31 janeiro, 2008

BBB8
Rafinha é uma espécie de Bam-Bam que foi pra escola e
estudou direitinho.

Sessão Häagen-Dazs, sábado.

29 janeiro, 2008

Gente boa e nova no Ventilador.

Os neo-mocorongos Igor e Cau, do Caboclo Igor, ainda vão dar muito o que falar, pode escrever.

E ainda vai rolar muito sangue no Fonte dos Ventos, do querido Dan, o hilário D2, o descobridor da Arca de Moisés, lembram?
(arquivo de 06/10/07 )

Links à sua direita, lamento, ainda não consegui lembrar como faz aquele link bonitinho.

28 janeiro, 2008

Sonhei com Rapaz Muito Interessante.
A gente se encontrou na rua, tinha um clima de praia, pessoas passando.
Ele falou coisas que eu não me lembro bem, porque fomos atacados por uma gang de crianças e adolescentes, pareciam infratores fugitivos da Terra do Nunca. Seres violentos que saltavam de carros estranhos, acompanhados de cães, para nos atacar.
Queriam revistinhas. Foi que eu disse: revistinhas.
E, perdão, nos revistavam para ver se não tínhamos exemplares escondidos sob nossas roupas. Até me viraram de ponta-cabeça.
Fomos covardemente atacados pela abominável Gang do Gibi.
Rapaz Muito Intererssante nada pode fazer.
E eu tinha um guaxinim.
Daí eu acordei.
Bando de empata-foda.
- Ana, a gente tá atualizando nossa lista de
aniversário.
- Meu aniversário continua sendo comemorado no mesmo dia
de sempre,
mas dá pra mudar, tipo pra julho?
- ????
- Eu sempre quis ser leonina. Deixa vá, ninguém tá
vendo.

25 janeiro, 2008

Consegui sair numa hora boa do trabalho e resolvi ir ao
cinema, tipo pegar sessão das 19h10.
Praticamente milagre.
Peguei baita congestionamento no caminho e fila gigante na
bilheteria do cinema. Não foi uma hora tão boa assim,
pensando bem. De marra, resolvi esperar a sessão das 22h.
Então, o jeito era fazer hora. Aproveitei pra refletir e
fazer as contas: o último filme que vi no cinema foi A
Menina de Ouro, no Amazonas Shopping, em 2004. =|
Perceba o meu grau de preguiça de ir ao cinema. E, que
coisa, perceba a coincidência, outro filme com Hillary
Swank.*

Na livraria, tomei duas xícaras de chá de frutas,
comprei um livro que eu tava querendo e que Olívia vai
amar.
Aquela vontade adiada de tomar missoshiro voltou.
Necessário levar em conta que, quando o corpo fica
debilitado por um importante desequilíbrio eletrolítico
causado pela desidratação, o organismo trata de avisar o
dono, no caso, o cérebro, qual o tipo de nutriente mais
urgente para a pronta recuperação.
E meu organismo como um todo cismou com o tal missoshiro,
desde às 17h. Melhor atender, né?
Já que eu não tava fazendo nada mesmo, tomei dose
medicinal de missoshiro e aproveitei pra comer um temaki de
salmão bem basiquinho e inocente, sem maionese, pq ainda
não seria bom abusar, mas eu tava era verde de fome. Meu
organismo como um todo ficou eternamente grato, apenas por
alguns breves instantes.
Comprei o ingresso pro cinema, sem fila, voltei pra praça
de alimentação e li meu livro novo, sonhando com 3
bolotas de sorvete de maracujá, pistache e crocante, sem
cobertura, mas não seria bom abusar. Apenas sonhei.
Até que deu minha hora, mandei meu organismo como um todo
calar a boca, abstrair e se concentrar no filme.
Entrei na sala 1, Cinemark.


Fui ver P.S. I Love You, dando ouvidos às forte
recomendações de Alê Totalmente Bridget.
Também atenta às sempre sábias recomendações da
minha dileta amiga, antes de começar o filme, localizei o
pacotinho individual que contém 16 lencinhos de papel de
alta absorção, que carrego habitualmente na minha bolsa.
Agora aviso eu: foi pouco, fica esperto(a) quando vc for ver
P.S. I Love You.
Coisa mais linda do mundo, viu?
Mulheres, não ousem usar rimel nesse dia, tá? Se bobear,
nem batom.
Nem sei se já falaram isso, tipo em jornal importante ou
em algum blog de gente enturmadinha, mas o enredo me remeteu
imensamente ao livro O Mundo de Sofia, só que se refere ao
mundo encantado do coração, perdas e mazelas.
Não se trata de um filme exatamente triste.
É apenas um filme muito comovente. E se vc é do tipo que
chama filme comovente de piegas ou de apelativo, toma todo
seu leitinho e vá cedinho pra cama. Fica em casa, porque a
porrada é seca.
Chorei, chorei e chorei. Não foi pouco. Mas o tipo do
choro bom, entende?
Tapei o nariz, numa tentativa inválida de parar de chorar,
em determinado momento, engasguei.
E eu tossia enquanto chorava.
A cena do karaokê, aquela que Holly canta música linda,
essa foi a mais difícil pra mim.
Foi nessa hora que eu tossia enquanto chorava. E, enquanto
eu chorava, so queria o nome do filho da puta que escreveu
essa historia. Inveja branda, socialmente aceitavel.
Lisa Kudrow, fazendo Denise, me pareceu viciada demais em
Phoebe. Isso é detalhe.
Se bem que o acerto de contas entre Holly com Denise, sobre
a coisa de ir em frente, foi o golpe de misericórdia para
mim. Mas isso não vem ao caso agora. Prometo escrever
sobre isso um dia, ainda não dá.

Em síntese, aconselho: se vc, assim como eu, é do tipo
que percebe alguma mensagem e se comove até com comercial
do guarana Dolly , espera P.S. I love you sair em DVD.
Vai por mim. : )
Compra dois potes de sorvete do bom, só pra vc, tipo
Häggen-Dazs de tiramisu ou outro sabor de sua
preferência, pacotes de lencinhos de papel de alta
absorção no atacado, assista ao filme de pijama e/ou
penhoir, enxugue as lágrimas e do nariz no penhoirzinho
mesmo ou em rolos de papel, caso acabem os lencinhos de
papel de alta absorção.
Não se trata de um filme pra iniciantes emocionais. Não
mesmo.
Amei.

Alê, minha flor, adorei o filme e tudo.
Mas quando a gente se encontrar e espero que seja em breve,
me lembre de eu te dar uma garrafada na cabeça, sim? :O)


* Eu nem acho a Hillary grande coisa, odiei Menina de Ouro.

24 janeiro, 2008

Dieta do dia: água de côco, pedialyte, pão integral, queijo branco, vitamina de mamão. Fome.
Burrada do dia: pedi smoothie de mamão com maçã e frozen iogurte, sem açúcar. Veio com calda e pedregulho de chocolate.
Ai, se meu ódio matasse.


Comparada a ontem, no mesmo horário, hoje sou praticamente outra pessoa.
Nenhuma intercorrência importante, não fosse o sono. Fome.


Tô pensando em ir ao cinema ver PS: I love you.
Mas ainda não sei. Li a sinopse, é barra, meus olhos marejaram só de imaginar o conteúdo das cartas.
Alê, Totalmente Bridget, contou que se acabou em lágrimas.
Talvez eu ainda esteja meio desidratada demais para me acabar em lágrimas desse jeito.


Se bem que seria a primeira vez na vida que eu iria ao cinema carregando um frasco de soro, 500ml, na bolsa.
Ok, pode ser uma experência divertida, praticamente uma homenagem, considerando que Lisa Kudrow* está no elenco.


Nem me lembro qual foi o último filme que me deixou em prantos, assim descontrolados.
As Sete Regras do Amor, acho.
Será?


Não, não. Acabei de encontrar um cardápio perdido na minha mesa.
Ao sair daqui, vou no Empório comprar um missoshiro sarado pra viagem e volto pra casa, que hoje é quinta, dia de House.
Melhor. :O)


De tudo isso, fica a constatação da qual não posso mais fugir: preciso comprar um fogão.

*Phoebe, de Friends. :O)
Foi coisa de gente grande a quantidade de líquido que meu estômago, amotinado, me fez perder, ontem.
Acabei jogando a toalha, abandonei trampo e Caveirão e aceitei o favor do motorista da firma.
Comprei soro e plasil na farmácia, Oli apresentou os mesmos sintomas, na praia, lembrei a caminho de casa.
Por que não fui ao hospital? Simples. Considerando meu estado, não me pareceu justo submeter colegas de sala de espera aos surtos de rebeldia do meu estômago, se é que me entende. Eu só queria meu cobertor, meu pijaminha e meu controle remoto.
Pobrema: eu só tinha um mamão e meio pacote de all bran em casa, descobri tarde demais.
Tive medo sincero de ter um treco durante a noite e, hohoho, acordar mortinha.
Foi tenso.

23 janeiro, 2008

Nada pára no meu estômago. Nem pepsamar, epoclair, chá de erva cidreira.
Nada.
Já colocoram o motorista da firma à disposição para me levar pro hospital.
Medinho.
Sou uma patife.
Pensa, podia ser pior. Bem pior.
Alguns dias antes de voltar, passamos em Maresias para comprar bananas. Não havia bananas-maçã em Maresias. Mas havia uma farmácia com uma balança, que acusou meu peso com o dedo em riste: 57 kg (!). Medo.
Impossível. Reclamei com a balconista.
Fomos até Boiçuká (sic). Havia uma outra farmácia, também com uma balança que marcava meu peso abusivo.
Mas no supermercado havia bananas-maçã.
A Fê, 17 anos, do alto de sua sabedoria, solucionou o meu caso: os dias de longas caminhadas e exaustivas partidas de frescobol à beira-mar aumentaram minha massa muscular, consequentemente, meu peso.
A Fê é um amor de menina.

22 janeiro, 2008

Final de tarde, entrei no elevador e o rapaz de terno e
gravata elogiou minha elegancia.
Agradeci.
Fui buscar o carro na oficina, pq cometeram a cachorrada de
me venderem um carro sem protetor de cater. Acredita?
O mecanico disse que eu fiquei muito chique de carro novo,
que agora sim, o carro combina comigo.
Agradeci.
Desse jeito, vou acabar acreditando.
Faltava apenas um dia pra gente voltar.
Meio contrariados, fomos visitar a praia de Santiago.
Todo mundo tava querendo ficar em Pauba, fomos votos
vencidos.
Conversando sobre musica, na trilha que nos levaria a
Santiago, eu disse ao Ivo, 17 anos, que eu sempre achei que
a voz de Joe Coker era a coisa mais sexy do mundo do rocky.
Ao que ele respondeu: Tem certeza de que nao eh do Robert
Plant?
Ao que eu respondi: Joe Coker e nao se fala mais nisso, ok?

21 janeiro, 2008

Final de tarde, começo de noite do domingo.
A chuva deu uma pausa e eu peguei caminho de casa.
Antes de chegar na avenida principal do bairro, a polícia me parou.
Foi o momento mais Lorelai* da minha vida e agora agradeço aos céus por Olívia não estar comigo.
O meganha mandou eu encostar o Caveirão.
Pra começo de conversa, eu achei que o meganha tava zoando, ou que se tratava de um equívoco, de modo que eu custei a entender que a parada era comigo.
Então eu parei o Caveirão e o soldado pediu os documentos, tipo do carro e a carteira de motorista (demorô! :O))
Foi nessa hora que começou a palhaçada. Porque quem me conhece de perto sabe que, quando eu fico nervosa, eu falo muita bobagem, quase a ponto de colocar minha vida em risco. Perceba.
- Moço, olha, eu juro pro senhor que eu não estou armada. Tenho pavor de armas, mas eu vou precisar me abaixar para pegar minha bolsa, porque vocês mesmo é que mandam a gente não andar com a bolsa no banco, pra não dar mole pra ladrão, né?
O soldado, incrédulo, concordou.
- O que o sr. quer mesmo?
- Documento do carro e sua habilitação, sra.
- Olha, o sr. não repara, não, mas eu vou te contar, é a primeira vez na minha vida que a polícia me pára pra pedir os documentos, então eu não tenho muita prática, eu nem sei onde eu guardo a carteira de motorista, pro senhor ter uma idéia.
Silêncio.
- O IPVA o senhor quer também?
Notei que o soldado estava ficando amargamente arrependido de ter parado justo o Caveirão, com tantos outros carros passando pela rua.
- Olha, eu vou ser sincero com a sra, esta é apenas uma abordagem burocrática.
- Como assim?
[suspiros profundos] - Pra inglês ver, minha senhora, pra inglês ver.
- Então faz de conta que o inglês num tá vendo e me deixa ir embora, na miúda. (juro, eu só pensei, juro, eu não falei)
O soldado passou meus documentos pro comparsa dele verificar e ficou aquele silêncio meio besta. Então eu puxei assunto.
- Então quer dizer que agora vcs também podem multar a gente, né?
- Sim, mas só em determinadas infrações. E bla,bla,bla.
Não entedi direito porque eu me distraí com a boina dele, que estava com uma parte descosturando, o superior dele ia ficar muito puto se visse e aquilo tudo começou a me dar nervoso. O tipo de nervoso que dá quando você está conversando com uma pessoa com implante de cabelo, que fica como o couro cabeludo que nem de boneca e desvia toda a atenção. Foi bem assim.
Interrompi o discurso do soldado e lancei a pergunta mais imbecil que alguém pode fazer a um policial:
- Por exemplo, minha placa é final 1 e eu tô pensando seriamente em furar o rodízio amanhã. Eu devo ter medo da PM por causa disso?
Incrédulo, ele respondeu: - Não, a gente não multa por causa da municipalidade da lei.
E eu fiz de conta que entendi, porque eu num sou louca nem nada. Né?
O comparsa do soldado devolveu meus documentos e, acredito eu, a abordagem pra inglês ver ficou por isso mesmo.
Voltei pra casa ouvindo The Verve no último volume e com uma vaga sensação de que eu sou uma grande ameaça pra mim mesma. E se você quer mesmo saber, eu não furei o rodízio. Perdi a hora e acordei tardão.

* Lorelai é a mamãe Gilmore, do Gilmore Girls, lembrou?
Voltar é sempre difícil.
- Cinqüenta reais, gasolina, da aditivada, por favor.
- Tá tudo bem com a senhora?
- Podia estar melhor, bem melhor.
Cinquenta reais depois, volta o frentista para me devolver a chave, enquanto eu reforço o rímel diante do espelho retrovisor.
- Mas por que a senhora disse que podia estar melhor?
- Porque hoje é segunda e não é sexta, concorda?
Silêncio.
- Concordo.
The Verve. Tipo, aquela, Space and Time.
Entendeu? :O)
Num foi brincadeira o que choveu, na ZN, neste domingo.

20 janeiro, 2008

Fui visitar mami.
Aproveitei pra levar de volta guarda-sol que primo-compadre,
gentilmente, nos emprestou e que nos salvou muito. Em
agradecimento, comprei caixa de bombons.


Estou escrevendo o Diario de Pauba.
Ainda estou meio de luto, quase ranzinza.
Nem quis me despedir dos meninos, pq eu iria chorar.
Ainda nem me dei ao trabalho de aprender a lidar com
despedidas, tenho mais o que fazer. Ui (com sotaque e
beicinho :., notou? :)

19 janeiro, 2008

Eu passei oito dias na praia.
No segundo ou terceiro dia em Pauba, comecei a sentir falta
da minha liberdade.
Aquela coisa de pegar o carro pra dar uma volta, sem dizer
nada pra ninguem.
Balela.
Saudade da praia, agora.
Saudade de ter de ajudar a preparar um jantar, pq tem gente
em casa.
Saudade de ter gente em casa.
Já que não tem outro jeito, o jeito é voltar.
Amei, amei Paúba.
Agora, só consigo pensar que eu quero viver e morrer em
Paúba.
Perfeitamente compreensível. Depois eu conto.
Já que não tem outro jeito, o jeito é voltar.
Amei, amei Paúba.
Agora, só consigo pensar que eu quero viver e morrer em
Paúba.
Perfeitamente compreensível. Depois eu conto.

11 janeiro, 2008

Ninguem tem a menor ideia do que foi a compra no
supermercado, ontem.
Nunca comprei tantos pacotes de biscoito na minha vida, foi
uma coisa digna de se anotar.
Escondida, comprei ingredientes separados da lista, tipo
arroz arboreo, e tive uma certa nostalgia do tempo em que eu
levantava cedinho para ir a pe ate a vila de pescadores, em
Itaipu/Nikiti, comprar frutos do mar fresquinhos para o
risoto. Passou.
Tenho planos de cozinhar na praia e de cozinhar mais
seriamente, em 2008.
Meu kit de bordo nao ficou fofo como planejei. Esqueci na
casa da Thais as embalagens da fada Sininho (do Nemo, do Bob
Esponja e da Pequena Sereia estavam em falta :/) e as
frutas, que se mimetizaram no meio da compra gigante. O que
faz com que o conjunto da obra perca metade do charme.
Como promotora de eventos, eu morreria de fome, eu sei.
Enquanto eu estava no supermercado, W., meu primo, ligou
contando do custo de vida na praia. Aconselhou nao levar
muita coisa, mais vantagem comprar la, mas a gente nao
ouviu. Fizemos uma compra tipo Os Waltons mesmo.
W. avisou que deixou um guarda-sol gigante pra gente, com o
sujeito da portaria do condominio. Esta foi a primeira
grande noticia do ano.
W. eh mesmo o primo mais gentil que uma pessoa pode ter na
vida.
Liguei pra Olivia e um rapaz com voz de sono atendeu. Susto,
susto enorme.
Ok, ela esqueceu o celular na casa do namorado. Buh!
Ou seja, a sogra, no caso, eu, acordou o genro, antes das 8
da manha. Mico.
Que Pauba nos seja gentil.
Chegou a hora.
PS: acabei de colocar na sacola mais um panetone, um
torrone, uma lata de biscoitos amantegados, damascos secos e
castanhas-do-Para.
Onde guardei as balas de goma que estavam aqui agora mesmo?
:)
Estao me zoando por e-mail.
Insinuam que Deus Grego eh viado, soh porque uma vez eu o
convidei a tomar um chope e ele declinou porque tinha que
atender um gato.
E que Rapaz Muito Interessante ta ganhando experiencia com
Garota Problematica pra me encarar.
Isso me faz crer que eu sou uma pessoa completa: nem de
inimigos eu preciso.
Percebe?
Chegou o dia.
Quase hora de ir. Outro dia eu volto.
Vi Deus Grego, quinta-feira.
Ele continua absurdamente lindo, nem creio que ele exista.
Ele olhou pra mim, tenho certeza de que nao me reconheceu:
carro diferente, cabelo novo, tem mais de cinco anos que a
gente nao se encontra.
Fatores que tornam tudo bem mais divertido, hein?
Tenho amigos que duvidam que ele seja assim, tao
absurdamente lindo. Mas ele eh.
Tive um namorado, um cara meio violento, que morria de
ciumes.
Jurou Deus Grego de morte. Temi pela vida do lindo.
Tive outro que nao gostava muito dessa historia tbm nao.
Deus Grego gerava ciumes.
Problema eh que eu nunca, nunquinha tive nada com Deus
Grego.
Nunca.
Outro fator que torna tudo mais divertido do que realmente
eh.
Um dia vou contar a Deus Grego todo tumulto que ele causou
na minha vida afetiva.
E contar das noites de sono ele tirou dos homens que amei na
vida.
Quando eu voltar da praia, vou comprar ossinhos.
Faz de conta que eu comprei um caozinho, =)

10 janeiro, 2008

Achei um manuscrito jogado na bolsa.
Uma breve retrospectiva de 2007, anotada em 23/12.

- O melhor texto do ano: A Arca de Moisés (arquivo
06/10/07).
- O diálogo mais sem noção de 2007:
- Você é uma mulher que se sai muito bem sozinha,
não é?
- Rapaz, eu me saio bem sozinha até de um coma
alcoólico, sabia?
- =:?
(na boa, às vezes eu acho que a solução ideal pra
minha vida seria a amputação sumária das cordas
vocais. Concorda?)
Meio de comunicação mais eficaz: torpedo.
Não tava no programa: três quilos a mais na silhueta.
Nem doeu: perder dois dos três quilos a mais na silhueta.
Bastou ignorar.
Impulso que deu certo: cortar muito o cabelo. Adorei.
Impulso que deu merda: uma resposta perfeita, numa hora
muito errada.
Momento Eu Não Merecia: a agressão no posto de gasolina
Momento Eu Merecia Muito: Fox novo e lindo
Abrigo necessário: Market Place
Susto do ano: apenas 30% de minha capacidade pulmonar
A resposta do ano: eu não fumo :O)
O acerto do ano: pedir e aceitar ajuda :O))
Frescurinhas meigas do ano: smoothies do Mango. Adoro.
Consciência Gorda 2007 I: Lanchonete da Cidade, com o
burguer bom-bom, sem salada, com fritas, brahma black e
rochinha de chocolate, qual o problema? :O)
Consciência Gorda 2007 II: Naturebão da R. Flórida,
coma até morrer, R$ 14,90, com sobremesa e suco inclusos.
(teve um dia de julho, tava frio, muito frio, eu peguei
pãozinho de mandioquinha extra para o lanche da tarde,
tava um frio que justificava a atitude. Vc não imagina o
que é aquele pão de mandioquinha do Naturebão,
entenda. Recomendo muito.
Vc pode pode não acreditar, mas eu me diverti um bocado em
2007.
:O)

09 janeiro, 2008

Sonhei que o rapaz interessante tinha terminado com a garota
problemática (suspiros) e me mandava recado por meio de um
estranho.
O tal estranho era um cara confuso, que falava coisas
absurdas e eu custei muito a entender que se tratava de um
recado até que bacana, mas não consigo lembrar de
detalhes nem a pau.
É numa hora dessa que eu sinto falta do champix. Saudade
gigante.
Na praça nova, o NYC NYC, que eu aguardo a chegada com
muito carinho desde novembro, ainda não rolou.
Ninguém sabe, ninguém viu.
Eu li no tapume que Prime Burguer vai inaugurar em
fevereiro.
Xii.

Lembre do filtro solar. :O)

08 janeiro, 2008

Como a gente esquece as coisas. Impressionante. Parece que
foi ontem.
O lance de pular da Globo e correr pro Multishow, pra
espiadinha do que continua rolando na Casa, sendo que,
concomitante, rola o desfile do Fashion Week, no GNT.
Estamos em janeiro.
Não gosto das roupas da Colcci, mas Gisele na passarela é
sempre lindo.
Eu vou ver The Big Bang Theory, acho melhor.
Daqui a poucas sete horas, volto pro trampo. Dia cheio de
coisa.
Depois, pura alegria, quinta-feira livre: depil, manicure,
pedicure, compras. Na lista: o biquini que ficou faltando,
quando eu tava com rinite e sem humor,embalagem do Bob
Esponja ou do Procurando Nemo* pro kit de bordo superfofo
que criei pras crianças (??) se divertirem na estrada**,
compra gigante no supermercado, daquelas pra alimentar oito
bocas nervosas.
Se tem uma coisa que eu amo na vida é janeiro na praia.
Deu pra notar? :O)
* Da Pequena Sereia iria fazer sucesso, pensando bem.
** Estou uma mami regredida. Eu sei. Deixa.
Ok.
Vamos combinar: primeiro episódio de BBB é sempre chatinho,
todos animados e, supostamente, amiguinhos.
Fica legal por volta do sexto ou oitavo dia, quando costumam
surgir os primeiros sinais de stress. Vai vendo. Eu num vejo
a hora. :p
Falta de job II
O Dia da Conscência Gorda foi aprovado pelos vagais de
plantão.
Já existe até cardápio tradicional do feriado:
rodízio de pizza. Com coca zero.
Pegou.
Falta de job I
Ano bisexto. Tá feia a coisa pra classe trabalhadora, em
termos de feriados.
Não temos tradição de feriados em agosto. Tradição
é o tipo da coisa que pode ser criada e pre-ci-sa-mos de
um feriado pra agosto. Urgente.
Acabamos de criar o Dia da Conscência Gorda, a ser
comemorado toda segunda quinta-feira de agosto. Assim, a
gente emenda a sexta e vira feriadão.

07 janeiro, 2008

Praia combina muito com BBB.
Começou a contagem regressiva. :O)
Como eu posso assimilar tudo isso assim ?
Me diz?
Eu paro e penso em tudo que aconteceu na minha vida, nos
primeiros dias de 2008: encontrei e me despedi da Liginha,
que veio do Rio, me ligou, e em menos de duas horas a gente
se encontrou, há dois anos a gente não se via, saudade
gigante. Minha mana querida.
Conversei com a Bia, via Embratel, pq eu, Liginha e Regina estávamos toda à mesma mesa. Evento raro.
Eu precisava da Bia. Pasme, a Bia me traz serenidade nessas
horas. A Bia, pasme. :)
Eu me despedi da Rezinha, que esta partindo pra longe, daqui
a pouco.
Tudo isso, em menos de 48 horas. Haja.
Daqui a 5 horas, eu volto a trabalhar, apenas pra 3 dias
depois, viajar pra perto. E foram horas e mais horas de Joe
Coker na veia, cd que vou levar pra praia.

2008 num veio a passeio, deu pra notar?
:O)

03 janeiro, 2008

- Troquei a bateria do controle remoto da garagem. Acredite,
isso deu trabalho do cão, depois explico
- Passei no banco e tirei extrato dos últimos 30 dias. Eu
juro que 2008 vai ser o ano do saneamento financeiro. Vai
ser ano cascudo, escreve aê: acabou a moleza. Estou tendo
muito trabalho para sanear isso.
- Levei para reformar a minha calça que a Nice queimou.
Nice insistiu em recusar o pagamento daquela diária. E nem
foi culpa dela. O ferro tava quebrado, enfim. O conserto da
roupa ficou em 10 reá, vai ficar uma bermuda linda e
sobrou parte da grana que sempre foi dela. Nessa altura do
campeonato, tenho que cuidar disso tbm. Hunf.
- Fui buscar o resultado do exame de sangue, aquele que me
virou do avesso, que a dra. endócrino pediu. Eu tava com
medinho do resultado. Bobagem. Meu sangue é forte.
- Fiz o meu primeiro treino de 2008. Na academia, éramos
12 alunos para 4 treinadores. Quando eu digo que aquilo é
o meu paraíso, ninguém acredita
- Decidi que não vou mais restringir meu condicionamento
físico à musculação. Vou começar a freqüentar
aulas: alongamento, match pilates, dança de salão. Não
importa. Preciso interagir com pessoas diferentes do meu
habitat
- Fiquei mais de uma hora no café da Cultura. Selecionei
leituras para o primeiro bimestre. Monte de coisas
divertidas, iei. :O)
- Decidi procurar um grupo de estudos. Ainda não sei bem
sobre qual assunto e não quero cursos formais ou
acadêmicos. Pouco antes do Natal, os proprietários de
uma delicatessen me convidaram a participar de um grupo de
degustacao de vinhos e gastronomia. Achei interessante, mas
ainda não sei se é isso mesmo que eu quero.
- É bem provável que eu dedique o pouco do meu tempo
livre, dois sábados por mês, ao voluntariado. Trabalho
comunitário ou seja lá que nome tenha isso. A única
coisa certa é que não estou com o menor saco pra lidar
com idosos, bichos ou criancinhas abandonadas. Tô fora,
sorry. E nada a ver com reciclagem de materiais.
Já sei exatamente o que é, mas ainda não sei
exatamente como conseguir.
Já pensei em fazer isso uma vez, numa fase muito delicada
da minha vida e fui desaconselhada fortemente pela minha
terapeuta, na ocasião.
Hoje, estou suficientemente forte para. O chumbo é grosso,
não é parada pra amador.
Tentei falar com uma pessoa que poderia me encaminhar, mas o
cara não entendeu nada e me mandou pra um esquema
totalmente fora.
Assim que eu voltar da praia, vou pesquisar com mais calma.
Talvez seja essa a minha tarefa no mundo.
Who cares?

02 janeiro, 2008

Em cada enxadada, uma minhoca.
Foi o dia mais produtivo do ano. :O))))
Fiz pilhas de coisas, tarefinhas bestas, que eu estava
adiando desde o ano passado.
Foi dia de eliminar ruídos pendentes, aqueles que ficam
atormentando a alma.
E, pasme, deu tudo certo.
Até acertei caminho improvisado e desconhecido, sob forte
tempestade.
Isto é mesmo incrível.
O palco do Show da Virada, na Paulista, foi a coisa mais
tosca que eu vi na minha vida.

01 janeiro, 2008

Primeiro do ano, eu jogada no sofá da sala, no Dia
Universal da Paz e da Preguiça.
Na TV, matérias requentadas do programa da Olga.
Entrevista no apartamento da Narcisa Tamborindeguy. Essa eu
não podia perder.
Ela, como sempre, fala mui animadamente do seu livro Ai, Que
Loucura.
Ok, supermanjado.
Sobre como anda o coração, ela fala do amor que tem
pelas filhas, pelos amigos, pela família, que é tu-do
pra ela. Uma encalhada que não dá o braço a torcer.
Narcisinha é enfática, de um modo quase didático, ao
destacar a importância da pessoa se amar a si mesma
(sic).
Novos projetos?
Ah, aguardem. Está em fase de elaboração o Ai, Que
Absurdo, um livro-denúncia sobre tudo que acontece de,
errr.., absurdo no Brasil, entende?
Ai, que medo.
No saldo geral, 2007 foi um ano delicado para mim. Isto
não quer dizer que tenha sido fácil. Não foi.
A delicadeza envolve, entre outras coisas, extirpar o que
faz mal, nem que seja à força.
Na maioria das vezes, isso dói pra burro. E doeu.
Passou.
Feliz Ano Novo!
E vc, qual foi sua promessa pra 2008?