22 julho, 2004

Sem lenço, sem documento..
Acordamos meio tristonhas, no domingo. Último dia é sempre meio melancólico, não reparem.
A gente tava gostando tanto daquela parada, que mais 2 dias não seria uma má idéia.
Tomamos o café da manhã animal de sempre e fomos nos arrumar para a ir à praia.
Movimentação intensa no pier. A gang dos gringos estava de partida para Manaus, acompanhada do felino com olhos de águia azuis. Gente de sorte. E a reculhamba esperando pra embarcar na nossa catraia furreca.
Enquanto via o recreio elegante se distanciar, pensei: aquilo era uma friaca dos diabos. Acompanhe meu raciocínio: bonito e carismático demais da conta, além de ser casado.
Homem bonito e carismático sempre acaba em desgraça. Já passei por isso. E depois, minha empresa de demolição de lares foi definitivamente encerrada no dia 17/04/03, eu me lembro como se fosse hoje.
Isso posto, vá com Deus, bonitão.
Pronto, passou.
Quase chegando à praia, meu coração parou.
Não posso dizer que estava sem lenço, porque tinha uma canga na bolsa, o que é praticamente a mesma coisa. Mas, estava sem documento e, puta que me pariu, sem um puto, de novo.
Cabeça-de-pudim.
PS: esqueci também a escova de cabelo e o filtro solar. :[

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