16 setembro, 2005

Memória fraca.
Acordei atrasadíssima e, na correria pra vestir algo relativamente decente, encontrei uma sandália que eu não calçava há mais de ano.
Linda, marca boa, vermelha, saltão altão. Perfeita para o que eu precisava hoje. Mas por que diabos ela ficara ali abandonada, por meses a fio?
Foi fácil lembrar, minutos depois de chegar à agência. A bonitinha, mas ordinária, arranca a pele de todos os meus dedos. Por isso estava abandonada. Bingo!
Como dizia meu avô: a cabeça falha, o corpo padece.
Sábias palavras.

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