29 setembro, 2001

Sábado feliz, hoje.
Dia do batizado tardio da minha pequena Oli.
Dia de almoçar com amigos queridos.
Dia de maratona Friends.
Dia feliz.
Muito feliz. :O)
Como nada é perfeito, eu tinha vontade de dormir até o sol começar a bater na minha bunda.
Que sol? Ta´garoando. Merda! Deveria ser proibido garoar aos sábados.
Hum... O despertador tocou, às 7h30. Eu despertei às 9h40.
Às 11h, seria o batizado da Oli. Shit!
Odeio acordar correndo, estressada, aos sábados.
Hunf!

Mãe dedicada que sou, cheguei às 10h55. O cabelo ainda tava meio molhado, mas o mais importante é que eu consegui.
Não fui a última mãe a chegar, afinal.
Ponto pra mim. :O)

Adorei a cerimônia.
O padre era uma figuraça.
Ele já devia estar habitando a casa dos 70 anos de idade.
Parecia, de início, meio ranzinza.
Ledo engano.
Revelou-se ser um grande crítico contundente sobre a vida, sobre o mundo...
Divertidíssimo.;O)
Iniciou a cerimônia falando que estava feliz por batizar aquelas crianças, já tão grandes...
E chutou o balde, falando sobre a origem da cerimônia do batismo..
Concluiu, dizendo, algo do tipo: eles chegaram agora. Não posso culpá-los por isso.. E não vou culpar ninguém..
Pela simpatia do velhinho sacerdote, concluí: foi o esporro mais elegante que eu já tomei na minha vida. De verdade.

Minha pequena Oli foi a primeira a receber o Sacramento.
O velhinho bem-humorado despejou a água-benta numa vasilhinha bonita, parecia uma folha de prata, chamou os pais e os padrinhos.
Lá fomos nós, na frente de todo mundo.
O velhinho odenou: a mãe segura a bacia (não, não dei uma de loira e coloquei as mãos nos quadris, de verdade)
Segurei a bacia.
Uma bacia de prata, bonitona que só vendo.. Coisa fina.
O velhinho ordenou, novamente: o pai atrás da criança e os padrinhos com as mãos sobre os ombros dela.
E eu lá, segurando a bacia.
Ele me orientou: leve a bacia mais próxima à cabeça dela.
Obedeci.
Merda! Esbarrei na mão do padre e derrubei parte da água benta. :{
Eu tava emocionada, dá um desconto.







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