03 dezembro, 2001

Cheguei no trabalho, peguei um café e contei minha história triste.
Não tinha nada de muito importante rolando e meus colegas, considerei-os amigos, depois dessa, foram enfáticos: corre de volta e leva o maleta no vet., sua doida.
Liguei pro vet. dele e contei a história triste. Ouvi um berro, do outro lado da linha: traz ele pra cá, a-go-ra, sua doida.
Bosta, meu Godzila não pode morrer.
Levei uma bronca desgraçada do vet. por eu ter sumido, há muito tempo não levo mais Godzila às consultas de rotina, etc.
Hum.. O vet. do Godzila parece que continua querendo me comer. Isso faz um bem desgraçado para o ego. ;O)
Enfim, Godzila correu um risco sério de morte. Foi medicado. Tomou uma injeção de plasil com complexo B, de dar dó. Mistura oleosa, manja? Deve ter doído pra dedéu, tadinho. Mas ele se comportou como um gentleman e não tentou morder o vet.
Cheguei agora há pouco e o pobrezinho havia vomitado, de novo.
A conduta é água, Gatorade (ele adora o de maracujá) e na-da de comida.
O comilão implora por comida, de joelhos. O vet. até falou que eu poderia oferecer um pouquinho de ração, agora à noite, mas não tô sentindo firmeza. Ele vai hugar, se comer. Eu sei.
Comida, só amanhã.
Ele tomou a dose noturna de plasil, na colherinha. Hi, hi. Ele é tão bonitinho. Lambe a colher, mesmo sendo remédio.
Agora, ele se enrolou no cobertor e tá roncando, no sofá.
Ô, meu São Francisco, sempre de plantão pros bichinhos amigos, cê não há de me deixar na mão nessa.
Chicão, é com vc, mano.
Amanhã, Godzila volta pro vet., pra tomar soro e se hidratar.
Reza aí, vá. ;O)

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