18 agosto, 2005

Murmúrios.
Coisas estranhas acontecem comigo, desde que cheguei nessa cidade.
Tombos, trapalhadas, briga de rua, pesadelos, disso todos vocês já sabem. Bobagem.
O que semrpre guardei em segredo é que eu converso com um fantasma. Em casa, no trabalho, no boteco, no barco. Em qualquer lugar ele me acompanha e dá palpite de responsa.
Não. Não se trata de um amiguinho imaginário. Esse ficou abandonado na minha tenra infância.
Tô falando de um fantasma de verdade. Fantasmão. Talvez tenha fugido do Teatro Amazonas, na temporada de ópera de 2003. Ainda não perguntei. Mas não é preciso ter medo.
Ele só quer conversar, aconselhar, brincar, passear e, não raramente, quer me possuir (essa parte eu acho legal ;O)
Vocês podem estar se perguntando: essa mulé surtou?
Ainda não, amigos. Ainda não.

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