz.
Tá. É fato. Muita gente atirou. Mas foi euzinha quem acertou????




Depois de tanta emoção, almoçamos no McDonalds. Há tempos eu não fazia isso.
Adoro batatas fritas mergulhadas em porções genorosas de ketchup.
McDonalds tem umas coisas engraçadas, além das toalhinhas promocionais, que forram as bandejas (tenho uma coleção delas, por aqui)
Ainda está pra nascer a criatura capaz de me explicar por que diabos o funcionário do mês, aquele que tá lá na foto, na parede da loja, nunca é o cabra que pergunta a você: fritas acompanham o pedido, senhora?
Pequena Oli insistiu, insistiu.
Eu recusei, recusei.
Como não tenho o menor caráter, sucumbi: entrei num Pegeaut 206, em exposição no shopping.
Meleca. Nunca devia ter feito isso. Nunca!
Deu uma vontaaaaaaaaaaade, ai.
Esquece. Num tem verba pra isso.
Saí do Pegeaut 206, prata, lindo de morrer, com direção hidráulica, ar condicionado, porta-copos no console e num resisti: comprei um batom cor-de-boca 0km.
Não era uma compra prevista, eu sei, mas eu precisava fazer algo pela minha auto-estima, urgentemente. Vocês hão de me compreender.
Já que era inevitável, melhor relaxar.
Sim. Fui, novamente, ao shopping.
Eu não devia ter feito isso.
Tá feito. Pensa noutra coisa que passa, Jamanta.
Melecas múltiplas!
Cheguei ao consultório da fisio quase às 14h, a bordo da pequena Oli. A consulta era dela, afinal.
A fisio perguntou sobre a saúde do meu pescoço.
Contei minha história triste.
E, merda, ela se comoveu.
Danou-se. Cá estou, com uma porrada de sementinhas pregadas com esparadrapo na orelha, de novo.
Dá a impressão que cada vez que eu tomo banho, as sementinhas vão brotar, e em uma semana, estarei com um pé de mixirica plantado em cada orelha.
Socorro!
Ainda não entendi o que aconteceu por aqui, hoje.
O fato é que acordei às 13h10.
É. Eu ando meio cansada, mesmo e precisando abusar do sono.
Mas a pergunta que não quer calar é: por que cazzo eu invento de acordar às 13h10 quando tenho fisio às 13h30.
Por que? Por que?

19 outubro, 2001

Por volta das 21h30, houve uma explosão, aqui por perto.
Explosão mesmo, daquelas literais.
Com direito a um clarão e tudo. Um susto homérico. Foi feia a coisa.
Godzila até latiu e olha que ele não liga muito pra grandes barulhos.
A luz não acabou, apenas minha conexão caiu.
Tentei voltar e na-da. Linha ocupada, no meu provedor.
Às 23h, tentei nova conexão e na-da: linha ocupada.
Ok. É hora de acionar o supersuporte do meu provedor.
Liguei lá.
O Damian atendeu.
Glump.
Damian tem voz de travesseiro... Sinistro!
Contei minha história triste. Damian contou a história triste deles: o temporal fodeu o modem do provedor.
Faz sentido.
Ele me deu um novo n. pra tentar nova conexão e cá estou.
Minutos depois, lembrei que aquela voz não me era estranha. Nem o nome.
Craaaaro. Damian me socorreu inúmeras vezes, pacientemente, quando eu era uma internauta novata e fui contaminada pelo Happy 99. Tem ótimo humor o menino.
É. Tenho que adimitir: sou uma pessoa de sorte.
De duas coisas eu posso me gabar na vida: uma é de estar cercada de pessoas, a maioria delas, muito, muito legais. A outra, é, hum, sei lá. Acho que, na verdade, só posso me gabar de uma coisa mesmo: aquela, a de estar cercada de pessoas muito legais, ao meu lado, de um modo ou de outro.

18 outubro, 2001

O que aconteceu nesta cidade, hoje, quarta-feira? Hã?
Teria havido uma Convenção Anual de donos de kombis, anos de fabricação de 66 a 72 em São Paulo????
Meleca!
Todas à minha frente. Todas elas. Um absurdo.
E eu aqui, tentando seguir direitinho as ordens médicas do Dr. Osmar, procurando não me estressar tanto com a vida.
Miorelaxante duas vezes ao dia, um antidepressivo fitoterápico uma vez ao dia, e as vitaminas de sempre.
Tá certo que não comecei ainda a hidroginástica, mas não dá pra fazer tudo ao mesmo tempo.
Principalmente quando se tem um batalhão de kombis à sua frente. Dá um desconto.
Dr. Osmar é um cara meio brabo. Sisudão. Mas eu gosto dele.
Vou melhorar, vou melhorar.

17 outubro, 2001

Ops.
Horário de verão.
Melhor eu ir nanar.
Prometo postar novas receitas culinárias, testadas e aprovadas, no final de semana.
Meleca.
A quarta-feira chegou e nem em dei conta disso.
Aguardem. Aguardem.
Adorei o show, superei meu pânico de multidões, enfim.
Foi uma noite ótima.
A outra pergunta que não quer calar é: Eric Clapton e Daniel Filho foram gêmeos univitelíneos e separados ao nascerem, ou foi impressão minha, pelo telão?
Acho que vou mandar essa pra Revista VIP.

O fato é: gosto do Eric Clapton. Putaguitarrista, desculpem-me pelo pleonasmo.
Tem seu carisma. Um carisma foda, diga-se de passagem.
Ele tem lá o jeitinho dele.
Um noninho sapecável, sejamos generosas.
Confesso: ele foi a criatura capaz de portar o sapato socialmente aceito mais bizarro que eu já vi na vida.
E combinando com as indefectíveis meias brancas masculinas.
Homens..
Sapatos bizarros são interessantes.
Mas, meias brancas?? Why???

Blazé?
Ou seria blasê? :ppp
Enfim, pouco antes das 9h30, o velhinho entrou em cena.
Blasé.
Incomodamente blasé.
Tá, eu sei., eu sei, ele é Eric Clapton, portanto, ele pode.
Ele pode ser Deus, mas não criou o mundo.
Eu sei, sou chata. Mas Ele precisava ser tão blasé? :p
E num é que eu sobrevivi, rapaz?
E foi quase que com o pé nas costas. :O)
Sentei-me no asfalto, enquanto deu. A fauna local era variadíssima. Diverti-me um bocado. Adoro observar as pessoas e imaginar seus modos de vida.
Na hora que o bicho começou a pegar e o povo a querer se acumular no gargarejo, foi meio incômodo, é vero.
Mas eu tava passeando e o ingresso ao show foi um presente do Marujo.
A noite tava linda. O público era divertido.
À uma certa altura, comentei com o Marujo: - Pela lei, deveriam ter assentos especiais na pista, tipo fila especial, reservada ao público da terceira idade.
O que, pelos grisalhos de nossos cabelos, estaríamos incluídos nessa parada. ;O)

16 outubro, 2001

Faz de conta que deu tudo certo.
Estacionamos o carro relativamente próximo ao local do show.
Aninha Ice?? Tá na escuta???? ;O)) Paramos quase na sua vaga, aquela lá, do O Globo. ;O)
Lembrei muito do cê! :O)
E lá fui eu, a bordo da minha mochila nas costas, rumo ao desconhecido: qual seria a minha reação em meio à massa humana?
Confesso, confesso: tenho um certo pânico de ficar espremida, em pé, em meio a um monte de gente.
E não é frescura, não. Juro que eu prefiro ficar sentadinha, na arquibancada e levar na bolsa um binóclinho roubado da arca de brinquedos de plástico da Oli.
Neuras de Jamanta, não repara, não.
Pelo cenário armado, eu não tinha como fugir.
Relax.
E o sábado chegou.
O dia do show. O do velhinho.
Eu tava com medo, confesso.
Marujo se atrapalhou e comprou ingresso pra pista.
Meleca.
Num tenho mais idade, nem saúde pra agüentar 9 horas em pé.
Eu já tive meus dias de glória, mas isso é parte do meu passado. Sejamos realistas, hã?
Antes de seguir pro show, fizemos um test-drive num Defender, com direito a descer a ladeirona do caminho da praia de Itapuaçú, mas isso é papo pra muita cerveja. Dia desses, conta a história toda.


Também conforme as minhas previsões, chegamos quase às 16h.
Craaaroo que eles já tinham almoçado. Perfeitamente compreensível.
Conversa divertida na varanda, família reunida, uma delícia.
Quase 17h. Ops, hora de dar partida. Moramos em Nikiti, afinal.
Já que estávamos por ali, fui convidada a conhecer Grumari.
Uau. Adorei.
Seguindo adiante, a caminho de Guaratiba, tinha um restaurante bonitinho.
Resolvemos parar pra ver que bicho dava.
Zebra, na cabeça.
Caaaaaaaaaaaaro pra caraio. Deu medo.
Arriscamos uma porção de ostras frescas e uma cerveja básica, só pra tirar a poeira da estrada.
Bonitinho, mas ordinário.
Vazamos da área, rapidinho.
Eu só tinha um desejo: frutos do mar, plizzz!!!
Seguimos, então, a boa e velha indicação do sábio irmão mais novo do Marujo.
- Comam no Gorducho, lá na Barra. (a gente raramente vai à Barra. A última vez, foi para o show do Steve Vai)
Ok, eu não sou daqui. Eu tava viajando. Tudo era festa, feriado, dia da criança, afinal. Adoro essas aventuras gastronômicas, cês sabem disso.
Seguimos em busca do famoso restaurante do Gorducho, que fica num mercado, lá na Barra.
Demorou um pouco, mas chegamos lá.
Sentada à mesa, foi que reparei: o restaurante, na verdade, chama-se Moqueca do Gordinho.
:O))
Dez, dez, dez! Adorei.
Pedimos uma sopa individual de frutos do mar, cada um.
O garçom nos olhou com uma cara esquisita.
Aceitou o pedido, sorriu, virou e se foi.
Pedimos também uma porção de pastéis de siri.
Minutos depois, chegou à mesa uma porção de pasteis de camarão.
Como tava uma delícia, a gente deixou quieto.
Quando o último pastel de camarão esta prestes a ser devorado, o garçom simpático e divertido reparou o erro: - Ei!!! Veio errado. Esse aqui que é o de vocês.
E chegaram os pastéis de siris. Dos deuses.
Cinco minutos depois, vejo sair da cozinha, praticamente, um balde de sopa. Um panelão enorme.
- Ei, a gente pediu duas porções individuais.
- Bobagem.. Numa porção pra dois vem mais e sai o mesmo preço.
Adorei aquele garçom.
Eu estava famélica.
Comemos como porcos e ainda pagamos o mico de levar uma quentinha pra dois.
Anota aí, Jama recomenda: Moqueca do Gorducho tem qualidade e quantidade, a preços honestíssimos.
Ah! Sim, antes que eu me esqueça: eles não cobraram a porção de maravilhosos pastéis de camarão. Aquela, que chegou à mesa por engano. ;O)

Cheguei por lá mais tarde do que o planejado, mas cedo demais pra almoçar na casa do irmão do Marujo.
Os, digamos, cunhados e cunhadas são criaturas adoráveis. É sempre um prazer visitá-los.
Mas, era meio cedo demais desabar por lá. Antes das 13h. Isso não se faz, nem em caso de incêndio.
Etiqueta é tudo, Jamanta!
Foi a vez do Marujo me levar pra conhecer, a pé, o centro do Rio.
Adorei a incursão.
Caminhamos pelas ruas, observamos os prédios, não entendi até agora porque as igrejas da R. 1o de março estavam fechadas e a Candelária também, enfim. Desabamos na exposição sobre Surrealismo no Espaço Cultural Banco do Brasil.
Faz sentido, faz sentido.
Ficamos algumas quase duas horas por lá. E fomos tomar um café requentado, num botequim imundo, lá por perto.
Faz parte da tradição.
Saldo do passeio: ganhei uma camiseta linda e uma agenda pra 2002, com telas do Miró. Fiquei feliz da vida.
Saldo do prejuízo: quando a gente se deu conta, eram mais de 14h30 e o irmão do Marujo mora no Recreio. Longe pra caraio.
Fodeu. Lá se foi nosso almoço.
Cheguei à Cidade Linda de Morrer quase no final de manhã.
Meleca. Quase meio dia de feriado perdido.
Bem feito. Quem mandou almoçar no mexicano?
Pois é. Conforme o prometido, cá estou.
Acredita que, em pleno feriadão, consegui embarcar pro Rio, depois de ter perdido a hora?
Tá certo que num foi pela Vasp. Mas, isso é detalhe.
A Varig deu provas de bom serviço, eficência e cordialidade.
Mas, precisava custar o olho do cu, a passagem?
Tá doendo até agora. Sorry.
Passou, passou.
Eu voltei e isso não é uma ameaça.
:p
Tive um final de semana muito, muito feliz. Consegui até ver o nono Eric.
À noite eu conto.
Terei dias duros pela frente. Hei de vencer. Hei de vencer.
Preciso me cuidar, agora.
Vou achar força pra isso. Ela deve estar escondida em algum lugar. Sei que ela está por aqui. Vou achar.
Já volto.

12 outubro, 2001

Conforme minhas previsões, sim: perdi a hora.
Meleca.
E acordei passando mal.
Prometo nunca mais almoçar em restaurante mexicano, prometo.
Tenho que ir, agora.
Hei de conseguir chegar, sem maiores vexames.
Continuem rezando, plizzz.
Pra piorar a coisa, o Marujo resolveu voltar a fazer dieta.
E eu que emagreci uns dois kilos, durante a semana. Puro stress. Pânico geral.
Shit.
Os deuses e os anjos devem estar ao meu lado (toc, toc, toc...)

Hei de conseguir ir ao show do Eric Clapton, no Rio.
Reza aí, vá!!!! :O)
Caraio.
Embarcarei por Rio, hoje. Quase daqui a pouco.
Piedade, plizzz.
Tenho que acordar na hora.
Todos os vôos estão lotados.
Estou no talo.
Exaustaaa. :{

10 outubro, 2001

Publicitário é um bicho esquisito, mesmo..
Dia desses, largo tudo e vou vender batata rösti especial, na praia. Mara, vc tá na escuta? ;O)
Na noite de terça, fui ao Profissionais do Ano.
Adorei reencontrar velhos amigos. Fiquei feliz, muito, muito feliz!
Adorei mais ainda sacar que esse mundo é mesmo um ovo.
Ok, disso eu já sabia. Mas custava muito me contar que o ovo era de codorna? Custava?
Pessoalmente, nun-ca tive nada contra as terças-feiras.
Meu pobrema sempre foi com as quartas, cês sabem.
Mas, especialmente essa, eu odiei.
Na manhã de terça, ele se foi.
Desovei o Marujo na porta de Congonhas e tive que seguir meu caminho.
Bosta.
E a segunda-feira chegou.
Marujo amanheceu por aqui.
Num lembro exatamente o que eu argumentei.
Só sei que acertei.
Ueba. Ele ficou por mais um dia.
E a hora fatídica chegou.
Era hora de euzinha dar prova de que ainda sei dar conta das coisas.
E num é que eu consegui?
Tudo perfeito.
Tudo bem que o Dan, amiguinho da Oli, estourou a canela no escorregador, formou-se uma junta médica devidamente alcoolizada em volta, até se concluir que a criatura não tinha fraturado a espinha. Faz parte do show.
E o que eu temia mais ainda, chegou: o domingo e a festa de aniversário da Oli.
Meleca.
Tô ficando mais velha. Eu me sinto mais velha a cada ano que a Oli faz aniversário.. Parece que foi ontem..
Ontem??
Esquece.
Seguimos de volta, pra assistir à apresentação da TV da classe da pequena Oli.
É, é, eu sou coruja, sim. Foi lindo e vou poupá-los de detalhes contrangedores.
Ok. Confesso. Chorei um pouco. Pouquinho só.
Essa moçadinha tem talento. Dá um desconto.
O sábado passado chegou.
Era dia de ir assistir à apresentação oficial do programa de TV que a turma da pequena Oli armou, na escola.
Mãe é mãe e eu sou coruja, sim. :p
Marujo queria reconhecer o centro velho de Sampa.
Glump.
Fodeu.
Paulistana nascida e criada que sou, eu tinha uma vaga lembrança de como era, ou de onde ficava aquilo.
Que coisa feia. Morri de vergonha.
Sabe-se lá como, depois de muito perguntar aos transeuntes, por volta das 13h, consegui desembarcar o Marujo no bom e velho Bar do Léo.
Naufrágio. Estava intransitável.
Almoçamos no Del Mar. Uma paella honesta. Apenas honesta.
Chopp muito bom.
Valeu pela aventura. E por rever o Largo do Arouche. Há séculos, eu não passava por lá.
Sim, eu errei o caminho. Fui parar no Largo do Arouche por mero acaso. Num enche! :p
Até aonde minha mente insana alcança, o Marujo estava pra chegar, na finada semana passada.
Pois é. Ele chegou, na sexta. A boa causa era o niver da pequena Oli.
O pardieiro tava uma zona. É redundância, eu sei, eu sei.
Jeitinho feminino, tirado da manga: arrastei o Marujo pro Giardino.
Bebemos um pouco, comemos muito ( a sopa de cebola do Giardino é fenomenal) e acho que o Marujo nem percebeu que o mala do Bin Godziladen fez todos os desaforos possíveis, em represália à sua chegada.
Eu precisava de um final de semana em paz, pelo amor ao meu pescoço.
Não me pergunte. Não saberei responder.
Quem faz as perguntas aqui, hoje, sou eu, certo?
Certo.
Cadê a outra semana? Aquela, a passada. Já se foi?
Cacete. Deu tempo de anotar a placa?
Posso tentar descrever um retrato falado.
Ai, ai, ai.
Depois de uma semana toda, cheia de coisa, acordo de manhã, e noto que é quarta-feira.
Haja Lei de Murphie.
À noite, eu tô de volta. Me aguarde.
E orem por mim. Vou precisar. :{
Cof, cof, cof.
Tá tudo meio empoeirado por aqui.
Desculpe. : /
Vou dar uma geral e colocar a vida em dia.
Foram dias agitados por aqui.

04 outubro, 2001

Melhor esquecer.
Acordarei cedo, amanhã. Na hora do Telecurso Segundo Grau, prometo.
Enquanto assisto e escuto o curso de Química Geral e de Geografia e História, dou uma geral por aqui.
A louça eu já lavei. Sejamos otimistas. Meio caminho andado.
Sim, posso perder a hora.
Em caso de emergência, poderei lançar mão do Plano B: levar o Marujo pra jantar no Rosmarino e um abraço.
Perfeito!
Chega uma hora em que a curiosidade feminina não agüenta, né?
Que diabos conteria aquele sinistro e anônimo pacote?
Em meio ao trânsito, acho que depois de umas cinco paradas em faróis, consegui abrir o pacote, manualmente. (esse povo leva o tal conceito da "embalagem inviolável" muito a sério, viu? Compre, tranqüilamente. ;p)
Era um boné. Brinde. :[[[[[[[[[[[[[[[[
E EU PERDI A DIÁRIA DA SANTA NICE POR CAUSA DE UM BONÉ??????????????????


Longos minutos de profundo desespero.
Saí, desesperadamente, na tentativa do resgate da minha salvadora, a Nice.
Vasculhei pelas ruas do bairro. Em vão.
Caraios, 9h02. Sem esperança de sucesso, segui, finalmente, rumo à minha labuta.
Antes perder um dia sagrado da faxineira, do que perder o emprego. :[
Fui lá na portaria pegar meu jornal e tinha uma encomenda, por Sedex.
Shit.
Não comprei nada por reembolso ou pela Internet.
Não que eu me lembrasse.
Meleca. Sonambulismo, não! Não me invente mais coisa pra resolver na vida.
Sinistro..
Peguei o jornal e o misterioso embrulho. Entrei no Cascão.
Lembrei que Godzila tava sem um grão de ração no pote.
Ok, sem stress.
Passo na lojinha de ração, há duas quadras daqui, compro aquela baratinha, meia-boca, deixo com o porteiro e a Nice alimenta o cão. Tô aprendendo a facilitar a minha vida, eu noto isso.
Conforme o planejado, parei, duas quadras depois, desci, comprei um quilo de ração daquelas meia-boca que ele a-do-ra, virei a esquina, parei à porta do prédio e vi o porteiro, gesticulando, nervosamente, com meio corpo pra fora da guarita. E era comigo a coisa.
Ai. Abaixei o volume do carro pra entender que ele falava desesperadamente: Ela foi por ali. Ela foi por ali.
- Quem?
- A Nice! Ela foi por ali.
Shit, shit, shit.. O raio do pacote misterioso me confundiu, na hora em que eu fui pegar o jornal.
Sim, sim, sim. Sua anta! Você esqueceu de deixar a chave com o porteiro, pra Nice poder organizar o pardieiro.:{


Não consegui acordar tão cedo quanto eu tinha planejado: tava acabando Globo Rural.
Só não foi perfeito porque eu tinha planejado começar a assistir ao Telecurso Segundo Grau todos os dias, lembra?
(uma medida drástica de auto-disciplina, esquece)
Ok. Fiz o que eu tinha que fazer por aqui, antes de sair pra labuta diária.
Lembrei de deixar o dinheiro sagrado da Santa Nice, que vem aqui, dar uma ar decente e familiar ao meu pardieiro.
Lembrei, inclusive, de deixar um bilhetinho educado, orientando sobre tudo que eu queria que fosse especialmente cuidado, tendo em vista que o Marujo chega amanhã. Tudo muito meigo.
O que fodeu a minha vida foi que, no intervalo do Bom Dia Brasil, a Namaria entrou falando que iria ter uma benção aos animais, logo no primeiro bloco do pograma.
Eu não iria deixar meu Godzila, que segura o tranco aqui, sozinho, espantando os pombos da janela, sem a Benção de São Francisco, né?
Com Godzila devidamente benzido (ou bento?) via Embratel, segui pra minha labuta.
E aí começou meu inferno.
Acordei de ressaca causada pelo stress monstro de ontem.
Acho que o chazinho me fez mal.
Era de camomila, vá.
Não me olhe assim.

03 outubro, 2001

Com o agradecimento e os créditos ao meu amigo Günter, vou dar início à série "As 100 melhores Leis de Murphy".
Às vezes, parece que esse tal de Murphy morou por aqui, na outra encarnação, e deixou o rascunho do decreto pregado na porta.
1. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
2. Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
3. Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
4. Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que causar mais prejuízo.
5. Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você joga fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar
dela logo, logo...
6. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
7.Quando te ligam:
- se você tem caneta, não tem papel.
- se tem papel, não tem caneta.
- se tem ambos, ninguém liga.
8. Quase tudo é mais fácil de enfiar do que de tirar. (exceto linha na agulha, sem óculos, é claro)
9. Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada.
10 .Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda provocará mais destruição do que se deixássemos o objeto cair
naturalmente.

Acho que pra uma quarta-feira, tá bom, não?
Outras quartas virão. Tem mais, mais.

Marujo chegará na sexta-feira.
Lá vou eu ter que dar um jeito, de novo, neste pardieiro.
Não sei como eu consigo acumular tanta coisa inútil, sobre a mesa de jantar, passando tão pouco tempo em casa.
Será que eu sou sonâmbula e não sei?
Só pode ser isso.
Quiá, quiá,quiá.
A Tranbrasil tá voltando a operar na Ponte Aérea pelo Santos Dumont e Congonhas.
Já caí nesse conto. He,he. Essa eu num pago pra ver.
Ao tédio seguiram o terror e a ira.
Gostaria de poder entender, só entender, o que aconteceu com a porra do trânsito desta vez.
Nada pode justificar 1 hora e 40 minutos pra ir da Vila Mariana a Pinheiros.
E mais 2 horas e cinco minutos pra voltar de Pinheiros pra Vila Mariana.
Saldo geral: mandei 3 tomar no cu, chamei uma perua de vaca e puxei briga com um motorista de lotação. Isso sim, é risco de morte.
Melhor eu tomar um chazinho. Duplo. Argh!
Vou aproveitar o marasmo forçado e saldar algumas dívidas.
Como a de postar a receita do souflê de legumes, por exemplo.
Falta de assunto é uma merda, eu sei.
Deixa ver se eu me lembro como eu preparei.
Lembro apenas de que o resultado foi dos deuses. Gregos, eu diria. ;O)

Anota aí:
A receita dá pra dois. Quero dizer, para duas pessoas. E não para dois deuses gregos. Mente podre. :p

1 cenoura grande, ralada no ralo grosso.
1 abobrinha italiana grande, ralada idem
2 mandioquinhas (batatas-baroa ;O) médias, raladas também. Três, vá. A mandioquinha sempre dá um sabor especial.
1 cebola grande roxa (tem que ser roxa) picadinha
2 ou 3 talos de cebolinha verdes em rodinhas
sobrinhas de queijo (muzzarela, prato). Por um acaso, eu tinha um teco de ementhal, na geladeira. Ficou perfeito!
manteiga
temperos (sal, pimenta ;O), uma pitada de ervas de provence, e um pentelhésimo de curry. (não exagere, só um tico, senão o curry vai dominar tudo)
Uma xícara de café de saquê culinário, pra tumultuar.
2 ou 3 ovos, dependendo do tamanho deles.

Faça um refogadão.
Manteiga derretendo na panela, jogue a cebola até murchar. Não deixe tostar, nem em caso de incêndio.
Jogue a cenoura ralada e deixe um pouquinho, fogo brando, só pra murchar um tiquinho. Elas têm que ficar crocantes. Coisa de 2 minutos. Misture.
Jogue as mandioquinhas. Tampe a panela por uns 3 minutos. Misture.
Jogue as abobrinhas e o saquê. (Resista bravamente. Não exagere no saquê. O refogado tem que ficar sequinho). Tampe a panela por uns 3 minutos.
Enquanto isso, separe os ovos. As claras das gemas, foi o que eu quis dizer.
Bata as claras em neve, em ponto firme.
Cuidado! Isso leva mais do que 3 minutos, portanto, lembre-se de que os legumes têm que ficar cozidos, mas crocantes. Não esqueça da panela no fogo. Acrescente os temperos, desligue o fogão e deixe esfriar um pouquinho.
Bata, separadamente, as gemas.
Misture as gemas batidas no refogado de legumes. Aproveite e jogue lá o queijo, também.
Na seqüência, as claras em neve, delicadamente.
Coloque tudo num refratário alto e untado. Ou em vasilhas individuais. Jogue um queijinho ralado por cima. Um tico, só ajudar a dourar.
Asse, em forno médio, pré-aquecido, até a massa crescer e ficar douradinha.
Se a luz interna do forno estiver queimada, como no meu caso, dá um jeito. Use uma lanterna, pra enxergar lá dentro. Mas não abra o forno enquanto o suflê estiver assando. Controle sua curiosidade. Vc irá intuir que a coisa tá boa pelo cheiro. Abuse de sua intuição.
Deve levar uns 15 minutos.
Espete um palito de dente na massa e confira se ele sai sequinho. Sinal de que tá pronto. Mas, não abra muito o forno.
Desligue e aguarde alguns minutos. O choque térmico faz o suflê murchar. Controle-se.
Vou procurar onde deixei anotada a marca do vinho que acompanhou a iguaria. Foi especial.
Enquanto isso, um Chardonnay geladinho não faria feio, não.
Juízo, meninas! ;O)


02 outubro, 2001

Dia tranqüilo por aqui.
Tô até estranhando.
Nada de diferente. Nada de emocionante. Muito menos irritante.
Sinistro..

Eu sei, eu sei. Ando exagerando na minha programação trash, na TV.
Mas, sinto-me obrigada a fazer uma justiça por aqui.
Tá certo que a Luciana Gimenez (é com z, no final? - não lembro) pode fazer o tipo antinha avoada. É divertido.
Mas, ela tem mantido uma certa coerência, quando o assunto é animais de estimação.
Nesta segundona braba, ela chupou o pau da barraca, sem fazer lambança.
Mostrou todos os bastidores e a arena de uma rinha de pit bulls.
Imagens chocantes. E corajosas. Dizer que são revoltantes seria redundante.
O editorial foi meio óbvio, na indagação: os cães são assassinos, ou os donos mereciam estar na cadeia?
A resposta a gente sabe.
Vale aqui o meu registro: trocentos pontos pra moça. Não é a primeira vez que a assisto, numa tentativa de limpar a imagem e a fobia insana que a imprensa emburrecida criou para a raça. Novamente, ponto pra ela. Um dia, agradecerei, pessoalmente.
Pela Orca, pela Lina, pela Ono, pela Hornet, pelo mala do Redinho e por todos os maletinhas filhotes que já habitaram aquela casa, como o Galak, o Cherokee, a finada Jasmim, o Biafra, hoje batizado como Brutus, a Lula e o Buá, entre tantos outros. Aliás, como andará o Buá? Adorava ele.
Tenho notícias de quase todos e sei que alegram suas famílias humanas, convivem com outros animais e fazem parte da história feliz da infância de muitas crianças e de jovens responsáveis.
Portanto, morte lenta aos rinhadores e a um certo deputado pseudo-verde. Grr.

01 outubro, 2001

Virei fã do Telecurso Segundo Grau.
Vou acordar cedo todo dia pra assistir.
É divertido ver gente que vc nem lembrava mais que existia.
Lembra do sósia do Fernando Collor, que teve os seus 15 dias de fama?
Pois é, menina. Tá lá. Professor de mecânica.
Que karma desse moço, hein?
Oba! Hoje é dia de novela nova.
Essa parece que vai ser boa. Pelo menos, a trilha sonora tá ótima.
Tá certo que Glória Peres é uma criatura meio... er.. mala, digamos.
Mas, sou uma pessoa crédula. Ela pode ter se tornado menos piegas, depois de velha.
Que chuva, não?
Cheguei há pouco e não assisti aos telejornais.
Espero, que pelo menos, tenha chovido baldes sobre as represas.
Será uma semana longa.
No próximo domingo será a festa de aniversário da Olívia, Marujo virá para a festa, terá a festa do Profissionais do Ano, a coisa tá preta lá pelos lados do Ondeéqueelestão, a Oli quer que eu compre um raio de spray pra brincar de torta-na-cara, eu não tenho a menor idéia do seja isso, e eu quero a minha mãe!
Uma Absolut dupla, plizz.
Totalmente Bridget, a Ale Bier comenta sobre o meu futuro insano: mãe de miss.
Mereço. :{
Se bem que eu não tinha pensado nas doletas.
Mandou bem, Ale. ;O)
Dá uma olhada lá. www.leleber.blogspot.com
É estranho acordar, em plena segunda-feira, assistindo ao Telecurso Segundo Grau.
Legal aprender o que é peça, tira e rebarba, no curso de mecânica.
Já está passando o Bom Dia São Paulo, agora.
Bom dia?
Se tem uma coisa legal no domingo, é colocar a vida social em dia.
Não fui almoçar na casa da Cissa-mãe. Deu preguiça. Apenas falamos por horas, ao telefone ;O)))
Decidi ficar aqui, no meu cantinho.
Gosto do meu cantinho.
Pelo telefone, conversei também com o Marujo, fiz um social com a sogra ;O), e liguei pra uma grande amiga minha, de infância, a Ana Tércia. Puta que me pariu! Por que eu faço isso comigo?
Há séculos a gente não conversava. A Tércia é minha primeira amiga na vida. Crescemos juntas. Vizinhas. Uma na casa da outra, sempre, desde pequenas.
Ela tava lá meio atrapalhada, cuidando do marido e improvisando um Miojão pras crianças.
Caraio. A segunda filha dela está com 1 ano e 8 meses. Praticamente, já andando de bicicleta, e eu nem a vi grávida.
Pelo menos, ela vem pro aniversário da Oli, no próximo domingo.
Vou me redimir. ;O)
Opsss.
Acordei cedo demais pra uma segunda-feira.
Dia de rodízio.
Isso não é nada bom.
Que meleca está acontecendo com meu relógio biológio?
Normal não está, não. Eu se conheço. :[