31 julho, 2003

O longo caminho de volta.
Saí da agência um pouco mais tarde. Perdi o 118. (aqui, você pede o ônibus pelo número). Como depois do 118, sempre vem o 404, fiquei esperando. Passaram o 645, 613, 403, 405, 407. Depois vieram o 516, 504, 508, 13 e o 407 de novo. Deu vontade de pegar o 403 que, afinal, é vizinho do 404, se a gente for pensar bem.
Mais de 20 minutos e nem sinal do 118, nem do 404.
Minha vontade mesmo, era de pegar um taxi. Antes que eu voltasse a blasfemar compulsivamente, surgiu o 118.
Nada como chegar em casa e desmaiar na cadeira da varanda, não?

Dia de cão.
Todo mundo tem um. E o meu primeiro dia de cão em Manaus foi ontem.
Eu tinha que ir a um Banco 24h para efetuar um depósito, na hora do almoço. Coisa simples: pegar um ônibus, chegar lá, depositar, pegar outro ônibus de volta. E com um pouco de sorte, ainda daria tempo de comer alguma coisa.
Então, eu fui. Peguei o ônibus certinho. Desci no hipermercado onde tem um 24h. Descobri que aquele equipamento não aceita depósitos. Voltei para o ponto do ônibus. Um calor também do cão. Nada do ônibus passar.
Consegui chegar ao Caixa Eletrônico, dentro de um posto de gasolina.
Tentei mandar o doc. Não sabia o n. do banco. Esqueci o celular na agência. Entrei no Select pra comprar cartão telefônico. Andei até o orelhão. Liguei pra São Paulo. Anotei o n. do banco. Voltei ao Caixa Eletrônico. Consegui mandar bendito o doc. Voltei ao Select, comprei cigarros a preço de tabela (isso é raríssimo por aqui) e tomei um copo de iogurte. Caminhei uns 200 metros até o ponto de ônibus, sob uma temperatura de 36 graus. Peguei um ônibus errado, que me deixou a uns 300 metros da agência. Cheguei com a camisa grudada no corpo e os cabelos ensopados. Eu era puro suor e blasfêmias. Temperatura da sala: 19 graus. Ainda vou morrer disso.

28 julho, 2003

Livros
O susto inicial: não há livros para se comprar nessa terra. Cheguei até a pensar em deixar um bilhete pro povo da agência dizendo: valeu, meninos. Foi lindo, mas não vai dar pra eu ficar, não.
Medo. Até que eu achei uma bookstore.
Alívio. Não só tinham livros interessantes, como também tinha uma barraquinha de ofertas: qualquer título a 9 reá.
Uma maravilha.
Estou lendo 4.
- Mrs. Dalloway de Virgínia Wolf, com tradução de Mario Quintana. Esse eu me dei de presente, primeiro porque eu mereço e também porque o livro da Simone de Beauvoir estava me deixando profundamente deprimida. Eu odeio Nelson Algren. Odeio.
- Megalomania de Freud de Israel Rosenfield.
É o tipo de leitura que não recomendo para leigos. Pra entender a ironia do tema, tem que ter lido muito Freud na vida. Lamento ter deixado o Freud Além da Alma, de Sartre em Sampa. A leitura simultânea seria perfeita.
- Vivendo no limite de Joe Connely.
É o livro que inspirou Martin Scorsese no filme com o mesmo nome. O filme é foda. O livro também. O porra-louca do Joe viajou tudo que pode pelos EUA, até que decidiu fazer um curso de enfermagem e desabou no Harlem como paramédico. O cara é bom. Mas só pra quem tem estômago, se é que me entendem.
Crônicas de um País bem grande de Bill Bryson.
Um americano que viveu por 20 anos na Inglaterra e, já a caminho da meia-idade, voltou aos EUA. É uma leitura que estou economizando. Leio 2 ou 3 crônicas, choro de rir, fecho e deixo o restante para depois. Sim, algumas leituras me obrigam a isso. Eu gosto tanto que não quero que acabe. Fiz isso com Viciada em Feing Shuy, cujo autor é, surpreendentemente, um homem.
MAs, enfim, estou completamente apaixonada pelo Bryson. Ele é genial.


Mudança de hábitos alimentares.
Tenho comido pouquíssima carne e muito peixe. Incorporei o hábito manauara de comer banana frita com a comida. Adorei essa brincadeira. A única coisa que não tem acordo é com o pão francês. Não encontrei nenhum decente até agora.

O trânsito em Manaus.
Se tem uma coisa complicada aqui é a vida de pedestre. O risco de atravessar uma rua é enorme. Ninguém respeita as faixas de rolamento. Uma selvageria.
Andar de ônibus até que é fácil de encarar. Na boa. E antes que me perguntem, já vou logo adiantando: ainda nao levei nenhum tombo no ônibus. Mas é tudo uma questão de tempo. É só aguardar.

26 julho, 2003

O primeiro passeio.
Pelo menos até agora, tá tudo dentro do planejado.
Acordei cedo e fiquei bundando um pouco em casa. Decidi que eu iria conhecer o Mercado Central. Acho que esse é um hábito que herdei do meu avô, um grande viajante: eu sempre preciso conhecer o mercado central das cidades por onde eu passo. Fumei um cigarro na varanda e me lembrei das recomendações de um colega:
- Se você vai ao mercado sozinha, tudo bem, mas tenta não parecer muito turista pra não ser assaltada.
- Tá. Como eu faço isso?
Silêncio. - Hum, não tem muito jeito não.
- Melhor rezar?
- Melhor rezar, e não levar bolsa.
- Certo, mano.
E lá fui eu, crente que estava mimetizada entre os nativos.
Desci na estação hidroviária e ao dar o primeiro passo sobre a calçada, um homem me aborda, oferecendo serviços de passeios de barco e city tour de taxi.
Puta merda, eu não acerto uma.
No final, deu tudo certo.
Me diverti um bocado. Fiquei menos do que eu imaginava, tá certo. Mas, o calor estava começando a ficar insuportável, por volta das 11h.
E eu que tava doida pra comer um caboquinho, tive que mudar de planos.
Calma, aê. Caboquinho não é gente, é um sanduba feito com casca de tucumã e queijo coalho.
Comprei uma cesta de palha linda de morrer, pra transportar pequenas compras cotidianas e as roupas pra lavanderia. Nela estou trazendo pra casa o jornal do dia, maços de cigarro, mamão papaia, sabonete líquido de andiroba, um garfo e uma faca. Parei no supermercado e me dei de presente uma garrafa da Sunny Days pra brindar as minhas vitórias.
Amanhã eu passo aqui de novo, pra contar mais coisas. Deixei minhas anotações em casa.
Ah, sim. Comprei eu caboquinho pra viagem. E não fui assaltada.
A primeira semana.
Poucas coisas são mais embaraçosas na vida do que o primeiro dia de trabalho.
Mas o povo da agência é muito divertido, e logo nas primeiras horas já estava me sentindo em casa.
No segundo dia, começou a vida dura pra valer. O que significa ir e voltar do trabalho de ônibus. Não deixa de ser interessante. A gente saca um bocado sobre o comportamento humano. Na quinta-feira, já tinha aprendido um pouco sobre as leis: Deus criou o cotovelo pra abrir passagem nos ônibus lotados. Essa é a lição n. 1.
O novo shopping.
O Shopping Amazonas tem tudo que os shoppings de São Paulo tem. O que já é um fato preocupante. Pra piorar, tem lojinhas com colares. Sim, daqueles que eu gosto. E uma loja cosméticos importados. Olha a situação. Que Deus me dê juízo. Todo que eu preciso.
Reconhecimento do terreno.
O flat é uma delícia. Tudo no jeito. Naquele domingo faltava apenas descobrir o que fazer. No meio da tarde, eu estava famélica. Peguei um táxi e fui comer alguma coisa no shopping, que fica relativemente perto. Com um pouco de boa vontade, dá até pra ir a pé. Notem o perigo. Isso ainda vai dar merda.
A chegada.
Foi tudo muito mais tranqüilo do que minha mente paranóica tinha imaginado. Um colega da agência foi me esperar no aeroporto, levou-me até o flat onde ficarei nos próximos meses. Sem stress. Isso é raro. Muito raro.
Pânico no ar.
Conexão em Brasília, com destino a Manaus. Avião lotado até a tampa.
Meu nariz já começou a se amotinar contra o ar condicionado.
Dei pela falta dos cartões de embarque com os comprovantes da bagagem. Puta merda. Sem eles, não tenho roupas para usar. Na sacola de bolotas só tem sapatos. Maldição.
Essa idéia me atormentou o resto da viagem, o que de certa forma foi bom. Neutralizou a choradeira.
A pouco minutos de pousar, achei os benditos no meio do meu livro.
Agradeci a São Longuinho. Não pude dar 3 pulinhos, porque o avião tava lotado e eu estava na janelinha. Tô devendo essa.
A partida.
Foi uma das coisas mais difíceis que já fiz na vida. Mas não havia mais chance de recuar. Ao ver o aviso da última chamada para o vôo, abracei minha dileta amiga e subi para a sala de embarque aos prantos.
Eu e a maldita sacola de bolotas que sobrou como bagabem de mão.


Pessoal do comments.
Os comentários pendentes já estão devidamente respondidos, certo?

23 julho, 2003

Manaus 40 graus
Temperatura dos ambientes com ar condicionado, 18 graus.
Ninguém falou que iria se fácil. :O)

22 julho, 2003

Notícias rápidas.
Tá tudo certo por aqui.
Assim que der jeito, conto tudo como foi.
Descobri um cyber café perto de casa. Vai ficar mais fácil blogar de lá.

20 julho, 2003

E teve o bota-fora.
Foi um monte de gente legal, de quem eu gosto pra caraio.
Isso merecia um post gigante, contando mais detalhes. Mas agora não dá tempo. Depois eu conto. Só posso adiantar uma coisa: Alê, você é uma mulher mor-ta. Fui clara?
Despedidas familiares.
Então, teve um jantar em família, na casa da minha mãe.
E entrou um maldito mosquito na cozinha. Um mosquitinho, menor do que uma drosófila. E a Olivia inventou de matar o infeliz. Corria pela cozinha, plac, errou. Plac, errou. Já tinha dado duas voltas em torno da mesa, plac. Errou de novo.
Plac. Agora ela acertou.
- Porra, Olívi-a. O mosquito caiu sobre o queijo.
- Hum, foi mal.
Confesso, vou sentir falta disso.
É hoje.
Manaus, lá vou eu.

19 julho, 2003

Ligações perigosas.
Por falar no maleta, preciso lembrar de ligar pro vet. do Godzila para avisá-lo. Tantos anos, ele cuidando tão bem do ser. Poucas vezes na vida a criatura ficou doente. Ele salvou a vida de Godzila quando o alucinado devorou um frasco de Cataflan e quase morreu. O cara é mesmo competente. Acho que merece essa consideração. Merece, merece. Eu sei, ter um caso com o veterinário do seu pet é uma coisa Jim Davis demais da conta. Não é o meu número. He,he. ;O)
Alucinações.
A casa totalmente em silêncio. Tudo de relevante já quase embalado.
Tv a cabo já desligada. Cada vez que eu me movimento em direção ao banheiro, ao quarto ou à cozinha, ouço as patinhas do maleta me seguindo.
Pára com isso. Ele tá legal.
Momento Mãe e Filha.
Churrascaria. Só nós duas. Recordando bons momentos. A gente já se divertiu muito ali. Comemos mais dos que os nossos dois magrelos esqueletos são capazes de suportar. Recordamos e praticamos o velho truque do café com chantily. É assim: a gente pede o café com chantily. A mãe toma o café e a filha come o chantily. Bons tempos.
Conversamos feito gente grande.
Eu, Oli e Godzila.
Estávamos aqui. Muita coisa pra conversar.
Algumas apurrinhações pra resolver. Mudanças são assim, não tem jeito.
Então, ficou assim: - Godzila, cuida da Oli, eu já volto.
E lá fui, pensando em tudo.
Resolvi o que tinha a ser resolvido.
De volta, pela sombra sob a porta, ele tava lá, cuidando da Oli e da segurança amiga da casa.
Meleca.
Haja coração.
É chega a hora. Godzila vai pro hotel da Simone.
A gente tem a plena certeza de que ele estará bem com ela.
Ele sente o esquema.Cobertor e brinquedos socados na mochila. Ele uiva e chora.
A gente segura a onda. A Simone vai cuidar bem dele, sem dúvida. Relax.

17 julho, 2003

ELA VOLTOU! :o)
Olivia está em São Paulo. Feliz, cheia de coisas pra contar.
Ganhei um presente lindo, que ela me fez prometer que vou usar.
Claro que sim.

16 julho, 2003

Saia Justa.
Pois é. Hoje vão falar sobre a entrevista do S.S.
Não perco essa por nada.
O que vai e o que fica.
Sinceramente, eu não sabia que tinha tanta tralha em casa. E o que é pior: eu não tinha noção de que era tão apegada a elas.
Numa hora dessa, Godzila é o de menos. Sacanagem.
Sobrou porrada pra todo mundo.
E.R. tá num esquema Cidade Alerta.
Dr. Carter apanhou da residente. Dr. Ross - suspiros - apanhou e está sendo processado. Tadinho.
Dói.
Meu pescoço tá com a macaca, de novo. Assim não dá. E não tem miorelaxante que dê conta. Desisto.
Medo, medo, medo.
Decisões são coisas complicadas, mesmo.
O duro é sentir na pele que as decisões mais convenientes não são, necessariamente, as mais simples. Ai, ai.
Tornado em Atlanta.
Olivia mandou notícias. Vai ver se consegue embarcar de volta, hoje. Tá há dois dias só com a roupa do corpo. Tadinha.

15 julho, 2003

Meleca.
A tempestade em Orlando foi feia mesmo
O vôo de volta foi adiado. A gente tá aqui, morrendo de saudade.
Ela deve estar lá, se divertindo pra caraio. Merecidamente.
Eu amo aquela pateta. Dá licença.
Smack, Oli.
Faltam 14 dias pra última temporada.
A última temporada de Frieds está um must. Não perdam, plizz. ;O)
Apareceu a Janice, das cinzas. Ela é muito escrota. E o John Stamos é o canditado à inseminação artificial na Monica. Inseminação artificial, fofa? Uau. Acorda, Monica!
Sem sacanagem, eu encho o saco de todo mundo com Friends. Eu sei. Mas o povo de lá é bom. Ninguém brinca em serviço, não. Tem o David, cujo sobrenome é uma sopa de consoantes impronunciável, - o mala do Ross, o palenteólogo - que escreveu e participou de um episódio lindo do Wonder Years - lembra disso? Eu sempre chorava no final.
Anos Incríveis, passava na TV Cultura. Hoje, passa lá pelas 7h30 da madrugada, no Multishow. I love Wonder Years. :O) I love Friends, foda-se. ;O)
Vou sentir falta dessa porra. Sei disso.
Onde foi que eu errei???
Além de tudo, agora todos os posts estão fora de ordem e gordos. Tudo em bold. Eu mereço. :[
Crianças não tomam Lipton.
Perfeito. Eu amo aquilo. Mad about You. Tá certo, o horário não colabora. Às 16h é coisa pra gente desocupada. Mas tem reprise às 4 h da manhã.
Helen Hunt. Acho aquela mulher o máximo. Ela grávida. O marido, juro que não sei o nome dele. São ótimos. Jamie e Paulie. É muito bom aquilo. O texto deve ter sido escrito por um judeu. Pronto, agora eu apanho. Mas os judeus são ótimos redatores, fazer o que?
Caramba.
Os dias não passam. Meu cabelo está gelado. Odeio o frio. Odeio.
Episódio inédito de Cybill. Ela tá deprimida. Tá divertido. Tem reprise às 16h30.
Merda. Pára de ver TV. Coragem, mulé.
Ok, às 13h eu saio.
Caraca. .

Não consigo dormir.
Saco.
Ok, daqui a pouco começa Full House.
John Stamos. Uau, tudo em casa.
Em tempo.
Quem souber sobre a música de Friends. Banda, título. Essas coisas. Procurei pelo Google e não achei. Ouvi a música na 89 FM, no meio de um trânsito insano. Não deu tempo de anotar. Vou sentir saudade dessa porra. Eu faço tudo pelos meus amigos. Até sacaneá-los. É meu jeitinho. Cês sabem. ;O)
Controle Remoto.
Milagres da tecnologia. Pouco mais da 3 da matina e descubro que vai reprisiar o episódio de Friends. Ueba.
Quero que a Bósnia se foda. E Smallvile também.
Zap.
Odeio.
Tudo fechado por aqui. Portas, janelas, essas coisas. Tudo vedado. Mas o vento vaza. Eu odeio o frio. Isso não é vida de gente.
Daqui a pouco, vai começar Uma Estrada para a Bósnia. Telelecine Premium. É a minha boa e velha insônia de plantão. Meleca.

14 julho, 2003

Negócios fechados.
Já que ele contou, então eu conto também.
Fechamos dois bares. Pois é. Eu tava fora de forma. Há séculos eu não fazia isso.
Não lembrava que os bares de São Paulo fechavam às 4h da manhã.
Francamente, isso não é hora. Custava muito fechar às 6h? Que coisa.
Franz Café eu me recuso.
Central Perk.
O episódio de hoje de Friends está imperdível. Participação especial de quem??? Hâ? Rá. Ele. Robin Willians. E sem mensagens edificantes, no final. Serve pra nada, é o que eu sempre digo.

12 julho, 2003

Programa de índio.
Tenho planos de passar um final de semana em um hotel flutuante na floresta. Deve ser divertido.
Descobri ontem a origem da expressão "programa de índio".
Depois eu conto. Mas não tem nada a ver com o show de lançamento do cd do Apolinário, por exemplo.
Coisa selvagem.
A previsão do tempo informa: esta será a noite mais fria do ano.
Sem sacanagem. Isso não é vida.
Odeio o frio. E odeio o Apolinário mais ainda.
Sem nota.
O SPTV 2a edição não falou nada sobre o show do Apolinário.
Rá. Bem feito.
Eu odeio o Apolinário.
Tudo culpa do Apolinário.
Fui visitar minha mãe. O trânsito travou em frente ao Clube Tietê. Perguntei a um vendedor de chiclete o que estava acontecendo. Ele contou que o Apolinário ia fazer o show de lançamento do seu cd.
Certo. O Apolinário deve cantar bem pra caramba, porque tinha gente que não acabava mais.
Levei 35 minutos para conseguir chegar até a av. Cruzeiro do Sul.
Eu odeio o Apolinário.
A frase do ano.
A selva é verde, mas não tem alface.
[Jorge de Souza - jornalista da revista Viaje Mais]
É profundo isso. Pensa bem.

11 julho, 2003

Tarefas do dia.
Ir à Subprefeitura resolver uma parada da taxa do lixo.
Ir ao Banco do Brasil. Ir à Caixa Econômica Federal.
Dar uns 385 telefonemas burocráticos.
E tomara que chova.
Acho que preciso de um arsênico. Duplo, por favor.
Elixir da juventude.
Essa eu li numa revista, na sala de espera da terapia. O texto era relativamente longo. Não deu tempo de ler inteiro. Mas, a idéia desse elixir é devolver à pele suas funções, etc, etc. Aquela papagaiada toda que a gente bem conhece.
O legal era que o kit, formado por umas 4 ou 5 ampolas, custava a bagatela de R$ 1.140,00. Tudo feito com malte e cevada fermentada.
Péra aê. Uma latinha de Bohemia não sairia mais em conta, não?

10 julho, 2003

O mistério continua.
Ainda não consigo acessar meus arquivos.
Meleca.
Palavra cruzada, depois do almoço.
- Filhote de coelho.
- Coelhinho.
- Com 5 letras.
- Coala. Pode ser?
- Grrrrrr......

09 julho, 2003

Momento "Então tá".
Estávamos eu e a Rê no balcão da padoca, pra um lanchinho rápido.
Nenhum gardanapo ao nosso alcance.
Olhei pro lado e, gentilmente, pedi ao velhote que estava ao meu lado.
- Por favor, os gardanapos.
- Você quer a TV?
- Hã?
- A TV - e apontou para o suporte de guardanapos.
Caiu a ficha. Entendi a piada.
Pensei: - Depende, em que canal está?
Eu juro. Só pensei.
Respondi: - Sim, empreste a TV, por favor.
Engraçadinho aquele velhote.
De novo, não!
Não pode ser insônia. Tava tudo tão normal.
Já sei. Quem mandou tomar café expresso às 7 da noite?
Bem feito.

06 julho, 2003

Turbulência.
Vai passar hoje, no Domingo Maior.
É uma tremenda babaquice. Mas o filme é divertido, se você considerar que é domingo à noite, depois do Fantástico.
Incrível como quando tem algum assunto envolvendo aviões na minha vida, surge um filme que trata de tragédias aéreas.
No final, tudo dá certo. Tudo dá certo.
Adote um raposinha.
A Ro encontrou um filhote abandonado, lá na Chácara Viana. Ela não tem esquema de ficar com o filhote.
Olha só o que ela me mandou:
[...] Ele parece uma raposinha, porte médio, peludinho, ruivo, com um rabo espanador. É muito inteligente, e parece q faz de tudo pra não incomodar. Coisa de vira-lata [...]
Se alguém se interessar, é só escrever que a gente manda uma foto do pequeno Raposa. Combinado?
Notícias da Disney.
Soube que a Oli chegou direitinho e tá toda feliz.
A única coisa é que sofreu um bocadinho no vôo até Atlanta. Reclamou um pouco do serviço de bordo. Começo a concluir que isso deva ser genético.
Pensa bem.
Você teria coragem de deixar seu carro numa oficina mecânica chamada Paradão?
Sinceramente.

05 julho, 2003

Promessa de ano novo.
Momento Becky Bloom.
Parar de fumar - ainda não, mas eu chego lá
Academia - não vai rolar
Arrumar os armários - semana que vem,talvez
Tirar as roupas da mochila de viagem - deixa quieto, nunca se sabe. Nunca se sabe
Organizar as fotos - hum, tá bom assim. Bagunça organizada
Começar a escrever aquele livro, aquele - tá bom, tá bom. De amanhã não passa
Não gastar com bobagem - eu tento, é o mundo que não colabora
Comprar um mouse novo - eu prometi não gastar com bobagem, não inventa.
Não perder tanto tempo assistindo TV - enlouqueceu? Mad About You, Seinfeld, Friends, E.R., Becker, Caroline in the City, CSI, Law & Order Criminal Intent, Less than Perfect, Newsradio, 3rd Rock From the Sun??? Enlouqueceu, foi? Não prometa o que não pode cumprir, sua tonta
Lavar a louça todo dia - quiá, quiá, quiá
Não comprar mais anéis e colares - autopunição não vale, pára com isso
Vender Godzila - só se for agora. Não, tadinho, esquece.
Tá vendo? Promessa de ano novo é uma coisa que não serve pra nada. Tipo assim, filme com Robin Williams. Pura enganação. :p
Eu e minhas ilusões.
Ai, ai. Um dia eu aprendo. Juro que aprendo. Palavra de bruxa.
Síndrome de abstinência.
Há exatos 3 dias que não assisto a um único episódio de Seinfeld. Tô passando mal.
Minha própria mãe!!!!!
Ela falou: - Filha do céu, cê ficou a cara da Hilda com esse cabelo.
Sinceramente, ainda não entendi se isso foi um elogio. Ninguém merece.
Becker.
Eu amo o Becker. No episódio de hoje, ele está conseguindo se superar. Quando era estudante de medicina, ele pulava corda com intestino de cadáver. Ele é o médico mais escroto do planeta. Adoro.
Ela foi.
Pois é. Pequena Oli embarcou agora à noite.
Acredita que eu já tô com saudade?

03 julho, 2003

Então, eu fui lá. ;O)
Cês já devem saber. Visitar a nunca é um sacrifício.
A gente ficou lá, falando sobre a vida. Perdemos a novela. E também o episódio inédito de E.R. Faz mal, não. No domingo tem reprise.
O legal de ter uma amigaça, do jeito que ela é, é isso: cê liga lá, pede um livro pra sua filha emprestado. Avisa que tá levando um pedaço de torta, que tá sobrando na geladeira. Fica lá, por horas, jogando conversa fora.Comemorando por ter encontrado muita gente boa durante o dia. Recebendo beijos dos cães. Tudo em casa. Tudo em casa.
Isso é tão bom. Verdade.


É brincadeira!
Minha bolsa aprontou comigo, de novo.
O anel, aquele lindo de morrer, que eu tinha a impressão de tê-lo perdido. Pois é. Tava lá. Num compartimento perdido.
Agora, tô aqui, a bordo dele. Tão lindo. Adoro aquele anel. É a minha cara. Ele tem ondas, brilhantes. Tem movimento. E combina com o meu dedo indicador. Adoro.
É amanhã!
Oli, finalmente, vai pra Disney.
Ela merece!
É uma menina que tem juízo. ;O)
Ainda tenho que dar conta de uma correria por aqui: ela quer levar "Becky Bloom na 5a Avenida".
Oh, boy! Contenha-se, Oli, plizz.
Vou ter que passar na casa da , pra pegar o livro emprestado. Aproveito a viagem e levo os pedaços da torta de canela que estão criando raízes aqui na geladeira. Perfeito.


Quer saber?
Adorei. Tá certo que levei um susto, ao acordar.
Ok. É assim mesmo. Eu demoro um pouco pra acordar.
Então, tomei banho, lavei o cabelo e parti pro enfrentamento com meu maior inimigo: o espelho. E ele tava lá, de plantão. Até que a gente se entendeu bem.
Gostei da mudança.
Oli disse que eu pareço 10 anos mais moça. Fui obrigada a concordar com ela.
Gostei. ;O)

02 julho, 2003

Crise de identidade.
Cortei o cabelo. Sim. Foi radical a coisa.
Tava aqui fazendo as contas. Acho que desde 86 eu não cortava a franja. Sempre vivi oscilando naquele limbo: deixa o cabelo reto, compridão. That´70s Show. Depois radicaliza pra um chanelzinho clássico, comportadíssima. Daí, deixa crescer de novo. E assim levei a vida. Um tédio. Grandes ousadias nunca foram o meu número.
Hoje, chutei o balde. Mandei cortar, sem dó nem piedade. E lá se foi a minha franja. Ou melhor, agora eu tenho uma franja e não sei exatamente o que fazer com ela. Franjinha. Inferno. Eu me olho no espelho e não sei se estou parecida com o Cascatinha ou com a Hilda (a irmã da Helena, da novela, sabe?).
Pois é. Daí eu começo a reparar direito no tamanho do estrago e noto que a alucinada da cabelereira mandou pro chão mais de 20cm do meu cabelo.
Meleca. Ele está pouco abaixo do meu ombro. Daí, eu coloco meus óculos. Sim, eu preciso de óculos pra ver tv ou teclar. Olho pro espelho e penso: o que o Ferrugem tá fazendo aqui?
Merda. Acho que serão longos dias, até eu me acostumar.
Relax. Cabelo é o tipo da coisa que cresce rapidinho. Pensa em outra coisa que passa. Pensa em outra coisa.


Deusdocéu.
Sumiu tudo por aqui.
Tudo.
Socorro.
Oh, boy.
Vou ter que comprar ração pro Godzila.
Que Deus tenha piedade de mim. Ninguém merece.
Oli já me falou: entra lá, perguntando se tem CD de jazz.
Isso, isso
- Tem CD de jazz??????
- ????
- Rex!!!!!!
Hunf
Então, tá tudo certo.
Vamos combinar o seguinte: eu boto força na peruca e bola pra frente.
Certo?
Certo.
Eu disse CERTO, compreendeu?
Uau!
Venci mais um dia.
Terça-feira complicada essa. Ninguém tem noção do quanto eu chorei.
Mas passou. Cá estou. Força na peruca.

01 julho, 2003

Meleca.
Acordar cedo, tudo bem. Mas às 3h da manhã é um pouco de exagero, né não?
Grrrr.