29 fevereiro, 2008
Ele comentou sobre o meu cabelo e observou que eu cortei bem curto.
Comentei que para conseguir cortar assim bem curto, precisei de anestesia geral.
Ele me perguntou por que as mulheres são tão dramáticas, pergunta para a qual, todos sabem, não existe resposta.
Então ele aplicou a anestesia local e, como de costume, não esperou o princípio ativo da bagaça começar a fazer efeito.
Eu já devia ter me acostumado.
Comentei que avisaram na TV: hoje, sexta-feira bissexta (olha que coisa!) a gente deveria tomar muito cuidado, e banho de descarrego, se possível. E que eu me atrasei de manhã, de modo que não rolou o sal grosso, mas eu nunca imaginei que iria sofrer tanta dor desse jeito, mesmo se tratando de uma sexta-bissexta.
Desta vez ele não perguntou por que as mulheres são tão dramáticas e, gargalhando, aplicou mais um pouco de anestésico.
Dr. Horse estava uma moça, hoje.
27 fevereiro, 2008
26 fevereiro, 2008
25 fevereiro, 2008
Antes que me chamem de doente mental, não está nos meus planos perder peso e sim perder medidas, o que é muito diferente. Tomei essa decisão enquanto ainda podemos falar em centímetros. Porque a continuar assim, daqui a um ano vou precisar perder um metro de barriga. Não quero.
Então eu botei o GF pra funcionar, ontem: hamburguer Wessel, rodelas de abobrinha, cebola roxa temperada com tabasco, queijo minas. Salada crua de abobrinha com cenoura e 1 fatia de pão integral para acompanhar.
Quase nada de sal e nadica de sobremesa.
Acho que agora vai.
E de hoje em diante só escrevo shoyo com u. Assim, shoyu, bem afetada mesmo.
22 fevereiro, 2008
Acho um porre.
Minha vida me obrigada a tomar decisões a todo instante.
Prefiro que, pelo menos na hora do almoço, alguém decida por mim o que eu vou comer.
Que prepare uma comida bem feitinha e, se não for pedir demais, que dê na minha boca.
Ando precisando de um pouco de mimos extras.
Minha independência está me cansando.
Acho que vou tomar um dorflex.
Alê - Conte, o que tem de news?
Eu - Muita galinha pra pouco ovo, como diria vovô.
Tédio mode on. :| E por aí?
Alê - O tédio expandiu pra cá. Junto com muita dor
na perna.
Eu - Putz. Precisamos beber. :)
Alê - Si, mas coca zero.
Eu - Coca Zero dá síndrome metabólica, eu li na Veja.
Alê – Aiiii
Eu - Vódega não causa síndrome metabólica. No máximo, síndrome de abstinência, o que é facilmente tratável. : ]]
Alê - Mas engorda.
Eu - Síndrome metabólica causada pela Coca Zero
engorda tanto quanto, só que não dá barato. :p
Alê - O que raios é essa síndrome?
Eu - A síndrome metabólica é causada pelo consumo de
adoçantes artificiais, tipo sacarina e aspartame. O organismo não reconheceria tais substâncias e teria
uma reação muito doida, como disparar o acúmulo de gordura para se defender. Dizem que os caras dos adoçantes tão muito putos com essa parada, que é notícia plantada por fabricante de açúcar refinado, que os estudos são feitos a partir de experiências com ratos. Não se fala de outra coisa por aqui. :O))
Alê - Uau. Por isso tô começando a usar stevia. Óbvio que não é por isso, mas pelo acúmulo do sódio.
Eu - Acúmulo de sódio? Pelo consumo do aspartame, por exemplo? =0
Alê - Sim. Tudo que é artificial. Por exemplo: clight =- é a morte.
Eu - Clight eu quase não tomo. Nem refri.
Desde que parei de fumar, tomo 2 litros de água/chá espontaneamente, todo dia.
Tomo 2 ou 3 cafezinhos durante a manhã. Com aspartame. Vou cortar.
Pobrema é que eu me acabo nos iogurtes e suquinhos lights. Que saco.
Agora veja a vódega, por exemplo.
Não se tem estudos que comprovem o acúmulo de sódio por causa de uma, ok, três doses de vódega. Que, quando
acrescidas de frutas frescas, como lima da pérsia ou jaboticabas, tornam-se também uma rica fonte de vitaminas e
fibras. :)))
Alê. - Ai que delícia....
Eu - Bora. :)
Donde pode se concluir que a cara-de-pau do ser humano não tem mesmo limites. Né?
21 fevereiro, 2008
19 fevereiro, 2008
Acordei com tanto sono que nem parece que eu dormi.
Por alguns instantes, lembrei de ter tido um sonho bizarro, uma vaga impressão.
Quase sonâmbula, arrastei-me até o chuveiro morno.
Aos poucos, o enredo foi se formando e as lembranças se tornaram mais nítidas.
Enquanto secava o cabelo, eu me perguntava: quantos centímetros teria a testa de Frankenstein?
Será um longo dia.
Hoje, por exemplo, tenho que sair do trampo, no mínimo, às 19h, para chegar na academia com calma e estar na bike às 20h em ponto e pedalar enquanto assisto a um episódio inédito de The Big Bang Theory.
Preciso treinar até às 21h30, correr para casa para pegar o paredão já começado e finalmente, jantar algo bem levinho vendo Queridos Amigos.
Espero não capotar antes. Reza aê.
18 fevereiro, 2008
17 fevereiro, 2008
Um ano e dois meses em busca da sandália preta perfeita.
Eu sei, sou enjoada para escolher sapatos, tenho uma série
infindável de critérios.
Dou mais atenção aos meus pés do que a qualquer outra
parte de mim.
Tipo minha testa, por exemplo. :)
Sandália preta é e sempre foi a escolha mais difícil,
não entendo a razão.
Na praça do shopping, o banner da anunciação gritava:
Empório Naka - 70% off.
(dava para ouvir as trombetas triunfantes)
Danou-se: salto 11, meia-pata, confortável, perfeita para
uso diário. Linda.
Um belo jeito de iniciar a semana. Se não chover, é
claro.
16 fevereiro, 2008
De sopetão, respondo: Não. Casamento estraga a amizade.
Resposta certa, hora errada. Um clássico.
Eu devia me dar um tiro pertinente na nuca. Ou na testa, né?
* Um dia vou escrever um post sobre todos os beijos na testa que recebi nesta minha vida.
Recebi mais beijos do que levei sorvetes, posso adiantar.
O que há com a minha testa?
Estava na dúvida. Faltavam poucas páginas para o final do livro, que comecei a ler em meados de 2007.
Quase ao sair do shopping, deparei-me com um temporal de bom tamanho.
Achei prudente largar a mão de ser fresca e entrar logo no cinema, até a coisa melhorar.
Eu estava com dó de assistir, antes de terminar a leitura que tanto tem me encantado. Mas em determinadas passagens, o impacto emocional era tão forte que eu travava e não conseguia prosseguir. Nem por Hugh Laurie, perceba o tamanho do estrago.
Eu gostei muito da narrativa de Khaled Housseini, são raros os autores que me levam às lágrimas e Khaled me fez passar vergonha na praia várias vezes. Vou ler A Cidade do Sol.
Como eu entrei no cinema sem o menor planejamento, não tinha lencinhos de alta absorção na minha handbag fofa-desencanada de ir ao shopping.Restou-me treinar autocontrole. Foi uma tentativa válida.
Começou o filme.
Estrutura da narrativa fiel ao livro. Começou bem e sem firulas.
Algumas passagens que na leitura me soaram irrelevantes, a direção e a fotografia sensível me deixaram sem fala.
Momento owmm + choro abafado + risinho: Midnight Oil.
Beds are burnning.
Nunca imaginei ser possível. E não é que funcionou?
Midnight Oil no Caçador de Pipas, quem poderia imaginar? :).
Amei de paixão Baba, pai do Amir. O cabra é bom, me lembrou um pouco Alexandre Borges.
Alguém?
Menino Hassan, lindo, bom pra caramba. Senti falta da cicatriz no lábio leporino, mas, menino Hassan sempre me fez chorar. Menino Hassan não corre atrás de pipas. Corre apenas até certo ponto. Menino Hassan apenas sabe.
Menino Hassan sabe onde as pipas caem.
Coisa mais linda. E isso eu nunca vou esquecer.
Por mais que eu tenha treinado autocontrole, em algumas cenas chorei feito gente grande.
Não teve como, foi durante a carta de Hassan, puta merda.
Assim como não tem como evitar a conclusão, em determinado momento da história: Afeganistão não deve mesmo ser um lugar muito aprazívelvel para se viver.
Coisa impressionante.
O filme acabou lindo como imaginei no livro e sei que isso não afetou em nada minha leitura que ainda permaneceinacabada. Falta tão pouquinho.
`A pergunta inevitável, eu respondo: o livro é tão bom quanto o filme e vice-versa. Uma boa história comporta qualquer formato e esse é bem o caso.
Vai ver, depois me conta.
Ou vai ler, e a gente conversa.
Antes de voltar pra casa, parei no supermercado.
Fome, precisava de algo leve para o jantar.
Comprei queijo, frutas e sorvete light de baunilha com calda de maracujá.
Tinha parado de chover. E de ventar.
14 fevereiro, 2008
13 fevereiro, 2008
Meus queridinhos da vez: The Big Bang Theory.
No episódio de ontem, Penny, a gostosa do apartamento em frente, está na sala dos nerds Leonard e Sheldon (foto).
Penny: - Arrumei um emprego em um bar e meu chefe me mandou preparar os drinks. Vou treinar com vocês.
Leonard, quase babando: - É na repetição que se atinge a perfeição.
(ou algo assim, mas o sentido era esse).
Sheldon, indiferente: - Nem sempre.
Leonard: - Quando não?
Sheldon: - Em caso de suicídio, por exemplo.
Não sei, acho que eu amo o Sheldon.
12 fevereiro, 2008
Tem coisas que, por mais que eu me esforce, não entendo, tipo o comportamento dos líderes da casa. Thati, por exemplo.
Cabocla passou 15 horas pagando mico e sofrendo, pulando feito uma idiota com um pato na cabeça, com o objetivo de conquistar a tal da liderança.
Conseguiu. Mereceu, derrotou marmanjo forte. Chorou muito. Cansaço, exaustão extrema, emoção.
Perfeitamente compreensível, até eu fiquei com lágrimas nos olhos, porque não deve ser fácil mesmo ficar pulando feito uma idiota, com um pato na cabeça, por 15 horas, diante de toda uma nação.
Sei dar valor ao esforço de uma pessoa. :p
Só que, meia hora depois, remeça a choradeira.
O Marcelo iria escolher os acorrentados e tinha o lance da auto-indicação, sendo que ela, mesmo líder, poderia pagar o pato.
Ok, entendo. Alguma parte do seu corpo deve ter piscado, o que desencadeou aquela choradeira descontrolada tudo de novo.
Então chegou o dia do paredão e a infeliz ainda estava ali, a sofrer, porque, cara, eu não quero indicar ninguém, sabe?, todos aqui são meus amigos e buá.
Eu já disse, não entendo.
No meu tosco entender, alegria de líder, sua razão de viver, seria arremessar algum pentelho mal-caráter pro paredão, com requintes. Ou não?
Daí, a triste vai e indica Bianca. E choooooooora. E se culpa. E chooooora.
Sei.
Daí, ela tem que desempatar as indicações da casa.
Indica o Felipe e se descabela em prantos.
Alto lá.
Tem algo de muito errado com essa moça.
Ficou 15 horas pulando pato pra quê?
Pra exercitar os músculos?
Come on!
PS: eu não entendo uma palavra do que a Bianca fala.
11 fevereiro, 2008
O pessoal chama de padoca. Não é.
É boteco. Limpinho, mesinha bonitinha, cara de padoca, mas não vende pão, nem pão doce, nem sonho recheado. Então é boteco.
Hoje, almocei lá pela primeira vez.
Pratos do dia:
- virado à paulista, com bisteca, couve, ovo e banana frita.
- carne assada com arroz, tutu de feijão, couve e banana frita
As porções servem bem um ogro.
Dividi um prato de carne assada com uma diretora de arte.
Garçonete veio nos avisar que a couve tinha acabado.
Opções: torresmo, ovo frito ou batata frita.
Prefirimos batata frita. (um pouquinho mais light)
Ou seja, hoje eu almocei em um boteco, com cardápio de pedreiro educadinho.
Gastei 8 reá, incluindo o suco natural de melancia.
Adorei.
07 fevereiro, 2008
Era finalzinho de tarde, eu tava lendo um blog qualquer, enquanto ouvia alguma besteira na TV.
Toque indefinido no celular. Torpedo.
Era um pedido de socorro: liga pra Deus Grego. Igor comeu MEIO rato.
Isso mesmo. MEIO rato.
Esse é o bom e velho Igor que eu conheço.
Comecei a imaginar que dar de cara com MEIO rato no quintal não deva ser um cenário dos mais animadores, mas a idéia de ligar pra Deus Grego me agradou um bocado. Falta de serviço é uma coisa.
Liguei.
- Oi, preciso falar com Deus Grego, por favor.
- Quem gostaria?
- Ana, sou dona de um paciente de Deus Grego. Preciso de uma orientação.
- Dr. Deus Grego não se encontra. (se tem uma coisa que eu odeio na vida é gente que diz que o outro não se encontra.)
- Posso falar com algum veterinário, por favor?
Silêncio.
- Alô. Quem fala?
- A.
- A.,vc é veterinária?
- Sim.
- Oi, meu nome é Ana, meu cachorro foi cliente de Deus Grego por muitos anos. A, eu preciso da sua orientação, não se assusta com o que eu vou te contar.
Silêncio.
- É que assim, uma amiga minha acabou de me mandar um torpedo, ela se mudou faz pouco tempo pra Santarém com dois cachorros, e ela tá desesperada pq o Igor, um husk branco, comeu MEIO rato. Eu não sei te falar o tamanho do rato, mas foi só metade, pelo menos foi o que ela escreveu.
Silêncio (e tive a impressão de ter ouvido um suspiro, mas não posso afirmar).
- Ele tá vacinado contra lepto?
- Tá, né, se não tivesse vacinado ele não teria embarcado no avião. (duh!)
- Então deixa quieto.
- Como assim, deixa quieto? Ele comeu um rato. Meio rato, quero dizer.
Silêncio. Longo silêncio.
- Não tem o que fazer. Apenas observar se ele apresenta alguma alteração na urina.
- Como assim, alteração?
- Na cor, se ficar meio com cor de coca-cola, a gente entra com um antibiótico.
- Ok, mas agora me conta, Deus Grego ainda é sócio daí, né? (pensei em perguntar se ele ainda tá casado com aquela baranga, mas achei melhor não).
Eu agradeci imensamente a atenção e desliguei.
Passei torpedo pra Rê, com as preciosas e tranquilizadoras informações da Dra. A.
Depois, achei melhor ligar. Conversamos um pouquinho e eu agradeci a oportunidade de ter uma desculpa pra ligar pra Deus Grego, mesmo ele não estando lá.
Antes de desligar, fiz um pedido:
- Rê, fala pro Igor comer uma mucura, da próxima vez. Vai ser legal, pensa, eu duvido que Deus Grego saiba o que é uma mucura. Vai render assunto. Fora que é bem mais chique ligar pedindo socorro porque o destrambelhado comeu uma mucura do que um rato, né?
Ok, meio rato.
06 fevereiro, 2008
05 fevereiro, 2008
aquelas ondas que eu via têm nome. Não eram exatamente
vagas, mas marulhos. Elas não foram geradas ali, elas
foram geradas por ventos... elas estavam na minha frente,
mas foram geradas longe, muito longe dali...
Eu sei que elas se repetem segundo um certo padrão. Uma
das grandes
surgiu. Eu abracei meu cão. Quando ela se desfez, deixou o
mar tranqüilo por um tempo.
Dei as costas e voltei para casa.
Te amo muito, Ana
c.
03 fevereiro, 2008
Eu amo o barraco que anda rolando.
A-mo.
Permita-me uma certa frivolidade, carnaval, meu 2008 promete
ser longo, trust me.
Thalita-Chucky se revelou a insana que todo BBB pediu um
dia.
Boninho, querido, he-llo: se liga, deixa a louca na casa,
providencie isso.
Vai por mim.
Fernando, o lindo necessario. A vida deste Brasil anda
precisando de colirios dessa qualidade.
Lindo daquele jeito, nem precisa ter atitude.
Melhor mudar de assunto.
Questiono a lisura do processo no lance com a Bianca.
Acho a menina um nada na casa. Nem se trata disso.
A Globo abusou de um recurso sacana.
Eu tava meio dormindo, enfim, o Bial avisou aos
telespectadores: o telefeone vai tocar e o otario que
atender vai pro paredon, se liga vc ai de casa.
Hein?
Ele avisou? Avisou? Eu tava no banheiro nessa hora?
Pq do jeito que eu vi, meio dormindo, me pareceu uma coisa
muito desleal.
Ao vivo, o tel. toca.
So que a galera do Boninho jah tinha um script combinado, eu
imaginei.
Assim:
Se o Marcelo atender, ele pode ir visitar a mae.
Se o Rafinha atender, ele ganha um corte de cabelo
Se a Natalia atender, ela ganha uma cartela de Lexotan para
uso individual
Se a Bianca atender, paredon.
Tudo combinado entre a producao, na reuniao de pauta, ta
ligado?
Tendo em vista isso, achei o paredon da Bianca a coisa mais
injusta que eu vi na minha vida.
Como disse tbm anteriormente, acho que o Brasil merece a
dadiva do apreciar a beleza do Fernando nos proximos dois
meses (pensa, um mes de BBB ja foi, puta merda)
BBB8 sem Thalita-Chucky, melhor pegar controle remoto e dar
uma espiadinha no telecine. Come on!
Eu sou pela nulidade desse paredon, bota todo mundo no
confessionario, coloque-se um contra o outro e bora.
02 fevereiro, 2008
01 fevereiro, 2008
Coloquei em prática uma decisão de ano novo: largar mão de ser cavalo de carroça e inventar caminhos novos, sempre que possível. E ontem eu não tinha nada melhor pra fazer.
Eu estava numa rua estreita, duas mãos, paralela à uma grande avenida. Pode parecer uma imbecilidade o que eu vou dizer, mas essa via paralela acaba na tal grande avenida. O cara que afirmou que paralelas nunca se encontram não conhecia esta rua.
De longe, vi um montão viaturas de polícia paradas, com portas abertas. Coisa de filme. Eu podia seguir em frente ou virar à esquerda.
Preciso contar. Eu tenho um distúrbio. Tá,tá. Eu tenho um outro distúrbio. Eu sofro de curiosidade mórbida. Não posso ver uma muvuca, tipo atropelamento, bate-boca, tiroteio que eu quero logo saber do que se trata.
Andei mais uma quadra e deu pra notar que a coisa tava feia mesmo. Respirei fundo, virei na outra à esquerda e caí na avenidona, onde havia um grande bloqueio policial, fechando o acesso ao bairro de onde eu vinha.
Sei não. Acredito que minha sábia decisão de vazar dali tenha sido o primeiro sinal de cura espontânea da curiosidade mórbida.
Coisas que a Ciência não explica.