21 dezembro, 2005

Fui fazer a unhas na hora do almoço.
Peguei chuva, daquelas que desabam de balde.
Minha sandalinha da humildade já era.
Toma outra.
[aquele amigo corno, sempre ele, chega reclamando que a grana acabou, que queria comprar um vinho, que não vai dar pra comprar um Bolla, blá, blá, blá]
- Puta merda, ia comprar um Bolla, mas tô sem grana. O jeito vai ser comprar um Sangue de
Boi mesmo.
- Pra beber ou pra transfusão?
Papai do Céu, por favor:
- Que eu não esqueça a murupi na geladeira.
- Que eu encontre pupunha e tucumã hoje à noite [não, não se trata de um dupla sertaneja].
- Que não chova torrencialmente à noite.
- Nem amanhã, se não for pedir demais.
- Que eu lembre de desligar a chave geral
- Que eu não esqueça a chave do lado de dentro da porta. Nem no freezer.
- Que a Torquato não esteja engarrafada.
- Que não role um overbook.
- Que tenha teto pra decolagem.
- Que o trem de pouso não falhe.
- Que tenha gente me esperando.
- Que o café esteja cremoso.
- Que eu tenha inspiração pra terminar o job que repousa inerte sobre minha mesa.
- Que eu tenha juízo e a paz reine absoluta.
Prometo ser uma boa menina.
Toma.
[o diretor de arte desavisado pergunta à redatora revanchista]
- Viagem é com g ou com j?
- Depende. Verbo ou substantivo?
- Tem isso, é?
- Pensa que meu trabalho é só ver figurinha, é?
Contagem regressiva.
Enfim, o pior já foi. Só quero ver com vai ser esta noite.

20 dezembro, 2005

Parauapebas.
Não consigo falar direto, sem trupicar.
Sai Parauepabas, Pareauepabas.
Qualquer coisa, menos isso.
Roda Viva.
Estou cada vez mais encantada com Alex Atala.

16 dezembro, 2005

Putaquepariu Futebol Clube
1- Todas, eu disse todas a minhas roupas estão na lavanderia. Só ficaram uma calça velha e duas blusinhas idem. Se a lavadeira não aparecer hoje, não vou ter o que vestir para a festa e amanhã, vou ter que ir ao centro da cidade usando penhoar.
2- Fiquei 25 minutos na fila do banco pra pagar duas contas em atraso. Foi então que descobri que a conta de novembro só poderia ter sido paga até 05/12 e a lesa aqui não reparou. Isso vai dar um certo trabalho e vai exigir muita paciência.
3- Diretoria deu ordens pra levar o Corote pra carrocinha. Isso vai acabar em merda. Ou em sabão.
Toma.
- Ana, um dia serás minha.
- Fica pra próxima.
- Semana?
- Encarnação, mané.
Dúvida cruel.
Quero comprar um presente pra Lana, a criatura mais genial que conheci em 2005.
Ela tem um senso de humor muito semelhante ao meu: escroto até a tampa.
Lana é uma mulher de muitos talentos: manicure de mão cheia [perdão], está se inciando no ofício de cabelereira, faz salgadinho de festa, bordado, vende Avon, Natura, lingerie de catálogo, faz frutas de parafina e o diabo. Segundo ela, só ainda não aprendeu a falsificar dinheiro por falta de tempo. Desconfio que a religião não permite.
Ou seja, fazer pé e mão significa uma hora de pura diversão, comentários ferinos e comprinhas por impulso até acabar Vale a Pena Ver de Novo.
O que eu compro, hein?
Salto agulha.
Hoje tem a boa e velha festa de confraternização na firma. Pelo menos não vai ter amigo secreto, o que é um mico a menos.
Mas estou me sentindo estranha. Já tinha me acostumado a chegar de mala e cuia, sair louca-babando e seguir pro aeroporto.
Este ano vai ser diferente. Ainda falta uma semana pra decolagem. Praticamente um século e eu não vejo a hora de pintar as unhas de vermelho. Só pra variar, entende?

14 dezembro, 2005

Alegria indescritível e impublicável: uma caixa de Sedex, ao chegar em casa. E era pra mim. ;O)
Ganhei.
If you can walk you can dance. If you can talk you can sing.
Yes!
Ontem, recebi um monte de recadinhos no orkut e e-mails gostosos.
Dia de aniversário costuma ser meio contragedor. O jeito é pular essa parte.
Obrigada, amigos.

12 dezembro, 2005

Preciso comprar pilhas.
Tomara que seja esse o caso. ;O)

09 dezembro, 2005

Conversas do além.
- Mr. Ghost, agora é minha vez de convidá-lo para um passeio. Vamos a lugares que, talvez, você nem reconheça mais.
? Algumas horas depois, andando pela rua.
- Só Unhas? Por que tá fechado?
- Porque é feriado, Mr. Ghost.
- Mas, fecha no feriado? Ali não vende unha de caranguejo?
[ai, ai, ai]
- Não, Mr. Ghost. É um salão de manicure. Uma rede grande na cidade. Vez ou outra, fazem unha de piranha, porque não se pode discriminar a freguesia. Entendeu?
Saudade imensa.
Coisa rara.
Hoje estou me sentindo linda.

07 dezembro, 2005

Haja.
- Que dia é hoje, hein?
- Um belo dia, um belo dia?
Ah, minha colher de sobremesa numa hora dessa.
Hoje eu trabalhei feito gente grande.
Bubuia.
Amanhã é feriado. Acho que vou conseguir colocar meu sono em dia. Acho.

06 dezembro, 2005

E o mês que não passa.
Inferno III
Já que tô por aqui, o jeito é abraçar o capeta.
Misericórdia.
Inferno II
Chuva fina, sono incontrolável e gripe.
Inferno I
Noite em claro.
Carapanãs malditos.

05 dezembro, 2005

Comprei um celular.
Bárbaro. Agora eu tenho um despertador.

02 dezembro, 2005

Eu e minha grande boca. :O)
Efeito Cebolinha.
Levei, num ato de caridade, uma latinha de manteiga da melhor qualidade pra agência. Comer margarina de 2a categoria todo dia não dá.
Então, o colega com fama de corno desdenhou:
- Aviação, é?
- É o que tá escrito.
- Por que não trouxe Cabeça de Touro?
- Porque achei que você gostaria de mudar de assunto. Tolinho. :p

01 dezembro, 2005

Alucinações auditivas.
Nesta madrugada, acordei sobressaltada, com o som do telefone tocando. Um toque só. Estou ouvindo coisas.
Acho que é grave.

30 novembro, 2005

Conselho de amiga.
- Reniew para mãos e unhas - Avon
- Fortalecedor de unhas com fibras - Avon
- Protetor labial com FPS 15, aloe vera e vitamina E ? Banana Boat
Piada de mau gosto.
Domingo, 25 de dezembro, à meia-noite, no Telecine Cult vai passar A Paixão de Cristo.
Tô te falando.
Agora eu pergunto: na sexta-feira santa vai passar o que? O Milagre da Rua 34?
Sinais visíveis de pobreza.
Eu me descontrolei completamente. Com essa farra de ir almoçar em casa todo dia, estourei a verba pra condução. Voltei pra agência rezando pra não ter congestionamento, Um fusca quebrado no caminho, e eu estaria lascada.
Tô com R$ 1,75 na bolsa. O jeito vai ser voltar de carona. Ou a pé.
Quer apostar quanto que vai chover?

29 novembro, 2005

O dia hoje nem precisa terminar bem. Terminando logo já tá bom.
Frase odiada.
Ana, você tem 0 mensagens.
Quero pêssegos. E cerejas. :O))
Operação Tracajá.
Ando meio desanimada. Cansada. Insone. Saco cheio. Cheia de saudade.
E esse maldito relógio que não anda.
Lembram daquela minha fase de andar com uma colher de sobremesa na bolsa, pra arrancar um olho de quem me deixasse aborrecida?
Pois é.

28 novembro, 2005

Tá com todo jeito.
Só pode ser.
Acho que é o inferno astral. Claro.
Como não pensei nisso antes?
Santa ignorância.
- Ai, que vontade de uma balinha agora, disse o diretor de arte desavisado.
- Tem calibre 22 e 38. Qual você prefere? , disparou a redatora rápida no gatilho. ;O)
Eu morro de cócegas na cintura.
Não abuse. ;O)
Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou.
Parará, tchibum, parará tchibum, parará tchibum
Eu vou, eu vou, eu vou.
:O))))
Então eu fui lá.
Se tem uma coisa na vida que me enche o saco é babação de ovo.

25 novembro, 2005

Tudo que eu queria mesmo era ir pra casa, tomar um banho, lavar meus pés com creolina, abrir uma cerveja e brincar de operadora de telemarketing. ;O)
É pedir muito?
Senta na calçada e chora.
Dia difícil. Noite insone. Acordei com 1 hora de atraso e cheguei tardão na agência.
Tenho uma palestra de um publicitário fodão pra ir à noite. Traje: esporte fino. Minhas unhas estavam um lixo.
Precisavam de cuidados profissionais com urgência.
Na hora do almoço, sempre nessa hora, começou a ameaçar um temporal memorável.
Saí correndo pra agência de viagens comprar as benditas passagens e depois ir à manicure.
Trânsito travado. Já estava com meia hora de atraso no meu cronograma mental.
A marmota da agência de viagens era um poço de má vontade. Fiquei irritada e isso não é nada bom. Decidi fechar negócio em outro lugar, custe o que custar.
Comecei a ver a nuvem da frustração se aproximar. Meleca.
Comprei um cheeseburguer com molho tucumã + fritas pra viagem.
Peguei outro táxi pra ir à manicure, sob uma tempestade boçal. Trânsito caótico. Comi as fritas no congestionamento. Cheguei atrasada na manicure. Lana estava fazendo o pé de outra cliente, porque achou que eu não iria mais. A massagista resolveu brincar de manicure. Deu merda.
Voltei pra agência a pé. Minha sandália ameaçou arrebentar. Clamei aos céus. Acho que a chuva atrapalhou a comunicação divina.
Cheguei no trabalho com 35 minutos de atraso, ensopada, com as unhas ridículas e 3 bifes arrancados da cutícula. Comi o cheeseburguer gelado e fiquei ouvindo piada de corno.
Ainda chove por aqui. No final do dia, vou na A.E. encerrar o assunto das passagens, passar em casa, tomar banhão, me pôr bela [atchim] e vou pra palestra.
Sei não. Sei não. Tem muito dia pela frente.
A paz volta a reinar.
GNT está de novo no ar.
Sinto-me outra mulher. :O)

24 novembro, 2005

Jamanta já era.
É uma história mais longa que um dia de fome.
O Ventilador continua. Mas sou eu que ligo e desligo. ;O)
Mandei pra todos os colegas da equipe:

Subject: Amanhã é dia do corno.

Olá, amigos.

Como todos já devem estar cientes, segundo o calendário de datas comemorativas recebido hoje cedo, em 25 de novembro comemora-se o Dia do Corno. Não podemos deixar isso passar em branco.

Vamos, coragem. Quem nunca passou por isso na vida que atire o primeiro casco.

Sugiro que o encontro seja na Choparia São Marcos, tradicional estabelecimento da cidade, reduto de portadores do constrangedor, porém, às vezes, inevitátavel adorno.

Bora lá?

Ana

[Acreditam que ninguém respondeu?]

23 novembro, 2005

Alma atormentada.
O que eu temia aconteceu na segunda-feira: tiraram GNT do ar. Nem imagem nem som.
Estou inconformada. Saia justa, sem controle, menu confiança, táubua pra dois. Como vou viver sem Alex Atala, me diz?
Disconcordo.
Alê Totalmente Bridget comentou que sou uma desnaturada.
Sou não.
Nunca estive tão ligada a Sampa.
Prazo estourando.
Tenho 29 dias pra voltar a exibir o corpãozinho que eu portava até agosto. Eu parei a academia. Emagreci demais.
Xii.

22 novembro, 2005

Pilhas viraram objeto de primeira necessidade lá em casa.
Novo vício.
Nunca imaginei qu eu fosse gostar tanto de maxixe.

21 novembro, 2005

Tô indo comprar as passagens e já volto.
Ludoterapia.
Separei uma gaveta só pra guardar bolinhas. Coloridas. Divertidas. Lindas.
Só mais um pouquinho.
Daqui a um mês eu volto pra casa, de novo. ;O)

18 novembro, 2005

Mulher direita.
Pronto. Pés e mãos bem feitinhos.
Sai vermelho-vermelhou, entra misturinha rosado.
A vida volta ao normal.
Ô, tédio.
Parei.
Chega de choradeira.
O Natal tá logo aí.

17 novembro, 2005

Delírios do tempo.
Saí às 12h10 pra fazer coisas odiáveis, como ir ao banco, pagar contas, farmácia e apurrinhações em geral. Fiz tudo com calma, sem muita pressa. Não tinha fila no banco, nem na lotérica. Comprei cigarros, chamei um táxi e segui pra manicure. O relógio da praça marcava 13h52. (!!!!!)
Impossível. Não levei mais de meia hora pra resolver tudo, tenho certeza. Impossível.
O relógio surtou.
Confirmei a hora com o motorista: - Sim, 13h53, senhora.
Impossível. O relógio do motorista também surtou. Só pode.
Preciso de uma terceira opinião.
Caminhei alguns metros até o salão, num estado confusional sinistro, como se eu tivesse entrado num vácuo de tempo e, desmemoriada, sido desovada ali onde estava.
Entrei no salão e, antes de qualquer coisa, perguntei as horas. Ninguém tinha relógio.
Perguntei a uma transeunte: - 12h55.
Motorista filho da puta.

16 novembro, 2005

Conversas do além.
Mr. Ghost: - Aquela senhora sentada ali no caixa é a viúva do Fulano?
Garçom: - É ela.
Mr. Ghost, com expressão de espanto: - É ela? Ainda tá viva?
Garçom, com expressão de ué: - ?????? (e se manda)
Eu: - Mr. Ghost, temos aqui duas possibilidades, vamos avaliar: ou aquela senhora sentadinha na cadeira está empalhada ou é uma entidade do além. Não olhe agora, ela está se mexendo. :O)
De novo!
Quero pastel de pato.
Ou meio pastel de pato, se for o último.
Náufraga.
Sempre convivi muito bem com a solidão.
Tem hora que isso cansa. Acho que vou escavar uma canoa.

14 novembro, 2005

Conversas do além.

- Será que vai chover?
- Acho que agora não, talvez mais tarde.
- Como você sabe?
- Urubu voando alto, Mr. Ghost. Olha lá.
- Com assim?
- Aprendi com meu avô. Ele sabia tudo.
- E por que esses grandões tão voando baixo?
- Procurando comida, talvez. Sei lá.
- Então, os grandões voam baixo pra pegar comida e levam pras crianças que ficam lá em cima. Olha como eles são pequeninhos..
- ???.
- Só as criancinhas pequenas voam alto, não é?
- Mr. Ghost, já falei que você não existe?
Figura.
Ele está entre nós. :O)

11 novembro, 2005

Gente fina é outra coisa.
Desde que fui a Sampa, em outubro, tenho tido problemas com meu cartão de crédito.
Eu, que hoje estou uma pessoa muito mudada,tinha certeza de que as faturas estavam pontualmente pagas e o crédito longe de estourar o limite. Mas todos estabelcimentos estavam recusando o pobre, mas limpinho e eu passando um carão desgraçado.
Comecei a fantasiar coisas horríveis: clonagem, com gastos astronômicos na Oscar Freire. Foram dias difíceis e noites insones.
Ontem, tomei coragem e atitude. Liguei lá no 08000, com o coração acelerado e a mente inquieta.
- Bruno, boa noite, com quem eu falo?
- Ana, .[e contei toda a minha história triste]
- Número do cartão?
- XYZ
- A sra. confirma a tentativa de compra na Varig, Jacques Janine e Natan?
[puta que me pariu] ? NATAM???? Você disse NATAM?
- Na Tam
- NATAM??? Nããão!!!!
- Mas da Varig a sra. confirma?
- Péra ai: Natan ou na TAM?
- Na TAM.
- Aaaaah, na TAM. Confirmo.
- Houve bloqueio do seu cartão porque alguém digitou seu número foi digitado errado 2 vezes. Foi por medida de segurança. Se a sra,. confirmar alguns dado, vou desbloquear agora mesmo.
Três minutos depois?
- Obrigada por aguardar, já está desbloqueado.
- Valeu, Bruno, cê não tem idéia de quanta vergonha eu já passei.
- Boa noite, sra Ana. E se não conversarmos novamente até lá, feliz aniversário.
- Caramba, precisava me lembrar disso?
Tea vendo? Em menos de cinco minutos, minha alma atormentada voltou a ter um pouco de paz. Gente fina esse Bruno.

09 novembro, 2005

Porrada.
Não volto pra casa hoje sem espancar pelo menos um. Unzinho só.

08 novembro, 2005

A que ponto chegamos.
- O pessoal aí do chifre, que anda lá na Expoagro tem que tomar cuidado com a febre maculosa.
- Que porra é essa?
- É transmitida por carrapato. Deve tá cheio na Expoagro.
- Eu já vi carra gasolina. Carra diesel. Carra álcool. Carra pato, nunca. Tem na Expoagro, tem?
Tudo combinado, nada resolvido.
- Alô, eu recebi uma notificação de vocês e preciso de algumas informações.
- A senhora aguarda um pouco, que o outro telefone tá tocando.
- Ok.
- Então, eu sou inquilina, é preciso a presença do proprietário ou representante legal do imóvel, não?
- Precisa, não.
- Mas aqui diz que precisa.
- É pro caso de derrepentemente [te juro, ele falou isso] o proprietário morrer, então precisa da figura do representante legal, entende?
- No caso, pode ser eu?
- A sra. é de maior?
- Sou.
- Então tá marcado pro dia 19, entre 8 e meio-dia.
- Não dá pra ser mais específico? Tipo 10 horas?
- A sra. espera um pouco, que o outro telefone tá tocando.
[comecei a sentir uma certa saudade do gerundismo]
- Sra. Ana, então tá marcado.
- Pras 10?
- Não, entre 8 e meio-dia.
Lá se foi meu sábado. :{

04 novembro, 2005

5, 4, 3, 2, 1.
Sei não.
Acho que minha cabeça vai explodir.
O que? Gato?
Pela fresta da porta, entrou uma notificação da Gerência Executiva de Combate às Perdas, com papel timbrado a empresa que fornce energia elétrica por aqui.
Dizia assim: ?Estivemos em vossa Unidade Consumidora, em 03/11/05, às 16h, para procedermos uma Inspeção Técnica de rotina, na qual se faz necessária a presença do titular e/ou representante legal, conforme estbele artigo tal, da ANEEL, blá, blá,blá, que rege as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Entretanto, não foi possível a execução do serviço pelo motivo abaixo assinalado:
(x) Imóvel Fechado
Solicitamos que seja do livre acesso ao(s) nosso(s) equipamento(s) de medição, conforme estabelece blá ,blá, blá. ?
Enfim, ameaçam cortar a luz e demais medidas legais cabíveis, caso o titular ou representante legal não deixe os trogloditas fazerem a vistoria, em 3 dias úteis. Detalhe: aos sábados, atendem das 8 às 12h e isso é considerado dia útil.
Então eu pensei:
1- Bosta. Ninguém me avisou da porra da vistoria.
2- Eu sou inquilina ou representante legal?
3- Liguei durante o dia todo pra referida empresa e ninguém atende.
4- Serea que puram um gato no equipamento de medição da minha unidade consumidora e eu tô de gaiata?
5- Tem cabimento isso?
My Coffee.
Eu vi, eu vi, eu vi.
É pra tomar quente ou gelado.
Tem cara de ser uma bosta. Mas eu vi.
Viu?

03 novembro, 2005

Conversas do além.
- Eu gosto de maniçoba. Maniçoba é legal. Você gosta?
- Eu não gostava. Achava feio, com cara de pântano.
- He, he. Tem mesmo, nunca tinha pensado nisso.
- Aprendi a gostar. Fui experimentando aos poucos. Primeiro, só o caldinho com farinha, depois fui ousando mais, até aprender o valor da iguaria. Aqui em Manaus nunca comi.
- Aquilo é muito bom. Fora a sabedoria que envolve o preparo.
- Pois é, Mr. Ghost. Aquele lance de cozinhar a folha por 7 dias.
- Como descobriram isso, né? Transformar veneno em comida, veja você.
- Agora, pensa quantos cabocos morreram até o cozinheiro acertar o tempo certo do cozimento. ;O)
- Ana, você anota essas coisas?
- Tenho anotado, Mr. Ghost. Tenho anotado. ;O))
Tava na minha mesa.
?Te espero pro jantar.
Ass. Seu George?
Junto, uma foto de George Clooney, com cara de tango.
Quem foi o engraçadinho?
Tenho sonhado acordada.
Quando adormeço não sonho.
Conheço o tratamento pra isso.
Desculpe o trocadilho.
Ontem foi um dia morto.

01 novembro, 2005

Segurança máxima.
Cheguei em casa, ontem à noite, e liguei pro mercadinho pedindo minha cerveja habitual.
Eram 18h50 (h.c.), então 20h50 (h.b.)
Pouco mais de 19h15 e nada. Liguei de volta, reclamando.
Mais de 19h50 e nada. Ninguém atendeu. Mercadinho fechado. Sacanagem. Isso nunca aconteceu antes.
Puta nas calças, troquei de roupa, desci e pedi pro porteiro dispensar o moleque do mercadinho, caso ele desse as caras.
Fui pra sorveteria, comprei latinhas e mastiguinhos. Voltei.
O porteiro, cheio de iniciativa, foi logo comunicando que o moleque não apareceu mesmo.
Desertor.
Subi e dei de cara com quem me esperando na porta do apartamento? Hein? Hein?
Não me lembro de ter me sentido mais segura na vida. Hunf.
Despressurização.
O processo não está ainda completamente concluído, ou seja, ainda não me adaptei ao horário caboclo de verão.
Nesta madrugada, acordei às 4.
Estou com olheiras. Humor do cão.
Quando tudo isso vai passar?
Manaus, 40 graus.
Isso explica tudo. Leseira baré imperando.

31 outubro, 2005

Triste.
Desanimada.
Com sono.
Com fome.
Me tira daqui?

28 outubro, 2005

Horário Caboclo de Verão.

Coloque-se no meu lugar.
Você dorme um soninho gostoso na quarta, acorda na quinta ainda de madrugada, mais cedo que os galos e os feirantes. Segue pro aeroporto, chora no avião e desce em Brasília, às 8h30. Até aí, fora os olhos inchados e a saudade corroendo, tudo está mais ou menos sob controle. A virose parece que foi embora. Força na peruca.
Você embarca pacientemente às 10h40, horário de Brasília,, e desaba o esqueleto em Manaus, às 12h15, horário caboclo.
Detalhe: com o horário de verão, você está 2 horas atrasado(a) em relação à vida inteligente. Tente colocar isso na sua cabeça.
Então, sob uma temperatura de 32 graus, você vai pro trabalho. Seu cérebro, ou o que restou dele, e seu estômago parece que não habitam o mesmo corpo. Chega em casa às 19h20 e o pograma da Oprah já era, assim como sua disposição de desfazer as malas e de jogar fora o maldito patê de atum que ficou aprendendo a andar na geladeira. Você olha bem pro tuppaware estranhamente esverdeado, já esboçando um certo movimento e avalia com frieza se é preguiça ou medo de ser atacada. Concluir que se trata das duas coisas é uma decisão bastante sensata. Isso pode ficar pra depois.
Tente adormecer às 2h30 da madruga (4h30 no h.b.) e despertar às 6h30 (no h.c.). Assista ao pograma da Namaria com um imenso sentimento de culpa pela vaga sensação de estar perdendo a hora. Calma, são apenas 7 horas (h.c.), portanto 9 horas (h.b.). Deixe de preguiça, é só fazer as contas. Está tudo nos conformes, mas é difícil pra você concatenar tudo ao mesmo tempo. O mundo há de entender, acredite.
Melhor relaxar, tomar um bom banho, lavar o cabelo no capricho, escolher com calma uma roupinha mais ou menos, porque todas as outras ou estão usadas ou socadas na mala. Tente achar suas sandálias no meio dessa zona toda instalada no seu quarto. Dá tempo. Anda, isso pode ser divertido.
É hora (que horas mesmo, hein?) de chamar o táxi e pegar o caminho da roça. Parabéns. Você, assim como eu, conseguiu chegar atrasado(a) no trampo.
Entendeu como é?

27 outubro, 2005

Me recuso a comer e beber sem aquela companhia perfeita.
- Chandon Rouge
- Brie
- Baden Baden
- Chopp da Brahma
- Água de bolota + café de toin-oin-oin
- Elma Chips sabor frango à passarinho
- Elma Chips sabor espetinho de camarão
- Qualquer coisa que me lembre Elma Chips
- Costelinha de porco com mandioca frita
- Chandon Brut
- Bolinhos de carne seca, com direito à discussão filosófica profunda sobre a liga perfeita
para que o recheio não seja todo devorado na primeira mordida
- Lindt
- Ranquear bolinhos de bacalhau, com critérios definidos
- Biquinho com nada
- Berinjela em conserva
- Bolinho de camarão com aipim
- Ranquear cervejas, com critérios definidos
Faltou alguma? ;O)
Conversas do além.
- Odeio quem inventou o trabalho.
- E eu odeio quem inventou a distância.
- Boa.
Sabedoria materna.
- Mãe, o que é escova francesa?
- Sei lá. Acho que é uma escova que sai de fininho, no meio da noite.
- Grrrr.
Buá.
Adoro reencontros.
Choro escondida em despedidas.

07 outubro, 2005

Não penso em outra coisa.
Vontade de comer pêssegos.
Murphie, velho camarada.
Quase 2/3 das roupas na lavanderia, só trapos pra vestir no final de semana.
Trocentas e oitenta e cinco coisa pra resolver e a mais nova mania da cidade é a dobradinha tempestade e apagão.
Cenário animador.

03 outubro, 2005

Tenho que reconhecer.
Admiro pessoas que conseguem viver dentro de uma rotina estável.
Eu bem que tentei, mas nunca consegui.
Estou na regressiva.
Falta pouco. Muito pouco.
O pior já foi.
Blog Burguer.
Descobri no sábado: cheese burguer com molho de tucumã e queijo.
Não preciso mais de McDonald?s. Ueba.
Detalhe charmoso do cardápio: o menu chama Templates. :O)))
Epitáfio.
... O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído...
E o Marcelo Frommer caiu nessa feito um patinho.
Sacanagem. Essa música dá é um azar da porra. Tô fora.

01 outubro, 2005

Vida nova

Foram cinco horas e meia no salão pra consertar o estrago que uma açogueira fez nas minhas lindas madeixas, meses atrás.
Sou outra mulher.
Agora, é hora de entrar na regressiva. Falta pouco. :O)

Ok, congesso.

Postando diretamente de um cyber localizado dentro de uma loja de Cds, posso concluir: odeio Ana Carolina. Haja.

29 setembro, 2005

Cada uma.
Fico impressionada com o que a falta de job pode fazer com uma pessoa.
Em dois dias, fui convidada a participar de 2 comunidades no orkut.
Sociedade dos boêmios vivos. [entendam, eu larguei essa vida]
Eu tenho um amigo corno. [e quem não tem, hoje em dia? ]
Well. Palpite pra jogo do bicho não me falta mais.
Eu me amo.
Adoro quando consigo resolver pendências que atormentam minha pobre alma sofrida.
Na hora do almoço, fui ao banco, tive uma conversa séria com a gerente e, em menos de 10 minutos, tava tudo safo. Sinto-me outra.
Custava eu ter feito isso antes? Custava?

28 setembro, 2005

Å mesa.
Meu sonho é encontrar Kermit (Caco, o Sapo), Burro Falante (Shrek) e Louro José numa numa mesa de bar.
Juro que a cerveja seria por minha conta. ;O)
Kermit (tem nota no Blue Bus).
Taí um cinqüentão bom pra casar. ;O)
Conversas do além.

- Vou te levar a um lugar diferente, hoje.
- O que, Mr. Ghost?
- Supresa. Você vai gostar. E eu sei que onde você vive não tem isso, não.
- Lá vem você de novo, Mr. Ghost. Onde é?
- Perto da minha casa.
- Xiii.
- Tem todos os tipos de cerveja que você pode imaginar.
- Hum?
- Um balcão legal, com uns banquinhos confortáveis.
- Tá começando a ficar interessante?
- Servem hamburgueres. Milhões deles.
- Interessante isso.
- E pode fumar lá. Eu parei de fumar. E de beber. Mas, com você, até encaro.
- Mr. Ghost, isso é praticamente o paraíso.
- É exatamente aí que eu queria chegar? Vem comigo?
- Mr. Ghost, não sabe brincar não brinca, porra.
Coisa que eu gosto mesmo é quando a pessoa fala: - Eu vou muito com a sua cara. Tá ligada? ;O)
Vontade de comer pastel de feira.

26 setembro, 2005

Tô triste.
Morreu Don Adams. :[
Pelo sim, pelo não.
Eu voto não.
E eu não confundi a pergunta.
Nunca vi referendo mais cretino na vida.

16 setembro, 2005

O episódio da sandália me fez lembrar das coisas que mais doem vida.
- bife arrancado da cutícula
- topada no dedo do pé, daquelas de quebrar a unha
- dedo preso na porta do carro
- cair do ônubus em movimento
- morder a bochecha
- cair da cama
- cair da cama, de tanta saudade [essa é a pior de todas]
Pensamentos eqüinos da semana:

- Quem tem medo de cagar não come.

- A boa vontade é um prato que se serve frio.

- Quem tem medo de rola nasce sem cu.

Perdão, mas notem que eu só trabalho com sangue bom.
Memória fraca.
Acordei atrasadíssima e, na correria pra vestir algo relativamente decente, encontrei uma sandália que eu não calçava há mais de ano.
Linda, marca boa, vermelha, saltão altão. Perfeita para o que eu precisava hoje. Mas por que diabos ela ficara ali abandonada, por meses a fio?
Foi fácil lembrar, minutos depois de chegar à agência. A bonitinha, mas ordinária, arranca a pele de todos os meus dedos. Por isso estava abandonada. Bingo!
Como dizia meu avô: a cabeça falha, o corpo padece.
Sábias palavras.

14 setembro, 2005

Reflexos.
Frio e garoa paulistana na capital amazonense.

13 setembro, 2005

Branca de Neve.
Outro dia acordei com o canto de uma galera de bem-te-vis perto da varanda. Todos cantavam alegremente. Eu me senti num conto de fadas.
A farra não durou 10 minutos.
- Dá pra calar o bico? Bando de gralhas.
Diálogo insano.
- Coceira no umbigo quer dizer o que, hein?
- Falta de banho.
- Vá te lascar.
É nessas horas que dá saudade de casa.
Pra não perder o costume.
Um arsênico duplo, por favor. Sem gelo.

01 setembro, 2005

Conversas do além.

- Vamos sair passear um pouquinho?
- Onde, Mr. Ghost?
- Supermercado. Venha. Você vai amar.
- Veja isso. Uma linda barraca só de produtos orgânicos. Tem isso lá?
- Não, Mr. Ghost. Onde eu vivo não tem desses luxos, não.
- He,he. Açúcar orgânico?
- Não.
- He,he. Tomates livres de agrotóxicos?
- Não. Os de lá tão cheios. Eu sei.
- Ovos Label Rouge, nem pensar, né?
- Vem cá, Mr. Ghost, isso não é coisa de fresco, não?
- He,he. Café orgânico?
- Hum. Cenoura orgânica.. Começo a gostar disso.;O)
Deu no UOL.
Rolou dia desses a notícia afirmando que George Clooney é gay.
Eu digo que é boato.

19 agosto, 2005

Conversas do além.

[após um longo silêncio medittativo]
- Que cara é essa, Mr. Ghost?
- Tenho que ir. Queria ficar mais.
- Você tem que trabalhar. Uma pena.
- Não quero.
- Mata uma curiosidade minha?
- Diga.
- Você é um fantasma, não é?
- Sou.
- O que você faz no seu trabalho?
- Arrasto corrente.
- Entendi. Corre lá. Cê tá atrasado.
Coisas que uma pessoa do bem não pode deixar de fazer na vida:

- Mergulhar, pelo menos uma vez, nas águas do rio Negro.
- Comer uma boa maniçoba (perdão, amazonenses tão queridos ;O).
- Entrar numa sala de cinema pela saída de emergência.
- Ver um pôr-do-sol no mirante do Educandos.
- Visitar uma farmácia acompanhada de um hipocondríaco assumido.

18 agosto, 2005

Conversas do além.

- Humm. Chinelinho novo??
- É
- Mas, amarelo?
- Como assim, amarelo?
- Não é amarelo?
- Claro que não. Endoidou?
- Eu tô vendo amarelo. Será que é a luz?
- Pode ser, Mr. Ghost. Essa luz vermelha tá alterando a cor?
- Vou mudar a luz.
- Mr. Ghost, fala sério. Luz azul?
- Continua amarelo
- Não é amarelo, tô dizendo.
- Estranho.
- Experimenta acender a luz alta.
- Nossa. É lilás!
- Falei que não era amarelo, porra.
- Onde você comprou não tinha de outra cor, não?
Eu mereço.
Murmúrios.
Coisas estranhas acontecem comigo, desde que cheguei nessa cidade.
Tombos, trapalhadas, briga de rua, pesadelos, disso todos vocês já sabem. Bobagem.
O que semrpre guardei em segredo é que eu converso com um fantasma. Em casa, no trabalho, no boteco, no barco. Em qualquer lugar ele me acompanha e dá palpite de responsa.
Não. Não se trata de um amiguinho imaginário. Esse ficou abandonado na minha tenra infância.
Tô falando de um fantasma de verdade. Fantasmão. Talvez tenha fugido do Teatro Amazonas, na temporada de ópera de 2003. Ainda não perguntei. Mas não é preciso ter medo.
Ele só quer conversar, aconselhar, brincar, passear e, não raramente, quer me possuir (essa parte eu acho legal ;O)
Vocês podem estar se perguntando: essa mulé surtou?
Ainda não, amigos. Ainda não.
Powerful
Usando Curare. Acompanha zarabatana com mira a laser. De longo alcance. ;O)

16 agosto, 2005

Adoro ser tratada como turista na minha cidade.
E eu que já nem sei mais de onde sou. ;O))
Campanha do agasalho.
Descobri que não tenho mais roupas de frio que combinem entre si.
Se bem que, quem diria, acho que nem sinto mais frio. Mudanças. Mudanças.
Três pulinhos.
Encontrei algo que eu tava há muito, muito tempo procurando.
Tava na minha cara. No freezer, entende? :)
Valeu, São Longuinho.

22 julho, 2005

Casa caindo.
O teto da varanda precisa de reparos estruturais. O chuveiro tá dando pobrema: quando fecha a torneira, pára de sair água, mas o bicho continua funcionando. A jardineira precisa de terra, plantinhas meigas e cuidados especializados. (eu não sirvo pra isso, sou capaz de inutilizar uma samanbaia de plástico). Tem uma boca do fogão que tá meia-boca, mas o forno tá legal. Precisa instalar campainha e interfone. Puxar a tomada do telefone pra sala. Não. Melhor puxar pra varanda. Talvez seja legal mudar a cor das paredes. A porta do banheiro precisa de aprumo e nova tinta.
Exige-se experiência anterior comprovada. Desejável fluência no idioma nativo para negociação com fornecedores locais.
Oferecem-se vale-transporte e benefícios sem concorrência.

20 julho, 2005

[Noção zero.]
O legal das férias (férias?) é ter coisa pra contar.
- Como foi o passeio de barco?
- Bárbaro, superlegal, o dia tava lindo, bla, bla, bla.
- Pra onde cês foram?
- Direto pro encontro das águas e depois passamos por uns igapós legais, bla, bla, bla.
- E o barco?
- Alugamos. Dividindo, saiu baratinho, é legal ter um barqueiro só pra gente, bla,bla, bla.
- Quanto?
- Tanto.
- Só?
- Falei que era negócio da China.
- Mas, vem cá, que barco era?
- Pequenininho. Uma canoa de 3 bancos, com motor?
- ??.. uma voadeira?
- Isso, isso, isso. Tinha esquecido o nome.
- Vocês atravessaram o rio Negro numa voadeira?????
- É. Voadeira é legal. É divertido quando tem banzeiro....
- Ana, é muito perigoso. Essa merda vira fácil?(note o tom de preocupação sincera do meu interlocutor. Um encanto.)
- Eu sei, teve uma hora que quase virou, mas foi leseira nossa. A gente tava admirando uma sumaúma, foi todo mundo pro mesmo lado e quase.
- O motor dessa merda quebra? deixa o passageiro à deriva?.
- Pois é, teve uma hora que o motor parou, demorou um pouco pra pegar. Foi porque tinha um monte de mato que ficou preso no motor, na hora que a gente ficou enroscado numa árvore de um igapó? Mas deu tudo certo, o motor voltou a funcionar e Olívia sentou lá na proa. Tirou um monte de fotos legais, bla, bla, bla?
- ?
- Que foi?
- Olívia na proa de uma voadeira???, indagou o sensato interlocutor.
- Ela a-do-rou. :O))))))
- Salva-vida, nem pensar, né?
- Não vi nenhum por lá.
- ?
- Que foi?
- Ana, você é louca?
- :O)))) Eu?, indagou a sem-noção.


????.
[Niver.]
Hoje faz dois anos que desabei em terras manauaras, em pleno dia do Amigo.
Se eu disser ?parece que foi ontem? vai ser uma mentira deslavada, porque a jornada é árdua.
Mas, pra quem chegou com a idéia de ficar por 3 meses?
Beijo, Rê. Não fosse você me dar tanto empurrão nos dias difíceis que antecederam minha vinda, eu não teria tido coragem.
Lembro como se fosse hoje: eu subindo a escada da sala de embarque, chorando feito criança e um tanto constrangida com a aquela sacola horrorosa verde de bolota. Cena antológica.




[Aos meus amigos]
Beijos, cambada.
Saudade.

19 julho, 2005

Garotas Gilmore

Olívia chegou no sábado. Ganhamos um dia a mais. :O)
A pobrezinha estranhou a temperatura, mas desta vez foi mais fácil. Nada como a experiência.
Fomos ao shopping, no esquema "De volta ao lar". Fizemos algumas comprinhas básicas, tipo sabonete líquido, shampoo, condicionador, removedor de esmalte. Note, apenas gêneros de primeira necessidade.
No domingo, dia ensolarado, saímos de barco. O melhor passeio que já fiz por aqui.
Agora, estou enrolando no meu último dia de férias. Férias? ´
Isso foi praticamente um feriado prolongado. Hunf.

18 julho, 2005

Mad about you.

14 julho, 2005

Disconcordo
Paulistano é um argentino que fala um pouco de português.
[autor desconhecido]

13 julho, 2005

Surpresas adoráveis.
Adoro quando não preciso nem pedir.
A dona do mercadinho, por exemplo. Liguei e pedi cigarro, entre outras encomendas. Só tinha uma marca que eu detesto. Pois não é que ela mandou o moleque comprar cigarro no botequim ao lado?
Gentilezas cotidianas sempre me deixam encantada.
Da estupidez humana.
Tente imaginar. Nove da matina, você chega atrasada no trabalho.
Telefonista passa ligação pra você. Alguém te chamando pelo nome completo. Boa coisa não deve ser.
- Dona Ana Fulana de Tal da Silva Sauro?
- Não. Ana Cicrana de Tal da Silva Sauro.
- Sim, desculpe. Posso falar com ela?
[Puta merda. ]
- É ela.
- É a sra Cicrana da silva sauro?
- Yah.
- Aqui é [não sei quem] da companhia de seguro. Preciso atualizar o cadastro do seu carrro.
- Sim.
- A sra é a principal condutora do veículo em 85% do tempo?
- Estou morando em Manaus e o veículo está em São Paulo, parado na garagem. Pa-ra-do.
[achei que a moça iria pegar o espírito da coisa]
- Pessoas entre 18 e 24 anos residem com a sra?
- Não.
- A sra está estudando atualmente?
- Não
- Usa o veículo para trabahar?
- Não, as estradas são péssimas pra vir todo dia.
[nem assim caiu a ficha da abestada]
- Usa o veículo para visitar clientes?
[comecei a desconfiar que era trote.]
- Querida, vamos economizar seu tempo? Assim, ó: o carro tá em São Paulo e você ligou pra Manaus. O carro tá trancado na garagem. Difícil pra você?
- A sra pode confirmar se o CEP do endereço do veículo é o mesmo da correspondência?
Agora, sou eu que pergunto pra vocês: mereço isso? Mereço?

11 julho, 2005

Preparem-se para o inferno.
Em outubro, Olívia completa 15 anos. Vai ter festa.
Preciso planejar a roupa e não tenho a menor idéia do que usar.
Com a balança tá tudo certo. O pobrema é o espelho. É sempre ele.
Aceito sugestões.
Atrás das grades.
Divirtam-se, crianças.
Cair da cama é minha mais nova modalidade de tombos.
Nessa madrugada caí de novo. Fantasias de abandono, talvez.
Como não tem quem me segure do jeito que eu gostaria, o lance vai ser mesmo comprar um berço. O próximo passo deve ser começar a comer cabelo.
Sei não. Acho que é encosto.
Faxina, urgente.
Domingo a Olívia chega em Manaus. :O)
Minha faxineira, praticamente meu anjo da guarda, desapareceu. Estou à deriva.
Minha casa está à beira do caos. Existe todo um ecossistema já formado.
Dá até dó de mexer.
Storm
Tudo volta ao normal.
Foi um pequeno surto.
Pronto. Passou.
Auki, a poeira já baixou, misifi.

08 julho, 2005

Boa noite, Cinderela.
Odeio gente que dorme cedo.
Momento iTunes
One last breath - Creed
Vai encarar?
Malhação
O jeito vai ser puxar ferro, na hora do almoço. Isso me faz relaxar.
Se agora tô com gana de matar 3, ao voltar, tenho certeza de que só vou querer matar um. Tipo crime hediondo.
E justo esse não tenho como matar agora. Bosta.
Momento iTunes
Wonderwall - Oasis.
Pode parecer estranho, mas pra mim tem um certo cheiro de vingança. Da braba.
Coisas que não consigo aprender na vida.
Esperar, por exemplo.
Subject: Seu cartão chegou
Se tem uma coisa na vida que me deixa puta nas calças é essa onda de spoofs.
Estou indo à loucura com essa merda.
Mantenham-me longe de crianças e animais domésticos, por obséquio.
Ok. Nada que 150 abdominais não resolvam.

06 julho, 2005

Ei, você.
Me tira daqui? ;O)

29 junho, 2005

Pensamento edificante do dia:
Papagaio que acompanha joão-de-barro vira ajudante de pedreiro.
(colaboração de Fred Teixeira)

28 junho, 2005

Conversa de doido.
Papo nada a ver entre 3 cidadãos, pais de família, razoavelmente inteligentes.
- Vocês já comeram carne louca?
- O que é isso?
- Uma carne legal, temperada com um monte de coisa, que é boa de comer com pão.
- Carne de vaca?
- É.
- Vaca louca?
Então o terceiro leso acorda e dispara:
- Tem a versão de frutos do mar. É feita de Lula Lelé.
A camisa de força fica em qual gaveta mesmo, hein?

27 junho, 2005

Domingo quase perfeito.
Chuva forte + China in Box + Filmes, filmes e filmes.
Faltou gente.
Sonho de consumo.
Um fone daqueles de operadora de telemarketing, manja? ;O)

24 junho, 2005

E antes que eu me esqueça:
Viva São João.
Pensamento edificante do dia:
O paraíso é o berço do tédio. O inferno é mais quentinho.
[Ana Almgren]
Novo formato.
Quinta-feira é dia de manicure, na hora do almoço. Eu passei a porra dessa minha vida inteira só usando esmalte beginho, neutrinho, tudo muito discretinho. Chatinho.
Cansei. Ladeira abaixo, a destrambelhada mandou lixar quadradinho e jogar uma mistura de café com cobertura beterraba.
Os meninos tão dizendo que ficou unha de quenga. Eu disconcordo.
Fortunate fool.
Ouça. É Jack Johnson. ;O)
Abestada.
Outra noite, sonhei que andava numa bike completamente sem freio. Ladeira abaixo.
Acredite você, não tive medo.

20 junho, 2005

Pronto.
Agora eu sarei de vez. :O)

13 junho, 2005

Alta médica.
No final deu tudo certo e amanhã posso voltar pra academia. Iuuu-piiii.
Na faca.
Segunda-feira passada, não tinha mais como fugir. Entrei na faca e fiquei o dia todo em casa., tomando sorvete. Viciei.
De castigo.
A coisa tava tão feia, mas tão feia que não foi possível mexer no bicho do jeito que tava. Não tinha como anestesiar. A saída foi entrar no antibiótico. Dez dias de lei seca. Bosta.
Doutor Figuraça.
Fui parar num doutor altamente recomendado.
Quando ele me viu, se apavorou. E me apavorou também.
O maldito cisto destrambelhado tava a poucos milímetros do tal nervo trigêmeo, de modo que eu estava prestes a, no mínimo, ficar de boca torta.
Tomei um esporro federal.
O motim.
Tudo começou há cerca de um mês. Eu tinha um pequeno cisto sebáceo no rosto, com o qual tive uma coexistência pacífica por quase uma década. Eu fingia que ele não existia, ele não me dava a mínima e ficava tudo certo. De uns tempos pra cá, tudo mudou. O bicho começou a ganhar espaço e aquilo começou a me incomodar profundamente. Até que um dia, decidi partir pra ignorância e tentei executá-lo sem dó nem piedade. Não preciso dizer que deu merda e da grande. O desgraçado se revoltou. Não contente em inchar e inflamar, resolveu também infeccionar. E doía, Como doía.
Foi então que na quarta-feira da outra semana tive que fazer uma consulta de urgência.

08 junho, 2005

Sou toda ouvidos.
Quatro pontos no pé da orelha. Pode isso?

03 junho, 2005

Se alguém souber como fazer para trazer meus comments de volta, plizzzzz.....

30 maio, 2005

Sem comentários.

Assim não tem a menor graça. :[

23 maio, 2005

Considerações finais.
1- Tenho plena consciîencia de que óculos escuros não disfarçam cabelo cagado mas desviam a atenção.
2- Aquela cabelereira desqualificada não está habilitada nem pra cortar cabelo de preso, na máquina zero. Odeio ela.
As compras:
- Óculos escuros preto porque eu tava PRECISANDO realmente e nunca vi um pra de óculos me que caísse tão bem. Sou capaz de tomar banho com ele, de tão legal que eu me sinto.
- Uma bolsinha kipling bege, fo-fa e superfuncional.
Calma nessa hora. O preço era praticamente de graça se você for levar em consideração a qualidade do produto, e eu tava merecendo mesmo. Entenda meus motivos. Uma cabelereira fez um estrago de dimensões tsunâmicas no meu tão estimado cabelo, o que me deixou não só puta nas calças como também um ouco deprimida. Portanto eu precisava e merecia, certo?
Resumo da ópera.
Saí de casa pra ir ao centro matar saudade, fazer umas comprinhas e, claro, almoçar. Tudo muito objetivo, notem.
Na lista constavam os seguintes itens:
- calcinhas
- shampoo
- tesoura (a minha quebrou)
- alguma coisinha que eu mereça mesmo, porque tive uma semana filha da puta.
Nostalgia.
Entrei no meu bom e velho mercadão, o Adolpho Lisboa. Quantas peripécias vivi e quantas trapalhadas passei, vocês devem estar lembrados.
Reconheci a velhinha que eu quase mandei enfiar uma garrafa de guaraná Real, com tampinha e tudo, no cu (perdão, é que ela foi mesmo muito mal-criada comigo, na época do Natal de 2003). Não, amigos, não sou uma pessoa rancorosa, apenas tenho boa memória.
O velhinho da tabacaria me reconheceu. Aquele que tem cabelo azul marinho de tão preto. Imagino que ele deva gastar os tubos em tablete Santo Antonio pra manter a cabeleira nos trinques.
A presença dele me fez lembrar que ali comprei uma porrada de latinhas de rapé e esqueci de distriubui-las entre os amigos, no Natal.
Fui até os fundos do mercado observar o movimento na orla. Gosto de ver a muvuca, a zona federal que é aquilo, as embarcações e sentir a maresia do rio Negro.
Agora, eu pergunto o que nenhum nativo, do mais humilde ao mais letrado, soube me responder até agora: que nome tem a maresia fluvial? Ficarei muito agradecida.
Voltando. Aquela profusão de lembranças, a movimentação intensa e o calor absurdo me deixaram um pouco tonta. Achei por bem procurar o Gordão, que tem uma barraca de côco dentro do mercado. Ele, como sempre, me recebeu superbem, me ofereceu o banquinho mais limpo (ou menos sujo, que fique bem claro) e um côco que, sem sacanagem, devia ter 1/2 litro de água geladérrima.
Agradeci, desejei bom final de semana e saí do mercado sem muito saber pra onde ir.
Agora, vamos combinar: o dia em que você for lá, não o chame de Gordão, não. A criatura não sabe do codinome e pode ficar um pouco aborrecido. E isso pode não ser nada bom. Tá?
Franca decadência.
Segui caminhando rumo ao mercadão.
A sensação de andar pela calçada era a de que você caiu dentro de um caldeirão de sopa, manja? Tava quente pra caraio e ameaçando chuva. Difícil.
Nesse caso, fui obrigada a fazer uma coisa que acho ridícula, mas não teve jeito: caminhar com garrafinha de água mineral na mão. Eu sei, é feio. Mas era isso ou desmaiar. O que você prefere?
O fim da picada.
Desci no terminal do porto e fui fazer um acertinho de contas básico com Nossa Senhora da Conceição. Ando meio inadimplente com ela desde agosto do ano passado. Subi a escadaria pensando em desabart meu esqueleto num ambiente celestial, cercada de paz e de graças.
Qual não foi minha surpresa quando me deparei quando me deparei com 4 caixas de som, isso mesmo, 4 caixas de som no úrtimo.
Tocava uma musiquinha furreca, cuja letra dizia que a traição é pecado, que o homem nunca deve trair a mulher (essa parte eu achei legal), que a traição destrói a família e aquela papagaiada toda. Achei melhor vazar da área. Saí de lá meio indignada. Nem na igreja mais se pode buscar silêcia e ninguém toma uma providência. Incrível.
Direto do túnel do tempo
Acordei cedão, no sábado.
Mas cedão mesmo. Tipo 6h30.
Ameaçava chover torrencialmente. O dia prometia ser longo. Metade da manhã passou naquele chove-não-chove e eu não tava a fim de ficar mofando em casa.
Resolvi refazer trajetos há muito tempo abandonados.
Fui comer tapioquinha na praça e, olha só que coragem, segui para o ponto de ônibus, coisa que há séculos eu não fazia. O 427 apareceu em menos de 2 minutos. Era mesmo o meu dia de sorte.

19 maio, 2005

Sem noção.

Há algumas semanas, um jornal local noticiou que existe um restaurante na Alemanha especializado no atendimento a pessoas que sofrem de bulimia e de anorexia. Desenvolveram cardápios especiais, ambiente acolhedor, tudo para que o convívio com a comida seja o mais agradável possível, ajudando na recuperação do indivíduo. Montaram até um cardápio especial Achei muito bacana a iniciativa e tudo, mas?
Tem um prato chamado ?Cuspe da Feiticeira?.
Te juro.
Santa ignorância.

Descobri um lugar mais ou menos perto, o Aloprado, que tem um x-tudo (sic) que combina com o nome do estabelecimento.
Dizem, inclusive, que vem servido num container. Será?

13 maio, 2005

Odeio o orkut.
Eu sou mesmo muito lesa. Cedi à insistência brutal de uma certa amiga, que ficou martelando: coloca-sua-foto-no-orkut-larga-a-mão-de-ser-chata-coloca-você-é-muito-fresca-todo-mundo-coloca-blá-blá-blá?.
Até que chegou o dia do ?tá bom, porra?. Então eu fui lá e resolvi o assunto.
Depois me toquei da merda que fiz: cinco anos de mistério sobre a minha pessoa revelado assim, do nada. Gente que achava que eu era uma gordinha feliz, decepcionou-se com meu olhar melancólico e sorriso aeróbico. Gente que me imaginava como um esqueleto, deu de cara com praticamente uma baleia. Todo o encanto jogado pela janela.
Posso até imaginar eu andando ingenuamente pelas ruas e as pessoas observando. Posso imaginar também o diálogo:
- Tá vendo aquela ali?
- Aquela?
- Aquela branquela lá.
- Sim.
- É a Jamanta. Acredita?
- Tá brincando? Aquela que vive caindo da cama?
- É, aquela abestada que caiu do ônibus
- A do coentro?
- A pópria, mana.
- Égua! Quem diria, não?
Ganhei de presente.

Teu movimento é tua saúde. Se a flecha não parte, és tu que ficas. É indispensável que a flecha esteja a caminho do alvo, que, bem ou mal, miraste.

Tua mente se deteriora se não te comprometes com o futuro. O resto é supérfluo.

O passado é só a certeza de que existe no futuro uma outra janela, uma outra pessoa, melhor ou pior, outro tipo de dor ou de tédio.

O presente é pura tensão, a vizinhança da ansiedade, caso a flecha não parta. Se afrouxares a corda do presente, adoecerás de ti mesmo.

Portanto, faze projetos. Planeja a viagem; muda de casa; marca hora no dentista.


Paulo Mendes Campos

04 maio, 2005

Da escrotidão humana.
Li no Palmeiras Centenárias, da Rê (tô sem link), um post do dia 28/04, onde ela, com seu humor britânico muito próprio, falava da quimio do amigo.
Contei a ?piada? pros animais aqui e, pasmem, eles ficaram chocados. Eles são sensíveis, às vezes.
Ontem, sabendo do sucesso da quimio do Carlos, comentei:
- Lembram daquele meu amigo dos 10 leocócitos?
- Sim,
- Pois é, foi tudo bem, ele está reagindo bem?
- Que legal, quantos leocócitos ele já juntou?
Puta que me pariu.
Tudo vai mudar.
Ontem, fui conversar com o cara que vai ser meu treinador. Ou adestrador, como queiram.
Quase quarenta minutos de entrevista sobre meu ciclo menstrual.
Terei 2 diferentes circuitos a cumprir: um na fase da TPM e outro pós-TPM.
Tudo para manter estável meu equilíbrio emocional. Já posso me ver como um poço de serenidade. Achei lindo.
Mas é óbvio que vai chegar o dia em que eu vou trocar as fichas e as fases.
Acho que vai dar merda, isso sim.
Academia
Vou recomeçar hoje, agora pra valer.
Fiz avaliação física na quinta-feira e o quadro não está tão desesperador como naquela outra vez.
Não tenho que perder nada de peso, só dar um sacode nos músculos. Bico.
Ufa!
Respondi à maioria dos comments. :O)

27 abril, 2005

[Cleptomania]
Dizem por aqui que é uma compulsão que atinge a pessoa que gosta demasiadamente de Eric Clepton (sic).
Ok.
[Diálogo insano]
Cenário: um diretor de arte com uma tosse insuportável, há mais de 6 meses e uma redatora pelas tampas com a criatura.
- Cuida dessa tosse, animal!
- Tô cuidando, mas tá foda.
- É, tá foda mesmo.
- Cof, cof, cof, raatch, plof.
- Tenho um jeito de acabar com essa tosse de uma vez por todas.
- Qual?
- Você sabe? Um passeio de barco? É época de chuva?. Uma forma muito mais natural de acabar com tudo isso, copiô? Você já até se acostumou com falta de ar. Nem vai doer, te juro.
- Ora, vá-te à porra.
[Tesoura nelas]
De uns tempos pra cá, tenho mantido minhas unhas um pouco mais longas do que o de hábito.
Ao acordar, notei pequenas manchas de sangue no travesseiro. Sonolenta, não dei bola.
Ao chegar no trabalho, fui obrigada a ouvir:
- Dormiu com uma onça, foi?
- Não, esqueci de lichar minhas unhas. Bosta.
[Essa é a Bia que eu conheço]
Adoro passar ho-ras ao telefone com essa pateta.

22 abril, 2005

[O cúmulo da solidão]
Tá. Confesso. Às vezes mando e-mail pra mim mesma, só pro mail box não ficar vazio.
Mas só às vezes.
[O marido da Bia]
Zapeando pela TV, demos de cara com um comentarista esportivo de renome.
- O marido da Bia!!!!
- É, é ele, o marido da Bia.
(o marido) - Vem cá. Ele não tem nome, não?
- Tem, mas pra nós ele é o marido da Bia e pronto.
-É, ele é só o marido e pronto.
- Mulheres...
[Comilança]
Passei o feriado na casa da Liginha, aproveitando da sua mais nova fase sushiwoman. Ela bem que leva jeito pra coisa. Preparei um riso de alho-poró com queijo brie. Né por nada não, mas ficou bom pra dedéu. Passamos o resto da tarde assistindo a episódios de Friends. Como sempre, chorei no fim.
[Não é bem assim]
Meu amigo Auki fez um questionamento interessante que achei legal.
É mais ou menos isso, Auki.
Bombom é chocolate. Chocolate é chocolate de qualquer tipo: chokito, Nestlé ao leite, sonho de valsa, serenata de amor e por aí vai.
Então, você deve ter chegado à brilhante conclusão: seguindo essa lógica, alpino é choclate, certo?
Errada a resposta. Alpino é docinho. Entendeu?

20 abril, 2005

[Questionamento pertinente]
?Por que nunca se comemora o Descobrimento do Brasil?? ? perguntou a espertinha querendo decretar feriado na sexta.
[Enforcada tô eu]
A correria tá grande, mas acho que vai ter feriado.
Claro que não vai dar pra enforcar a sexta, mas não se pode querer tudo na vida.
[Cuidado com o que diz]
Fiz uma pequena confusão com o nome de alimentos, na sexta-feira.
Bombom é bala. Canjica é curau. Mugunzá é canjica. Cuscuz é um doce com côco. Farofa é farinha pura. Cheese salada é sanduíche de carne, ovo, presunto, alface, tomate e 1/2 fatia de queijo. Dim-dim é gelinho.
Tudo aqui tem uma lógica muito própria. Portanto, você, forasteriro desavisado, se ligue. Cuidado ao pedir uma bala. Sempre há o risco de levar um tiro na nuca.

19 abril, 2005

[Mas será o capeta?]
Analisando friamente, esse padre novo aí tem uma cara de mau elemento que vou te contar uma coisa.
[Piada pronta]
Mas será o Benedito?
Desculpa aê.

15 abril, 2005

[Volta pro tronco, Jama]
Vou ter que trabalhar no domingo. Reunião de pré produção com cliente enjoada.
Justo agora, que eu mandei praticamente to-das minhas roupas melhorzinhas pra lavanderia.
Bárbaro
[Limpa-trilho]
Passei o dia inteirinho comendo, comendo, comendo.
Almocei Tapioca Mixtão (sic) que consiste numa tapioqueinh recheada de tucumã, queijo coalho, ovo e banana frita.
À tarde, bolo de macaxeira, pamonha com café e canjica (que é curau), como se não houvesse depois de amanhã.
Foi praticamente um arraiá.

14 abril, 2005

[Frango metido à besta.]
Te juro. Isso existe mesmo.
Tinha ontem, lá naquele restaurante que serve Torta Madalena.
O bicho é mesmo metido à besta. Uma tentativa esnobe de apresentar um frango medíocre.
Mas, pelo menos, não tem coentro. Caso tivesse, se chamaria Frango metido à besta quadrada.
[Momento mulherzinha.]
Hora de almoço, novo salão de beleza: manicure e pedicure com esfoliação e massagem. Costumo chamar de ?esquema bate e assopra?.
Tudo a 10 reá. Aceita cartão e vale-transporte.
Meus pés, até então detonados, amaram. Sinto-me outra.
[Segura a doida.]
Logo cedo, enquanto preparava meu café da manhã na cozinha, ouvia as últimas notícias do Bom Dia Brasil. Num delírio auditivo, entendi a Renata dizer: - Uma ótima sexta-feira pra você.
Hã? Dormi tanto assim?
Como não ouvi a musiquinha das imagens da semana, dei de ombros. Bobagem.
Sentei-me na varanda pra comer, enquanto assistia à mensagem edificante do dia, no pograma da Namaria. Foi quando ela disse: - Hoje, dia 15 de abril...
Caralhos me fodam. Dormi mesmo por 30 horas. Tô lascada.
Desenvolvi um quadro de confusão mental. Foi quando Louro José devolveu-me a sanidade perdida: - Hoje é 14, Namaria, 14 de abril.
Ufa! Mas, que merda. Já tava ficando feliz. Dia 15 é dia de pagamento.

11 abril, 2005

[Banana de pijama]
Final de semana de chuvas torrenciais por aqui. Saí um pouquinho no sábado. Cheguei em casa por volta das 15h30. Só saí hoje de manhã pra trabalhar. Mas, ó, li bastante e até fiz risoto gostoso.
[Mudança de rota]
Parei pela enésima vez a leitura de Um Amor Transatlântico por motivos que não vêm ao caso. Comecei a ler Relato de um Certo Oriente.
Engraçadinhas de plantão, calai-vos. Fui clara?
[Não confunda]
Esmalte de secagem rápida não significa secagem automática. Grrr.

07 abril, 2005

[Torta Madalena]
Descoberta a razão do nome: primeiro, você fica puta porque tem coentro. Depois, fica arrependida por ter colocado no prato.
Simples assim.
Do latim coriandru]
Se você não conhece, não tá perdendo nada. Aconselho, inclusive, a manter distância higiênica daquela planta glabra, da família das umbelíferas. Se bem que a família, coitada, não tem culpa. Imagino até que morra de desgosto. Essa erva psicopata pensa que engana os desavisados com suas flores róseas ou alvas, mas comigo não, vioão. Aquelas folhas usadas como condimento, exalam odor caractísco, tentam justificar. Aliás, bastante característico: de maria-fedida. E é esse sabor que o mundo quer que eu aceite goela abaixo. Morte lenta e cruel ao coentro. Vou criar uma comunidade no orkut.
[O arquiinimigo]
Ele de novo. Não me deixa em paz, por mais que eu tente evitar. Conheço bem onde costuma se esconder, mas a peste é traiçoira. Hoje ele me pegou em cheio e sofro até agora as conseqüências daquela emboscada covarde. Coentro maldito.
Mas, bem feito pra mim. Quem mandou confiar num prato chamado Torta Madalena?
Hunf.

06 abril, 2005

[Inutilidade]
Hoje é noite de tomar sopa.
[À deriva]
O cartão do banco venceu. Grana bloqueada e contas a pagar vencendo.
Onde deixei meu arsênico da última vez?

05 abril, 2005

[....]
Tem dias que nem eu me suporto.
[Sem palavra]
Noite insone. Adormeci por volta das 6 e pouco da madruga. Fui brutalmente acordada às 8. Sai de casa praticamente de pijama. Justo agora que eu tinha prometido que iria andar sempre nos trinques. É sempre nessas situações que a gente encontra quem não devia. Hunf.

04 abril, 2005

[Disputando miséria]
- É difícil morar longe de casa, né?
- Muito
- A gente estranha tudo. A gente tem até boa vontade. Mas tem coisa que é difícil. Veja o meu caso, por exemplo: tudo tem coentro. Tudo. Até no feijão. Ninguém merece.
- ......
- Coentro é sacanagem, pensa bem. Devia ser proibido. Eu sofro com isso...
- Mas pelo menos você entende o que tá escrito no cardápio.
- Ok, você venceu.
[Reclusão]
Final de semana quietinha em casa. Em respeito ao Papa.

31 março, 2005

[Diálogo insano]
A pedicure disse ao caboclo bruto:
- O sr. tem olho de peixe.
- E a sra. tem cara de puta.
Desculpa, aê. Foi mal. :O)
[Hoje é 31]
Dia mais esperado que menstruação atrasada.
Nunca vi mês tão demorado. Faltou salário, entende?

30 março, 2005

[Próximos passos. 2005 começa agora, nem vem]
1- voltar pra academia.
2- manter depilação, pés, mãos e sobrancelhas sempre nos trinques.
3- sair de casa bem arrumadinha, no mínimo. Nunca se sabe.
4- manter as correspondências em dia.
5- procurar não falar, nem escrever tanto palavrão
6- terminar de ler Um Amor Transatântico.
7- baixar a auto-exigência
8- levar o conceito de saneamento financeiro mais a sério
9- planejar melhor a vida
10- não chorar no final de Um Amor Transatlântico
Acho que por enquanto tá bom.
[Boa notícia, meninas]
Cavalheirismo ainda existe sobre a face dessa terra, mesmo que seja do outro lado do planeta. Juro que eu vi.
[Que mané-chocolate, o que?]
Presentão de Páscoa de verdade? Xá pra lá. Pensa noutra coisa que passa.
[Em casinha]
Passei a Páscoa com a família, em Sampa.
Pra variar, não fiz metade das coisas que planejei, mas do que consegui dar conta, foi bárbaro. Comi feito uma condenada à morte, preparei risoto, vi novela da tarde.
Saí às compras com Oli, fizemos pé e mão, cortamos cabelo, acendi algumas luzes, fomos a restaurantes bacanas. Perfeito, mas o fato é: estou literalmente quebrada. Que Deus me dê juízo.
[De volta.]
Olá, amiguinhos.
Perdão pela falta de notícias. Dias atribulados por aqui, mas parece que as coisas tendem a se acalmar de agora em diante. Ou não.

20 janeiro, 2005

O lado bom da coisa.

Sejamos justos na avaliação dos acontecimentos. Se a caixa da descarga não tivesse quebrado, eu não teria sido obrigada a aproveitar a viagem e comprar logo a porra da pia logo de uma vez.
Com isso, se tudo ajudar, amanhã terei um banheiro com porcelanas e rejuntes novinhos. Isso tudo também me ajudou a descobrir que não tenho tendência a ter osteosporose. A porrada no cotovelo foi coisa pra fratura exposta.
Tá, tá, tá. Confesso: quebrei a caixa da descarga com o cotovelo.
Doeu pra burro, fez um corte de responsa, mas não quebrou. Sou dura na queda. :O)
Meu fiel amigo, o balde.

Desde o início da semana, não descarga no banheiro. A pia quebrou no ano passado.
Não que eu seja preguiçosa (ou porca) pra demorar tanto a tomar uma providência. Nada disso. É que eu sei bem a encrenca que me espera: a dor de cabeça pra lidar com fornecedor de material de construção e pedreiros indomáveis. Já ouvi depoimentos horríveis sobre isso. Uma coisa impressionante. Deu um certo desânimo, eu confesso. Ter o conforto de uma pia e descarga funcionando direitinho passou a ser uma espécie de valor pequeno-burguês, entende?
Por isso que eu gosto tanto do meu baldinho branco.

Enfeito Blondor.

As coisas andam um pouco mais atrapalhadas do que o habitual na minha vida, depois que adotei as madeixas 2 tons abaixo.
Não que tenham sido atrapalhações no nível da minha época áurea da jamantice. Coisas básicas, do tipo perder documentos vitais ou esquecer nomes de pessoas importantes. Eu já deveria ter me acustumado. Mas quebrar sozinha, numa manobra improvável, a caixa de descarga do vaso sanitário foi mesmo uma cagada federal. Francamente. Se eu estivesse acompanhada, vá lá.

11 janeiro, 2005

Buá.

Dez dias em São Paulo e nem deu tempo de ir ver o mar.
Ninguém merece.



Injustiça.

Já tem gente me chamando de Barbie por aqui.
Nunca vi tamanho exagero. ;O)


Humor negro.

Foi o livro mais violento que já li na minha vida, disse o ceguinho após ganhar um ralador de queijo.
Desculpa aê. Foi mal.

10 janeiro, 2005

Fui promovida.

Virei até presente de Natal.
Antes sesse. Antes sesse.
Voltei.

Linda. Leve. E (pasmem) Loira.
Agora fodeu de vez.