17 agosto, 2004

Sábado, 14 de agosto, hora da novela.

Noite quente, porém agradável. Pra não perder o costume, eu estava assintindo à novela, na varanda, jogada na cadeira, com os pés languidamente estendidos. Cerveja gelada, cigarro comprado e pão de cerveja recheado pra tirar o gosto. Gosto de que, hein?
Assim, do nada, um ser num vôo rasante pousou sob a minha cadeira.
Na hora, pensei: Caralho, é um morcego.
Com o raciocínio um pouco prejudicado pela cerveja, pelo susto e pelo cansaço da longa caminhada, concluí: - Morcego não pousa no chão, sua burra.
Resolvi conferir e dei de cara um pássaro acuado e ofegante.
Então, pensei: Caralhos me fodam, o que eu faço com essa criatura?
Jurei não ter mais nada que defeque em casa. Isso não é justo.

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