23 dezembro, 2004

Bizarrices

Sou a pessoa mais feliz do mundo.
Paguei o IPTU atrasado.
Contagem regressiva

Falta pouco, muito pouco mesmo. :O)))

18 dezembro, 2004

Não é má vontade minha, não.
Gosto de comprar coisinhas pra minha família e amigos.
Mas a ansiedade pela viagem tá inundando tudo.
Ansiedade do bem, se é que me entendem. :O)

Dia de shopping

Sábado à tarde. Shopping. Sei que é redundante dizer que está tudo lotado. Intransitável.
Comprei o que deu. E não foi nem a metade.
Amanhã vou ter que voltar lá.
Bosta.

17 dezembro, 2004

Diálogo insano:

O dono do restaurante, educadamente: O senhor já parou de comer?
O animal: Ainda não, só acabei o segundo tempo.
O dono do restaurante, muito sorridente: Então o sr. vai agora pro penalti?
O animal: Ou pra morte súbita....

Tamerdaaaa.

Peixaria Chapéu de Palha da Benção.

Almocei hoje lá. Aqui, eles chamam de -rodízio de peixe-. Imaginei que fosse uma espécie de churrascaria, onde os ex-seres das águas são servidos no espeto ou em badejas por garçons enlouquecidos, que não deixam você em paz um minuto. Chegando lá, descobri que é um cê-que-serve-se básico. Paga-se 15 reá e come até espocar. Tinha uns 5 ou 6 tipos de peixe e 4 ou 5 acompanhamentos. Examinei minuciosamente o baião-de-dois, que por obra e graça divina, não tinha coentro. Isso é raro. Acabei me deparando com um negócio que não dava pra sacar se era doce ou salgado. Me contaram que era salgado. A questão passou a ser outra: se tinha ou não coentro. Ó céus. Como o troço era bonito pra burro, arrisquei e mandei bem: não tinha coentro. Notem que está sendo meu dia de sorte. Era uma torta do deuses: uma camada de banana frita, outra de pirão de peixe que servia de apoio para lascas de filé de dourado. Repete a sequência de camadas até terminar com a banana e cobertura de queijo. De comer ajoelhada, rezando. Uma Cerpa geladinha acompanharia perfeitamente a combinação de baião-de-dois, filé de pirurucu à dorê e aquela torta de dourado. Mas a casa é de crentes. Só servem refri. ô, inferno.


Diálogo insano:

- Eu te amo como uma irmã, mas não agora.
- Cretino.
Muito thanks.

Valeu, amigos queridos que se lembraram do meu niver.
Foi uma comemoração modesta com os amigos. Ganhei presentinhos meigos e voltei pra casa com a vaga lembrança de que a mensalidade do meu plano de saúde vai ficar mais caro e minha carteira de motorista continua vencida. É. A história se repete.

09 dezembro, 2004

Atenção todos os carros.

O plantão Jamanta no Ventilador informa:
segundo informações colhidas (sic), hoje é o Dia Internacional do Alcóolatra Recuperado.
Donde pode se entender que é o dia daquele bêbado que meteu o pé na jaca e acordou pronto pra outra.
Mais informações a qualquer momento.

30 novembro, 2004

Não basta ser pai. Tem que revisar.

Aconteceu com um amigo meu. O filhinho, em fase de alfabetização, tinha que fazer exames laboratoriais. O pai, muito responsável e devotado, fez questão de que o menino participasse ativamente de todo o processo e não apenas exercesse o papel passivo de um simples fornecedor do material, digamos assim. Então, lá foi o moleque etiquetar os potinhos, conforme o conteúdo. O pai seguiu pro trabalho e a mãe foi com o filho entregar o produto. Passou a maior vergonha, a pobrezinha, ao notar o olhar indignado do atendente no balcão. Em um potinho tinha ?xixi?. No outro, ?merda?.
Fitness.
Nesse ponto, até que as coisas vão bem. Falta eu perder apenas 500g para atingir a meta dos 51kg. Três quilos e meio em dois meses e meio até que tá bom. Sem dieta rigorosa, sem fazer grandes sacrifícios e sem recusar uma cerveja sequer. Acho que vou lançar o exclusivo método Jama de emagrecimento rápido. :O)

Um arsênico duplo, por favor.

Estou com uma gripe desgraçada. Ok, não é exatamente uma gripe. Uma coriza, um resfriado no capricho. Não tinha um treco desse há quase um ano. Deve ser meu inferno astral. Só pode.
Mas inferno mesmo tá a vida do povo aqui da agência. Eu não paro de espirrar, desde que cheguei. Grr...

24 novembro, 2004

Dai-me serenidade, Senhor!

Tenho andado sem muita paciência para certas coisas e pra determinados tipos de gente. Os zé-ruelas, por exemplo, eu tenho vontade de matar. Hoje quase arranquei o olho de um abestado, que tava empatando fila no caixa eletrônico. Ora, francamente.

23 novembro, 2004

Mudança de estação.
E o inverno começa a dar sinais de aproximação.
Tinha até me esquecido de como era.

22 novembro, 2004

Pensamento edificante do dia:
Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo.
Você terá toda a eternidade pra ser só osso!
(autor desconhecido)
;O)

19 novembro, 2004

That?s all folks.

Semana que vem tem mais. Acho.
Falta de tempo.

Já é final da tarde de sexta-feira.
Se você for pensar bem, este fim de semana praticamente já foi.

Pura maldade.

A coisa anda braba nessa agência. Hoje, no meio da agonia, enquanto o telefone tocava histericamente, meu dupla procurava o aparelho. De sacanagem, passei o primeiro objeto preto que vi pela frente. Foi quando eu testemunhei um diretor de arte atendendo um grampeador. Yes!

Efeito Nazaré.

Em 15 dias, uma colega levou um tombaço na escada e outro quase repetiu a dose. Outra vítima quase se estatelou feio. E, pasmem vocês, eu escapei ilesa.

16 novembro, 2004

Já vou logo avisando. Chego dia 24/12 em Sampa.
Quem estiver com saudade de mim que dê seu jeito pra me encontrar porque o tempo vai ser curto.
Pretenciosa, eu? Nunca.


Já me chamaram de tudo na vida: Fratura Exposta, Pouca Carne, Bandeira de Pirata. Mas Capa de Flauta é um pouco demais, né não? Ninguém merece.
Hoje é terça-feira.
Se você for pensar bem, essa semana praticamente já foi.

08 outubro, 2004

Toc, toc, toc.
Alguém em casa?
(silêncio)

01 outubro, 2004

Tudo tem sua primeira vez.

Nunca na minha vida de eleitora tive que justificar meu voto.
Nunquinha. Sempre enfrentei fila, na boa, imbuída do meu melhor espírito cívico. Neste ano, vou ter que justificar.
Já imprimi o formulário. Mas ainda não descobri onde fica a zona mais próxima. Que por falar nisso, zona vai virar esta cidade. Transporte coletivo grátis e os motoristas ameaçando entrar em greve.
He,he. Tô pagando pra ver.

Malhação

Não é só o regime. A bike e a musculação estão mostrando seus primeiros resultados, apesar de eu não poder me considerar uma aluna exemplar. Eu poderia ser beeeeeem mais disciplinada. Não sou também um exemplo de socialização. Ainda não tenho novos amiguinhos. Tudo é uma questão de tempo. Calma.
Só sei que meu professor, o Neto, é um sujeito meio atrapalhado. Tipo assim, Jamanta. Muito atento, cuidadoso e tudo. Mas ainda não aprendeu meu nome. Cismou que sou Andrea. Já corrigi. Não adiantou. Vou começar a chamá-lo de Júnior pra ver se ele se manca. Ou começar a usar crachá.

Boas novas

Minha briga com a balança vai indo bem: tô ganhando de 2 a O.
Ontem, fui malhar e me pesei. Em 20 dias, perdi 2 quilos. Só faltam 2. :O)

Diálogo insano (entre diretor de arte e redator)

- Já jogou o texto pra mim?
- Não, mas o texto é bem pequeno... Só tô dando uma penteada nele.
- Você está penteando o testículo?
Então, passa a redatora e chuta pro gol: isso é o que se pode chamar de "a vaidade levada ao extremo.."
Corta.

Hein?

Oi. Tudo bem? Como vai?
Olha, só posso dizer que hoje o dia nem precisa terminar bem. Terminando logo já tá bom.

16 setembro, 2004

Duty Free

Duty Free.
Aproveitei o final de semana passado pra abastecer a geladeira, tendo como critério meus novos hábitos alimentares, ricos em fibras e zero de gordura. Um tédio, se você for pensar bem.
Sem sacanagem, só me lembro de ter feito compras mais saudáveis quando eu era gestante, e isso faz tempo pra burro.
Como uma mulher da neogeração saúde que sou, comprei deliciosos congelados light em espartanas porções individuais: risoto de 7 cereias, nhoque de abobrinha, suflê de cenoura com ricota e por aí vai.
O legal dessa parada é que tudo chega importado de Sampa. Ando com saudade do tempero paulistano, entende?
No final, ficou assim: uma alimetação rica em fibras, quase nada de gorduras e ZERO DE COENTRO. É tão bom que é vendido em farmácia. Ya-ba-da-ba-dooo!

Fuleragem

Acabo de conhecer uma dupla sertaneja em formação:
Churrasco de Gato & Água de Torneira.
Será que eles são brutos?


Ô, môdeus!

Lembram do italiano? O felino com olhos de águia?
No final de semana retrasado, tive o privilégio de revê-lo. (suspiros)
E graças a ação eficiente da Rê e da Liginha Papparazi, agora tenho lindos flagrantes do rapaz.
Foi um final de semana divertido, aquele. Embora não tenha rolado uma focagem de jacaré sob o camando do moço.
Descobri que a esposa felizarda é uma tremenda de uma baranga, daquelas de dar medo. Beleza. Sinal que posso ter alguma chance. Ueba.


Fitness

Meus esforços começam a mostrar os primeiros resultados. Em 1 semana, perdi 1kg de banha. Meus músculos estão se desenvolvendo e por mais que eu relute, meus neurônios estão se atrofiando. É assim mesmo, hein?

13 setembro, 2004

Cunhã-Baranga

Conforme o combinado, iniciei minhas aulas na academia.
A avaliação física foi a pior possível. Quase 4 quilos de banha mal alojados na cintura e na parte interna das coxas. Isso significa fechar definitivamente a boca e malhar pesado na hora do almoço e depois do trampo. Ta merda. Isso nunca me aconteceu antes.

Diálogo insano

- Será que vai chover, hein?
- Vai.
- Merda.
- Não. Tomara que seja água.
- Hunf.
A passagem do Rê por aqui?
Estou aguardando o diário de viagem dela chegar a Manaus para dar a minha versão dos fatos. :O)

27 agosto, 2004

Bode expiatório

Olá. Desculpem a prologada ausência.
É que estou trabalhando pra caraio, tô sem tempo, uma puta dor nas costas, sem grana, com um humor do cão e o encanamento do banheiro estourou.
Tudo culpa da Daiane, é óbvio.

17 agosto, 2004

Este foi mais um episódio da série ? Coisas que só acontecem comigo?.

Nunca vi tamanha ingratidão.

A pequena ficou lá por mais de hora e meia. Aquilo tava começando a me dar agonia. Eu, na melhor das intensões, fui levar a vasilha de água pra mais perto dela e me lasquei. A pateta se assustou e bateu asas para nunca mais voltar.
Antes assim.

Quase entrando num acordo.

Hora de conversar de novo. Tipo ?discutir a relação? , entende?
Mas ela estava irredutível. Ajeitou-se na porta do meu quarto e lá ficou.
Tudo bem, não vamos brigar por conta disso, mas uma hora você vai ter que comer alguma coisa e não tenho a menor noção do seu cardápio. Serve mamão?
Hunf.

O pulo do gato.

O lance é jogar um tico de água na cabeça do bicho que ele se anima.
Ok. Vamos ao ataque.
Fiz conforme os porteiros orientaram e a destrambelhada vôou.
De volta pra varanda. Merda. :[

Isso já está indo longe demais.

Com todo cuidado e carinho, afastei o móvel para que ela pudesse se ajeitar. Acho que já estava me apegando à ela. Bosta.
Ela correu para trás do móvel e lá ficou. Não parecia estar tão machucada, mas tava mais assustada do que eu.
Um inferno.
Liguei para a portaria e contei minha história triste.
A muito custo, os porteiros entenderam do que se tratava. A princípio acharam que eu queria que eles fossem lá pra espantar a bichinha, vejam que crueldade.
Desliguei o telefone com uma solução simples e eficaz.
Aconteceu a mesma coisa com a moça lá do 608. Eu soube.

Alguém faça isso por mim.

Fiquei lá na minha cadeira pensando onde é que eu iria desovar o cadáver. Pensei em deixar a natureza fazer seu trabalho e depois só recolher os ossos, mas desconfiei que os vizinhos iriam estranhar o cheiro e chamariam a polícia. Resolvi partir para a ação. Subi no sofá pra ver o estrago e descubri que a lesa ficou prensada entre a parede e o móvel, com a asa dobrada pra cima.
Era só o que me faltava: adotar um pássaro portador de necessidades especiais. Ninguém merece.

Linda, mas burrinha, burrinha.

Tive um papo muito sério com a moça. Sei lá, cismei que ela era menina.
Disse que podia ficar ali o tempo que achasse necessário e pedi encarecidamente que não cagasse na varanda. Ofereci uma tampa de batata Pringle com água fresca e terminei de assistir a novela. Tudo estava indo muito bem, até que a infeliz resolveu levantar vôo, foi de bico na parede do fundo da sala e pareceu ter caído sobre o móvel grandão.
Agora danou-se.

Ma-nhêêêê!!!!!!!!!

Achei por bem ligar pra casa. Cissa-mãe sempre tem ótimas idéias em emergências dessa natureza.
Contei minha história triste e sua imensa sabedoria materna me aconselhou o mais sensato a fazer: - Feche todas as portas, para que ele não entre na casa e peça ajuda aos porteiros do prédio.
Puta merda, como não pensei nisso antes?

Sábado, 14 de agosto, hora da novela.

Noite quente, porém agradável. Pra não perder o costume, eu estava assintindo à novela, na varanda, jogada na cadeira, com os pés languidamente estendidos. Cerveja gelada, cigarro comprado e pão de cerveja recheado pra tirar o gosto. Gosto de que, hein?
Assim, do nada, um ser num vôo rasante pousou sob a minha cadeira.
Na hora, pensei: Caralho, é um morcego.
Com o raciocínio um pouco prejudicado pela cerveja, pelo susto e pelo cansaço da longa caminhada, concluí: - Morcego não pousa no chão, sua burra.
Resolvi conferir e dei de cara um pássaro acuado e ofegante.
Então, pensei: Caralhos me fodam, o que eu faço com essa criatura?
Jurei não ter mais nada que defeque em casa. Isso não é justo.

12 agosto, 2004

O que acontece?

Sem assunto. Sem tempo.
E o Blogger agora inventou de não publicar meus posts.
Ninguém merece.

10 agosto, 2004

Hã? Por que? Onde?

Calma.
Foi apenas um sonho ruim.
Esquece.

03 agosto, 2004

Diálogo insano.
Cenário: mesa de bar, sob uma árvore frondosa.
- Tá chovendo?
- Não. Acho que foi um passarinho.
- Não tá chovendo?
- Não. Olha a lua. É passarinho.
- O que a lua tem a ver com a chuva?
- Chuva precisa de nuvem, que encobre a lua, sacou?
- E o que o passarinho tem a ver com isso?
- Puta merda....



Quedas e tombos.
A Cacau perguntou, lá no comments, o que eu fiz pra parar de cair como antigamente. A resposta é muito simples: não parei de cair. Apenas parei de falar sobre o assunto. Sábado retrasado, por exemplo, eu toda me achando, fui sair do barco sem pedir ajuda, não tive perna e acabei deixando uma lasca da minha canela no ancoradouro. Tem coisas na gente que não dá pra mudar, entende? :p



Não ouse me convencer do contrário.
Já tentei de todas as formas, mas tudo foi em vão.
Não tem acordo.
EU ODEIO COENTRO.


As fotos.
Revelei parte delas. As que eu tirei do felino de ohos de águia azuis foram pro saco, mas Oli salvou a pátria. Tenho, portanto, meia foto do bofe segurando uma cobra. Melhor do que nada.


Quando entrar setembro.
Garanto a vocês: mês que vem eu começo a academia lá no Nacional.
Sei que estou adiando essa porra desde janeiro. Chega.
Do mês que vem não passa.

Nada consta.
Fiz porra nenhuma, no final de semana.
Nada, nada, nada.
Acho que é saudades da Olívia. Bosta.

28 julho, 2004

Mau humor, eu?
Só pra provar que não, aqui vai uma do Joãozinho, que a Millady me mandou. Valeu, Mi!
 
A professora ralhava com o Joãzinho:
_JOÃZINHO , a que distância vc mora da escola?
_A doze quilômetros, professora!
_E a que horas vc sai de casa?
_As sete e quinze, professora!
_Então, se vc tem quarenta e cinco minutos para percorrer apenas dois quilometros, por que é que chega atrasado?
_É que tá cheio de placas escrito:"Devagar, Escola".
Alerta: o conto do espinafre.
Eu já caí nesse duas vezes, em estabelecimentos, até então, confiáveis.
Você vê um creme de espinafre lindo de morrer e tenta se afogar nele. Eis que você, tarde demais, descobre que está lotado de coentro. Posso afirmar que o gerente de compras agiu de má fé.
Outro dia, fui novamente iludida. Canelone de ricota com espinafre, era o que dizia a plaquinha do quilão bacana, quando tratava-se, na verdade, de ricota com coentro. Não queiram saber o que é isso.
Então, pessoas, fiquem atentas. O inimigo se mimetiza em qualquer lugar. É um ser do mal.
Justiça seja feita.
Punição para sequestro seguido de morte: coentro.
Pena para bigamia: coentro.
Punição para crime da mala e outros esquartejamentos: coentro.
E assim por diante.
Alguém me tire daqui!!!!!!
Socorro. Nõa aguento (cadê o trema?) mais. Não sei que diabo deu no povo do Biruta. Há 15 dias, tudo tem coentro. Tudo.
Estou há dois dias almoçando melancia. Praga maldita.

26 julho, 2004

JamaTour ? Retrospectiva 2004.
Sábado ? 10/04. Olívia desembarca no Eduardo Gomes, às 14h. Almoço no shopping e prospecção de gastos futuros, para a minha desgraça. À noite, um brinde com Sunny Days.
Domingo ? 11/04. Ressaca. Preguiça. Café da manhã na pracinha. Varanda. Bubuia. Dia de comer na hora que dá vontade.
Segunda-feira ? 12/07. Meu primeiro dia de férias. Yabadabadoo. Dia de acordar tardão. Manicure, pedicure e almoço no Mostarda. Visitamos o Teatro Amazonas e caminhamos um bocado até o mercado. Oli ainda se recente um pouco com o calor e não vê nenhuma graça no Adolpho Lisboa. Voltamos de táxi para o shopping e, confesso, não lembro onde almoçamos.
Terça-feira ? 13/07. Almoço no Allegro e novas prospecções de gastos futuros. Ó, Senhor.
Quarta-feira ? 14/07. De volta ao centro da cidade. Mercadão da Beleza e Adolpho Lisboa. Supermercado para garantir congelados do jantar.
Quinta-feira ? 15/07. Almoço no Fiorentina, visita à agência no final da tarde e happy hour no Biruta.
Sexta-feira ? 16/07. Preparativos para o embarque. A floresta nos aguarda. À noite, a primeira focagem de jacaré.
Sábado ? 17/07. Trilha na selva. Piscina. Segunda focagem de jacaré.
Domingo ? 18/07. Praia do Tupê. Piscina e regresso para Manaus.
Segunda-feira 19/07. Volto para o trabalho. Buá. Oli almoça comigo no Biruta e conhece meu amigo anão, o Paulão. Passa boa parte da tarde no cyber e conhece também meus colegas de trabalho.
Terça-feira ? 20/07. Almoço no Biruta. É encontrado um pedaço de durex no filé ao molho madeira. Blagh. Olívia passa a tarde no cyber e tem happy hour no Biruta.
Quarta ? 21/07. Dia de folga. Ueba. O jeito é ir às compras. Centro de Artesanato Branco e Silva e depois, shopping. Valha-me Deus. Almoço no Allegro e mais algumas comprinhas. Tamerda.
Quinta ? 22/07. Dia de trabalho. Almoço com Oli e as superpoderosas no Mostarda. Happy hour no Biruta.
Sexta-feira ? 23/07. Almoço no Sabor a Mi e happy our no Biruta.
Sábado ? 24/07. Passeio de barco, supermercado e à noite, brinde de despedida co Sunny Days.
Domingo ? 25/07. Ressaca, preguiça. Vontade de chorar. Despedidas.
Funny Days.
Sabatina ? Novo repertório III.
- Como chama aquela fruta do suco no hotel?
- Taperebá.
- Aquela outra?
- Abacaba.
- A árvore do leite?
- Amapá.
- Pernilongo?
- Carapanã.
- Aquela flor que parece bromélia?
- Maria mole.
- Agito no rio?
- Banzeiro
- Papo pro ar?
- Bubuia.
- Pobre?
- Reculhamba.
Sabe tudo essa menina. :O)
Diga cheese.
Temos muitas fotos. Contabilizei 53 até agora, mais as 36 que ainda estão na máquina. Oli disse que vai postar algumas em seu blog. Se ela postar alguma minha, eu juro que enforco.


Decisões radicais.
Há algum tempo, decidi que não quero mais na minha vida cão, gato, passarinho, papagaio, peixinho dourado, bodó, furão, hamster ou deuses gregos. Para ser mais exata, nada que defeque.
Uma samambaia de plástico a gente pode até negociar.
Se bem que uma preguiça.... Hum. Sei não.
Pense em outra coisa que passa, Jama. Já.
Os seis pecados capitais.
Vamos raciocinar. Com essa coisa de inveja, soberba, cobiça, gula, avareza, ira eu até posso concordar. Inveja é mesmo uma merda e a gula não leva a pessoa a lugar nenhum, a não ser à obesidade mórbida. E se todo mundo fosse avarento, não existiria Becky Bloom. Tudo foi muito bem pensado, tenho que admitir.
Mas a preguiça NÃO, dá licença!!!!!
Você olha pra ela, e ela sorri assim pra você: :]
Assim mesmo, bradipodídea desdentada que é. :]
E parece não ter nariz. Apenas narinas. Assim: :]
Ela agarra forte seu dedo com as três unhas superpontudas e sorri assim ó: :]
A preguiça é uma criatura desprovida de testa. Vai dos olhos ao longo topete penteado pra trás, sem escala.
A preguiça é muito fo-fa. Não é justo ser pecado.
Os malas do IBAMA que se fodam. Quero uma pra mim. :]


Corrida de canoa.
É uma coisa muito divertida. O grupo foi dividido em 4 canoas motorizadas e os canoeiros decidiram apostar corrida, rio acima. Um banzeiro irado. Delícia. Nossa canoa ficou em terceiro lugar. Merda.

O encontro das águas.
Nós fomos, no sábado. Típica excursão de turista.
Coreanos: milhões deles. Japoneses: trilhões deles.
Americanos: dois deles. Paranenses: cinco deles.
Cariocas: três deles. Baianos: nenhum deles. Paraenses: uma mala.
Manauaras: muitos deles.
Mas, vocês sabem, excursão sempre é uma excursão. Não tem pra onde fugir. É pagação de mico em estado bruto.
O encontro das águas em si é muito bacana. Manja um bolo frapê? Pois é.
Não se misturam mesmo. Não na nossa frente. Só pra lá, a uns 18km de distância. Ou seriam 8km? Coisa de doido. Só vendo.

Às compras.
Quarta-feira passada, tinha pouco trabalho por aqui e meu santo chefe camarada sugeriu que eu tirasse mais um dia de folga pra ficar com a Oli.
Foi assim que começou nossa ruína financeira.
Olívia queria levar presentinhos pra um batalhão de gente e a coisa pegou pro meu lado.
Nem queiram saber. É o tipo da situação na qual cabe a sábia indagação do meu dileto amigo Fred: o que é apenas um peido quando se está todo cagado?
Bora mudar de assunto.
PS: Rezinhaaaaa! Ligue pra Oli porque tem uma lembrancinha pro cê. :O)

Buá. II - JamaTour News ? Última edição.
Então, ela se foi . Já está em São Paulo e fez uma boa viagem.
Agora, é botar força na peruca mais um pouquinho só, porque se você parar pra pensar, vai ver que o Natal praticamente já chegou. E aí será a minha vez de visitar família e amigos em Sampa. Falta pouco. Muito pouco. Me aguardem e reserve você aí um tempinho pra nossas cervejotas sagradas, porque assunto é o que não falta e tem ampola de Real na parada.
Fui clara?

25 julho, 2004

Buá.
Ela embarcou há pouco, com destino a Sampa. Passei em casa e parece tudo vazio.
Amanhã eu volto pra colocar tudo em dia. Sorry.

22 julho, 2004

Por hoje já deu, né?
Amanhã tem mais. E o Alce chegou. Agora danou-se. Olívia não vai querer mais saber de mim.
Ah, sim. Pessoal do comments, amanhã eu atualizo tudo, tá?
Pequenas correções.
Voltamos para o hotel por volta do meio-dia.
Aquela rotina não muito animadora: almoço, piscina, fechar a conta e uma preguiça boçal de arrumar as coisas.
Mas, já que era inevitável...
Quase na hora de embarcar, todo mundo no pier jogando conversa fora e eu estendida na rede, fingindo que dormia, mas de butuca na conversa.
Duas senhoras, aquelas do pré-pânico quando ficamos à deriva, falavam sobre a trilha que tinham feito pela manhã.
- A gente viu goiaba de.....
(um dá palpite); - Goiaba-de-capivara, né? A gente viu ontem.
- Não, não era capivara....
(outra afirma, categórica): - Goiaba-de-paca....
E eu pensando: puta merda.
- Isso mesmo, goiaba-de-paca.
Juro, eu não podia deixar ficar assim, contribuindo para a ignorância nacional.
- ANTA!!!
A senhora olhou pra mim como se eu a tivesse chamado de puta.
Repeti:
- ANTA! GOIABA-DE-ANTA.
E, satisfeita pela missão cumprida, ouço o uníssono:
- Isso, isso, isso.
E a prosa seguiu seu rumo, quando outro desavisado indaga:
- As senhoras tomaram leite de macapá.
Ah, não. Isso já está indo longe demais.
Fui obrigada a interferir, de novo: leite de amapá. E se os senhores me dão licença, preciso fechar a bagagem.
Fui para o quarto imaginando que eles deviam estar chamando maria mole (uma flor) de pé-de-moleque.
Ai, ai, se não sesse eu, fala a verdade.


O primeiro banho.
Confesso. Nunca havia entrado num rio antes.
Foi praticamente um batismo.
Adorei a brincadeira. Fiquei surpresa ao notar que a água do rio Negro é vermelha. Tô falando sério.
Nadei até a mão enrugar. Já tive notícias de que a sensação de nadar no rio Negro é, mais ou menos, como mergulhar num potão de geléia. Comigo, não foi bem assim, embora eu não tenha ido além de 5 metros da margem.. Será que faltou-me profundidade?


Programa Sede Zero.
Um casal bacana salvou a pátria. O cara tinha levado um trocadinho. Todo gentil e cheio de solidariedade, foi lá na barraca, comprou uma bolha gigante de coca-cola, outra de fanta e ninguém passou necessidade.
E apenas pra provar que a lei daquele menino, o Morph, existe mesmo, o cara era abstênio, acreditam? Cerveja, nem pra remédio, amigos.


O confessionário.
Notei um silêncio meio constragido no grupo.
Aqueles dois casais separatistas não contam, porque eles nunca abriam a boca mesmo, a não ser pra se beijar e olhe lá.
Mas todo mundo tava quieto. Eu só pensando na porra da grana que eu esqueci de pegar e aquele monte de cerveja olhando pra mim. Isso não é justo.
Até que o pai daqueles adolescentes deu a mão à palmatória: esqueci a carteira no hotel. Era o que precisávamos ouvir, porque todos confessaram o que, até então, era inconfessável. Só os filhos da puta daqueles dois casais levaram grana, se fizeram de mortos e ficaram nos esnobando e se exibindo com suas garrafas de coca-cola e água mineral geladas. Manés.


A praia.
O lugar é lindo. Complemente diferente do que eu tinha imaginado.
Depois de dois dias num isolamento quase completo, onde tudo que você vê é água e mato. pensei numa praia completamente selvagem, desfrutando apenas a companhia de carapanãs irados.
Pois não é que lá havia toda uma infra? Barraquinhas vendendo peixe na brasa e todo tipo de bebidas. Até banheiro tinha. Eu e minhas ilusões...

Sem lenço, sem documento..
Acordamos meio tristonhas, no domingo. Último dia é sempre meio melancólico, não reparem.
A gente tava gostando tanto daquela parada, que mais 2 dias não seria uma má idéia.
Tomamos o café da manhã animal de sempre e fomos nos arrumar para a ir à praia.
Movimentação intensa no pier. A gang dos gringos estava de partida para Manaus, acompanhada do felino com olhos de águia azuis. Gente de sorte. E a reculhamba esperando pra embarcar na nossa catraia furreca.
Enquanto via o recreio elegante se distanciar, pensei: aquilo era uma friaca dos diabos. Acompanhe meu raciocínio: bonito e carismático demais da conta, além de ser casado.
Homem bonito e carismático sempre acaba em desgraça. Já passei por isso. E depois, minha empresa de demolição de lares foi definitivamente encerrada no dia 17/04/03, eu me lembro como se fosse hoje.
Isso posto, vá com Deus, bonitão.
Pronto, passou.
Quase chegando à praia, meu coração parou.
Não posso dizer que estava sem lenço, porque tinha uma canga na bolsa, o que é praticamente a mesma coisa. Mas, estava sem documento e, puta que me pariu, sem um puto, de novo.
Cabeça-de-pudim.
PS: esqueci também a escova de cabelo e o filtro solar. :[

JamaTour News.
Episódios inéditos.

20 julho, 2004

Amanhã, a penúltima edição do JamaTour News, onde você poderão saber sobre o último dia no hotel, o passeio à praia do Tupê e a viagem de volta a Manaus. Mas, não fiquem tristes. Sábado, temos programado um passeio até o encontro das águas e, se tudo der certo, o Alce também vai. A aventura continua.
Não perda.
Espero vocês, amiguinhos. :O)
A segunda focagem.
A turma da reculhamba toda reunida, ou seja, só os brasileiros. O guia, um peruano de poucas palavras. O barqueiro, nosso herói, o bom e velho Tampinha.
Fizemos um percurso diferente da noite anterior. Mas isso não quer dizer que a gente tenha dado de cara com um jacaré. Como persistência é tudo na vida, continuamos nossas buscas. Enquanto navegávamos pelo igarapé, notei que o motor da canoa não tava lá essas coisas e que a merda estava próxima.
Gente, eu já tive um Fiat 147. Eu sei como é isso.
Entramos em um igapó e o motor começou a falhar até morrer.
Não disse?
O Tampinha deu a partida com a aquela correira de puxar e deu tudo certo. Cinco metro depois, puf.
Tampinha puxou, puxou, puxou até conseguir arrebentar a correira.
Porra, Tampinha, cê tá foda, hoje, hein?
Ficamos à deriva.
Só o barulho da água batendo na canoa e nós lá.
E, vocês sabem, numa hora dessa, cada um reage como pode.
Duas senhoras ensaiaram um pré-pânico, devidamente controlado em 5 minutos. Eu, como sempre, comecei a falar merda e a fazer piadas de humor negro. Uns 15 minutos depois, chegou nossa canoa-resgate, com 6 passageiros a bordo. Juntando os 12 do nosso grupo... Aperta que cabe.
O guia peruano queria deixar o Tampinha lá. Houve um motim a bordo. Todos exigindo que a canoa-resgate também rebocasse o Tampinha.
E assim chegamos de volta ao hotel: sem ver nenhum jacaré, mas pelo menos os meus pés estavam limpinhos.


Bubuia.
De volta ao hotel, almoço frugal: comi beterraba e batatas cozidas, cenoura crua e uma posta de dourado. Abacaxi de sobremesa.
Depois, fui para o bar da piscina escrever e Oli foi brincar com aqueles adolescentes enfezados, que já não me pareciam mais tão enfezados assim.
Enquanto escrevia, o felino de olhos de águia azuis passou por mim, sorriu e eu puxei assunto. Queria saber onde tem uma caldeirada de bodó decente (se é que isso é possível), em Manaus. Ele me falou de um lugar manjadíssimo, em Cacau Pereira, na casa do caralho, Em Manaus, falou de um lugar onde eu já fui e sei que não tem. Cheguei à triste conclusão que o felino de olhos de águia não entende porra nenhuma de caldeirada de bodó.
No final da tarde, ele voltou, e eu continuava escrevendo. Perguntou o que eu fazia, eu respondi, e aproveitei o gancho pra contar que eu iria para a focagem de jacaré, de novo. A decepção: ele não seria o guia, dessa vez.
Buá.

A trilha na selva.
Seguimos naquela fila indiana clássica, comandada pelo Tampinha e seu facão implacável.
Vimos aranhas, pássaros, conhecemos algumas plantas que têm cheiro de vick vaporub.
Tampinha cortou a folha de uma palmeira, enrolou as folhas e improvisou uma espécie de sapatilha pra subir numa palmeira de abacaba. Colheu alguns frutos pra gente experiementar no hotel. Tampinha é um cara batuta.
Com seu facão, fez uma fenda numa árvore enorme e eu experiementei leite de amapá, que tem gosto de leite de magnésia.
E o moleque pentelho atrás de mim o tempo todo, sem calar a matraca:
- Papai, os cogumelos são venenosos?
- Papai, papai, olha aqueles cogumelos!!!!!!
- Papai, por que os cogumelos são venenosos???
- Papai, posso levar aquelas folhas pra casa?
- Papai, posso levar essa árvore pra casa?
Depois de quase hora e meia, eu já tava quase dizendo:
- Lindinho, vem cá que a titia vai dar uns cogumelos bem to-to-sos pra você. Vem.
Ô, moleque mala. Olívia achou ele fofo.
A trilha acabava numa pequena praia, onde havia apenas a casa de um caboclo que montou uma vendinha, com água de côco, refri, cerveja e água.
E nós sem lenço, sem documento e.... sem um puto no bolso.
Quando eu iria imaginar que iria precisar de grana, em plena floresta?
Mancada do Tampinha. Ele bem que podia ter nos avisado.


The day after.
Acordamos completamente relaxadas. Tomamos um café da manhã magistral: suco de taperebá, goiaba e graviola, fatias de mamão e abacaxi, tenros pãezinhos de leite com presunto, queijo, ovos mexidos, tapioca com queijo, banana frita e cafézinho preto pra encerrar.
Às 9h em ponto, todos a bordo da canoa que nos levaria até a trilha, com o molequinho pentelho incluso no pacote. No comando, o Tampinha, que foi o barqueiro da focagem e agora seria o nosso guia.
Eu e Oli partimos sem lenço, sem documento e... sem um puto no bolso.

A pergunta que não quer calar: cobra tem rins?
Biólogos de plantão, manifestai-vos.

Em tempo.
O cheiro do xixi de cobra sai com um bom banho de óleo de maracujá, sim, viu Sr. Auki? ;O)

A primeira noite.
Sexta-feira, após a focagem, estávamos exaustas. Eu precisava, no mínimo, de uma cerveja e um cigarro.
Fui direto para o banho, por razões óbvias.
Capotei na cama, tentei ler pelo menos um capítulo da Becky Bloom (muito legal, viu, Cacau!), mas adormeci feito uma pedra, embalada pelo suave balanço do rio Negro.
Ou seja: dormi famélica, sem cerveja e sem cigarro.
Isso sim foi um ato de bravura.


Parada técnica
Uma pequena pausa nos relatos do Jama Tour News para uma singela homenagem ao Dia do Amigo.
Essa data me faz lembrar que há exatamente 1 ano, 20/8/03, eu estava decolando do Aeroporto de Congonhas, após despedida chorosa da minha mana-bródi Rê (tô sem menu pro link) e com o coração em frangalhos. Cinco horas depois, eu desembarcava no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, sem sequer saber o nome da criatura que estaria me esperando. Hoje, bem..., vocês sabem como eu estou.
A todos os meus amigos, beijos, beijos muitos.
Saudades.

19 julho, 2004

Well, por hoje é só.
Pra amanhã, tenho aqui algumas anotações sobre a trilha na selva, a segunda focagem de jacaré, na noite de sábado e o banho de rio na praia do Tupê.
Não perdam as próximas notícias do JamaTour News. :O)
Focagem de jacaré ? Saldo geral.
1- É diversão para todas as idades, sem restrição.
2- Bricandeiras sobre a beleza inebriante do guia à parte, os profissionais envolvidos sabem o que estão fazendo e não brincam em serviço.
3- Jacarés não vimos nenhum. Mas não são bichos contratados para pousar pra fotos. Focagem é uma loteria.
4- É uma prática que não agride o animal. Tá certo que ele pode tomar um sustão e mijar em você. Mas o cheiro asqueroso sai com um bom banho. Eu garanto. E recomendo.


Focagem de jacaré IX - Última tentativa
Atravessamos para outro igarapé. Olhos de águia azuis achou outra jibóia na árvore. Essa era mesmo linda, em nuances marrom e castanho. Eu continuo achando cobra um ser meio repugnante, mas envolta naquela mão... Hum.
Com a desculpa de registrar a focagem a cobra, acho que tirei uma foto dele. Não sei se saiu, porque eu me atrapalhei e a porra do flash disparou desenfreadamente. Tomara que tenha ficado legal.
Ele disse que já viu uma cor de esmeralda que é a coisa mais linda do mundo.
- Uma azul turquesa, da cor dos seus olhos, nem pensar, né? ? pensei.
Eram quase 22h30 e a brincadeira já tava começando a perder a graça. Ele decretou: - Bora de volta pra casa.
Ó, que fofo. Ele tem sotaque local. :O)


Focagem de jacaré VIII? Felino ferido.
Felino cm olhos de águia azuis localizou um jacaré entre cipós.
Obstinado, fez o diabo pra focá-lo.
Acabou cortando o lábio numa folha de tiririca.
Ta-di-nhô!

Focagem de jacaré VII ? Os sons da floresta.
Entramos num igapó muito irado, com mata bem fechada.
Ele apagou o holofote e o barqueiro deslicou o motor.
Silêncio. Ouvimos grilos, cigarras e rãs.
Os pássaros, como nós, também estavam em silêncio.
A luz do céu fazia com que as copas das árvors inundadas se refletissem no rio, dando impressão de estarem com a altura duplicada.
A moça do primeiro banco rompe o silêncio e indaga.
- O que a gente está ouvindo são jacarés??
- São rãs, minha senhora. Rãs.
Caralhos me fodam.

Focagem de jacaré VI ? Ah, não!
O japonês do primeiro banco perguntou ao italiano:
- Desde quando você gosta tanto de cobra?
- Desde criança. Eu via uma e queria pegar.
Pelamor de Deus, não. Diga que não.

Focagem de jacaré V ? Grandes emoções.
Frustrada a tentaiva da primera focagem, o felino de olhos de águia azuis localizou, sabe Deus como, uma jibóia na copa de uma árvore.
Mandou o canoeiro embrenhar o barco entre os galhos e para que pudesse alcançá-la.
Porca miséria, esse italiano é leso.
Arrancou a camisa, cortou um galho, tentou capturá-la, mas não conseguiu. Jogou a camisa de novo e pegou a pobre no muque mesmo. Gosto de gente assim: determinada.
Era uma jibóia de coloração bem clarinha. Falou sobre as características da espécie, como gente que entende mesmo do assunto. Ele percebeu meu certo incômodo e perguntou se eu queria segurá-la.
- Nem fodendo, bonitão ? pensei.
- Não, obrigada ? respondi.
Olívia quis. E eu iria fotografar a cena.
Tudo estaria certo, não fosse o fato da maldita cobra inventar de mijar bem na hora. Foi uma lambança desgraçada e muitos respingos atingiram meu pé.
Ele apenas sorriu e disse que em 12 dias o cheiro sai.
Cazzo. Fala sério.


Focagem de jacaré IV ? Localização privilegiada é tudo.
Eu e Oli nos sentamos no segundo banco da canoa. Nosso guia, em pé lá na frente, comandava tudo com extrema maestria. Vez ou outra, se aproximava do 2o banco (suspiros) para dar explicações e orientar procedimentos.
Eu localizei um jacaré ao mesmo tempo que ele. (note nossa perfeita sintonia). Ele ordenou que o barqueiro se aproximasse. E o jacaré lá, paradão. Foi quando ele notou uma malha de pesca e mandou o canoeiro recuar. Veja como ele zela pela nossa segurança, acima de qualquer coisa. Não é um amor?
Praticamente, um felino com olhos de águia azuis. (suspiros) :O)

Focagem de jacaré III ? A grande emoção.
Navegar numa canoa motorizada com 13 pessoas a bordo, na escuridão do ri Negro é o tipo da coisa que dá um certo frio na barriga, logo nos 10 minutos iniciais. Depois, você relaxa, quando entende que é um caminho sem volta.
O céu estava muito estrelado, mas sem luar. O holofote e a luz própria do guia felino deram conta da iluminação.


Focagem de jacaré II ? A bela surpresa.
Na hora do embarque, o coordenador do hotel me explicou que o passeio teria uma duração de 1h30. O que poderia tornar a jornada mais cansativa é que tinham hóspedes americanos e italianos no barco, de modo que a explicação seria em 3 idiomas. E, gentilmente, nos apresentou ao guia da focagem: sim, o póprio felino italiano poliglota.
Mamma mia!

Focagem de jacaré I ? A grande hora.
Após o jantar, a espera da aventura-mor em nossa jungle tour, com saída marcada para às 21 horas.
A expectativa era grande, assim como a movimentação dos hóspedes.
Notei um ser especialmente lindo, vangando entre o deck e o pier, conversando ora em inglês, ora em italiano. Uau.
Me Jama, you Tarzan. Você falar meu língua? ? pensei.

Por que sempre eu?
Às 19 horas, em ponto, estávamos no refeitório.
Comida variada, predominantemente regional. donde se entede: qualquer coisa pode ter coentro. Se bobear, até na banana frita. Ok. Não se pode querer tudo na vida.
Olíva comeu pepino, arroz, farofa e frango assado. Teve mais sorte.
Eu quis dar uma de esperta e me lasquei: peguei algumas rodelas de beterraba cozida, pedaços de frango com espagueti, que, surpeendentemente, continha o quê? Hã? Hã?
Puta merda.


Novo repertório II:
- Mãe, como chama isso mesmo?
- Mojica
- E o suco é tapiroba, né?
- Não.
- Taperoba?
- Ta-pe-re-bá. Repete.
- Xá pra lá.

Novos hóspedes.
Ficamos observando o entardecer e lendo à beira da piscina. Notei uma movimentação diferente. Garçons correndo com rechaus, caldeirões, conchas e cuias. Alguns correndo com baldes de gelo e champagne. Isso tá começando a ficar bacana.
Um garçom me ofereceu uma cuia de mojica. Nunca tinha experimentado. Tomei e gostei.
Olívia, pasmem, topou experiementar também. E, pasmem novamente, ela gostou. Mas, não ganhamos champagne, que estava reservada apenas para os gringos.
Buá.
Novo repertório I.
- Mãe, suco de que a gente tomou?
- Taperebá.
- Taperoba?
- Taperebá.
- Ah, tá.

Curiosidade.
Você passa, obviamente, 24 horas por dia flutuando. Dá um certa leseira, mas não enjoa.

Não tema. Com mamãe Jama não há problema.
Deixei Oli descansando no quarto e saí em busca de víveres.
Encontrei um garçom disposto a preparar um misto quente para nós.
Comecei a me apaixonar por aquele lugar.

Notícia boa.
Ao contrário do que vocês devem estar pensando, não há quase mosquitos. Ueba.

Inanição II.
O impacto da chega é enorme. Confesso que até fiquei emocionada. É lindo, lindo, lindo.
Estruturas modulares flutuantes formam o pier, que se encosta no deck da piscina, e este no grande container onde fica o corpo principal do hotel. É de enlouquecer.
Fomos recepcionados por garçons sorridentes, que serviram suco de taperebá geladinho.
Embora pequenos, os quartos são confortáveis, impecavelmente limpos e bem decorados. Todos têm nome de pássaros ou peixes regionais. Um charme.
Ficamos hospedadas no quarto 18, o Papagaio. Escapamos por pouco do 16, o Piranha. :O)
Apesar desse encantamento todo, nossa situação não era nada boa: não tíhamos almoçado, o bar da piscina estava fechado e o jantar só seria servido às 19 horas.
Calma nessa hora.

O primeiro choque.
A matéria que li sobre o hotel, dizia que ficava a APENAS 40 MINUTOS de Manaus. O jornalista sofreu um rasgo de otimismo muito grande. Na verdade, o percurso é de UMA HORA E QUARENTA MINUTOS de Manaus.
Frio (sim, vento frio) e fome (quase morremos de inanição a bordo).
Aonde eu estava com a cabeça quando fui inventar essa porra?
Tarde demais. Relax.


Fuleragem pura.
Enquanto esperávamos o comandante tomar uma atitude, fiquei observando as outras embarcações. Todas bonitas, imponentes, com a tripulação uniformizada e tudo. A bordo, entravam turistas alemães, italianos, suíços. Coisa fina.
Observei a nossa situação e fui obrigada a encarar a realidade dos fatos.
Nossos companheiros de jornada eram, até então, 3 casais com cara de poucos amigos, um jovem casal meio antipático, com um moleque pentelho de uns 5 anos e outro casal de meia idade com 2 aborrecentes enfezados.
Seviço de bordo: água.
Mas, alto lá, era água mineral, pensa o quê?
E nenhum turista bonzeado.
Bosta.
Jungle tour.
Sexta-feira, 16 de julho. Embarcamos eu e Oli rumo à nossa primeira aventura na selva amazônica.
Na bagagem, apenas o estritamente necessário. Elegantérrimas.
O primeiro mico começou no pier do Tropical Hotel. Chegamos a bordo de um táxi 2 portas furreca e sob uma chuva torrencial.
Descemos carregando nossa bagagem e chegamos à embarcação com frio e os pés encharcados. Um belo começo.

15 julho, 2004

Vamos sair no tapa.
Acabamos de comprar A Lista de Casamento de Becky Bloom.
No caixa da livraria, já começou a discusão de quem vai ler antes.
Primeiro os mais velhos, é o que eu sempre digo. :O)
Cyberianas
Ops.. Perdão pelo trocadalho. :O)
Estamos aqui, no cyber do shopping, fazendo uma horinha pra seguirmos pra arrepiauer com os malucos da agência. Num vai prestar.

13 julho, 2004

Vouchers em mãos.
A partir de sexta-feira que vem, estaremos aqui, ó.
Fé, irmãos! Sobreviveremos à focagem de jacarés. Ou não. :p
Cunhã-poranga & Cunhã-baranga. Estamos nos divertindo um bocado, apesar da Olívia ter se ressentido um pouco com o calor, nos primeiros 2 dias.
Já fomos ao Teatro Amazonas e fizemos uma tentativa tímida de explorar o Mercado Municipal. O calor tava castigando até a mim, que já estou climatizada. Amanhã, a gente tenta de novo.


11 julho, 2004

Puta merda.
Olívia também quer saltar de pára-queda.
Danou-se.
Agora é definitivo.
O Sebastião não é o Caetano. Olívia falou e quem sou eu pra duvidar?
Pogramação.
Ainda não sabemos se vamos ao Mercado e depois ao Teatro Amazonas, ou se não vamos fazer porra nenhuma.
Estou desacostumada com essa coisa de estar de férias, entende?
Despressurização.
Oli ainda está se acostumando ao clima. Há que se dar um desconto. O choque é brabo. Tá um calor de lascar e a magrela tá sofrendo um bocadinho. Ontem, almoçamos no shopping. No Mc, craaaro. Fizemos algumas comprinhas básicas.
Fiquei feliz por ela ter se encantado com a sandália de couro de tambaqui. Vamos comprar em sociedade. :O)
Hoje, foi dia de bubuia completa. Fizemos sanduíches pro almoço, com morangos de sobremesa e comemos na varanda.
Dia lindo em terras manauaras.
HU-Huuuu-Huuuuuu!!!!
Até segunda ordem, estou de férias, até o dia 19. Só pra ficar minha minha filhota.
Portanto, até lá, notícias só quando der pra passar no cyber.
UH-HUUUUU!!!!!!!!
Ela chegou, mais linda do que nunca. :O))

07 julho, 2004

Frase edificante do dia:
O negócio é morrer atirando.
(autor falecido)

Falta pouco Muito pouco. :O)

Pogramação básica.
Teatro Amazonas, CIGS (Jardim Zoológico), INPA (Bosque da Ciência, onde, entre outras coisas, tem tanques de peixe-boi), Mercado Adolpho Lisboa, shopping (é craaaro), passeio de barco até o encontro das águas (com um pouco de sorte a gente pode ver o boto vermelho), Museu do Índio e um final de semana no Jungle Palace (trilhas na floresta, focagem de jacaré e um pouco de bubuia). Talvez visitar o Aeroclube e saltar de pára-queda. Vamos ver, vamos ver.

Eu não quero nem que este dia termine bem. Terminando logo já tá bom.


Diálogo insano.
- Porra, aquele tal de Hércules não pára em nenhum emprego, hein?
- Hã?
- Não é o cara que teve doze trabalhos? Doze.
Ora, francamente.

02 julho, 2004

Funk do Biruta.
Ainda está em fase de acabamento. Falta muito pouco.
Você vai se divertir com as travessuras de Paulão, o garçom anão, que não alcança a mesa e senta no colo dos clientes.
Aguardem.
Muxoxo pra vocês.
UAI ktober Fest.
Os preparatvos continuam e avançam a passos largos.
Cheddar Stone e Robert Roquefor já confimaram a presença.
E estamos fechando cotas de patrocínio com as cervejas UAIser e BudUAIser. Tudo é questão de negociar.


Nem a telefonista salva.
- Alô. Fulano taí?
- Tá.
- Então chama Sicrano.
Zuzo bem.

Ômega 3.
Acabei de comer meio caboquinho. A outra metade, eu tracei pela manhã.


É batata.
Semana inteira de sol a pino.
Sexta-feira, desaba um temporal e o céu fecha de vez.
Já vi tudo.

YA-BA-DA-BA-DOOO!!!!
Olívia chegará no dia 10.
Vou conhecer Manaus sob a ótica teenager. :O)
Ô, saudade.

01 julho, 2004

Tá bom por hoje, né?

Pesadelo.
Sonhei que tinha nariz de batatinha.
Era só o que me faltava na vida.
Em breve.
Depois do sucesso retumbante do Samba do Biruta, está em fase final a criação do Funk do Biruta. Baseado em fatos reais.
Tem até anão na parada. Você não perde por esperar.
Pergunta insana.
Anão quando vai num bordel paga meia?

Abstinência.
Estou há 10 dias sem tomar café.
Ontem, me perguntaram quando eu vou largar a cerveja.
E quando foi que eu falei em penitência, mô Deus?

UAI ktober Fest.
Será em outubro. Vai ter queijo quente, queijoada. Uma coisa de louco.
Não perdam.

Atualizações
Amigos do comments, tomei vergonha na cara e respondi alguns, tá?

Falta pouco.
Ela vem chegando. :O)))))

As perguntas que não calam:
Como o Sebastião encontrou a do Carmo e as crianças? Como eles foram parar naquele sítio? De quem é aquele sítio?
O Sebastião é o Caetano?

Ninguém merece - Fim da novela.
Esperei o quanto pude, ontem à noite.
Fui salva pela falta de luz no Biruta Café, o que fez com que alguns colegas biriteiros retornassem à agência. Peguei carona de táxi com um redator. Ainda chovia. Trânsito infernal. E quando digo isso, não me refiro a um congestionamento qualquer. Falo do comportamento selvagem do motorista manauara, agravado pela verdade universal de que todo motorista fica meio leso para dirigir sob a chuva, em qualquer lugar do mundo.
Para melhorar tudo, não tinha energia elétrica em quase toda cidade, de modo que o caixa eletrônico que tem no caminho estava desativado. Minha última opção, antes do suicídio sumário, seria o shopping. O motorista errou o caminho. Merda.
Fui desovada do táxi em frente ao shopping. Tudo resolvido. Tirei uns poucos trocados que restavam na conta e fui ao Carrefour. Era dia 30. Dia de pagamento. Bosta. Supermercado lotado. E eu, sem água e suco em casa. Lembrei da indagação edificante do meu amigo Fred: o que é um peido, quando se está todo cagado? Pois, então, o jeito era encarar. Tava tudo indo mais ou menos bem, até a hora de passar no caixa. Duas amigas, irmãs, sei lá, duas putas com o carrinho pela metade. Pensei: vai ser fácil, elas em duas, uma descarrega o carrinho, enquanto a outra embala as compras. Aquela coisa de gente normal, que não encara uma ida ao supermercado como um passeio ou exercício de poder. Ledo engano. As duas caboclas ali, paradas, observando sadicamente a pobre da moça do caixa registrar as compras e colocar tudo nas sacolinhas. Definitivamente, não foi um dia muito bom.
A bordo de minhas compras, parei na tabacaria, comprei cigarros e segui de táxi para o aconchego do meu lar, para assistir ao que restava da novela.


30 junho, 2004

Frase edificante do dia.
Quando se está no inferno, o jeito é abraçar o capeta.
Ninguém merece.
Chove torrencialmente. Claro, estou sem carro e sem carona.
Tenho R$ 0,87 na bolsa e nenhuma cédula esquecida no bolso do jeans. É dia de pagamento e o diretor responsável pelo pagamento, saiu pra uma reunião e não tem hora pra voltar. Se voltar. O que significa que estou na rua da amargura. Sinceramente, nunca passei por isso antes.

29 junho, 2004

Pensamento edificante do dia:
Nunca desperdice uma ereção. Seja ela qual for.
Por falar nisso.
Que novelão, hein?
Chorei feito criança.
Diálogo insano.
- E aê? Viu Senhora do Dstino, ontem?
- Égua, eu nem sabia que ele era casado...
Então tá.
Eliminando problemas
O vazamento do banheiro está consertado, consegui uma hospedagem bem mais em conta para Godzila e saldei algumas contas em atraso. Sinto-me bem mais leve. Parece até que minha cintura diminuiu, porque, vocês sabem, o lado psicológico conta muito nessa hora.

25 junho, 2004

Pensamento edificante do dia:
Pizza não engorda.
(de um obeso teimoso que só uma porra)
Diálogo sem noção.
- Alguém foi degolado, de ontem pra hoje, hein? Nem li jornal, ó.
- Égua.
- Ora, já virou rotina, não? Quando não tem, a gente até acha estranho, né?
- Se você faz questão, não seja por isso....
- Égua.
Primeiros passos.
Decidi que vou voltar à boa e velha forma. Tomei uma decisão radical: cortei o café.
Isso. Café engorda. Estou no 4o dia, e estou me saindo muito bem.
Eu me sinto uma vitoriosa, entende?
Já posso até me imaginar como autora de um livro, tipo auto-ajuda, que vai ser um campeão absoluto de vendas: O café gordo. Um caminho para a libertação. Nele, vou contar sobre todo o sofrimento com a cintura de mortadela e ansiedade constante para conseguir mais uma dose. Depois, vou contar sobre os momentos dramáticos da síndrome de abstinência e os falsos amigos que se afastaram diante da minha decisão de adotar hábitos mais saudáveis na vida, manja? Um sucesso de público e de crítica. Dinheirinho fácil.
Momento Tati.
Minhas calças estão estranhamente caindo, mas me olho no espelho e meu corpo parece um provolone. Continuo me sentindo uma baleia fora d?água.
Buá.
Previsões para o final de semana.
Não são nada boas. Só aporrinhação.
Tenho que chamar o encanador pra consertar o vazamento do banheiro, que já tá parecendo de rodoviária. Ver se o mesmo profissional consegue descobrir o que houve com a pintura da parede da sala, que espocou inteira e tá parecendo um puteiro de quinta.
Depois, levar umas calças para ajustar, ir ao centro da cidade, shopping-supermercado providenciar os víveres da semana e ver o que vai sobrar de mim. Saudades do tempo em que eu saía, assim, sem rumo, apenas pra conhecer a nova cidade. Enfim..
Rezem pra não chover. Meu guarda-chuva quebrou.

Soluções simples.
Minha cervical tá melhorando, obrigada.
Depois que descobri o Kamomê Magnetic Pillow minha vida mudou. Durante a semana, descobri a possível origem do problema. Acordei de madrugada e percebi que estava com o pescoço praticamente pra fora da cama, mesmo usando o Kamomê Magnetic Pillow. Ou seja, estava dormindo pendurada, nesse tempo todo. Agora, durmo espalhadona. Dormir sozinha tem que ter alguma vantagem, ora pois.

Infâmia:
Nova promoção exclusiva Tim para comunicação com o além:
Plano Tim Maia.

Cenas de um casamento.
A noiva: eu
O noivo: George Clooney
O padre: Fred

- George Nazareno Clooney, aceitas Ana Almgren como legítima esposa, até que a morte os separem?
(ouvem-se estampidos, muitos estampidos)
- Sim, mas, veja, ela morreu. Bala perdida...
Me lasquei.

21 junho, 2004

Momento Polishop.

Depois que passei a usar Kamomê Magnetic Pillow minha vida mudou.
As dores no pescoço melhoraram e minha postura corporal é outra. Isso porque os magnetos do Kamomê Magnetic Pilow massageam os pontos dolorosos da muscultura. Mas não é só isso. Além das dores na coluna, Kamomê Magnetic Pillow combate dores de cabeça, enxaqueca, azia, má digestão, pé-de-atleta, stress, varizes, reumatismo, erisipela, aftas, insônia e, acredite, previne cáries. Comprando hoje mesmo o seu Kamomê Magnetic Pillow você ganha um certificado de garantia e mais uma fronha com estampa superexclusiva. E tem mais: na compra de dois Kamomês Magnetic Pillow você ganha DOIS certificados de garantinhas e DUAS fronha com estampa superexclusiva. ;O)

Final de semana do bem.
Fiz porra nenhuma. Sábado, depois da chuva, fui às compras porque a pobreza da minha geladeira já havia atingido níveis franciscanos. Fiz um supermercado básico e, na saída, não resisti: comprei um travesseiro novo. Meu pescoço tem me levado à loucura.

18 junho, 2004

Pensamento edificante do dia.
Homem é um ser tão dependente que até pra ser corno ele depende da mulher.
[autor(a) desconhecido(a)]
Vanessaaaaa!!!! Perdi a piada que você mandou pra mim. :[
Atenção. Tirem as crianças da sala.
Essa foi obra da Rezinha. Confesso que eu não conhecia esse lado ingênuo do Joãozinho, em todo caso....



JOÃOZINHO, DEPOIS DE TER RECEBIDO DA SUA MÃE A ESPINHOSA MISSÃO DE VIGIAR SUA IRMÃ SUZANA QUE TEVE PERMISSÃO DA SUA SEVERA MÃE DE PODER NAMORAR SOMENTE NO SOFÁ DA SALA, FAZ SEU INGÊNUO DETALHADO RELATÓRIO DE TUDO QUE VIU, OUVIU E SENTIU:
PARA MAMÃE:
MÃE, A SUZANA E O NAMORADO APAGARAM A MAIOR PARTE DAS LUZES E SE SENTARAM NO SOFÁ. ELE CHEGOU PERTO DELA E COMEÇOU A ABRAÇÁ-LA. A SUZANA DEVE TER COMEÇADO A FICAR DOENTE, PORQUE O SEU ROSTO COMEÇOU A FICAR VERMELHO.

O NAMORADO DELA DEVE TER PERCEBIDO QUE ELA COMEÇAVA A PASSAR MAL, PORQUE ELE COLOCOU A MÃO DENTRO DA BLUSA DELA, ACHO QUE PARA SENTIR SEU CORAÇÃO.
SÓ QUE ELE DEMOROU TANTO PARA ENCONTRÁ-LO!!! AÍ, FOI ELE QUEM COMEÇOU A FICAR DOENTE, PORQU E OS DOIS COMEÇARAM A FICAR OFEGANTES, COM POUCA   RESPIRAÇÃO.
ACHO QUE A MÃO DELE ESTAVA FRIA, PORQUE ELE A COLOCOU POR DENTRO DA SAIA DA SUZANA, QUE DEITOU NO SOFÁ DIZENDO QUE ESTAVA MUITO QUENTE.
DEPOIS DE ALGUM TEMPO, CONSEGUI VER O QUE ESTAVA DEIXANDO OS DOIS DOENTES: UMA ENGUIA ENORME TINHA SALTADO DAS CALÇAS DELE, ERA MUITO GRANDE, DEVIA TER UNS 20 CM DE COMPRIMENTO. FOI ENTÃO QUE SUZANA AGARROU A  ENGUIA COM AS DUAS MÃOS, ACHO QUE PARA EVITAR QUE ELA FUGISSE, E DISSE QUE ERA A MAIOR QUE JÁ TINHA VISTO.
DE REPENTE A SUZANA DEVE TER FICADO MALUCA, PORQUE ELA TENTOU COMER A ENGUIA, COLOCOU ELA INTEIRINHA NA BOCA.
MAS ACHO QUE DEVE SER DIFÍCIL A DIGESTÃO, PORQUE DEPOIS DE ALGUNS MINUTOS A ENGUIA SAIU DA BOCA DA SUZANA AINDA INTEIRINHA!!!
O NAMORADO DA SUZANA ENTÃO, ENFIOU A ENGUIA NUM SACO PLÁSTICO, TENTANDO SUFOCÁ-LA, DAÍ A SUZANA TENTOU AJUDÁ-LO E DEITOU, PRENDENDO A ENGUIA ENTRE AS PERNAS ENQUANTO O NAMORADO DEITAVA EM CIMA DELA ELES FICAVAM TENTANDO ESMAGAR A ENGUIA ENTRE ELES.
MÃE, EU CONFESSO QUE FIQUEI ASSUSTADO PORQUE A SUZANA GRITAVA TANTO E SE CONTORCIA TODA. DEPOIS DE MUITO TEMPO, OS DOIS SOLTARAM UM SUSPIRO DE ALÍVIO ACHO QUE ELES CONSEGUIRAM MATAR A ENGUIA, PORQUE EU A VI PENDURADA ABAIXO DA BARRIGA DO NAMORADO DA SUZANA. A SUZANA E O NAMORADO SENTARAM NO SOFÁ E COMEÇARAM A SE BEIJAR E, QUERO QUE UM RAIO CAIA NA MINHA CABEÇA, SE A ENGUIA MORTA NÃO RESSUCITOU E ELES COMEÇARAM A BATALHA NOVAMENTE. DESTA VEZ, A SUZANA TENTOU ESMAGAR A ENGUIA SENTANDO EM CIMA DELA. DEPOIS DE 40 MINUTOS A ENGUIA MORREU, PORQUE O NAMORADO DA SUZANA ESFOLOU A ENGUIA E JOGOU A PELE PELA JANELA. MÃE, EU ESTAVA PENSANDO, ACHO QUE AS ENGUIAS SÃO COMO GATOS,TÊM SETE VIDAS OU MAIS..."
Overdose de Joãozinho para um final de semana feliz. :O)

Essa foi a Milladdy quem mandou. Valeu, Mi.

Por que tem sempre que ser o Joãozinho?
Em uma escola muito heterogênea, onde estudam alunos de várias classes sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta:
- Qual é o significado da palavra "óbvio"?
Rapidamente, Carine, rica, uma das mais aplicadas alunas da classe,  que estava sempre muito bem vestida, cheirosa e bonita, respondeu:
- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, ao raiar da alva, depois de uma ótima noite de sono no conforto de meu quarto particular.
  Desci a enorme escadaria de nossa humilde residência e me dirigi à copa onde era servido o café.
  Depois de deliciar-me com as mais apetitosas iguarias, fui até a janela
que dá vista para o jardim de entrada e admirei aquela bela paisagem por alguns minutos, enquanto pensava como é agradável e belo o viver.
Virando-me um pouco, percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW pertencente a meu pai.
Pensei com meus botões:
É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Mercedes-Benz.
Sem querer ficar para trás, Luiz Cláudio Wilson, de uma família de classe média, acrescentou:
- Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro.
Mas eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do  lado da cama para tocar cedo. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o Corcel II do papai estava na garagem. Imaginei:
É ÓBVIO que o papai foi trabalhar de busum.
Embalado na conversa, Joãozinho, de classe baixa, também quis responder:
- Fessora, oje eu quase num durmí, purquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei di manhã purquê tava morreno di fome, mas num tinha nada pra cumê mesmo... quando oiei pela janela du barracão, vi a minha vó cum jornal dibaxo du braço e pensei:
- É ÓBVIO qui ela vai cagá. Num sabe lê !
A falta de assunto é o que me corrói.

17 junho, 2004

Não tendo mais nenhuma infâmia a contar, abrigarei minha insignifância no aconchego do meu lar. ;O)
Menos, Jama, menos.
Poucas coisas me deixam mais passadas na vida é ler que você ficou esquecida numa caixa de rascunhos de um reles programa de mensagem eletrônica.
O tempo faz dessas coisas.
E não pense que acabou.
Promoção infame da semana:
- Sabe que a Tim lançou um plano para adolescentes que costumam sair à noite?
- Ai, ai, ai.
- O Tim Balada.
Ai, uma zarabatana com mira a laser numa hora dessas....
Pegadinha infame da semana:
- Sabe qual a arma que budista usa?
- Ta merda, lá vem... Não sei.
- Armazém.
Puta que me pariu.

15 junho, 2004

O intrigante universo dos removedores de esmalte modernos.
Nunca imaginei ficar tão perdida diante de uma simples prateleira. Vocês sabem que a inexperiência e a falta de auto-conhecimento nesse assunto pode confundir um pouco. Mas, entendam a situação. Eu já sabia que a onda agora é só usar removedores de esmalte para remover, sim, esmaltes. Nesse ponto, eu já notei que a acetona caiu completamente na marginalidade. O que eu não sabia era que existem diversos tipos de agressões químicas que suas unhas e cutículas podem sofrer e que podem perfeitamente ser atenuadas ou até mnesmo curadas com o uso frequente e regular de removedor de emalte com glicerina, lanolina ou, silicone!!!
Agora, eu pergunto: glicerina para cutículas sensíveis, lanolina para unhas secas e, errr, silicone seria para unhas e cutículas flácidas? Hein? Hein?
Simpatias de Santo Antônio.
Não fiz nenhuma. Nem antipatias. Acho eu.
Feriado?
Eu não tive isso, não.

07 junho, 2004

Momento Cunhã-baranga.
Tenho comido mais do que o necessár e caminhado menos do que o obrigatório. Engordei horrores. Estou me sentindo uma baleia fora d'água.
Sinceramente, ninguém merece...
Nota do tradutor:
Focagemm de jacaré é uma diversão noturna local, que consiste num passeio de barco pelos igarapés, onde o caboclo experiente, com uma lanterna, foca o jacaré, paralizando a criatura com a intensidade da luz. Ou não. Ei. Notou o risco da operação?
O raciocínio do nobre colega foi maquiavelicamente elementar: redatores forasteiros não costumam ter muita destreza psicomotora para uma atividade tão radical. De repente, assim, do nada, a redatora pode escorregar (eu tenho todo um histórico favorável), cair na água e ter uma morte natural. É claro, ser dilacerada por um jacaré, é natural que a pessoa morra, não é mesmo?
Prometo ser uma boa menina. De verdade.
Diálogo insano.
O cenário: estava eu, pró-ativa que sou, alterando o layout do meu diretor de arte, que tinha ido, digamos, tomar um cafezinho, quando fui pega em flagrante.
- Então, quer dizer que agora é assim, redator vai fazendo o quer, é?
- Eu só tava adiantando o serviço pra você. Na boa.
- Daqui a pouco, todos os diretores de arte vão embora e só vão ficar os 3 redatores por aqui.
- Ah, nem vem? A gente vai rir do que?
Perceba um olhar ameaçador.
- Ana, você já fez focagem de jacaré?
- Ô, colega, eu te juro que não fiz por mal. Desculpa aê. Mas desculpa mesmo, tá? ;O)

Sinais visíveis de riqueza.
Você percebe que está bem de vida quando a sua coleção de piadas de Joãozinho é tremendamente maior do que a de muiraquitãs.
Simples. Piadas de Joãzinho são os amigos que mandam. Tenho várias delas acumuladas no almoxarifado do Ventilador. Serão todas postadas em momento oportuno. Thanks. ;O)

Auki, meu caro.
Adorei seu momento mãe-Dinah sobre o paradeiro improvável do meu RG. Palpite pra megasena que é bom, nada, né, fofo? ;O)

Sonho de consumo.
Zarabatana com mira a laser.
Curare, eu já tenho. ;O)

Quinzena do cabelo ruim.
Trabalho, trabalho, trabalho e, no lazer, só apurrinhação.
Tá feia a coisa. O bicho tá pegando.
TPM? Sim, aquela boa e velha tensão pré-Mastercard. Conhece?

Queridos, voltei. Acho eu.

20 maio, 2004

Outro diálogo insano
Meu chefe, hoje cedo, louco-babando, todo cheio de costura pra entregar.
Comunicou à equipe:
- Tô indo correndo lá na produtora pra resolver essa parada e já volto.
- Tá sem carro, chefe?
Respeito hierárquico tendendo a zero.
Momento Tati II
Hoje, acordei como sempre faço quase todas as manhãs.
Fui vestir uma calça que eu tenho há um tempão e a maldita não serviu.
Não passava no quadril, de jeito nenhum.
Definitivamente, estou uma baleia e ninguém percebe.
Fala sério. Ninghuém merece.


Diálogo insano
- E aí? Doou sangue?
- Não rolou. Tudo porque eu perdi meu RG.
- Foi por isso não.
- Tô te falando sério.
- Foi por isso, não.
- Então foi por que, porra?
- Porque osso não tem sangue.
- Vai te lascar.
Depois, aparece um corpo boaindo no Rio Negro, vão dizer que a violência está fora de controle...

Doe sangue.
Eu bem que tentei, mas não deixaram.
Só porque eu tinha perdido o RG. Ou seja: eu cheia de sangue bom, um monte de gente precisando e por causa de uma bobagem, perderam um doador. Vá entender.



A biodiversidade do pé-de-moleque.
Lá no comments rolou uma discussão animada e muito instrutiva sobre as diferenças regionais do pé-de-moleque.
Até agora, catalogamos 4 tipos.
1- O amazônico: bolo de macacheira com castanha da Amazônia, assado em folha de bananeira
2- O nordestino: bolo de mandioca com castanha de caju
3- O sudestino: bloco compacto de amendoim caramelizado. Praticamente um identificador de cáries, como bem observou a Sheila.
4- O goiano: uma maçaroca de açúcar e amendoim, de modo que o pé-de-moleque fica parecendo uma cocadona.
Mais algum?

Momento Tati I.
Meu nariz amanheceu arranhado, de novo. E me esfolei toda, de tanta coceira causada por aquelas jiquitaias malvadas.
Preciso tomar uma providência: ou passar a dormir de luvas ou cortar as unhas.
Fala sério. Ninguém merece.

São Longuinho, São Longuinho.
Achei meu erre-ge-ê.
Achei meu erre-ge-ê.
Acabou minha crise de identidade. :O)
Onde estava?
Não queiram saber. Num lugar bem absurdo, melhor deixar quieto.

18 maio, 2004

Pensamento edificante do dia:
Houve um tempo em que sentar na boneca era apenas quebrar um brinquedo por descuido.
(Fred Teixeira)
Sal grosso.
Tirando o ataque das formigas, perdi meu RG, de domingo pra segunda caí da cama de novo. Nesta madrugada, arranhei meu nariz enquanto dormia, acordei atrasada e me esvaindo em sangue. Chovi a torrencialmente, o trânsito tava um inferno e o taxista levou 20 minutos pra não chegar. Tem semanas que nasceram para serem riscadas do calendário. Essa é uma delas. Melhor eu rezar, né?

Jiquitaia.
Estou sequelada. No sábado, fui atacada brutalmente por uma galera de jiquitaias ferozes, também conhecidas no submundo do crime como formiga-de-fogo ou formiga-malagueta. Deu pra sentir o tamanho da encrenca?
Tá difícil a minha situação por aqui.


17 maio, 2004

A Flauta Mágica.
Depois do futebol, fui à ópera, ao ar livre.
O elenco era todo amazonense. O Largo de São Sebastião todo tomado de cadeiras brancas. Os manauaras prestigiaram em peso. Famílias, jovens casais, bebês de colo. Uma fauna bonita. O tempo colaborou e a chuva sequer ameaçou de cair.
Voltei pra casa no início do II Ato. Estava exausta. E nem deu tempo de ver a novela
Final de semana divertido.
Conforme o planejado, saí da toca e fui ver os meninos jogarem futebol. Jogaram direitinho. Nem brigar, brigaram.
Tudo muito civilizado. Pra falar a verdade, civilizado demais pro meu gosto.

14 maio, 2004

Pensamento edificante do dia.
Passarinho que come pedra sabe o cu que tem.
(Sábio provérbio chines)
Grêmio Temporada Verão 2004.
Amanhã, começa a temporada de futebol aqui com os animais aqui da agência.
Funciona assim, ó: o time dos colaboradores da casa contra o time dos convidados.
Não nada mais do que uma desculpa perfeita pra se passar o dia encharcando o esqueleto de cerveja, porque jogar que é bom mesmo, você pode imaginar.
E antes que achem que estou completamente lesa e sem noção de tempo, estamos mesmo entrando no verão.
O inverno tá acabando e já vai tarde.

Diálogo insano.
- Rapaz, olha só essa manchete do UOL: Freiras são acusadas de abuso sexual de surdos.
- Ih, que burras. Se, pelo menos, tivessem abusados de mudos, não?
- Pois é. Que falta de visão das coisas, né?
- Puta merda, Ana. Melhor parar. Cala a boca e continua cavando aí.
- Isso. Cava daí, que eu cavo daqui.
ô, inferno.
Pé-de-moleque.
Meu dupla, o Mundico, trouxe pra mim.
Eu comi. E adorei. :O)
E vocês não estranhem, não. Pé-de-moleque por aqui não é aquele doce de amendoim quebra-queixo.
É um bolo de mandioca com castanha da Amazônia moída, assado na folha de bananeira.
Deus seja louvado.

12 maio, 2004

Me-le-ca!
Voltou ao normal porra nenhuma. A merda da mensagem
553 Permission denied. on file:blog/19/54/13/jamantadas/archives/2002_05_01_jamantadas_archive.html
aparece toda vez que eu dou um republish.
Seria alguma espécie de incompatibilidade do Macintosh com o Blogger?
Seria talvez mais um ataque de jamantice explícito por parte da minha pessoa?
Teria sido o Queiroz o assassino do Lineu e a gente nunca vai ficar sabendo a verdade dos fatos?
Algum leitor solidário conseguiria desvendar esse mistério. O do Blogger, não o do Lineu, nem do Queiroz.
Pânico e terror.
Foi muito estranho. Eu estava fazendo tudo certinho, mas dava tudo errado. Foram momentos difíceis. Até rezar eu rezei. Assim, do nada, tudo se resolveu, na calada da noite.
O botão republish inventou de funcionar sozinho.
A vida voltou ao normal ao Ventilador. Ou não. :O)

11 maio, 2004

Meleca. Não estou conseguindo postar.

10 maio, 2004

Alô, som, testando....
Pensamento edificante do dia:
Se tem medo de rola, não inventa de ser fresco.
(Autor não quis se identificar)
Momento Tati.
Minhas mãos estão horríveis, os pés, assustadores. Preciso de manicure, pedicure e tudo mais que cure.
Massagista? Sim, pro pescoço e pro ego, se não for incomodar.
Fala sério. Ninguém merece.
Diálogo insano:
- Você costuma rezar antes de comer.
- Não.
- Por que não?
- Porque esfria a comida.
Valha-me Deus.
Vá reclamar pro bispo.
Eu disse que a barra era pesada. A cerimônia foi rezada por um bispo de uma paragem distante.
Durante a festa, saí pra fumar um cigarrinho e ele também. Eu não sabia que bispo pode fumar. Se bem que, com tanto padre comendo criancinha, hoje em dia, que mal há num cigarrinho inocente, não é mesmo?
Então o bispo comentou comigo: - Estou meio gripado, com febre, mas tomei um analgésico e umas taças de vinho.
- Aliás, um santo remédio, né padre?
Puta merda, Jamanta, por que você não amputa suas cordas vocais, logo de uma vez? Hein?

Holofotes.
Tem gente que pára o trânsito. Geralmente as loiras. Tem gente que abala Paris em chamas. Geralmente os gays.
Tem gente que derruba holofotes. Eu, por exemplo.
É tudo uma questão de estilo. ?:O)
Jama Hight Society
Sexta-feira teve casamentaço. Coisa fina, mesmo. Padrão alta diretoria.
Eu juro que só queria ir à cerimônia na igreja. Fui violentamente arrastada para a recepção, muito contra a minha vontade.
Preciso dizer que deu merda?

07 maio, 2004

Pensamento edificante do dia:
Tá acontecendo uma coisa boa na minha vida: todas as minhas calças ruins tão rasgando.
[Alessandro Deidre]
Batom na cueca.

Era um lindo dia de sol. Calor, céu azul. Daqueles dias que inspiram as pessoas a caprichar no visual. Foi o que aconteceu com o meu amigo. Inventou de vestir uma calça branca. Mas os dias lindos inspiram também os espíritos zombeteiros. Estávamos almoçando as três meninas superpoderosas e o pobre coitado do Fred, todo pimpão a bordo de sua calça nova e, o mais importante, um número menor. Foi quando, numa tremenda vacilada, o leso deixou cair um teco de beterraba na maldita calça.
Foi a hora da lei de Murph entrar em ação. A beterraba caiu na coxa do rapaz e, pasmem, deixou uma mancha no formato de uma boca. Sim, uma boca. E a mancha não queria sair, nem a poder de feitiço.
Comecei a achar que Fred estava mesmo lascado. O que ele iria dizer pra patroa?
Ensaiamos algumas saídas, tipo assim, falar a verdade, mas a gente tinha certeza de que não iria colar. Mulher nenhuma acreditaria no conto da beterraba voadora.
Cheguei a sugerir: - Querida, fui atacado por uma puta completamente doida, no meio do restaurante, na frente de todo mundo.
Ela ficaria surpresa e enternecida com a sinceridade de confessar o inconfessável, de modo que tudo terminaria bem.
Mas, não. O burro foi lá e falou sobre a beterraba voadora. Bem feito. Tá dormindo no sofá há 7 noites. Donde se pode concluir que nem sempre a verdade salva
Semana cheia.
Correria dos diabos por aqui. Nem deu pra mandar notícias.
Desculpa aê.

03 maio, 2004

Pensamento edificante do dia:
Oportunidade é o que faz você se sentir um gênio, quando aproveita, e um cretino, quando perde.
[Adriana Falcão]
Becky Bloom.
Nunca fui muito ligada em perfumes. Sempre fui daquelas que só usa colônia infantil. Ultimamente tenho mudado, embora eu nunca vá deixar de usar o Ma Cherry, viu, Oli? ;O)
Sábado, comprei um perfume poderoso. Tão poderoso que até tenho medo de usar o Curare,
Venenosa, eu? ;O)

Momento Tati.
Aquela espinha horrorosa, do tamanho de uma cereja, estourou sozinha e depois nasceu de novo. Pode isso?
Reencarnou. Parece ter vida e vontade própria. E a desgraçada é geniosa.
Isso só pode ser praga de alguém. Ou não.
Fala sério. Ninguém merece.

Maratona.
Ontem, os meninos do parapente estavam com a macaca. A parada começou às 11 h da manhã. Isso é raríssimo. Só sei que foi assim o dia todo. Não parava de pular gente. A brincadeira terminou quando começou a anoitecer, o que tornou a minha vida um verdadeiro inferno. Nem saí de casa. Passei o dia na varanda. Não consigo parar de vê-los saltando. É vício mesmo, sabe? Ainda não existe tratamento.

Campanha Paciência Zero.
Adesões no guichê 5, à sua esquerda. E não adianta reclamar da fila, porra.

Justiça seja feita.
Homens que usam meias brancas merecem um tiro na nuca.

28 abril, 2004

Momento Tati:
Nasceu uma espinha do tamanho de uma cereja no meu queixo.
Fala sério. Ninguém merece.
Pensamento edificante do dia:
Impasse é o muro que se coloca entre você e a decisão, talvez só pra ver até onde vai a sua vontade.
(Adriana Falcão)
Tá muito legal esse barraco entre a Maria Clara e a Laura e tudo. Mas, porra, tá todo mundo cagando pra quem matou o Lineu, né?
Diálogo infame:
- Colega, corre lá que o chefe tá te chamando.
- Égua! Chamando de que?
Olha as coisas que sou obrigada de ouvir...

27 abril, 2004

Hoje estou assim, totalmente Laura. Um perigo.
Te cuida, Screen Gems. :p
Em breve, no Ventilador, a nova produção da Uai Movies: Jogue a mamãe do trem, sô.
A UAI Movies, orgulhosamente apresenta: Eu sei o que vocês fizeram com meu queijo no jantar passado.
Com Robert Roqueford, Cheddar Stone, Brad Brie, Nicholas Queijo, Leonardo di Prato.
Direção: Romam Polensgui

Sexo, intriga e poder numa trama que envolve a disputa entre famílias rivais pelo segredo do lendário Grande Queijo, detentor de toda sabedoria em Barbacena do Norte.
Ida do Reino, vivida pela estonteante Cheddar Stone, apaixona-se por Ivo Catupiry, papel que deu a Brad Brie a indicação de melhor ator no prêmio Gouda, Seria um romance perfeito, não fosse o fato de Ivo Catupiry descobrir ser filho bastardo de Cristiano de Minas Silva, interpretado pelo veterano Robert Roquerford. Catupiry, desnorteado, envolve-se com uma facção terrorista de Barbacena do Sul, a Uai Kaeda, e acaba participando de um ataque suicida com um queijo-bomba de fabricação caseira a um trem, ferindo centenas de civis inocentes. Nicolas Queijo, fazendo o papel dele mesmo, surge para investigar o ataque e prender o líder do Uai Kaeda, mas acaba se apaixonando pela irresistível Ida do Reino.
Você vai rir e se emocionar com este enredo de estréia da UAI Movies. De Barbacena do Norte para o mundo.

Criação, roteiro adaptado, casting e tudo mais: Alessandro, Fred, Cláudia e Ana

26 abril, 2004

A UAI MOVIES, orgulhosamente apresenta:
Eu sei o que vocês fizeram com meu queijo no jantar passado.

Com: Robert Roqueford, Cheddar Stone, Brad Brie,
Nicholas Queijo e Leonardo di Prato.

Direção: Romam Polensgui.
Não é por nada, não. Mas, se eu fosse a Screen Gems eu estaria muito preocupada.
Temperatura 38 graus.
Ir do Adolpho Lisboa até o Educandos a pé é o tipo da coisa que ninguém merece.
Eu fiz.
É hoje. Não perdam. :O)

23 abril, 2004

Pensamento edificante do dia.
Dificuldade é a parte que vem antes do sucesso.
(Adriana Falcão)
Atraso no cronograma.
Tava quase tudo certo, mas problemas internos impediram a estréia da UAI MOVIES no dia marcado.
No entanto, a boa notícia é que já foi acertado o apoio cultural de uma importante empresa do segmento de telefonia móvel.
Semana que vem vai estar tudo certo.

22 abril, 2004

Frase edificante do dia:
Haverá ainda no mundo coisas tão simples e tão puras como a água bebida na concha da mão?
Mario Quintana.
(hoje eu tô boazinha :O)

Loirices de Jamanta.
A companhia das meninas superpodoras tem me feito muito bem. Sexta passada, fui fazer os pés, que estavam um lixo. Passei esmalte e tudo. Ficou bem legal. Terça, foi vez da depilação. Hoje, fui fazer as mãos. A manicure pintando minhas unhas, pergunta:
- Duas mãos?
- Sim, pinte as duas, por favor.
Sou uma pessoa inexperiente, nessa linguagem complexa das manicures, veja bem. É todo um universo que eu desconheço.
Meleca. Tem que saber perguntar, cacete.
A cliente mais chata do mundo.
Sou eu. Tá, exagerei. Vamos dizer que eu seja a cliente mais impaciente do mundo.
Mas, ó, veja se não tenho razão.
Acho que foi na época do carnaval, vi na vitrine de uma renomada rede de calçados, uma sandália baixinha, que eu julguei estar à beira da perfeição. Era tudo que eu precisava. Entrei na loja disposta a comprar. Obviamente, não tinha o meu número. Encomendei. A moça me deu um prazo de 3 semanas. Achei demorado pra burro, mas não tinha outra saída. Em 3 semanas, voltei. Claro, não tinha chegado ainda. Fiz beicinho. O gerente veio me contar uma história triste, que a porra da sandália vinha de São Paulo pra ser finalizada na Paraíba, e só então ser distriuída por todo Norte/Nordeste. Era mesmo complicada ,a coisa. Passei a Quaresma toda no sacrifício, olha só. Na Páscoa, voltei. A mesma desculpa. Achei que eles tavam me enrolando, aleguei até estar sofrendo de insônia secundária por culpa deles. Desta vez juntou até subgerente na parada. Como pedido de desculpas, me deram um ovinho de Páscoa de cupuaçu. Achei isso muito simpático da parte deles.
Sábado, minha alegria chegou. Begezinha, cor-de-palha. Linda, linda. Praticamente dormi com ela, tamanha a paixão. Acordei no domingo e avaliei melhor. Caralho, ela se parece com um band aid gigante. Onde eu tava com a cabeça, môdeus?
Pensando melhor, sou a cliente mais impulsiva do mundo.

Os chás e os seus perigos.
Fred começou a fazer dieta e inventou de tomar chá. Hoje, notei que ele está mesmo levando a coisa a sério. Foi quando eu me vi na obrigação de alertar meu amigo sobre os riscos.
Então, eu disse: - Fred, Fred, muito cuidado. Calma nessa hora. Já vi muitas famílias serem destruídas por conta disso. Começa assim mesmo: uma canequinha inocente de chá de erva -cidreira, aqui, outra ali. Daqui a pouco você vai querer algo mais forte, tipo assim, camomila, por exemplo. E daí, sem perceber, você vai perdendo o controle sobre a sua pessoa e começa a precisar de chá de boldo, logo pela manhã. Uma coisa horrível. Pega leve, tá?

Não se salva um por aqui, notou? . :O)

I will survive.
Será na semana que vem, grande show da Gloria Gaynor, no Studio 5.
A Caravana da Coragem aqui da criação diz que vai em peso. Não vai prestar.
Já avisei: só vou se for de cadeira. Já estão arquitetando o plano para roubar a cadeira de rodas da vó da Cláudia.
Puta merda, vai começar tuuuuuuudo de novo.

19 abril, 2004

Dia 21 de abril, em homengem a Tiradentes, avant-première da Uai Movies.
Um privilégio exclusivo dos leitores do Ventilador. Aguardem.

Desertores.
Aquele bando de traíras do parapente não deram as caras, ontem.
Só por causa de uma chuvinha à toa? Que viadagem.
Mas, eles não perdem por me esperar.
Quando a cabeça falha...
Esse é mais um caso que comprova a existência da tal da Lei de Murph.
Fiquei equacionando como resolver a parada da falta de absorvente, já que era noite e o mercadinho da Rita tinha fechado, sem nenhuma chance de acordo.
Manaus amanheceu sob uma chuva torrencial, o que acabou complicando ainda mais a minha situação, uma vez que era impossível subir até o mercadinho lá perto da praça. Eu estava realmente em sérios apuros. Pura falta de planejamento. Ou de um carro, talvez.
No final, deu tudo quase mais ou menos certo. Eu disse quase.
Cabeça-de-pudim.
Com a lista feita, que não era muita coisa, segui pro supermercado.
Comprei cerveja, 3 garrafas de suco, guaraná Real, água de côco, um xampu, 4 batatas e um pacote de orégano (????).
Quando cheguei em casa que eu fui me dar conta: absorvente e creme dental, nem pensar, né fofa? A pergunta é: o que uma criatura que mora só e há muito já não cozinha, pode estar pensando quando compra um pacote de orégano? Ô, anta.
Final de semana com chuvas intensas, por aqui.
Não deu pra fazer muita coisa de diferente. Apenas fui tomar um chope na São Marcos e, como sempre, saí de lá me sentindo uma pessoa honrada. Cheguei e na minha mesa já estavam o chope gelado, a água de bolota e o cinzeiro, do jeito que eu sempre peço. Ataquei meia xanduíce de tender, enquanto eu fazia minha lista de compras no supermercado. É sempre divertido passar por lá.

17/04/04. Um ano depois do pé-na-bunda mais cruel e covarde da história da humanidade, cá estou. Firme, forte, livre e relativamente feliz. Coisas da vida.
Voltei. :O)

12 abril, 2004

Hoje à noite eu ia ao cinema com os meninos.
A gente tinha combinado de ver A Paixão de Cristo.
Desistimos. A gente já sabe como termina.
Não perda.
Em breve, um grande lançamento da UAI MOVIES na sua tela.

08 abril, 2004

O pecado da Gula.
Almoço combinado em churrascaria. Rodízio. Pura ignorância.
Comi como uma porca.
Agora, fico pensando, quantas vezes vezes por dia o moço da fraldinha ouve a mesma pergunta: É Johnson, é?

Dias de bubuia se aproximam. Ando precisada de dormir até um pouco mais tarde.
Essa foi o Segundo quem mandou. :O)

Em um belo dia ensolarado, a professorinha de história dá um dever de casa para a classe:
- Meninos e meninas, amanhã todos vocês devem trazer uma frase famosa, com o nome do autor, data e local em que ela foi dita.

Joãozinho pensou logo em duas frases, já que ele era o último da turma, e seria o último a recitar a maldita frase. A primeira que ele pensou foi aquele fatídico " Não me deixem só",F.C. Mello, Palácio do Planalto, 1992, e a segunda foi" Independência ou morte", Dom Pedro I, 1822, às margens do rio Ipiranga.

Na hora da aula o primeiro aluno da turma já queimou uma frase do Joãozinho:
- "Não me deixem só",.....

Joãozinho esperava ansioso para dizer a sua frase, quando um japonezinho, que era o penúltimo aluno da turma e estava na sua frente se levanta e diz:
-" Independência ou morte",....

Joãozinho se levanta prontamente e grita:
- Japonês F.D.P.!!!!!!!!!!!!

A professora espantada já vai torrando o Joãozinho:
- O que é isso, Joãozinho?
- Soldado Johnson professora, Pearl Harbor, 1941

06 abril, 2004

Não tem dias que você tem vontade de chamar todo mundo de corno, infeliz, ordinário, calhorda e desgraçado?
Então. Meu dia chegou.
Essa foi a Cacau quem mandou. :O)

Prezado Papai Noel:

Você, na certa, vai achar estranho te escrever hoje, 26 de dezembro. Mas quero falar logo da minha reação ao receber os presentes que você deixou na minha árvore ontem, dia de Natal. Como você bem deve se recordar, eu tinha pedido um bicicleta, um trem elétrico, um nintendo e um par de patins.

Pois bem: quero lhe informar que durante o ano passado inteiro eu me matei de estudar, fui um dos primeiros da turma, tirei 10 em todas as matérias. Ouso afirmar que ninguém se comportou melhor do que eu, nem com os pais, nem com os irmãos, nem com os vizinhos. Tem mais. Cumpri minhas tarefas e obrigações sem cobrar. Ajudei velhinhos a travessar as ruas. Não houve nada que eu não fizesse de bom e de gentil com os meus semelhantes. Mesmo assim, com uma tremenda cara-de-pau, você, Papai Noel de bosta, me deixou debaixo da árvore a porcaria de um pião, uma porra de uma corneta e uma merda de um par de meias. Seu barrigudo miserável de uma figa!! Ou seja, comporto-me como um imbecil de merda o ano inteiro e você me faz uma putaria dessas? E o que é pior, ao filho da vizinha, esse veado sem educação, malcriado e desobediente, que grita com a mãe e chama o pai de corno, para esse anormal você trouxe tudo o que ele pediu. Por isso eu estou desejando do fundo de minha alma que aconteça um terremoto para irmos todos à puta que nos pariu, já que com um Papai Noel incompetente e retardado como você é melhor que a terra nos engula. Mas não deixe de vir no Natal do ano que vem, pois pretendo arrebentar a pedradas as putas das tuas renas. Começando por este homossexual do Rudolph que tem nome de bicha enrustida. Vou espantar estas renas todas para que você se foda e tenha que andar a pé como eu, velho broxa!! A bicicleta que eu pedi era para ir à escola, que fica longe pra cacete da merda da minha casa!

Eu não quero nem devo me despedir sem mandar você tomar no cu... Espero que quando você estiver no seu trenó, aquela bosta vire com você dentro, para que você se arrebente no chão feito um pacote de merda, gordo e vermelho. Isto é um aviso. No ano que vem você vai ficar sabendo o que é um garoto mal-educado, doido para se vingar.


Atenciosamente,
Joãozinho

PS: o pião, a corneta e o par de meias estão à sua disposição aqui em casa para que você possa vir buscar e enfiar no cu!

05 abril, 2004

Homenagem.
Era uma sexta-feira ensolarada. Dia de pouco trabalho. Véspera de carnaval.
Como diria meu avô: mãos vazias, oficina do diabo.
Então, criamos um samba enredo em homenagem ao Biruta Café, o lugar do nosso martírio.

Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Alegre
do Caralho a Quatro.
Carnaval 2005
Enredo: Sou biruta, sou filho da puta, sou carnaval.
Carnavalesca: Cristiane, a louca.
Letra e samba: Fred Teixeira e Ana Almgren (eu só fiz a última estrofe)

É fome zero
É CPI e coisa e tal
Vem chegando o Biruta
Pra endoidar seu carnaval

O Biruta tá aí
Essa porra é toda doida
Você pede um x-salada
Eles te mandam um jaraqui.

Eu quero... eu quero
Quero botar pra fuder
A chapa tá quente
O caldeirão vai ferver

Eu só como...
Como no Biruta
Porque sou filho da puta
Porque gosto de sofrer

Comendo e bebendo
Nesse carnaval
O melhor de tudo isso.
É que tô perto do Hospital


E agora eu me pergunto
Como pode ser normal
Se o dono do Biruta
É o dono do Hospital.

Os ensaios do bloco do Biruta acontecem todas as sextas, no próprio Biruta
Grande estréia.
Estamos em festa. O restaurante onde a gente comia a nossa lavagem de porco diária reinaugura hoje, com sistema Cê-que-serve-se e nova cozinheira. Estamos cheios de esperança. A comida de lá é ruim pra caralho
Acidente.
A turma do parapente estava num dia de cabelo ruim, ontem.
Dois saltaram fora de rota e foram pousar lá na puta que pariu.
Outro, conseguiu se safar de estourar o peito na parede do estádio. Deu um giro de 180 e estorou os cornos numa árvore. Deu dó.
Foi pro hospital de ambulância, com escolta da polícia.
Parece que a coisa foi feia.

Sexta-feira, eu e Cláudia, próximo ao Mercado, diante de uma loja de animais.
Sujeito visivelmente drogado, aponta pra uma gaiola.
- Cês querem um pintinho?
- Não.
Apontando pra outra gaiola.
- E um gatinho?
- Nada que defeque, por favor.
Ele não entendeu, é claro.

02 abril, 2004

Pensamento edificante do dia:
Gato escaldado morre.

Xarope de Matruz com Leite de Amapá. Acabaram os meus pobremas.
Estou com uma tosse crônica há quase um mês.
Tenho até dó de tomar xarope, porque já me afeioçoei a ela.
Hoje, decidi me libertar. Comprei xarope indicado para gripe, resfriado, tosse, bronqueite e, pasme você, para casos de debilidade orgânica, física e mental. Acho que foi feito pra mim.

Chamando táxi por telefone.
- Por favor, mande um carro pra Teresina com Paraíba.
- Quem fala?
- Ana
- Tudo bem, dona Teresinha, vou estar mandando um carro pra Paraíba agora mesmo.
Puta merda.
Chamando táxi por telefone.
- Por favor, mande um carro pra Teresina com Paraíba.
- Quem fala?
- Ana
- Tudo bem, dona Teresinha, vou estar mandando um carro pra Paraíba agora mesmo.
Puta merda.
Vergonha das vergonhas
Descobri que não sei pronunciar Illinois.
O que será de mim?

01 abril, 2004

Da escrotidão humana – A que ponto chegamos.

Conversa rápida, ao telefone.
- Comprei ingresso pro show do Skank. Vamos?
- Cadeira?
- Pista.
- Bosta. Pista, nem fodendo gostoso.
- Tu é dessas, é?
- Entenda: sou uma mulher idosa e quase enferma. Minha coluna num güenta isso, não. Vamu de cadeira, vá?
- De rodas?
- Porra, boa idéia.
- Minha vó tem uma. Quer?
- A que horas é o show?
- Às 23.
- E a que horas a vovó dorme?
- Às 21.
- Uia, então tá safo. Bora.
- Beijo, amiga.
- Beijo e grampo no aplique.
Tu,tu,tu,tu,tu,tu,

Sabe quando eu falo do processo involutivo? É isso.

Tricot básico.
- Ele? Rapaz, aquele lá dá beijo de língua até em onça.
Agora eu pergunto: será que o sujeito é promíscuo?
Efeito colateral.
Lembra daquelas reações adversas todas, como irritação, taquicardia, tremores, insônia e sololência. Eu tive todos. Tudo ao mesmo tempo.
Ontem, acordei disposta a matar doi.s. Apenas consegui ferir um, com uma certa gravidade.
Missão cumprida.
Alguém aí pode mandar o próximo?


Coisas boas da vida: cenas de peruagem explícita.
Receber um telefonema no trabalho, pegar um táxi e seguir correndo encontrar uma amiga querida.
Almocei com a Liginha, no meu restaurante predileto. No cardápio, além das saladinhas lindas, carpaccio e camarão ao creme, assuntos importantíssimos: excesso ou falta de peso, hormônios, dietas, tinturas de cabelos, novas nuances e, claro, a solidão involuntária que esta terra impõe.
É bom tê-la por perto.
Oba!
Adoro receber piadas do Jo?zinho logo cedo. :O)

A REDA??O DO JO?OZINHO
A professora de uma escola mandou que seus brilhantes alunos escrevessem
uma reda??o, onde fossem tratados os seguintes temas:
1. Monarquia;
2. Sexo;
3. Religi?o;
4. Mist?rio.
Quem terminasse em meia hora, estaria dispensado e poderia voltar para
casa.
Passados m?seros segundos, Jo?ozinho levanta a m?o e diz que terminou.
A professora, sem acreditar, pede que leia a sua reda??o.
Ele levanta e diz:
- "Mandaram a Rainha tomar no cu. Meu Deus ! Quem ter? sido?"

Ele n?o ? um amor? :O)))

29 março, 2004

Indicações.
Como miorrelaxante (ok), antiálgico (a que horas começa a funcionar?) e antineurítico.
Antineurítico?
Neurítica, eu? Não tenho isso não, viu, sua bula.

Informação técnica:
“A tiamina é essencial para o metabolismo dos hidratos de carbono, (disso todo mundo sabe). Funciona como coenzima nas reaçõe sde descarboxilação oxidativa do ácido pirúvico até acetil-coenzima.” (essa tal de coenzima tá em todas).
Ingestão concomitante com outras substâncias.
“O produto não deve ser tomado com bebidas alcóolicas. “
Acho isso muito relativo. Por exemplo, o que eles chamam de bebida alcóolica?
Por que veja bem, uma dose de absinto é uma coisa. Uma lata de cerveja é outra bem diferente.

Reações adversas.
“As mais freqüentes são tonteira, sonolência ou insônia ,(querem decidir isso logo, por favor? Vocês estão me confundindo.) cansaço, enjôo, nervosismos, palpitações, tremores, azia, vermelhidão e coceira na pele. No caso de surgirem estas ou quaisquer outras reações desagradáveis, interromper o uso do medicamento e comunicar ao médico”.
Mas essa gente não sabe mesmo o que quer. Acabaram de falar que não é pra interromper, sem antes comunicar o doutor. E agora vêm com essa.
Bem, pelo menos não engorda, nem dá celulite. Acho.
Interrupção de tratamento.
“Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico”.
Ora, se o médico não sabe que eu comecei, pra que vou ligar avisando que parei? Oh, raiossshh!
Cuidados de administração.
“O medicamento deve ingerido sem mastigar, com um pouco de líquido”.
Ah, é assim, é?
Medidas extremas.
Neste final de semana, resolvi dar um basta químico na minha dor no pescoço. Comprei um remédio prescrito por um ortopedista, há um cinco anos.
Sentei-me na varanda e comecei a ler a bula.
Fiquei sábado e domingo lendo aquela porra. Uma leitura muito instrutiva.
Estou sabendo tudo sobre interações medicamentosas e reações adversas.
Um perigo.

26 março, 2004

Perdão, rapazes.
Pensamento edificante do dia:
Um homem sem chifre é um animal indefeso.
(autora desconhecida)
Pogramação.
Cerveja no café da Louca, depois do selviço e ver Bigbróde, no aconchego do meu lar.
Sábado, dar um pulinho lá no Centro pra comprar cabide (R$ 2,50 a dúzia, oferta imperdível), parar na choparia e dar prosseguimento à minha catalogação dos tipos de cornos existentes. São muitos. Uma trabalheira.
Domingo, ah, sei lá. Não sei pensar a longo prazo.
Tapioquinha de castanha com queijo.
Faça três pra mim, por obséquio.

25 março, 2004

Juro que não fui eu.
O que falta de um “d” pode fazer com a vida de uma pessoa.
Uma mensagem enviada ao cliente.
Subject: Conforme o peido seu.
Abafa.

Iupiii, iupiii, iupiiii!!!!
Ciça-mãe enviou um sedex com algumas peças de roupa, um sabonete que dá sorte e a carta mais linda do mundo.

24 março, 2004

Poucas coisas na vida acalentam mais a alma do que tapioquinha com manteiga e cafezinho preto, em tarde de chuva e pouco trabalho na mesa.


Que maravilha!
- Poivre?
- Pra que?
- Pimenta...
- Não.
(Diálogo entre garçom e Solange BBB4)
Perdão pela piada interna. Só quem conhece bem a minha história entendeu.
Cof, cof, cof, cof, cof....
Uarrrrr, cof, cof, cof..
Aaatchim, cof, atchim.
Vai passar, vai passar.

23 março, 2004

Pensamento edificante do dia:
O que é um pedinho, pra quem tá todo cagado? (Frederico Teixeira, grande mestre)
Cuidados com a carcaça.
Comprei um novo creminho esfoliante, pra remover os bitrilhões de células mortas que habitam minha delicada cutis. De apricot. Uma maravilha. Estou praticamente em carne viva.
Só não funciona muito nos pés, que estão especialmente prejudicados. Pra eles, acho que somente língua de pirarucu vai funcionar.
E antes que eu me esqueça: engraçadinhos de plantão, calai-vos.:O)
Enquanto isso, no refeitório do presídio.....
- Quer um pouco da minha alface?
- Eu tenho cara de jabuti, caralho?
- Cretino.
Virose estranha.
Acho que muita gente já pegou essa porra, nesta semana.
Uma gripe braba, misturada com diarréia. Barra pesada.
Por enquanto, acho que me safei. Apenas um resfriado e uma desandada básica. Melhor eu fingir que não é comigo.

22 março, 2004

Ninguém crê.
Tô dizendo e ninguém me leva a sério. Eu vou começar a saltar de parapente.
Já comecei a treinar. Tenho dobrado a capa do meu monitor de um modo impecável.
Nem vem. Já é um grande começo, vá? :p
Movimento fraco.
Ontem choveu demais por aqui. Muito mesmo.
No final da tarde, a chuva deu uma trégua e um solzinho tímido resolveu aparecer. Foi quando a turma do parapente se animou. Mas foi pouquinho. Só quatro saltaram.
Voltar agora?
Nem pensar.
Sábado, completei 8 meses em terras manauaras.
Nunca imaginei que eu pudesse chegar a tanto.
Presente do final de semana: um cinto de ouriço de côco ma-ra-vi-lho-so. Eu nem imaginava que merecia.

19 março, 2004

No final de semana, vou procurar terra pra colocar na floreira da varanda.
Não tenho noção de quanto comprar.
Será que 3 alqueires bastam?
Acho que assim, minha casa vai ficar menos árida.
Só faltarão o jardim e o jantar. ;O)