01 fevereiro, 2007

O dia prometia ser agitado e cumpriu.
Eu tinha que levar Olivia até Cumbica. V., seu grande amor, regressaria após 6 longos meses dedicados com afinco aos estudos e às técnicas de plantio e colheita de tomates.
Acordei estressada, por motivos que não interessam agora.
Ao buscar a pequena na escola, deu branco. Não conseguia avaliar se era melhor pegar a Marginal Pinheiros ou a 23. Stress.
O bedel (bedeu?) de nome perigoso me orientou.
O trânsito, pela 23, até que colaborou. A Marginal Tietê também. Incrível.
Chegamos em Cumbica e o avião já estava pousado. Continuo odiando Cumbica. Foi tenso.
Olívia ficou com os sogros e o namorado e eu voltei, louca-babando, para o trabalho.
Claro, perdi o carro no estacionamento. Lembrava que era alguma coisa 7. Podia ser B7 ou C7.
Lembrei do episódio de Seinfeld, quando eles se perdem num estacionamento do shopping.
Jerry, em seu show, aborda o tema e conclui: tudo seria muito mais fácil se as áreas tivessem nomes e não números. Tipo, minha mãe é uma vaca. Ou, meu pai é alcóolatra. Todo mundo iria lembrar.
Jerry tá certo.

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