27 abril, 2007

Operação Enxuga Gelo.
Foi uma decisão radical: ou eu começava a regularizar tudo que estava pendente na minha vida, buracraticamente falando, ou iria enlouquecer daqui a 5 minutos.
Lancei mão do recurso manjado da listinha. Era gigante.
Estabeleci as prioridades e lá fui eu.
A cada item riscado, mais dois se somavam.
Isso não vai acabar tão cedo.
Consegui ir até a auto escola para entregar o exame de vista e quase encerrar a novela da renovação da carteira.
- Seu exame já tem 15 dias e você só trouxe agora?
- Isso não é nada. Repare na data em que eu contratei a renovação.
- Novembro!
- Pois é.
- Falta de tempo é fogo.
- Isso nem é mais falta de tempo. Virou regime semi-aberto.

Seu Blogger mandou, eu obedeci. Odeio isso.
Tive que abrir mão dos comentários antigos, do contador de visitas.
O layout tá todo zoado, mas alguém há de me ajudar a dar um tapa nesse treco. Aos poucos eu me acostumo.
O que importa mesmo é que meus arquivinhos estão de volta.
Alguma coisa tinha que dar funcionar. :O)
Testando.

23 abril, 2007

Chiclete infernal.
Tem sido assim, há muitos dias. Semanas, talvez.
Acordo com bendita Little by little (Oasis) na cabeça e daqui ela não sai [Little by little
You have to give it all in all your life
And all the time I just ask myself why are you really here?] por nada deste mundo. Enquanto eu trabalho, enquanto tomo banho, enquanto estou dirigindo, então, nem se fala [But my god woke up on the wrong side of his bed
And it just don't matter now
'Cause Little by little]
Difícil viu? ['Cause Little by little]
Sessão Queima-Filme.
Início da noite de sábado, na videolocadora.
- Tem certeza de que esta cópia é legendada?
- Mãe?
- Não tá escrito em lugar nenhum, cadê?
- Mãe?
- Que foi?
- Hello-ow!
30 segundos depois: - Dãr, promete não contar pra ninguém?
Ninguém ouviu. Acho.
Contrariando todas as perdas e recusas de senha, pasmem, eu voltei.
Salve.

13 abril, 2007

Basta um telefonema e a coisa se resolve.
Para o bem ou para o mal, mas, sem sombra de dúvida, resolve para sempre.
E cadê coragem?
Logo que voltei pra São Paulo, e isso já tem lá quase uns 9 meses, eu tinha planejado ir ver O Avarento.
Lógico, não fui, por uma série de razões.
Acho que agora é tarde, né?
Pena.

12 abril, 2007

Dasdô.
Tô com dor até onde deus duvida.
Fórmula? Hoje não, obrigada.
Tudo que eu preciso é de edredom e pijaminha.
Meu nome é Maria das Dores, prazer.
Fui.
Demorô.
Hoje, finalmente, fui fazer exame de vista para renovação da CNH.
Eu tava com medo. Fico nervosa em exames, principalmente, médicos. Todo mundo sabe.
E eu passei. Sem dp.
Sei todas as respostas. Decorei todas as letrinhas. Sou mesmo muito esperta.
Tô vendo informação. Quer? :O)

11 abril, 2007


Já que não teve coelho, comprei um baldinho pra mim.

05 abril, 2007


Imprevistos com Coelhinho da Páscoa.
O prazo está apertado.
Só conseguiram um chinchila substituto.
Está a caminho.
Paciência.
Esfriou pra burro.
Lista de compras:
- Farinha de linhaça
- Liquidificador
- Havanna pras crianças
- Ginko biloba
A noite do apagão foi pavorosa. Ontem, passei o dia inteiro com sono e não me restava outra alternativa a não ser partir para o plano B. Minhas olheiras têm que aceitar uma verdade: ficar acordada até altas horas, com ou sem TV, não está me tornando um ser melhor enquanto pessoa, entende?
Então, faltei de novo na academia. Saí em horário de gente normal, direto pra casa.
1- Preparei jantar frugal, com 6 ingredientes da lista dos 11 alimentos poderosos* [tô ficando boa nisso]
2- Desliguei a TV às 23h, antes sucumbir à tentação ver Law & Order SVU
3- Escolhi uma mais leitura leve.
4- Adormeci pouco depois da meia-noite [milagre] e acordei às 7h15. Sete horas de sono, quem diria
5- Acordei leve e quase feliz: - Thanks God It’s Friday!
6- Quase chegando ao trabalho, o celular tocou: N., a faxineira porreta. Quinta e não sexta-feira, God. Esqueci de deixar a chave. Bosta.
7- Pra cabeça na lua não há remédio
* A Dieta do Abdômen – Ted Spiker e David Zinczenko

04 abril, 2007

Ontem, foi um dia pertubador, psicologicamente falando.
Antes de sair da agência, eu já imaginava que a barra seria pesada, mas nenhum portal online foi capaz de dar a exata dimensão dos estragos no trânsito.
Decidi não ir à academia. Eu tava cheia de sono, fome e cansaço. Queria chegar em casa, preparar algo gostoso para comer, ver TV e ler um pouco, antes de capotar nos braços de Morpheu.
Deu tudo mais ou menos errado:
1- Saí do trampo por volta das 20h. Pde Antonio travada, eu com o tanque na reserva e sem saber ao certo quais eram os pontos de lentidão no meu trajeto.
2- Notei que a coisa tava mesmo feia pro meu lado. Achei prudente cuidar da gasolina. Pinguei 10 reá no tanque* e vazei da Pde Antonio, porque aquilo não ia me levar a lugar nenhum.
3- Tentei escapar pelas travessinhas estreitas do Brooklin. Mais de 40 minutos para chegar na Bandeirantes, totalmente às escuras e mais 35 minutos para chegar ao meu bairro.
4- A poucos metros de casa, eu ainda amargava uma forte esperança de, com um pouco de sorte, haver energia elétrica na minha rua. Isso já me aconteceu antes.
5- Subi 9 andares pela escada mal-iluminada. Salto 11 cm. Isqueiros podem não salvar vidas, mas protegem tornozelos.
6- Sem eletricidade, nada de rango quente. De raiva, comi Elma Chips e ½ tablete de crunch.
7- Sem eletricidade, nada de TV. Ímpetos incontroláveis de sair para comprar um radinho de pilha.
8- Lia Veja da semana, à luz de vela.
9- Terminei um livro. Leitura inquietante. Morpheu cruzou os braços e me deu as costas. Comecei a ler outro, já com a segunda vela queimando.
10- Mais de 23h, a luz voltou. Vizinhos soltaram fogos de artifícios. Mas era alegria de pobre.
11- Novo apagão no bairro inteiro. Acendi a 3a e última vela. Quase terminei o segundo livro e nada do sono vingar.
12- Mais de 2 da madrugada, nova tempestade de boas proporções. Pensei: fodeu.
13- Noite difícil.
* soube de gente sofreu parado, com pane seca, porque os postos também ficaram sem energia elétrica.
Lista de compras:
- Isqueiro
- Radinho de pilha
- Maço de velas
- Pilhas
Tava no anúncio: Lançamento. Zarabatana. Não machuca!
Agora eu pergunto: que graça tem uma zarabatana que não machuca?
A minha eu quero com curare extra plus e mira a laser.

02 abril, 2007

E essa marra que tu tem, qualé?
You with the sad eyes
don't be discouraged
oh I realize
it's hard to take courage
in a world full of people
you can lose sight of it all
and the darkness inside you
can make you fell so small

But I see your true colors
shining through
I see your true colors
and that's why I love you
so don't be afraid to let them show
your true colors
true colors are beautiful like a rainbow

Show me a smile then
don't be unhappy, can't remember
when I last saw you laughing
if this world makes you crazy
and you've taken all you can bear
you call me up
because you know I'll be there

And I'll see your true colors
shining through
I see your true colors
and that's why I love you
so don't be afraid to let them show
your true colors
true colors are beautiful like a rainbow


(Cindy Lauper)
Dove. Campanha pela real beleza.
Cindy Lauper. True Colors.
Coisa mais linda e delicada.
Eu choro.
No freezer: Via Natural, improvável sabor pêra, e a melhor parte do meu coração.
Cold Case.
Quero ser Lilly Rush.
Agora.
Final de tarde de domingo, voltando da casa da minha mãe, o termômetro de rua indicava 47 graus Celsius.
Alguns metros adiante, o relógio de rua indicava: 17h77
E a louca sou eu.