25 novembro, 2005

Senta na calçada e chora.
Dia difícil. Noite insone. Acordei com 1 hora de atraso e cheguei tardão na agência.
Tenho uma palestra de um publicitário fodão pra ir à noite. Traje: esporte fino. Minhas unhas estavam um lixo.
Precisavam de cuidados profissionais com urgência.
Na hora do almoço, sempre nessa hora, começou a ameaçar um temporal memorável.
Saí correndo pra agência de viagens comprar as benditas passagens e depois ir à manicure.
Trânsito travado. Já estava com meia hora de atraso no meu cronograma mental.
A marmota da agência de viagens era um poço de má vontade. Fiquei irritada e isso não é nada bom. Decidi fechar negócio em outro lugar, custe o que custar.
Comecei a ver a nuvem da frustração se aproximar. Meleca.
Comprei um cheeseburguer com molho tucumã + fritas pra viagem.
Peguei outro táxi pra ir à manicure, sob uma tempestade boçal. Trânsito caótico. Comi as fritas no congestionamento. Cheguei atrasada na manicure. Lana estava fazendo o pé de outra cliente, porque achou que eu não iria mais. A massagista resolveu brincar de manicure. Deu merda.
Voltei pra agência a pé. Minha sandália ameaçou arrebentar. Clamei aos céus. Acho que a chuva atrapalhou a comunicação divina.
Cheguei no trabalho com 35 minutos de atraso, ensopada, com as unhas ridículas e 3 bifes arrancados da cutícula. Comi o cheeseburguer gelado e fiquei ouvindo piada de corno.
Ainda chove por aqui. No final do dia, vou na A.E. encerrar o assunto das passagens, passar em casa, tomar banhão, me pôr bela [atchim] e vou pra palestra.
Sei não. Sei não. Tem muito dia pela frente.

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