31 dezembro, 2008

Já é 2009 na Austrália!
:)
Prosperidade e Saúde, eu desejo a vocês!

30 dezembro, 2008

2008 foi ano bissexto, e ele chegou a mim com todos os seus
significados.
Foi um ano 3 em 1: alegrias, nunca fui tanto à praia,
nunca fui tanto ao cinema. Nunca fui tão elogiada, nunca
eu me senti tão linda.
Perdi dois empregos, quase um carro e quase a vida.
Hoje tenho um apartamento pra cuidar, roupas a doar e um
vaso de flores a manter.
Quero um 2009 apenas linear.
Eu sempre adorei emoçôes fortes, vocês sabem.
Hoje, desejo apenas sossego, prosperidade e amor.
Apenas tudo de bom.
Não deve ser pedir demais.

Segue, então, minha retrospectiva, porque eu adoro pensar
nisso.
Só com o melhor de 2008, porque o pior eu faço questão
de esquecer.
.........
O tema do ano: Reencontros. [lindos, improváveis,
adoráveis e inesquecíveis.] Quero lembrar pra sempre.
Todos.

Música do ano: Up Where We Belong - by Joe Cocker
[que continua sendo a voz mais sexy do planeta.]

Hobbie do ano: Voltei a cozinhar, mesmo sem ter me dado ao
trabalho de comprar um fogão ou um microondas. :]

Filme do ano: PS: I Love You. [a história que me desabou.
Coisa mais linda.]

Restaurante mais querido: Cacilda.[rua Tito, quase ao lado
do Teatro - Vila Romana]. Não me lembro de ter conhecido
um lugar com charme maior.

Bandejão mais fofo e honesto do mundo: Sesc Fábrica
Pompéia. [Rua Clélia, quase X Av. Pompéia - R$ 6,50]

Refúgio rotineiro: As sobremesas reconfortantes do
Mercattore e o modo encantador como sempre me atenderam por
lá. [Vespasiano X Tito - Vila Romana].

Refúgio necessário: Praia, Paúba, ever.

Refúgio pragmático: Market Place, ever. Eu amo muito.

Grande descoberta: O Aprendiz, um restaurante surpreendente
- Vila Madalena. [suspiros :]

Correio Elegante: Bilhete manuscrito e perfumado. Obtive
resposta. :]

Vinho: Encuentro - Malbec 2007 [Mendoza].

Perfume da sorte: Paco Rabanne [o nome? Eu não digo,
nunquinha :]

Vício da vez: Negresco, versão biscoito, versão
sorvete. I love it ;]

Prato da vez: Guacamole de fabricação caseira,
preparado por mim, com nachos by Elma Chips.

Surpresa da vez: miniaturas de quindim.

Ousadia improvável: cabelos curtos como nunca d´antes;
mechas louras, muito louras, como as da infância. Amei-me.

Limite é bom e eu gosto: Não pise nas [minhas] flores,
eu sempre disse.

Prova de fogo: Permanecer firme, não-fumante e com o
coração em chamas.

Exemplo de superação: Descobrir que a Lapa/Vila Romana
tem seus muitos encantos.

Futuro hobie: Jardinagem.
Ganhei da Rê um vaso meigo de crisântemos
cor-de-rosa-quase-choque. Coisa mais linda. É uma
espécie de laboratório. Se as flores sobreviverem a mim
(uhahahhahaha), por um mês, estarei capacitada a cultivar
a floreira gigante da minha janela, na sala de estar.
Tornei-me uma criatura mais sensível, após o acidente,
eu notei. : )

Figuraça do ano: Rosângela, a minha designer de
sobrancelha - Rua Clélia, 1.485. Recomendo fortemente. Vai
lá. Se quiser o telefone, me escreva.

O diálogo do ano:
- A mina quer um filho meu.
- Liga pro seu advogado e manda redigir contrato. Melhor
coisa.
- Mas a mina é louca.
- Então abrevia seu sofrimento e diz que você teve
caxumba aos 30. Sabe, né?
- Boa!
(por vezes, meu pragmatismo me espanta. : )

Frase recorrente:
Eu acredito em combustão espontânea.

Sintonia perfeita, naquelas nossas horas vagas:
- Bohemia ou Bohemia?
- Bohemia. : )

O encontro do ano: um olhar profundo e um abraço apertado,
sem entendermos ao certo qual era a função da nossa
enorme saudade.

Dias mais felizes do ano: 21/07; 27/09; 12/10; 08/12.

18/12. É.
Eu vou morrer de saudades.

A pergunta do ano: Eu feri alguém?

Up Where We Belong
Joe Cocker & Jennifer Warnes
Who knows what tomorrow brings
In a world, few hearts survive
All I know is the way I feel
When it's real, I keep it alive
The road is long,
there are mountains in our way
But we climb a step every day

CHORUS:
Love lift us up where we belong
Where the eagles cry on a mountain high
Love lift us up where we belong
Far from the world we know,
up where the clear winds blow
Some hang on to "used to be"
Live their lives, looking behind
All we have is here and now
All our life, out there to find
The road is long,
there are mountains in our way,
But we climb them a step every day

CHORUS
Time goes by
No time to cry
Life's you and I
Alive, today

23 dezembro, 2008

Há quase uma semana, numa quase noite, fui quase
Cinderela.
E, ainda lembro, eu quase fui feliz.
Yo non creo en princepes, pero que los hay, los hay. : )

Ontem, fui completamente Cinderela.
Sozinha em casa, lavei, passei e cozinhei o dia inteirinho,
inteirinho.
Hunf. Pero que los hay, los hay.

Momento CSI.
Chega uma hora na vida em que não dá mais para evitar
certos enfrentamentos.
Daí eu tive que encarar de frente meu casaco de moleton
branco e meu jeans manchados de sangue, abandonados na
área de serviço desde aquele aniversário esquisito.
Separei meu arsenal para remoção de manchas difíceis,
respirei fundo e lá fui.
Primeiro foi o choque: o casaco estava muito mais manchado
do que eu me lembrava.
Segundo foi o estranhamento da localização das manchas
maiores: o carro tombou para o lado esquerdo e todos os
ferimentos na cabeça foram evidentemente no lado esquerdo.
O fato intrigante: as principais marcas ficaram localizadas
no capuz, do lado direito. Eu não sou Unabomber para andar
dirigindo de capuz, ora. E por que no lado direito?
Ok, vamos raciocinar. Eu desmaiei. Imagino que minha
cabeça tenha pendido para o lado oposto, por isso as
manchas e a dor intensa na musculatura do cervical no lado
direito. Só pode. Esquisito foi ver também umas manchas
fortes no punho direito, talvez inconscientemente eu tenha
tentado me limpar. Sensação muito esquisita essa de
supor o que eu fiz desacordada e ferida ao examinar minha
própria roupa. Uau.
Enquanto imaginava qual teria sido o trajeto do meu corpo,
eu usava um pincel para aplicar água oxigenada nas manchas
com uma precisão cirúrgica.
Fiz uma primeira lavagem e, ao final, lá estavam elas,
intactas. Certo. Lembrei: água oxigenada funciona bem
quando as manchas ainda estão, digamos, fresquinhas. Tipo
um, dois dias, no máximo. Fica a dica.
Segunda tentativa: vanish em pó mais vanish alvejante.
Segunda lavagem completa. Não rolou.
Terceira tentativa: pastinha forte de vanish aplicada com
pincel diretamente sobre as manchas. Nova lavagem, desta vez
no ciclo molho limpeza profunda.
Trabalho profissa. Perfeito. Fiquei orgulhosa de mim.
Tempo total da Operação CSI: cinco horas.
Agora posso dizer que entre mortos e feridos salvaram-se
todos.
Meu moleton branco, inclusive. :))

Então, depois dessa maratona toda, não quero mais ouvir
falar em vidros, estilhaços ou coisas do gênero.
Combinado?
Quando falarem comigo, plizz, não digam: - Ana, passe o
vidro de catchup pra cá.
Digam: - Passe o frasco de catchup pra cá.

- Tem filmão na TV hoje: A Casa de Vidro. Vamos ver?
- Desventuras em Série, que tal?, eu vou responder.

- Dá pra você abrir o vidro, que tá abafado aqui?
- Não, não dá, liga o ventilador. :p

- Verdade que David Bowie tem olho de vidro?
- Mentira, é de acrílico.

Eu ainda estou meio traumatizadinha. Só um pouquinho.
Vai passar.

21 dezembro, 2008

Amados,
Gratidão eterna pela preocupação e carinho comigo.
Passada uma semana, podemos avaliar que, diante de tudo que
poderia ter acontecido comigo naquele acidente, sobrou
apenas um gasto financeiro completamente fora orçamento.

Então, respondendo, sergio, foi assim ó: era meio da
tarde de sábado, eu estava de carro, a menos de um
quilômetro de casa, numa via de mão única, com pouco
movimento e muitas lombadas, indo almoçar na casa da minha
mãe. Acordei na calçada, com uma moça de voz
angelical, e com um basset no colo, me dizendo calmamente
que eu havia sofrido um acidente de carro, enquanto a amiga
de cabelos encaracolados e olhos arregalados tamponava minha
cabeça com uma toalha verde clarinho. Assustei com as
manchas de sangue na toalha e na minha blusa branca mas eu
não conseguia me lembrar de nada. Fiquei por uns instantes
calada. O veterinário da clínica, que ficava bem em
frente de onde eu provavelmente dei a primeira batida, veio
perguntar se tava tudo bem, seu eu precisava de mais alguma
coisa ou chamar alguém. Perguntei como tinha sido o
acidente. Ele disse que ninguém viu. Só ouviram as
porradas muito fortes, saíram para me socorrer e deram com
o carro capotado.
Fiquei novamente em silêncio. Vi uma viatura de polícia.
Temendo pela resposta, perguntei ao vet. se eu havia ferido
alguém.
Os policiais se aproximaram, um deles perguntou se eu
lembrava do que havia acontecido, fez um breve
interrogatório, anotou as respostas, perguntaram se eu
queria ao hospital. Lógico que não, tá maluco?
Eles foram embora, fiquei esperando o guincho enquanto aos
poucos minha cabeça parava de sangrar. Eu não sentia
dor. Agradeci a todos que tão gentilmente me socorreram,
deixei meu telefone com o vet. porque eu acabei com a porta
do carro dele e pedi que ele avisasse ao pobrezinho do dono
do monza abandonado, que teve a lateral direita inteira
detonada.
O cara do guincho me deu carona até em casa e levou meu
carro todo acabadinho pra oficina.
Cheguei em casa, avisei a família, deitei e dormi. Não
podia dormir, eu sei. Rompi nais essa lenda. : )

A Silvinha, sempre tão querida, escreveu preocupada.
Relaxa, viu? Eu tô ótima, ainda um bocadinho dolorida,
com alguns estilhaços de vidro no couro cabeludo, a
natureza fez seu trabalho e alguns já foram expulsos.
Nenhuma marca no rosto ou no corpo. Acredita em milagre?
Ah, eu fui violentamente arrasta pela minha filha até o
pronto-socorro, no domingo. O médico que me atendeu disse
que eu tava ótima, orientada (cof, cof, cof, viram, não
fui eu que disse isso :) e que o procedimento seria
aguardar que os caquinhos saíssem e controlar a dor com
analgésicos. Simples assim.
Durante a semana, vida normal, indo e voltando do trabalho
de busão e metrô. Até quarta-feira eu ainda estava com
a musculatura cervical e dos ombros absurdamente doloridas.
Ontem, sábado, o foi meu primeiro dia livre, desde
então. Foi dia de ficar jogada no sofá, esquema
come-dorme-vê-filme-acorda-toma-sorvete-volta-a-dormir.
Tava merecendo. : )

Telinha, minha flor, permita-me discordar de ti. Diante dos
últimos acontecimentos, começo a acreditar que devo ter
uma espécie de pelotão do BOPE no reino dos
anjos-da-guarda especialmente destacado pra cuidar da
integridade da minha pessoa. Um anjo sozinho, por mais
brucutu que fosse, não daria conta, né? Ok. Prometo
não abusar da sorte. : )

Mi, sumida hein?, este foi o inferno astral mais atípico
de todos os tempos. Mas ainda não sei ao certo. Acredito
que, neste ano, a exemplo do nosso Verão (o que é mesmo
Verão?), o meu inferno astral também chegou atrasado.
Atrasado e meio emputecido, eu senti na pele. ; )

Mama and Papa, obrigada pelo imenso carinho. Tá tudo sob
controle agora.
Como vocês devem ter notado, Deus foi Pai comigo. : )
Beijos

Igor, sorria, Jamanta não morreu.
Se bem que você sabe, há controvérsias, caro cão.
Há controvérsias. : p

18 dezembro, 2008

Recadinho:
É. Eu vou morrer de saudades. ; )

17 dezembro, 2008

A coisa tá tão feia pro meu lado, tão feia, mas tão feia que, na hora do almoço, eu fui comer um bagulho e a minha conta deu R$ 6,66. Não tô zoando. Te juro.
No sábado, dia do meu aniversário, bati o carro e a
cabeça.
Capotei.
Posso afirmar que, hoje, completo 5 dias de vida.

12 dezembro, 2008

Eu e o meu fantástico mundo de Bobby.

Em menos de 15 dias, desembarquei em seis estações erradas no metrô.
Problema é que eu quando eu me sento no banco, meus pensamentos me consomem e me ensurdecem. Lunática.
Meu dupla já falou que eu estou em conduta de risco. Achei um exagero.
Semana passada, era pra eu ter descido na Ana Rosa, parei na Chácara Klabin. Voltei. Perdi a estação de novo, fui parar na Conceição.
Ontem, era pra eu ter descido na Ana Rosa, parei no Paraíso. Ainda na plataforma, notei o equívoco. Embarquei no mesmo trem. Yes!
A porta fechou e o cara anunciou: - Próxima estação, Vergueiro.
Como assim???
Acho que são estas vozes na minha cabeça.
Preciso de um acompanhante terapêutico.
Pode ser agora? :)

11 dezembro, 2008

Wishlist:
- Smart bag vermelha-de-tirar-o-fôlego
- Necessaire com as quatro temporadas de House.

- Estoque vitalício de Häagen Dazs sabores tiramisu e midnight coockies.
- As autênticas e cobiçadas camisetas do Sheldon The Big Bang Theory, que você encontra facinho aqui ó: www.sheldonshirts.com/.Quem encontrar esta gracinha, na versão baby look terá minha gratidão eterna.


Fiquem à vontade, queridos, saibam que nunca ouvirão de mim papagaiada do tipo:
- oummm, não precisa-va!
Porque eu preciso muito, sim. De tudo isso aí.

10 dezembro, 2008

Vinte e três anos é muito tempo. Se eu parar para
pensar, o estagiário aqui da agência não tem tudo isso
de vida.
E eu me lembro de tanta coisa. De algumas, eu me esqueci,
é fato. Eu precisava daqueles refrescos na memória,
thanks.
Sozinha, há controvérsias se eu conseguiria.

- Você nunca usa seta, não? Se eu estivesse atrás,
xingaria.
Isto foi há 24 anos. Em 84. Sem noção desde menina, eu
sei.

- Sim, acho que eu conheço você de algum lugar.
Isto foi há 7 anos. Em 2001. E eu continuava uma
destrambelhada sem noção.

- Por que não aconteceu antes?
- Porque tudo tem sua hora, eu disse.
E isto foi praticamente ontem. Quando eu quase perdi a
noção do tempo.

09 dezembro, 2008

Linda noite, ontem.

05 dezembro, 2008

Esqueci meus vidros de leitura em casa. Danou-se.
Comprei um par de óculos xadrez. Foi necessário. Do
jeito que a coisa anda,
não enxergo mais meio palmo diante do nariz. Topeira
completa.
Por aqui, virei alvo de chacota.
1- Ganhou de brinde da Cobertores Parayba?
2- Pegou uma toalha de mesa pra fazer os óculos?
3- É pra combinar com a calça de palhaço?
4- Onde você comprou esse, não tinha pra gente grande?
Mereço.

02 dezembro, 2008

Nós somos medo e desejo
Somos feitos de silêncio e som.
[Lulu Santos]