15 setembro, 2001

Chegamos para o brunch.
Uma fome do cão, todos nós.
Comemos como condenados à morte. Ueba!
(os risoles de presunto e queijo do Poderoso são mesmo a condenação à morte pra qualquer cinturinha de pilão. Mas valem as abdominais)
(granola com yogurte e mamão, também. Fibras são sempre saudáveis, afinal.)
(O meu bom e velho sanduíche de pão francês chapado na manteiga, com queijo minas FRIO. Ê saudade!)
(capuccino, porque não sou de ferro e a semana foi foda)
Foda-se. Pé na jaca, geral.
Mas, o melhor da mesa era o papo.
A visão das crianças sobre a ameça da primeira guerra do século encheu meus olhos de lágrimas. Juro. ]
Seria incapaz de reproduzir com todas as letras, aqui, o que eu ouvi.
Clamei por um gravador de bolso, na hora.
Saímos de lá e paramos na locadora.
Escolheram assistir ao "Eu ainda sei o que vocês fizeram no verão passado." Hum, nada muito edificante, hã?
(desculpe, novamente, se pareceu um trocadilho)
Confesso que tive um impulso de perguntar se eles não prefeririam ver de novo "Timão e Pumba".
Considerando o que eu ouvi durante o brunch, antes de perguntar, concluí: eu sou uma anta-mãe.
Esse mico eu não paguei. Eles cresceram.
Cadê as crianças que andavam por aqui?

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