Livros
O susto inicial: não há livros para se comprar nessa terra. Cheguei até a pensar em deixar um bilhete pro povo da agência dizendo: valeu, meninos. Foi lindo, mas não vai dar pra eu ficar, não.
Medo. Até que eu achei uma bookstore.
Alívio. Não só tinham livros interessantes, como também tinha uma barraquinha de ofertas: qualquer título a 9 reá.
Uma maravilha.
Estou lendo 4.
- Mrs. Dalloway de Virgínia Wolf, com tradução de Mario Quintana. Esse eu me dei de presente, primeiro porque eu mereço e também porque o livro da Simone de Beauvoir estava me deixando profundamente deprimida. Eu odeio Nelson Algren. Odeio.
- Megalomania de Freud de Israel Rosenfield.
É o tipo de leitura que não recomendo para leigos. Pra entender a ironia do tema, tem que ter lido muito Freud na vida. Lamento ter deixado o Freud Além da Alma, de Sartre em Sampa. A leitura simultânea seria perfeita.
- Vivendo no limite de Joe Connely.
É o livro que inspirou Martin Scorsese no filme com o mesmo nome. O filme é foda. O livro também. O porra-louca do Joe viajou tudo que pode pelos EUA, até que decidiu fazer um curso de enfermagem e desabou no Harlem como paramédico. O cara é bom. Mas só pra quem tem estômago, se é que me entendem.
Crônicas de um País bem grande de Bill Bryson.
Um americano que viveu por 20 anos na Inglaterra e, já a caminho da meia-idade, voltou aos EUA. É uma leitura que estou economizando. Leio 2 ou 3 crônicas, choro de rir, fecho e deixo o restante para depois. Sim, algumas leituras me obrigam a isso. Eu gosto tanto que não quero que acabe. Fiz isso com Viciada em Feing Shuy, cujo autor é, surpreendentemente, um homem.
MAs, enfim, estou completamente apaixonada pelo Bryson. Ele é genial.
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