13 dezembro, 2010
11 dezembro, 2010
08 dezembro, 2010
Nunca me sentindo tão frágil como me senti, eu cheguei tão longe.
Enfrentamos e derrubamos gigantes. Fato.
Terminando o ano, quase agora, com resultados muito interessantes.
Terminando o ano, com a linda calça branca, de sarja, nos trinques.
Dois quilos mais magras, no saldo quase final de 2010..
Praticamente sem marcas na pele.
Praticando esporte.
Andando de bike.
Não tenho passado vergonha no parque, nem na praia.
Pontos a favor: do que fiz por mim, pela minha profissão, por Näs, família, e tal.
Dia desses, faço listinha do que considero o que postei de melhor no Ventilador.
Bora considerar que em termos numéricos de postagens, foi um ano fraco.
Who cares?
Né?
Enfrentamos e derrubamos gigantes. Fato.
Terminando o ano, quase agora, com resultados muito interessantes.
Terminando o ano, com a linda calça branca, de sarja, nos trinques.
Dois quilos mais magras, no saldo quase final de 2010..
Praticamente sem marcas na pele.
Praticando esporte.
Andando de bike.
Não tenho passado vergonha no parque, nem na praia.
Pontos a favor: do que fiz por mim, pela minha profissão, por Näs, família, e tal.
Dia desses, faço listinha do que considero o que postei de melhor no Ventilador.
Bora considerar que em termos numéricos de postagens, foi um ano fraco.
Who cares?
Né?
05 dezembro, 2010
27 novembro, 2010
Fui às compras. Nem foi uma boa ideia, mas era preciso.
#1 comprei coisas para as cozinhas
#2 comprei saco e bicos de confeiteiro para decorar cokies. Certeza que isso não vai dar certo
#3 comprei cadarço lilás para o meu tênis bege não parecer tão triste e com cara de menino
#4 não comprar sapatos e bolsa foi uma demonstração de bom senso e prova de uma disciplina tibetana
#1 comprei coisas para as cozinhas
#2 comprei saco e bicos de confeiteiro para decorar cokies. Certeza que isso não vai dar certo
#3 comprei cadarço lilás para o meu tênis bege não parecer tão triste e com cara de menino
#4 não comprar sapatos e bolsa foi uma demonstração de bom senso e prova de uma disciplina tibetana
04 novembro, 2010
23 outubro, 2010
20 outubro, 2010
#1 Achei o creme de berinjela. Estava na segunda prateleira.
#2 Existe coisa mais gostosa do que sair do trabalho, quase às 19h, ainda sob a luz do sol?
#3 Minhas férias foram adiadas para não sei quando. Entendo agora o que é a propriedade anestesiante do cansaço.
#4 Comprei um tabletinho de doce de leite com nozes. Odeio doce de leite e não faço muita questão de nozes. Isto pode ser catalogado como a propriedade emburrecedora do cansaço.
#5 Sexta-feira vou tomar uma cerveja com as meninas. Isto pode ser considerado o ganho secundário do cansaço.
# 6 Vou dormir. Cansei.
# 7 Mentira. Vou ficar acordada esperando o 14o capítulo de Vale Tudo, no Canal Viva.
#2 Existe coisa mais gostosa do que sair do trabalho, quase às 19h, ainda sob a luz do sol?
#3 Minhas férias foram adiadas para não sei quando. Entendo agora o que é a propriedade anestesiante do cansaço.
#4 Comprei um tabletinho de doce de leite com nozes. Odeio doce de leite e não faço muita questão de nozes. Isto pode ser catalogado como a propriedade emburrecedora do cansaço.
#5 Sexta-feira vou tomar uma cerveja com as meninas. Isto pode ser considerado o ganho secundário do cansaço.
# 6 Vou dormir. Cansei.
# 7 Mentira. Vou ficar acordada esperando o 14o capítulo de Vale Tudo, no Canal Viva.
18 outubro, 2010
Ontem à noite, eu preparei uma pasta de berinjela.
Um procedimento relativamente simples, até as berinjelas marinadas assarem. Foi bem legal.
Demorou bastante até as ditas aceitarem ser amassadas com um garfo. Foram rendidas, desmaiadas e amassadas, no fundo da vasilha refratária.
Temperei o divino creme com tahine, limão, azeite, pimenta cayena, e mais alguns pequenos segredos.
Corrigi o sal.
Separei uma parte para consumo imediato, com torradas quentinhas de pão de aveia, porque a fome era muita.
A outra, lembro-me de ter acomodado em uma vasilha plástica, com boa vedação para conservar todos os aromas. E a penúltima lembrança que tenho era ter jantado como uma rainha.
A última, foi de ter adormecido como uma princesa.
Acordei divinamente bem.
Pensei em levar para o almoço mais um pouco daquele creme de berinjela, que estava muito próximo do que eu considero a perfeição.
Mas, cadê?
Procurei na geladeira, prateleira por prateleira.
No armário de guloseimas.
No forno.
[Sim, engraçadinhos de plantão, eu procurei no freezer também.]
Sonhei?
Sonambulei?
Ao chegar em casa, depois de um dia intrigante de trabalho,
abri a geladeira, e lá estava ele, o creme de berinjela.
Na segunda prateleira!
Começo a crer em universos paralelos.
Só pode ser.
Um procedimento relativamente simples, até as berinjelas marinadas assarem. Foi bem legal.
Demorou bastante até as ditas aceitarem ser amassadas com um garfo. Foram rendidas, desmaiadas e amassadas, no fundo da vasilha refratária.
Temperei o divino creme com tahine, limão, azeite, pimenta cayena, e mais alguns pequenos segredos.
Corrigi o sal.
Separei uma parte para consumo imediato, com torradas quentinhas de pão de aveia, porque a fome era muita.
A outra, lembro-me de ter acomodado em uma vasilha plástica, com boa vedação para conservar todos os aromas. E a penúltima lembrança que tenho era ter jantado como uma rainha.
A última, foi de ter adormecido como uma princesa.
Acordei divinamente bem.
Pensei em levar para o almoço mais um pouco daquele creme de berinjela, que estava muito próximo do que eu considero a perfeição.
Mas, cadê?
Procurei na geladeira, prateleira por prateleira.
No armário de guloseimas.
No forno.
[Sim, engraçadinhos de plantão, eu procurei no freezer também.]
Sonhei?
Sonambulei?
Ao chegar em casa, depois de um dia intrigante de trabalho,
abri a geladeira, e lá estava ele, o creme de berinjela.
Na segunda prateleira!
Começo a crer em universos paralelos.
Só pode ser.
16 outubro, 2010
É tudo um misto de tristeza, cansaço e não sei mais do quê.
A saudade é um fator que pesa nesta hora, desapega.
Tudo que eu precisava era de férias. Mas vai ter que ficar pra depois.
É hora de ser adulta. Prioridades e tal.
Dormi até perto do meio-dia. Evento raro. E necessário.
Saí para uma caminhada, mais para evitar a invasão da faxineira em casa, do que pelo exercício propriamente dito.
Parei na padoca, comi pão com manteiga na chapa e tomei um espresso puro.
(e eu nem podia tomar café tão puro assim.)
Tá. Confesso: comi dois pãezinhos. Tava muito bom e aquela padaria sempre me anima.
Encontrei o Albino, balconista há séculos da melhor padaria da avenida principal.
Albino é albino, manco e miope.
Criatura mais feliz no bairro, não há.
Basta sair uma fornada de pãozinho de queijo. Caso o Albino esteja do lado de lá do balcão, corra, porque não sobra um, em menos de cinco minutos. Se tem um cara que nasceu pra vender é o Albino.
Ele me viu sentada no banquinho do balcão, perguntou se eu não queria um pedacinho de bolo indiano (que é dos deuses, diga-se).
Eu disse que não.
Ele disse que eu tava triste e deveria adoçar minha vida, mesmo que fosse com um pedaço de bolo indiano.
Albino é o cara.
Subi a avenida, cheguei à outra avenida principal, fui pesquisar fofuchices para Näs, tive grandes ideias.
Caminhar sempre me faz bem.
Voltei pra casa e não demiti a faxineira. Momentos decisivos.
Assisti a Algemas de Cristal. (Teneessee Williams).
Estou numa fase Telecine Cult.
Adorei. Dizem que ele (TW) não gostou nada do final, vou investigar a razão.
Agora começou "Armadilhas do Amor", no Telecine Premium, de 2009, com Meg Ryan na fase pós-instalação de silicone na face.
Acho que eu posso me poupar disso.
Zapeando, vejo que às 20h05, no mesmo canal, vai passar "Arraste-me para o Inferno".
D´onde se pode concluir que não há nada que não possa piorar.
Não é?
:)
A saudade é um fator que pesa nesta hora, desapega.
Tudo que eu precisava era de férias. Mas vai ter que ficar pra depois.
É hora de ser adulta. Prioridades e tal.
Dormi até perto do meio-dia. Evento raro. E necessário.
Saí para uma caminhada, mais para evitar a invasão da faxineira em casa, do que pelo exercício propriamente dito.
Parei na padoca, comi pão com manteiga na chapa e tomei um espresso puro.
(e eu nem podia tomar café tão puro assim.)
Tá. Confesso: comi dois pãezinhos. Tava muito bom e aquela padaria sempre me anima.
Encontrei o Albino, balconista há séculos da melhor padaria da avenida principal.
Albino é albino, manco e miope.
Criatura mais feliz no bairro, não há.
Basta sair uma fornada de pãozinho de queijo. Caso o Albino esteja do lado de lá do balcão, corra, porque não sobra um, em menos de cinco minutos. Se tem um cara que nasceu pra vender é o Albino.
Ele me viu sentada no banquinho do balcão, perguntou se eu não queria um pedacinho de bolo indiano (que é dos deuses, diga-se).
Eu disse que não.
Ele disse que eu tava triste e deveria adoçar minha vida, mesmo que fosse com um pedaço de bolo indiano.
Albino é o cara.
Subi a avenida, cheguei à outra avenida principal, fui pesquisar fofuchices para Näs, tive grandes ideias.
Caminhar sempre me faz bem.
Voltei pra casa e não demiti a faxineira. Momentos decisivos.
Assisti a Algemas de Cristal. (Teneessee Williams).
Estou numa fase Telecine Cult.
Adorei. Dizem que ele (TW) não gostou nada do final, vou investigar a razão.
Agora começou "Armadilhas do Amor", no Telecine Premium, de 2009, com Meg Ryan na fase pós-instalação de silicone na face.
Acho que eu posso me poupar disso.
Zapeando, vejo que às 20h05, no mesmo canal, vai passar "Arraste-me para o Inferno".
D´onde se pode concluir que não há nada que não possa piorar.
Não é?
:)
10 outubro, 2010
Eu estou triste.
Sempre digo que meninos, quando estão tristes, vão ao puteiro. Fato.
Meninas, quando tristes, vão à cartomantes. Fato.
Além de triste, eu também estou pobre. (não vou falar das razões da minha tristeza agora)
Ontem, fui às compras. Na condição de pobre, porém ainda um pouco inteligente, rendi-me aos encantos do comércio popular da Praça da Árvore. Adoro.
Então, quando eu estou triste e pobre, sem poder gastar grana com luxos, tipo cartomantes, vou à perfumarias.
Eu precisava de um apontador de lápis de maquiagem. Porque eu tinha um que era o exemplo da perfeição. Mas até ele eu perdi, não me pergunte como. Os dias não têm sido muito gentis comigo, e minha coleção de lápis de maquiagem não tem me ajudado muito a manter as aparências.
Ameaçava chover e, óbvio, eu estava sem guarda-chuva.
Resolvi ir a uma outra perfumaria. Cansei daquela de sempre.
O lugar era uma zona federal. Critério nenhum na organização das prateleiras. Algo que muito se assemelhava ao armário do meu banheiro.
Iniciei meu trabalho de reconhecimento do terreno. Apesar da bagunça, os preços eram muito bons, tendo aquela loja lá da Liberdade como referência. ;)
A vendedora Dora perguntou se eu precisava de algo. Contei o que procurava.
Ela me apresentou todo um universo variado de apontadores de lápis de maquiagem, de todos os preços.
Após um suspiro profundo, desabafei: - Você não tem um azulzinho? Acho que era da Nivea. Eu perdi o meu, não me confoooormooo, eu o tinha há uns, sei lá, (chutei) uns 11 anos. Era perfeito. Não sei aonde foi parar. Sabe qual é? (quase chorei nessa hora)
Dora sorriu pra mim, com um olhar de quem entende perfeitamente o meu sofrimento. Tocou no meu ombro e disse: - Sim, azulzinho, é da Nivea, sim. Era importado da Alemanha. Não importam mais, faz muito tempo. Eu tenho um há mais de 15 anos e ainda está perfeito. Como você foi perder?
Senti-me totalmente acolhida. Uma pessoa capaz de conservar um apontador de lápis de maquiagem da Nivea, o azulzinho, por mais de 15 anos só pode ser merecedora de todo meu respeito e consideração.
Dora, talvez percebendo que eu estava mesmo triste, encarregou-se de fazer uma triagem do universo de apontadores que havia me apresentado. Ficamos entre três possibilidades (nenhuma que chegasse aos pés do Nivea, mas, ok, desapega!).
Dora olhou pra mim por alguns segundos, e notando minha indecisão, apresentou-me uma quarta possibilidade.
E disfarçadamente sussurrou: - Entre este aqui (sem nome conhecido) e este aqui (grife poderosa X), a diferença está no preço, mas se perguntarem, não fui eu quem disse, entendeu? (pisc)
(comentário típico de uma criatura capaz de conservar um apontador Nivea por mais de 15 anos, concorda? :)
Comprei mais algumas bobaginhas necessárias e despedi-me de Dora prometendo voltar sempre.
Estoufeliz melhor agora, que tenho um novo apontador de lápis de maquiagem. Que não é um Nivea, mas vá lá que seja, é ótimo e custou apenas R$ 4,50. ;)
Pelo menos posso maquiar meus olhos com um traço bem delineado, de modo a parecerem menos tristes.(pisc)
Thanks, Dora!
Eu saí da loja que parecia uma zona federal e tinha parado de chover.
Nem posso reclamar tanto da vida.
Sempre digo que meninos, quando estão tristes, vão ao puteiro. Fato.
Meninas, quando tristes, vão à cartomantes. Fato.
Além de triste, eu também estou pobre. (não vou falar das razões da minha tristeza agora)
Ontem, fui às compras. Na condição de pobre, porém ainda um pouco inteligente, rendi-me aos encantos do comércio popular da Praça da Árvore. Adoro.
Então, quando eu estou triste e pobre, sem poder gastar grana com luxos, tipo cartomantes, vou à perfumarias.
Eu precisava de um apontador de lápis de maquiagem. Porque eu tinha um que era o exemplo da perfeição. Mas até ele eu perdi, não me pergunte como. Os dias não têm sido muito gentis comigo, e minha coleção de lápis de maquiagem não tem me ajudado muito a manter as aparências.
Ameaçava chover e, óbvio, eu estava sem guarda-chuva.
Resolvi ir a uma outra perfumaria. Cansei daquela de sempre.
O lugar era uma zona federal. Critério nenhum na organização das prateleiras. Algo que muito se assemelhava ao armário do meu banheiro.
Iniciei meu trabalho de reconhecimento do terreno. Apesar da bagunça, os preços eram muito bons, tendo aquela loja lá da Liberdade como referência. ;)
A vendedora Dora perguntou se eu precisava de algo. Contei o que procurava.
Ela me apresentou todo um universo variado de apontadores de lápis de maquiagem, de todos os preços.
Após um suspiro profundo, desabafei: - Você não tem um azulzinho? Acho que era da Nivea. Eu perdi o meu, não me confoooormooo, eu o tinha há uns, sei lá, (chutei) uns 11 anos. Era perfeito. Não sei aonde foi parar. Sabe qual é? (quase chorei nessa hora)
Dora sorriu pra mim, com um olhar de quem entende perfeitamente o meu sofrimento. Tocou no meu ombro e disse: - Sim, azulzinho, é da Nivea, sim. Era importado da Alemanha. Não importam mais, faz muito tempo. Eu tenho um há mais de 15 anos e ainda está perfeito. Como você foi perder?
Senti-me totalmente acolhida. Uma pessoa capaz de conservar um apontador de lápis de maquiagem da Nivea, o azulzinho, por mais de 15 anos só pode ser merecedora de todo meu respeito e consideração.
Dora, talvez percebendo que eu estava mesmo triste, encarregou-se de fazer uma triagem do universo de apontadores que havia me apresentado. Ficamos entre três possibilidades (nenhuma que chegasse aos pés do Nivea, mas, ok, desapega!).
Dora olhou pra mim por alguns segundos, e notando minha indecisão, apresentou-me uma quarta possibilidade.
E disfarçadamente sussurrou: - Entre este aqui (sem nome conhecido) e este aqui (grife poderosa X), a diferença está no preço, mas se perguntarem, não fui eu quem disse, entendeu? (pisc)
(comentário típico de uma criatura capaz de conservar um apontador Nivea por mais de 15 anos, concorda? :)
Comprei mais algumas bobaginhas necessárias e despedi-me de Dora prometendo voltar sempre.
Estou
Pelo menos posso maquiar meus olhos com um traço bem delineado, de modo a parecerem menos tristes.(pisc)
Thanks, Dora!
Eu saí da loja que parecia uma zona federal e tinha parado de chover.
Nem posso reclamar tanto da vida.
03 outubro, 2010
23 setembro, 2010
Sanduba de peito de peru, ementhal, alface, tomate, cebola roxa, mostarda com mel, pão de grãos e aveia.
Nada mal para um almoço no lava rápido do posto de combustível.
A dieta das proteínas e gorduras, durante o dia, e carbos complexos à noite tem funcionado.
Estou dormindo bem. Ligeira impressão de que minha barriga secou.
Dr. Bruxo é bruxo mesmo.
Provável que traga amor perdido de volta em 3 meses. E nem falou nada.
Vou ligar lá.
Tem dois pombos na janela.
Me acudam que eu sou donzela.
Nada mal para um almoço no lava rápido do posto de combustível.
A dieta das proteínas e gorduras, durante o dia, e carbos complexos à noite tem funcionado.
Estou dormindo bem. Ligeira impressão de que minha barriga secou.
Dr. Bruxo é bruxo mesmo.
Provável que traga amor perdido de volta em 3 meses. E nem falou nada.
Vou ligar lá.
Tem dois pombos na janela.
Me acudam que eu sou donzela.
14 setembro, 2010
13 setembro, 2010
07 setembro, 2010
02 setembro, 2010
Acordei às 4 e pouco. Calma, o tratamento ainda nem começou.
É estranho. Quando você acha que já passou por tudo na sua vida, descobre que estava empurrando com a barriga uma crise conjugal instalada dentro si. Tsc, tsc.
Antes de ir para o trabalho vou passar na farma de manipulação encomendar os vidrinhos.
Tudo indica que as noites de pesadelo estão com os dias contados.
Tomara.
Eu já andava, numa espécie de Virundum óbvio, cantando
There is no pain
You are sleeping.
;)
Então bora caprichar no café da manhã.
Preciso de proteínas e gorduras para ativar a vesícula e começar bem o dia.
D´onde se conclui que devo ser a única criatura sobre a face da Terra que voltou a fumar (em 2007) e passou a comer ovos com bacon por ordens médicas. (hahaha!)
É estranho. Quando você acha que já passou por tudo na sua vida, descobre que estava empurrando com a barriga uma crise conjugal instalada dentro si. Tsc, tsc.
Antes de ir para o trabalho vou passar na farma de manipulação encomendar os vidrinhos.
Tudo indica que as noites de pesadelo estão com os dias contados.
Tomara.
Eu já andava, numa espécie de Virundum óbvio, cantando
There is no pain
You are sleeping.
;)
Então bora caprichar no café da manhã.
Preciso de proteínas e gorduras para ativar a vesícula e começar bem o dia.
D´onde se conclui que devo ser a única criatura sobre a face da Terra que voltou a fumar (em 2007) e passou a comer ovos com bacon por ordens médicas. (hahaha!)
01 setembro, 2010
Acordei ontem, quarta, às 3h50 e pensei: de hoje não passa!
E quando eu acordo pensando assim, significa que a coisa não passa mesmo do prazo.
Liguei para o homeopata, que também é especialista em ortomolecular e nutrólogo.
Tinha uma consulta disponível ou a próxima, só pra daqui a 15 dias.
Se de hoje não passa, então assim será.
- O que te trouxe aqui?
- Insônia, dr. Eu capoto, acordo e depois não durmo mais.
- Vc tem parentes próximos problema na vesícula Sua pressão arterial é boa...
- Sim. Como sabe?
- Alguns sinais evidentes nos seu olhos e na sua face. Algum problema de saúde que não a insônia?
- Nada que me preocupe, acho que não.
- Alguma dor?
- No pescoço, sempre. Dor crônica na cervical.
- Vc se mexe muito à noite?
- Não que eu me lembre, mas acordo cansada.
- Sua vesícula está brigando com seu fígado, Ana. Eles não estão se entendendo.E eles têm funções complementares. Quando o fígado descansa, a vesícula passa a funcionar, e vice-versa. A alternância é entre às 15h e às 3h. Por isso, você acorda às 3 da madrugada e tem sono às 15h. Eles estão brigando.
(foi nesta hora eu quase larguei minha bolsa e saí correndo. Eu não falei nada disso, das horas de sono, como cazzo ele adivinhou? Bruxo!)
- Vamos tratar dos dois e você vai voltar a dormir, ele disse. E prosseguiu: - Pela manhã, coma proteínas fortes (ovos, queijos) e gorduras leves, tipo um pouco de azeite de oliva, duas ou três castanhas para despertar com disposição. À noite, coma carbos complexos: batata, cará, aveia, grão de bico e legumes cozidos. Triptofanos geram serotoninas, ajudam a criar uma sensação de bem-estar e a relaxar. Isto induz ao sono.
Adorei a orientação alimentar, me pareceu neurologiamante coerente (cof, cof, cof), saborosa e quase divertida.
Saí do consultório com duas páginas de formulações pra fortalecer o matrimônio abalado do meu fígado com minha vesícula. Como foi que a coisa chegou neste ponto?
Who cares? Serei uma santa casamenteira pra reestabalecer a paz nesta relação.
Esqueci apenas de perguntar ao Dr. K em que momento exatamente o chocolate pode entrar como mediador nesta negociação "meu fígado x minha vesícula".
Vou ter que ligar lá.
Mas de hoje não passa.
E quando eu acordo pensando assim, significa que a coisa não passa mesmo do prazo.
Liguei para o homeopata, que também é especialista em ortomolecular e nutrólogo.
Tinha uma consulta disponível ou a próxima, só pra daqui a 15 dias.
Se de hoje não passa, então assim será.
- O que te trouxe aqui?
- Insônia, dr. Eu capoto, acordo e depois não durmo mais.
- Vc tem parentes próximos problema na vesícula Sua pressão arterial é boa...
- Sim. Como sabe?
- Alguns sinais evidentes nos seu olhos e na sua face. Algum problema de saúde que não a insônia?
- Nada que me preocupe, acho que não.
- Alguma dor?
- No pescoço, sempre. Dor crônica na cervical.
- Vc se mexe muito à noite?
- Não que eu me lembre, mas acordo cansada.
- Sua vesícula está brigando com seu fígado, Ana. Eles não estão se entendendo.E eles têm funções complementares. Quando o fígado descansa, a vesícula passa a funcionar, e vice-versa. A alternância é entre às 15h e às 3h. Por isso, você acorda às 3 da madrugada e tem sono às 15h. Eles estão brigando.
(foi nesta hora eu quase larguei minha bolsa e saí correndo. Eu não falei nada disso, das horas de sono, como cazzo ele adivinhou? Bruxo!)
- Vamos tratar dos dois e você vai voltar a dormir, ele disse. E prosseguiu: - Pela manhã, coma proteínas fortes (ovos, queijos) e gorduras leves, tipo um pouco de azeite de oliva, duas ou três castanhas para despertar com disposição. À noite, coma carbos complexos: batata, cará, aveia, grão de bico e legumes cozidos. Triptofanos geram serotoninas, ajudam a criar uma sensação de bem-estar e a relaxar. Isto induz ao sono.
Adorei a orientação alimentar, me pareceu neurologiamante coerente (cof, cof, cof), saborosa e quase divertida.
Saí do consultório com duas páginas de formulações pra fortalecer o matrimônio abalado do meu fígado com minha vesícula. Como foi que a coisa chegou neste ponto?
Who cares? Serei uma santa casamenteira pra reestabalecer a paz nesta relação.
Esqueci apenas de perguntar ao Dr. K em que momento exatamente o chocolate pode entrar como mediador nesta negociação "meu fígado x minha vesícula".
Vou ter que ligar lá.
Mas de hoje não passa.
27 agosto, 2010
26 agosto, 2010
23 agosto, 2010
22 agosto, 2010
21 agosto, 2010
Fazer cookies (os meus) é cansativo, trabalhoso e tal. Sair pesquisar fofuchices para embalagem, derivações e brindes em potencial para clientes fiéis à marca (cof, cof), improvisar soluções para viabilizar economicamente uma promoção especial, entregar uma encomenda de responsa são coisas que podem parecer bobagem, mas enchem o meu dia de leveza e alegria.
15 agosto, 2010
O Gramado dos Cisnes
O sábado amanhece mais gélido do que o necessário. A crise respiratória na madrugada, inédita no meu rol de mal-estares caseiros, foi, no mínimo, cansativa. Eu me sinto sonolenta, com a cabeça pesada e o nariz, insuportavelmente congestionado.
Arrasto os chinelos até a cozinha, tomo suco com suplementos vitamínicos e ibuprofeno, como o penúltimo pedaço do queijo que eu ganhei. O raciocínio é lento ou quase ausente.
Durante o banho escaldante, tento realinhar meus pensamentos. Minha mente está tão embaçada quanto o espelho do banheiro. Maldito cloridrato de prometazina.
Decido que não vou riscar nada da agenda planejada, sob pena de passar os próximos dias me sentido uma inútil. Visto uma roupa sem graça e sigo para o salão da Helena, a grande fada das navalhas e pincéis. Mas ainda falta muito para as 11 horas.
O tilintar das xícaras, a mistura aconchegante de aromas de café, pães diversos e o burburinho das pessoas na padoca começam a me animar. Tomo um expresso puro, como um pãozinho na chapa e uma fatia modesta de um bolo de nozes mais bonito do que gostoso. Mas eu me sinto bem melhor mesmo assim.
A caminho do salão, não por acaso no Paraíso, sinto que minha roupa não apenas está sem graça como também inadequada. Frio, muito frio.
Encontrar Helena é sempre alegria. Passo o briefing do meu novo cabelo, escolho uma revista de fofocas e ganho um cappuccino duplo e fumegante. Entendeu porque fica no Paraíso?
Três horas depois, completamente informada a respeito do encantador e exclusivérrimo universo das celebridades, dou um abraço apertado na Helena e, jurando gratidão eterna, sigo meu rumo, confiante de que sou capaz de dominar o mundo e a pessoa mais preparada para responder qualquer pergunta a respeito do nascimento do filho da Galisteu.
Pouco mais de 16h, decido ir para casa, porque a temperatura parece estar caindo e meu modelito exige reforços. Mais meias, mais agasalhos, mais meio tablete de chocolate e pronto.
Ligeira impressão de que estou esquecendo algo mas mesmo assim, eu sigo para o parque.
Dia de show de abertura do Bourbon Street Fest. Quem é louco de perder?
Para variar, paro no portão mais longe e eu sempre me perco dentro do parque.
Sigo meio de longe o moleque acima de qualquer suspeita que acabara de estacionar o carro, bem à minha frente. Ele pergunta algo que eu suponho ser “onde é o show?” pra tia da água de coco, que gesticula algo e eu continuo o seguindo. Ele entra por um atalho. E eu o seguindo. Percebo que estou na trilha sinuosa do bosque. Começo a desconfiar que moleque pode ser um psicopata assassino e que está indo para qualquer lugar, menos para o show. Bad way.
Então, nunca sigam estranhos no parque. Esta foi a mensagem do dia.
Faço meia volta e sigo o fluxo dos transeuntes. Minha caminhada ganha um ritmo cadenciado, consigo controlar melhor a respiração. Começo a observar as pessoas. O parque está diferente. Pessoas com roupas bonitas, gorros e cachecóis coloridos, em grupos, sozinhas, com cães. Cenário bonito. Eu nunca havia ido ao Ibira em um dia tão frio.
Olho à minha esquerda, e me surpreendo ao ver um grupo de cinco cisnes negros pastando no gramado. E eu me indago: - Ué, cisnes pastam?? (algo me diz que pastar é uma atividade reservada aos quadrúpedes, estou confusa). Não localizo na minha memória registros que me revelem cisnes fora d´água. Apenas no caso do Patinho Feio, é claro, que penou um bocado, pra lá e pra cá, até encontrar o seu lugar e brilhar entre os seus iguais.
Sigo meu caminho, chego ao lugar do show, que ainda não havia começado.
O público do gargarejo já a postos, casais de namorados degustam vinho no gramado, famílias fazem pic nic. Sinto falta da minha cadeira de praia, eu sabia que tinha esquecido algo.
Vejo pessoas que me parecem familiares e sempre fico com a impressão de que foram meus colegas no cursinho. Não encontro ninguém conhecido.
Fico impressionada como as meninas conseguem se produzir bem para ir ao parque. Meias caneladas, minissaias, botas, casacos lindos. Invejinha. Sempre acho que, no parque, minha meia vai desfiar, minha bota vai estragar e eu me sinto meio que um patinho feio. Tenho preguiça.
O show começou há um tempo e ainda nem prestei atenção direito nos músicos. Ao fundo do palco, um cara usa algo que me parece um colete de lata, sobre o qual faz uma percussão interessante. O som da banda me agrada, mas não me seduz.
Continuo andando entre o público e começo a me sentir como a menina do desenho animado em P&B.
Penso que as coisas nunca voltam a ser o que eram, mas precisam ser retomadas de algum ponto ou de alguma forma, se o desejo é que a coisa evolua. Lagriminha.
[Corta]
O tempo começa a esfriar pra valer.
Tenho vontade de enrolar o cachecol na minha cabeça. Não ouse, Ana, isso é ridículo.
Decido ir embora, porque meu nariz começa a incomodar e até chegar ao carro, tem uma bela caminhada.
No contrafluxo, continuam chegando meninas de minissaias e meias caneladas, o must have da estação. Como elas aguentam, com todo este frio?
Sigo caminhando, atenta para não me perder nas bifurcações do parque, já no escuro da noite.
Num pequeno declive, antes de chegar na praça da estátua do porquinho, paro para observar o
gramado dos cisnes.
Não há mais nenhum por lá.
Será que eles dormem na água?
13 agosto, 2010
Eu sei que a vida não tá fácil pra ninguém.
Nem tô reclamando.
Apenas constatando: ô semaninha pra repensar a vida.
Nem tô reclamando.
Apenas constatando: ô semaninha pra repensar a vida.
12 agosto, 2010
11 agosto, 2010
- Na verdade, eu já sabia que (uma tal coisa bem embaçada) iria causar uma perturbação oscilatória crescente no processo.
(silêncio)
- ...Causar uma perturbação oscilária crescente no processo.... Hahahha! A-MEI! Preciso adotar isso no meu discurso diário. Assim que eu entender o que significa, é claro.
(três minutos depois....)
- Ana, “causar uma perturbação oscilatória crescente no processo” é mais ou menos isto aqui, ó.
- Caraaaaca! Aquela oscilação foi mesmo muito perturbadora, hein? Que meda!
Não obtive resposta. =)
(silêncio)
- ...Causar uma perturbação oscilária crescente no processo.... Hahahha! A-MEI! Preciso adotar isso no meu discurso diário. Assim que eu entender o que significa, é claro.
(três minutos depois....)
- Ana, “causar uma perturbação oscilatória crescente no processo” é mais ou menos isto aqui, ó.
- Caraaaaca! Aquela oscilação foi mesmo muito perturbadora, hein? Que meda!
Não obtive resposta. =)
10 agosto, 2010
09 agosto, 2010
06 agosto, 2010
01 agosto, 2010
Uma das brincadeiras mais marcantes e inteligentes da minha adolescência nonsense.
E sou obrigada a confessar: não sei o que seria de mim sem a memória impressionante da Mi.
Thanks! Adorei! -=)
E sou obrigada a confessar: não sei o que seria de mim sem a memória impressionante da Mi.
Thanks! Adorei! -=)
31 julho, 2010
29/07 - Quinta-feira - 21h
O encontro marcado com os amigos de um passado quase distante não deu certo. Pelo menos pra mim.
Ainda não perguntei o que houve. Ou se não houve.
Cheguei em casa um pouco contrariada com a somatória de equívocos aleatórios e famélica além do que o justo e do suportável. Estágio terminal de uma TPM era detalhe irrelevante.
Estava mesmo crente que um prato fundo de uma comida caseira autêntica, deliciosa o suficiente para dar vontade comer de colher e de joelhos, seria o padrão confort food necessário para a ocasião.
Decidi preparar um ragu de legumes com shitake fresco e um toque de pimentas.
Coisa muito simples, cujo segredo estava apenas nas proporções.
Preparei um ragu de pimentas com shitake fresco e um toque de legumes.
Ou seja.
Quem-te-ve-um-dia-pa-re-ci-do-com-o-meu-põe-o-de-do-aqui!
O encontro marcado com os amigos de um passado quase distante não deu certo. Pelo menos pra mim.
Ainda não perguntei o que houve. Ou se não houve.
Cheguei em casa um pouco contrariada com a somatória de equívocos aleatórios e famélica além do que o justo e do suportável. Estágio terminal de uma TPM era detalhe irrelevante.
Estava mesmo crente que um prato fundo de uma comida caseira autêntica, deliciosa o suficiente para dar vontade comer de colher e de joelhos, seria o padrão confort food necessário para a ocasião.
Decidi preparar um ragu de legumes com shitake fresco e um toque de pimentas.
Coisa muito simples, cujo segredo estava apenas nas proporções.
Preparei um ragu de pimentas com shitake fresco e um toque de legumes.
Ou seja.
Quem-te-ve-um-dia-pa-re-ci-do-com-o-meu-põe-o-de-do-aqui!
24 julho, 2010
- Começando Law & Order
- Sábado é dia de compras no hortifruti, prefiro chamar de sacolão, planejar cardápio, preguiça, reprises na TV muito bem paga. Deveria haver um parágrafo no Código de Defesa do Consumidor proibindo a reprise de Velozes e Furiosos (e subprodutos) nos próximos 45 anos. Ti-Ti-Ti daqui a pouco (adorando!), arrumar coisinhas aqui, outras ali.
- Existe algo de libertador na solidão.
- Sou a favor de dois sábados por semana. A vida seria muito mais produtiva.
- Domingo é um dia inútil, psicologicamente falando.
- Se tem um programa que eu amo na vida é SuperNanny. Desencanei de Law & Oder, coisa muito deprê.
- =)
- Sábado é dia de compras no hortifruti, prefiro chamar de sacolão, planejar cardápio, preguiça, reprises na TV muito bem paga. Deveria haver um parágrafo no Código de Defesa do Consumidor proibindo a reprise de Velozes e Furiosos (e subprodutos) nos próximos 45 anos. Ti-Ti-Ti daqui a pouco (adorando!), arrumar coisinhas aqui, outras ali.
- Existe algo de libertador na solidão.
- Sou a favor de dois sábados por semana. A vida seria muito mais produtiva.
- Domingo é um dia inútil, psicologicamente falando.
- Se tem um programa que eu amo na vida é SuperNanny. Desencanei de Law & Oder, coisa muito deprê.
- =)
22 julho, 2010
19 julho, 2010
Sossega Leão é um chá surpreendentemente saboroso. Tem uma cor linda e uma textura licorosa.
Parece calda de vinho pra fazer sagu.
Ok, estou péssima para definições hoje.
Observando com mais pesar minhas compras, notei que, por acaso, comprei o tal blended em duas versões:
Sossega Leão é pros meninos (hibiscus, melissa e folha de laranjeira)
Serenity é pras meninas (hibiscus, melissa e erva luiza)
O fabricante é Flor de Hibiscus. Produto orgânico e certificado.
E este não é um post patrocinado.
Parece calda de vinho pra fazer sagu.
Ok, estou péssima para definições hoje.
Observando com mais pesar minhas compras, notei que, por acaso, comprei o tal blended em duas versões:
Sossega Leão é pros meninos (hibiscus, melissa e folha de laranjeira)
Serenity é pras meninas (hibiscus, melissa e erva luiza)
O fabricante é Flor de Hibiscus. Produto orgânico e certificado.
E este não é um post patrocinado.
Gastei uma pequena fortuna em chás calmantes/relaxantes/hipnotizantes no natureba onde almoço cada vez mais raramente.
Comprei de várias espécies em diferentes combinações.
O desta noite será de hibiscus, melissa e folha de laranjeira.
A mistura se chama Sossega Leão.
Não sei se é autossugestão, mas o aroma tem notas de jaula e pelo de felinos após a chuva.
Comprei de várias espécies em diferentes combinações.
O desta noite será de hibiscus, melissa e folha de laranjeira.
A mistura se chama Sossega Leão.
Não sei se é autossugestão, mas o aroma tem notas de jaula e pelo de felinos após a chuva.
17 julho, 2010
Tá. Eu sei. Mas eu não resisto... Sorry. =]
Luciana Gimenez entrevista Lula
LG - Presidente, como você perdeu o dedo?
Lula - Foi numa prensa mecânica..
LG - O que é isso, prensa mecânica?
Lula - É uma máquina assim que serve pra prensá e que funciona de maneira mecânica.
LG - Ah, tá. Agora entendi. E doeu? Foi sem anestesia ?
Lula - Menina, eu tava com tanta cachaça na cabeça nesse dia que eu nem senti nada. Só quando eu olhei pra minha mão esquerda e vi que só tinha nove dedo que eu pensei: vixe, cadê o outro?
LG - E você ficou muito abalado?
Lula - Eu tive que repensar minha vida. Não dava mais pra conciliar o trabalho com o goró. Aí eu larguei o trabalho.
LG - Foi aí que você decidiu virar sindicalista?
Lula - Foi. Eu tava um dia jogando sinuca e o Biriba, um cumpanhêro nosso, falou que polícia tava metendo tudo que é sindicalista em cana. Como cana é comigo mesmo eu fui lá.
LG - E como é assim sair do nada e de repente virar ídolo nacional?
Lula - Olha, Luciana, eu acho que nós dois temo experiência parecidas. Eu comecei montando num jegue, e você começou montando num Jagger.
LG - E como é ser presidente? É legal?
Lula - Deixa eu dizer uma coisa pra você. Tem hora que eu fico sozinho lá no meu gabinete, olho praquelas parede, olho o jardim lá fora e penso: Rapaz, esqueci de comprar os produto de limpeza que a Marisa me pediu.
LG - Pra terminar eu queria que você dissesse uma palavra de esperança pra quem tá assistindo a gente.
Lula - Vou dizer mais de uma. Eu estou convencido de que esse país tem jeito. A gente pode tá jogando futebol e de repente toma um gol, toma dois, toma cinco, tem dois jogador expulso, o goleiro é míope, o centroavante é perneta, o juiz é ladrão, o gandula demora pra trazer a bola, e a gente toma mais dois gol e tá tudo uma merda.., mais memo assim a esperança de que tudo vai dar certo continua lá.
LG - Nossa, que profundo.
Lula - Eu acredito, Luciana. Eu estou mutcho convencido de que aconteça o que acontecer, o amanhã sempre vai chegar...
LG - Bom, muitíssima obrigada por ter vindo aqui. É o máximo falar com o homem que governa o país.
Lula - Não tem de quê. Eu é que gostei muito de fazer um pograma com você.
LG - Opa, peraí. Eu não sou mais garota de programa.
Lula - Então tamo empatado. Eu também num governo porra nenhuma...
(recebi por e-mail. :)
Luciana Gimenez entrevista Lula
LG - Presidente, como você perdeu o dedo?
Lula - Foi numa prensa mecânica..
LG - O que é isso, prensa mecânica?
Lula - É uma máquina assim que serve pra prensá e que funciona de maneira mecânica.
LG - Ah, tá. Agora entendi. E doeu? Foi sem anestesia ?
Lula - Menina, eu tava com tanta cachaça na cabeça nesse dia que eu nem senti nada. Só quando eu olhei pra minha mão esquerda e vi que só tinha nove dedo que eu pensei: vixe, cadê o outro?
LG - E você ficou muito abalado?
Lula - Eu tive que repensar minha vida. Não dava mais pra conciliar o trabalho com o goró. Aí eu larguei o trabalho.
LG - Foi aí que você decidiu virar sindicalista?
Lula - Foi. Eu tava um dia jogando sinuca e o Biriba, um cumpanhêro nosso, falou que polícia tava metendo tudo que é sindicalista em cana. Como cana é comigo mesmo eu fui lá.
LG - E como é assim sair do nada e de repente virar ídolo nacional?
Lula - Olha, Luciana, eu acho que nós dois temo experiência parecidas. Eu comecei montando num jegue, e você começou montando num Jagger.
LG - E como é ser presidente? É legal?
Lula - Deixa eu dizer uma coisa pra você. Tem hora que eu fico sozinho lá no meu gabinete, olho praquelas parede, olho o jardim lá fora e penso: Rapaz, esqueci de comprar os produto de limpeza que a Marisa me pediu.
LG - Pra terminar eu queria que você dissesse uma palavra de esperança pra quem tá assistindo a gente.
Lula - Vou dizer mais de uma. Eu estou convencido de que esse país tem jeito. A gente pode tá jogando futebol e de repente toma um gol, toma dois, toma cinco, tem dois jogador expulso, o goleiro é míope, o centroavante é perneta, o juiz é ladrão, o gandula demora pra trazer a bola, e a gente toma mais dois gol e tá tudo uma merda.., mais memo assim a esperança de que tudo vai dar certo continua lá.
LG - Nossa, que profundo.
Lula - Eu acredito, Luciana. Eu estou mutcho convencido de que aconteça o que acontecer, o amanhã sempre vai chegar...
LG - Bom, muitíssima obrigada por ter vindo aqui. É o máximo falar com o homem que governa o país.
Lula - Não tem de quê. Eu é que gostei muito de fazer um pograma com você.
LG - Opa, peraí. Eu não sou mais garota de programa.
Lula - Então tamo empatado. Eu também num governo porra nenhuma...
(recebi por e-mail. :)
16 julho, 2010
09 julho, 2010
Amanhã, o dia promete novos agitos domésticos semelhantes.
Tenho que preparar cookies comemorativos. Domingo tem churras de aniversário da firrrma. Coleguinhas foram os meus primeiros cobaias e, indiretamente, os principais incentivadores do projeto. Merecem este singelo mimo. =)
Tem almocinho com Ciça-Mãe, pequenhas comprinhas sem compromisso, retomar a disciplina dos treinos diários, aumentar o tempo para 70 minutos.
Quero me surpreender até o final de julho.
Tenho que preparar cookies comemorativos. Domingo tem churras de aniversário da firrrma. Coleguinhas foram os meus primeiros cobaias e, indiretamente, os principais incentivadores do projeto. Merecem este singelo mimo. =)
Tem almocinho com Ciça-Mãe, pequenhas comprinhas sem compromisso, retomar a disciplina dos treinos diários, aumentar o tempo para 70 minutos.
Quero me surpreender até o final de julho.
Hoje foi um feriado produtivo como poucos, neste ano.
Acordei tardão (?), tipo 8h30, morguei, organizei coisinhas, fui a pé ao supermecado (caminhada de 2 km), preparei almoço, coloquei roupa na máquina, almocei, comi 2 cookies com sorvete. Nunca como os cookies que eu faço, para não ter perigo de enjoar deles. Mas hoje, não resisti. Di-vi-nos. Vi programa da Palmirinha, estendi roupa, descansei no sofá, preparei o jantar, cochilei no sofá, assisti Por Amor, treinei por 50 minutos, fiz alongamento, tomei banho demorado, fiz massagem nos pés, jantei, comi 4 quadradinhos de Lindt por que fui uma boa menina comigo. Deveria ser sempre assim.
Acordei tardão (?), tipo 8h30, morguei, organizei coisinhas, fui a pé ao supermecado (caminhada de 2 km), preparei almoço, coloquei roupa na máquina, almocei, comi 2 cookies com sorvete. Nunca como os cookies que eu faço, para não ter perigo de enjoar deles. Mas hoje, não resisti. Di-vi-nos. Vi programa da Palmirinha, estendi roupa, descansei no sofá, preparei o jantar, cochilei no sofá, assisti Por Amor, treinei por 50 minutos, fiz alongamento, tomei banho demorado, fiz massagem nos pés, jantei, comi 4 quadradinhos de Lindt por que fui uma boa menina comigo. Deveria ser sempre assim.
07 julho, 2010
O vaso de flores que ganhei há quase um mês continua vivo. Fato inédito na minha vida. Alguns brotinhos de flores ainda nascendo, talvez seja a última florada do inverno. O que importa é que parece que (quase) aprendi a cuidar de uma planta. Ou daquela planta em especial.
Pelo menos entendi que é preciso disciplina e uma rotina minimamente estável para a tarefa.
E vocês não têm ideia do quanto isso me deixa feliz.
Não, eu não converso com plantinhas. Não tenho assunto. Pelo menos por enquanto.
Pelo menos entendi que é preciso disciplina e uma rotina minimamente estável para a tarefa.
E vocês não têm ideia do quanto isso me deixa feliz.
Não, eu não converso com plantinhas. Não tenho assunto. Pelo menos por enquanto.
Tenho feito pães caseiros, toda semana.
Não aguento mais os pães de forma que existem no mercado. Já deu.
O integral que fiz na segunda-feira ficou quase muito bom. Bastam pequenos ajustes.
Existe algo de libertador e catártico em sovar uma massa de pão como se fosse o rosto de algum desafeto.
Recomendo fortemente.
Não aguento mais os pães de forma que existem no mercado. Já deu.
O integral que fiz na segunda-feira ficou quase muito bom. Bastam pequenos ajustes.
Existe algo de libertador e catártico em sovar uma massa de pão como se fosse o rosto de algum desafeto.
Recomendo fortemente.
06 julho, 2010
05 julho, 2010
As noites de segunda-feira não rendem. Sempre chego bem depois das oitos, é segunda, é rodízio. Mas não rendem só porque chego bem depois das oito. Não rendem porque invarialvelmente estou exausta. Porque as segundas-feiras me exaurem. São sempre assim, uma espécie de limbo existencial.
E eu corro pra tentar dar conta de tudo que eu planejei durante o dia: o rango pra levar no dia seguinte, a roupa que ficou de molho e tem que lavar e pendurar, e o pãozinho que eu quero e preciso porque eu quero, e mais as coisas que eu vou vendo e tentando fazer e/ou arrumar no pífio trajeto entre a sala e a cozinha.
Estou num momento da minha vida que não consigo abrir mão de nada. Nem da sopa, do pãozinho, do livro que não terminei, de tanta coisa e das minhas coisas. E eu fico aqui, Escrava Isaura dos meus desejos insaciados. E nem percebo que o frango desfiado com legumes ao garam massala estão prontos para serem levados, amanhã. Os pãezinhos estão dourados, e o aroma é divino.O livro está quase no fim e o que eu quero é economizar essa leitura boa.E a cozinha tá limpa e a arrumada, as roupas estendidas no varal. E eu não tenho sono, talvez a coisa que eu mais tenha precisado e nunca encontrado nos últimos meses. Oito horas de sono.
Então eu tomo quatrocentas e oitenta cinco bolotas de homeopatia com chá calmante ultraconcentrado como uma tintura de iodo.
E há quem me chame de A Mulher que Não Dorme Nunca.
Talvez alguém entenda.
E eu corro pra tentar dar conta de tudo que eu planejei durante o dia: o rango pra levar no dia seguinte, a roupa que ficou de molho e tem que lavar e pendurar, e o pãozinho que eu quero e preciso porque eu quero, e mais as coisas que eu vou vendo e tentando fazer e/ou arrumar no pífio trajeto entre a sala e a cozinha.
Estou num momento da minha vida que não consigo abrir mão de nada. Nem da sopa, do pãozinho, do livro que não terminei, de tanta coisa e das minhas coisas. E eu fico aqui, Escrava Isaura dos meus desejos insaciados. E nem percebo que o frango desfiado com legumes ao garam massala estão prontos para serem levados, amanhã. Os pãezinhos estão dourados, e o aroma é divino.O livro está quase no fim e o que eu quero é economizar essa leitura boa.E a cozinha tá limpa e a arrumada, as roupas estendidas no varal. E eu não tenho sono, talvez a coisa que eu mais tenha precisado e nunca encontrado nos últimos meses. Oito horas de sono.
Então eu tomo quatrocentas e oitenta cinco bolotas de homeopatia com chá calmante ultraconcentrado como uma tintura de iodo.
E há quem me chame de A Mulher que Não Dorme Nunca.
Talvez alguém entenda.
03 julho, 2010
A numerologia da Copa (recebi por e-mail - Valeu R.L ! :)
Mais um daqueles assuntos que sempre aparecem quando tem Copa do Mundo de Futebol...
Olha só que coisa interessante:
O Brasil ganhou a copa do mundo em 1994, antes disso, sua última conquista do título foi em 1970.
Se você somar 1970 + 1994 = 3964
A Argentina ganhou sua última copa do mundo em 1986, antes disso, só em 1978.
Somando 1978 + 1986 = 3964
Já a Alemanha ganhou a sua última copa em 1990. Antes disso foi em 1974.
Somando 1990 + 1974 = 3964
Seguindo esta lógica, poderia se ter adivinhado o ganhador da copa do mundo de 2002, pois este teria que ter sido o vencedor da copa de 1962!
Conferindo: 3964 -2002 = 1962
E o ganhador da copa em 1962 foi o Brasil!
Realmente, a numerologia parece funcionar...
E quem venceria a copa do mundo de 2010 na África do Sul?
Resposta: 3964 - 2010 = 1954
E quem ganhou em 1954?
Alemanha!!!!
Aposta quanto? ;)[grifo meu]
Guarde isto para você conferir no final da Copa!
Mais um daqueles assuntos que sempre aparecem quando tem Copa do Mundo de Futebol...
Olha só que coisa interessante:
O Brasil ganhou a copa do mundo em 1994, antes disso, sua última conquista do título foi em 1970.
Se você somar 1970 + 1994 = 3964
A Argentina ganhou sua última copa do mundo em 1986, antes disso, só em 1978.
Somando 1978 + 1986 = 3964
Já a Alemanha ganhou a sua última copa em 1990. Antes disso foi em 1974.
Somando 1990 + 1974 = 3964
Seguindo esta lógica, poderia se ter adivinhado o ganhador da copa do mundo de 2002, pois este teria que ter sido o vencedor da copa de 1962!
Conferindo: 3964 -2002 = 1962
E o ganhador da copa em 1962 foi o Brasil!
Realmente, a numerologia parece funcionar...
E quem venceria a copa do mundo de 2010 na África do Sul?
Resposta: 3964 - 2010 = 1954
E quem ganhou em 1954?
Alemanha!!!!
Aposta quanto? ;)[grifo meu]
Guarde isto para você conferir no final da Copa!
19 junho, 2010
Fazer compras na 25, em véspera de jogo do Brasil, é ter peito pra enfrentar o retrato do inferno.
Fiz comprinhas lindas, não consegui comprar amêndoas no Empório Sírio, lotadaço, tomei picolé Rochinha de açaí. Queria comer esfiha naquele lugar do picolé Rochinha, mas não tinha esquema. Fica pra depois.
Achei prudente voltar à Praça da Árvore e ao seu afável comércio igualmente popular.
..............
Preparei cookies pra Oli levar. Ficaram divinos.
.............
Meu celular surtou geral. Fiquei incomunicável. Tentei, tentei, tentei.
Horas depois, reagi. Dei uma invertida no dispositivo. Ele reagiu.
E pronto. (a vida tecnológica tá assim, agora: tudo na base da bicuda na costela.)
Recomendo fortemente. :)
Fiz comprinhas lindas, não consegui comprar amêndoas no Empório Sírio, lotadaço, tomei picolé Rochinha de açaí. Queria comer esfiha naquele lugar do picolé Rochinha, mas não tinha esquema. Fica pra depois.
Achei prudente voltar à Praça da Árvore e ao seu afável comércio igualmente popular.
..............
Preparei cookies pra Oli levar. Ficaram divinos.
.............
Meu celular surtou geral. Fiquei incomunicável. Tentei, tentei, tentei.
Horas depois, reagi. Dei uma invertida no dispositivo. Ele reagiu.
E pronto. (a vida tecnológica tá assim, agora: tudo na base da bicuda na costela.)
Recomendo fortemente. :)
16 junho, 2010
14 junho, 2010
13 junho, 2010
Diário de Bordo
Preparei meigos pãezinhos de mandioquinha para acompanhar a sopa.
Ficaram divinos.
Não posso dizer o mesmo da sopa.
Estou Estava assistindo Que Marravilha, no GNT.
Perdi o bode que eu tinha do Claude Troisgos. Que coisa.
Não posso dizer o mesmo de Olivier Anquier.
Porém, James Oliver continua reinando absoluto no meu coração.
Preparei meigos pãezinhos de mandioquinha para acompanhar a sopa.
Ficaram divinos.
Não posso dizer o mesmo da sopa.
Perdi o bode que eu tinha do Claude Troisgos. Que coisa.
Não posso dizer o mesmo de Olivier Anquier.
Porém, James Oliver continua reinando absoluto no meu coração.
03 junho, 2010
As manhãs têm sido animadas por aqui, tipo 7h50, Bom Dia, Brasil-il. Truque manjado, aquele da quebra de script. Mas quem resiste, tipo às 7h50?
Telemarketing – ligação 1.
- Sra. Ana Almgren se encontra?
- Difícil, viu? Ultimamente dona Ana não tem se encontrado muito, não.
Telemarketing – ligação 2 (no dia seguinte)
- Posso falar com a responsável pela residência?
- Tem ninguém responsável na casa, não, moça. Aqui é tudo um pior que o outro.
Telemarketing – ligação 3 (dois dias depois)
- A sra. Ana Almgren, por favor...
- Ela não se encontra.
- A que horas posso ligar para falar com ela?
- Olha, ela deve estar voltando pra casa depois das oito, nove da noite. Daí pra mais tarde. Dá seu telefone para ela estar retornando sua ligação assim que chegar. Pode estar adiantando o assunto?
- (Tum-tum-tum.tum...)
Telemarketing – ligação 1.
- Sra. Ana Almgren se encontra?
- Difícil, viu? Ultimamente dona Ana não tem se encontrado muito, não.
Telemarketing – ligação 2 (no dia seguinte)
- Posso falar com a responsável pela residência?
- Tem ninguém responsável na casa, não, moça. Aqui é tudo um pior que o outro.
Telemarketing – ligação 3 (dois dias depois)
- A sra. Ana Almgren, por favor...
- Ela não se encontra.
- A que horas posso ligar para falar com ela?
- Olha, ela deve estar voltando pra casa depois das oito, nove da noite. Daí pra mais tarde. Dá seu telefone para ela estar retornando sua ligação assim que chegar. Pode estar adiantando o assunto?
- (Tum-tum-tum.tum...)
20 maio, 2010
Amiga chamada Irmã Gêmea é uma moça cheia de predicados. Um dos maiores é ser muito devota. Outro é ser muito habilidosa. Trabalha com as imagens de um casal de santinhos a lhe fitar durante todas as 8 ou 10 horas úteis. Só tem o bendito sossego aos sábados, domingos, feriados e ironicamente nos dias santos.
Hoje, Diretor Presidente, em visita à mesa de Irmã Gêmea, observou que o santo tava todo lascado.
E não era uma metáfora.
Subitamente ele sugeriu: - Pinta todo de preto e ele vira um São Benedito.
Irmã Gêmea parou, refletiu e discordou: - Presidente, vou pintar todo de dourado, depois passarei betume e vou conseguir um lindo efeito de ouro velho.
Até então, eu estava calada, tentando me conter e me concentrar no meu trabalho.
Quando dei por mim, eu estava discursando: - Então você tem duas opções, Irmã Gêmea: dourado com betume, fica ouro velho. Preto com betume e você tem um Preto Velho. Sincretismo, entende?
Sorry. Foi mais forte do que eu...
Tá. Parei.
Hoje, Diretor Presidente, em visita à mesa de Irmã Gêmea, observou que o santo tava todo lascado.
E não era uma metáfora.
Subitamente ele sugeriu: - Pinta todo de preto e ele vira um São Benedito.
Irmã Gêmea parou, refletiu e discordou: - Presidente, vou pintar todo de dourado, depois passarei betume e vou conseguir um lindo efeito de ouro velho.
Até então, eu estava calada, tentando me conter e me concentrar no meu trabalho.
Quando dei por mim, eu estava discursando: - Então você tem duas opções, Irmã Gêmea: dourado com betume, fica ouro velho. Preto com betume e você tem um Preto Velho. Sincretismo, entende?
Sorry. Foi mais forte do que eu...
Tá. Parei.
18 maio, 2010
15 maio, 2010
06 maio, 2010
05 maio, 2010
03 maio, 2010
=)
E de resto, é melhor eu ficar quieta. Pelo menos por enquanto.
Vai que eu acordo, não quero não...
E de resto, é melhor eu ficar quieta. Pelo menos por enquanto.
Vai que eu acordo, não quero não...
20 abril, 2010
12 abril, 2010
06 abril, 2010
Era um evento exclusivo para imprensa, lançamento de uma linha chiquérrima de creminhos franceses.
Eu participei da criação de toda a campanha. Guarde esta informação.
Na entrada do restaurante bacana, a recepcionista carimbou o meu tiquet do estacionamento e me deu um papelzinho numerado.Displicente, joguei no bolso.
O tempo, que não amanheceu muito católico, foi virando aos poucos, e as roupas meia estação das moças
elegantes já não ornavam mais com o vento gélido e a garoa fina. Vi muita gente sofrer ali.
Fui pegar o celular no meu bolso, veio junto o papelzinho com o número. Nessa hora, eu me lembrei de que, claro,
teria sorteio, eu fiz o texto do convite. Uma viagem a Paris, com acompanhante, hospedagem e alimentação. SETE
DIAS!
Meu pensamento tosco avaliou: pelo histórico pessoal, segundo a lei das probabilidades, a tendência de eu ser sorteada é quase zero. Deixa.
Minha consciência profissional, madura e sensata (cof,cof)decidiu: Ana, poupe-se do mico de recusarem o prêmio a você.
Devolvi com o papel à mocinha, dizendo que não poderia participar.
Antes memorizei e pensei: 3205. Guarde bem este número.
Ao final das palestras de apresentação, sucesso absoluto, aplausos e então, rolou o sorteio.
Adivinha.
Então fica assim: - Murphy, meu pastor, percebo que o senhor tem uma quedinha forte pela minha pessoa e gosta de testar meus limites. Mas, né por nada não, desta vez o senhor foi longe demais.
Estou aqui a sofrer.
#mecortuspulsu
Eu participei da criação de toda a campanha. Guarde esta informação.
Na entrada do restaurante bacana, a recepcionista carimbou o meu tiquet do estacionamento e me deu um papelzinho numerado.Displicente, joguei no bolso.
O tempo, que não amanheceu muito católico, foi virando aos poucos, e as roupas meia estação das moças
elegantes já não ornavam mais com o vento gélido e a garoa fina. Vi muita gente sofrer ali.
Fui pegar o celular no meu bolso, veio junto o papelzinho com o número. Nessa hora, eu me lembrei de que, claro,
teria sorteio, eu fiz o texto do convite. Uma viagem a Paris, com acompanhante, hospedagem e alimentação. SETE
DIAS!
Meu pensamento tosco avaliou: pelo histórico pessoal, segundo a lei das probabilidades, a tendência de eu ser sorteada é quase zero. Deixa.
Minha consciência profissional, madura e sensata (cof,cof)decidiu: Ana, poupe-se do mico de recusarem o prêmio a você.
Devolvi com o papel à mocinha, dizendo que não poderia participar.
Antes memorizei e pensei: 3205. Guarde bem este número.
Ao final das palestras de apresentação, sucesso absoluto, aplausos e então, rolou o sorteio.
Adivinha.
Então fica assim: - Murphy, meu pastor, percebo que o senhor tem uma quedinha forte pela minha pessoa e gosta de testar meus limites. Mas, né por nada não, desta vez o senhor foi longe demais.
Estou aqui a sofrer.
#mecortuspulsu
05 abril, 2010
Eu liguei pra amiga. Precisava saber o endereço da pizzaria onde iria rolar a festa.
- Ana, tá louca, mulher? A gente conversou ontem.
- Conversamos???
- Eu te falei onde era, você conhecia a rua e tal. Não lembra?
- (silêncio) Vc pode me falar de novo o endereço?
Enquanto isso, trocentas e oitenta e cinco coisas passavam pela minha cabeça, imaginando o que poderia ter acontecido e eu não tinha um fiapo de memória a respeito. Sensação ruim.
Então a amiga prossegue: - Lembra, você conhece a rua, comentou até que é perto da onde a gente teve o consultório.
Péra. Nunca tive um consultório, pensei.
- Oi, é Ana Almgren que fala..
- Uopss! Conversei com outra Ana A., que não era Almgren.Ahahaha!
É. Vamos combinar que a vida não tá fácil pra ninguém.
- Ana, tá louca, mulher? A gente conversou ontem.
- Conversamos???
- Eu te falei onde era, você conhecia a rua e tal. Não lembra?
- (silêncio) Vc pode me falar de novo o endereço?
Enquanto isso, trocentas e oitenta e cinco coisas passavam pela minha cabeça, imaginando o que poderia ter acontecido e eu não tinha um fiapo de memória a respeito. Sensação ruim.
Então a amiga prossegue: - Lembra, você conhece a rua, comentou até que é perto da onde a gente teve o consultório.
Péra. Nunca tive um consultório, pensei.
- Oi, é Ana Almgren que fala..
- Uopss! Conversei com outra Ana A., que não era Almgren.Ahahaha!
É. Vamos combinar que a vida não tá fácil pra ninguém.
03 abril, 2010
Oi, eu sou a Ogra da Caverna, fui criada por lobos, por isso estou aqui. Quer ser meu amigo mesmo assim?
A vida tá estranha. Muita, muita coisa acontecendo e curiosamente, nada a contar.
Efeito Twitter, será? Passei a pensar na vida em 140 caracteres?
Uga!
Acho que foi a primeira vez, nos 9 anos do Ventilador, que passei sem fazer um post sequer comentando o BBB.
Apenas uma constatação, nada a declarar. Eu tava sendo eu mesma, Bial.
Uga!
A novidade fake é que estou tentando mudar radicalmente a minha dieta.
Naturebei-me, numas.
Diminuí em 80%, sei lá, o consumo de produtos industrializados.
Gastando mais grana no hortifruti do que no supermercado.
Há quase dois meses, eu preparo molhos, caldos, sopas, creme de ricota, compotas.
Tudo caseiramente, com o umbigo no fogão.
Preparo minha marmita e levo pro trampo.
Slow Food mode on. I love it. :)
Barrinhas de cereais e biscoitos de banana estão no paredão.
Tá difícil eliminá-los da lista de compras.
Desisti de não comer chocolate, sejamos verdadeiros.
Troquei o ao leite* pelo chocolate amargo e vamos ser felizes.
* no caso de Bis e Deditos, a regra não se aplica, tá?
Minha naturebice é modo de dizer, eu sei. =]
Semana passada, terminou o workshop que fiz para eu aprender a falar feito gente grande.
Destravei.
Afeiçoei-me ao esporte.
Eu, Ana Almgren, recomendo fortemente*.
Se quiserem mais detalhes, eu falo. Por e-mail, tá? =)
* tô falando sério.
A ideia que rolou ano passado, num momento totalmente adverso, de parar de comprar coisas pra mim e passar a fazer coisas por mim, tem dado resultados deliciosos. O "pra você falar bem" foi a primeira.
Ainda não decidi o tema do meu próximo workshop.
Stand up comedy, gastronomia for drums, seja você uma empresária.
Tô avaliando.
Aceitando sugestões, inclusive.
Hora agora de voltar pra caverna, que os lobos estão uivando.
Mandem sinais de fumaça, sim?
(sem comentários do leitores, Ventilador desliga, ele é praticamente um catavento :. )
A vida tá estranha. Muita, muita coisa acontecendo e curiosamente, nada a contar.
Efeito Twitter, será? Passei a pensar na vida em 140 caracteres?
Uga!
Acho que foi a primeira vez, nos 9 anos do Ventilador, que passei sem fazer um post sequer comentando o BBB.
Apenas uma constatação, nada a declarar. Eu tava sendo eu mesma, Bial.
Uga!
A novidade fake é que estou tentando mudar radicalmente a minha dieta.
Naturebei-me, numas.
Diminuí em 80%, sei lá, o consumo de produtos industrializados.
Gastando mais grana no hortifruti do que no supermercado.
Há quase dois meses, eu preparo molhos, caldos, sopas, creme de ricota, compotas.
Tudo caseiramente, com o umbigo no fogão.
Preparo minha marmita e levo pro trampo.
Slow Food mode on. I love it. :)
Barrinhas de cereais e biscoitos de banana estão no paredão.
Tá difícil eliminá-los da lista de compras.
Desisti de não comer chocolate, sejamos verdadeiros.
Troquei o ao leite* pelo chocolate amargo e vamos ser felizes.
* no caso de Bis e Deditos, a regra não se aplica, tá?
Minha naturebice é modo de dizer, eu sei. =]
Semana passada, terminou o workshop que fiz para eu aprender a falar feito gente grande.
Destravei.
Afeiçoei-me ao esporte.
Eu, Ana Almgren, recomendo fortemente*.
Se quiserem mais detalhes, eu falo. Por e-mail, tá? =)
* tô falando sério.
A ideia que rolou ano passado, num momento totalmente adverso, de parar de comprar coisas pra mim e passar a fazer coisas por mim, tem dado resultados deliciosos. O "pra você falar bem" foi a primeira.
Ainda não decidi o tema do meu próximo workshop.
Stand up comedy, gastronomia for drums, seja você uma empresária.
Tô avaliando.
Aceitando sugestões, inclusive.
Hora agora de voltar pra caverna, que os lobos estão uivando.
Mandem sinais de fumaça, sim?
(sem comentários do leitores, Ventilador desliga, ele é praticamente um catavento :. )
03 fevereiro, 2010
31 janeiro, 2010
Mãe e filha, de volta pra casa, relembrando os velhos tempos:
- Mã, lembra quando a gente foi no parque da Água Branca e o Y. sumiu? (amiguinho da escola que foi conosco à exposição de cães)
- Ô, se lembro. Vontade de matar o pirralho.
- Cê ficou muito brava.
- Moleque era o mó tchongo. Eu dando uma dura, ele me olhando com cara de ué. E depois, se o cara some mesmo, o que eu iria falar pra mãe?
Nessa hora começam a pipocar aleatoriamente as respostas possíveis para o sumiço do pivete, numa velocidade impressionante.
- Assim, ele tava do meu lado e, puf, sumiu. Ele tá com você?
- Ele foi com a gente?
- Desencana. Fica tranquila. Vai que a Angelina adotou...
- Fala sério, vc nem gostava dele tanto assim.
- Ah, ele era tão enjoadinho. Arruma outro.
=]
- Mã, lembra quando a gente foi no parque da Água Branca e o Y. sumiu? (amiguinho da escola que foi conosco à exposição de cães)
- Ô, se lembro. Vontade de matar o pirralho.
- Cê ficou muito brava.
- Moleque era o mó tchongo. Eu dando uma dura, ele me olhando com cara de ué. E depois, se o cara some mesmo, o que eu iria falar pra mãe?
Nessa hora começam a pipocar aleatoriamente as respostas possíveis para o sumiço do pivete, numa velocidade impressionante.
- Assim, ele tava do meu lado e, puf, sumiu. Ele tá com você?
- Ele foi com a gente?
- Desencana. Fica tranquila. Vai que a Angelina adotou...
- Fala sério, vc nem gostava dele tanto assim.
- Ah, ele era tão enjoadinho. Arruma outro.
=]
30 janeiro, 2010
24 janeiro, 2010
21 janeiro, 2010
18 janeiro, 2010
07 janeiro, 2010
03 janeiro, 2010
Eu comecei 2009 brigando. Com os caras da oficina do carro, coisa que durou meses.
Depois brigando com os caras da reforma da banheiro.
Em seguida, com a sobrevivência.
Com a conquista de novas contas.
E com a conservação de outras.
Passei 2009 brigando. Comgas. Seguro do carro.
Não tive sossego.
Cheguei em novembro exausta.
Terminei dezembro inteira.
Em 2010 há de ser mais feminino.
Depois brigando com os caras da reforma da banheiro.
Em seguida, com a sobrevivência.
Com a conquista de novas contas.
E com a conservação de outras.
Passei 2009 brigando. Comgas. Seguro do carro.
Não tive sossego.
Cheguei em novembro exausta.
Terminei dezembro inteira.
Em 2010 há de ser mais feminino.
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