30 dezembro, 2007
29 dezembro, 2007
recaídas, no final da tarde.
Respondendo às minhas sábias indagações, Dr. Jaspion
me informou que a bomba de corticóide + anti-histamínico
+ descongestionante não causaria sonolência. Ok.
Só que Dr. Jaspion esqueceu de mencionar que a outra
pastilha inocente de anti-histamínico + vasoconstritor +
paracetamol, mesmo ingerida nas doses recomendadas, pode
causar sonolência, diz a bula, e causa mesmo.
Vamos lá, a pastilha é algo entre uma hóstia e um
pires de café, que leva meia hora pra derreter na boca. O
risco, off label, é que se um paciente, por exemplo eu,
deitar pra ver Coração de Estudante, corre o risco de
adormecer com o pires derretendo na boca.
Um perigo.
Fiquei 24 horas sem conseguir sair de casa, digamos, abatida
à balas. :O).*
Na sexta-feira, acordei melhorzinha.
Fiz esforço pra sair, venci a moleza, arrumei o cabelo pra
não ficar amorfo, tipo a-malvada-do-presídio do
Supercine, passei rímel e batom, veja que progresso.
Fui a pé ao banco, paguei as últimas contas do ano,
comprei frios na padoca e desci a avenida chupando picolé.
Eu estou com alergia, não gripe, então pode. : )
Assisti ao programa da Marcia, há séculos eu não via.
Não mudou nada. Perdi o Gasparetto, dormi. Raiva.
* Tem também a descoberta do incrível frasco spray com
válvula dosificadora. Tá 2 X 0 pra eles, nem te conto.
27 dezembro, 2007
Achei melhor buscar ajudar, me arrumei (cof,cof) de qualquer
jeito e fui ao hospital.
Na sala de espera, as pessoas me olhavam estranho. Não sei
se pra mim ou para o meus oculos de celebridade.
Dr. disse que eu estava a dois dias de uma sinusite.
Estou com uma baita rinite alergica e, ainda segundo o dr.,
o desencadeante principal costuma ser stress.
Entendo.
Parei para compras frutas, remedios muitos e voltei pra
casa.
No espelho do elevador, a realidade: eu estava com cabelo de
louca e cara de morta.
Agora, estou medicada, mas pode me chamar de dopada.
Nada impede que eu arrume este cabelo idiota.
26 dezembro, 2007
Quando eu fumava, não tinha isso, acredita?
Levei susto ao ver meu grau de abatimento, no espelho da
loja de biquini.
Desanimador. Não gostei de nada, achei tudo comum. Melhor
voltar na próxima semana, quando prentendo estar vendendo
saúde, com disposição para comprar biquinis
deslubrantes, talvez estonteantes.
Hoje, não tinha clima. Comprei apenas óculos escuros,
daqueles que celebridade usa pra fugir de escândalo.
Tava feia a coisa.
24 dezembro, 2007
23 dezembro, 2007
22 dezembro, 2007
21 dezembro, 2007
e brancas.
Meu amigo secreto era um cara muito boa gente. Prometi
mandar fotos na praia.
Ganhei cesta de natal e nem sei o que fazer com metade das
coisas. Mas a lata de biscoitos amanteigados fica COMIGO.
Adoro. E o torrone tambem.
Cheguei em casa antes das 18h e tinha mais de seis meses que
isso nao acontecia.
Estou assistindo O Natal de Johnny Bravo e Brasil Urgente ao
mesmo tempo.
Eu estou de ferias, oras. :O))
Eu nem acredito, estou de ferias. Vontade imensa de gritar:
estou de ferias!
Foi a quinzena mais longa da minha vida, esta ultima. Te
juro.
Agora eu estou de ferias. Ferias. Repita.
e brancas.
Meu amigo secreto era um cara muito boa gente. Prometi
mandar fotos na praia.
Ganhei cesta de natal e nem sei o que fazer com metade das
coisas. Mas a lata de biscoitos amanteigados fica COMIGO.
Adoro. E o torrone tambem.
Cheguei em casa antes das 18h e tinha mais de seis meses que
isso nao acontecia.
Estou assistindo O Natal de Johnny Bravo e Brasil Urgente ao
mesmo tempo.
Eu estou de ferias, oras. :O))
Eu nem acredito, estou de ferias. Vontade imensa de gritar:
estou de ferias!
Foi a quinzena mais longa da minha vida, esta ultima. Te
juro.
Agora eu estou de ferias. Ferias. Repita.
20 dezembro, 2007
Sabe felicidade? Muita, muita.
Fui às compras na lojinha da rua de trás.
Comprei blusa espetacular pra amiga secreta.
Na volta, comprei um Sonho de Valsa Trufa.
Eu comeria mais cinco, fácil.
Aguarde emoções fortes.
Tão dizendo que ninguém sai daqui antes do dia amanhecer.
:|
Ainda não tenho a menor idéia do que vou comprar pra amiga secreta da firma.
Menor idéia. Menor vontade de sair.
Maior vontade é de voltar pra casa, nem as notinha do jornal Metro me animam, a não ser o fato de que o preço de uma balança doméstica de bioimpedância já baixou pra pouco mais de cem reá. Nem tudo é só desgraça, veja você.
A última vez que me pesei numa dessas, eu tinha a taxa altamente invejável de apenas e tão somente 20% de gordura corpórea.
Por isso eu não preciso comprar canga pro Verão, entende?
:O)
Ela acabou de me ligar, dizendo que se recusa a ficar com a grana referente à sua diária, só aceita a do busão e olhe lá, porque acha que estou brava. Nice é mulher teimosa.
Por mais que eu tenha argumentado que eu nem gostava tanto daquela calça, que se fosse a outra bege, aí sim, ela tava ferrada, não adiantou.
Nice não aceita mais o meu dinheiro. Está envergonhada.
Argumentei novamente, no clima do deixa disso. Sem chance.
Rendida, eu disse que iria comprar outra calça equivalente.
E que se fosse mais barata, eu deixava o troco. Isso ela aceitou.
Vejam a que ponto eu cheguei. Minha faxineira agora governa a minha vida.
Ok. Vou comprar uma calça nova, estou mesmo precisando. Aproveito a viagem e compro o do amigo secreto, que é pra amanhã.
Já conversei com o Xandão, diretor de arte, ele vai fraudar uma etiqueta de loja pra mim, num precinho bem mais em conta.
Nada como ter amigos.
Nice vai cair feito um patinho. :O)
19 dezembro, 2007
Saímos para almoçar numa cantina, literalmente, do outro lado da rua.
Éramos 8. Dividi um escalope com molho ao funghi.
Não comi o balde de mousse de chocolate tradicional da casa, pq meu estômago ainda não está completamente católico. Melhor não abusar tanto.
Foi só na hora da conta que percebemos o dilúvio.
Jogamos mais meia hora de conversa fora e nada. Tivemos que atravessar assim mesmo, praticamente a nado.
Que chuva é essa, hein? Vai ser assim pra sempre? :|
Alô você, amigo desempregado.
Na Rede TV!, Encontro Marcado, às 19h, com o Gasparetto.
Eu soube, fontes seguras, que o cara é um must entre a galera da estatística.
Sei de gente que chega a pensar seriamente em desisitir de processo seletivo pra não perder o programa diário.
Eu fico possuída com essas coisas.
[Owen é uma pessoa maravilhosa e eu o amei muito. Desejo coisas lindas para ele, saúde e tudo que ele quiser na vida.]
Declaração da atriz Kate Como-Perder-Um-Homem Em-10 Dias Hudson para a edição da Vogue norte-americana, sobre a tentativa de suicídio de Owen Wilson, seu ex-namorado.
Sei.
E! True Hollywod Story revela como ídolos de música pop começaram.
Veja como era o Mickey Mouse Club, o programa infantil culpado pela reveleção de gente do tipo Christina Aguillera e Britney Spears.
No canal E!, às 13 horas.
Aproveita que cê tá coçando.
Eu tô sem job, mas tô no trampo. :p
Faltam apenas 4 dias, contando que talvez ocorra algum
atraso no cronograma equipe/cliente.:|
Pasme, eu tenho cronogramas internos e externo, hoje em dia.
Ui.
A festa na firma rola na sexta, eu nem comprei presente e
nem tenho ideia do que comprar. (algumas coisas nao mudam
nunca, yes! :O).
Pra viagem, ainda tem quase 3 semanas e eu, um monte de
coisas a fazer, divertidas e relaxantes, tipo Vale a Pena
Ver de Novo. Eu VPVN, eh metade da razao das minhas ferias,
eu juro!
E aproveito a TV ligada pra organizar um pouco a casa,
costuma funcionar.
E tbm enquadro o Caveirao no esquema, porque a viatura ta
ficando uma zona, antes mesmo de completar 1.500 km rodados.
Nao posso deixar a coisa esculhambar desse jeito.
Vou preparar risoto e pure de castanhas no Natal, eu tinha
esquecido.
Hoje, quase no final da tarde, sem job, fiz um comparativo
particular
dez/06-dez/07.
Tudo muito, muito diferente.
Apesar de todos os atropelos pesaderrimos de 2007, eu me
sinto feliz.
Quase como me sentia em dez/06, com toda aquela barra que
foi e nem faz bem lembrar.
No saldo, fiz uma porrada de coisas, algumas surpreendentes
e completamente fora do roteiro original.
Estou cansada. Cansada. Muito cansada.
Parar de fumar foi, de longe, o melhor que eu poderia ter
feito por mim, hoje tenho a ideia da importancia e da
elegancia do gesto.
Melhor ainda seria eu acordar, sair de casa, trampar
funcionalmente e, no meio do dia, pegar o Caveirao no
estacionamento sem ter vontade de socar o manobrista, chegar
ao MPlace, ter uma ideia fofa de presente, antes de sucumbir
ao vale-presente, comprar a O Magazine, pq eu VI a
entrevista do Seinfeld com a Oprah no GNT. Sobre Bee Movie,
coisa mais fofa! Eu quero LER a entrevista na praia.
:O)
Cansada, eu, vcs se convenceram?
Vou fazer soninho da beleza.
Mantenham-me informada, plizz.
ZZZzzzzz.
18 dezembro, 2007
- Levar vestidinhos para ajustes na costureira
- Comprar exemplar de novembro da “O” Magazine (Oprah entrevista J. Seinfeld), na banca do MPlace. Porque 2008 será o ano da leitura de praia. Chega de leitura de aeroporto. :p
- Comprar Episol 50
- Separar o caderno de notas
- Localizar as raquetes e bolinha de frescobol.
Vida besta. :O)
- Separar livros para a viagem
- Comprar 3 biquinis
- Não comprar canga, porque não é preciso (aha,ha,ha)
- Assistir Vale a Pena Ver de Novo – Coração de
Estudante, todas as tardes
- Ir para academia todas as tardes, depois do Vale a Pena
Ver de Novo
- Organizar cardápio básico para a praia
Vida besta. :O)
17 dezembro, 2007
16 dezembro, 2007
Oli.
A fome era muita e o prazo, nenhum.
Sorvete de bolota, sabor framboesa, da Brunella, foi o pior
que ja tomei na minha vida. Corra.
Antes disso, fomos ao cabelereiro.
Ela, cabelo. Eu, dobradinha manicure/pedicure, plizzz.
Precisavamos muito de cuidados especiais, eu tava exausta e
seriamente aborrecida com uma serie de entraves
profissionais.
Relax. Respira.
Helena cuida de nossos cabelos e, aparentemente, nos ama
incondicionalmente.
O assistente comprimenta Oli, conversa com ela e depois
anuncia, solene: agora eu vou falar com a sua irma.
No caso, eu.
:O)
Adoro gente que tem trato com as pessoas.
:O)
15 dezembro, 2007
13 dezembro, 2007
12 dezembro, 2007
sangue para a batelada de exames de sangue que Dra
Figuraça pediu, a fim de conferir a quantas anda o meu
comportamento à mesa e toda aquela saúde supostamente
promovia pelos exercícios físicos praticados com uma
certa regularidade.
Só que pra isso ocorrer, eu teria que fazer um jejum
forçado de 12 horas, que, em tese, teve início às
19h30.
Problema é que eu ainda tô na firma e o povo tá
agitando de pedir rango no japonês. Pedi uma porção de
guioza ao vapor e uma vaga para portadores de necessidades
especiais, no combinadão de 45 peças.
Fica fácil imaginar que os tais 850 ml serão sugados da
minha veias só no ano que vem.
Meu otimismo permanece inabalável.
09 dezembro, 2007
08 dezembro, 2007
NOW?
Can you help me?
Now?
I love Sting.
Mais do que Eric Clapton.
E olha que Eric Clapton eh O CARA pra mim, viu?
Eu ganhei o DVD dele inclusive, de presente dos meninos,
lembram?
Mas Sting, puta merda.
Sting.
Foda-se o baterista, David.
Sting, meu pai!
E eu nao estou no Maraca.
Merda!
Sting teve a ousadia de ser sosia do meu pai. E meu pai era
um cara lindo.
Sting eh um sujeito muito petulante e tem a voz mais linda
do mundo.
I love Sting e, por ironia do destino, tenho alergia a
abelhas.
Sting tem a cara do meu pai.
Minha mae teve um imenso bom gosto, eis a grande verdade.
I hate Roxane.
:O)
07 dezembro, 2007
06 dezembro, 2007
05 dezembro, 2007
04 dezembro, 2007
exames.
A expectativa sempre é tensa.
Dr M. é daquele tipo cada vez mais raro de pessoa que
você fica ao lado por 3 minutos e tem a agradável
impressão de que dividia a mesa com ele, desde o maternal
I.
M. disse que eu estou magrinha (hã?), linda e com a
saúde perfeita. Sugeriu uma endócrino ótima e lamentou
o fato da próxima consulta ser só no final do ano que
vem.
Tudo indica que aquela impressão, a do maternal I, é
recíproca.
Uma consulta que vale por um passeio.
Feliz, feliz.
reduzir o uso de sacolas de plástico.
Vou ao supermercado praticamente todos os dias, de modo que
o meio ambiente deve estar agradecendo a atitude. Um bom
investimento.
Apostei num pacote de castanhas portuguesas congeladas.
Amo castanhas e eu tinha altos planos para elas.
Agora, imagino, que foi esmola demais: menos de 20 reau o
quilo. Sei não. Vou testar antes de recomendar.
03 dezembro, 2007
Bate-volta na praia, pra reconhecimento de terreno.
Amei o lugar e tenho certeza de que a gente vai se divertir um bocado.
Comemos peixe grelhado à beira-mar, dissemos bobagens, muitas bobagens.
Solucionamos a vida da paciente compulsiva por comida, que tem 47 bonecas e come um bolo de aniversário por dia.
Tão simples.
Falta muito pra janeiro, hein?
(suspiros)
29 novembro, 2007
28 novembro, 2007
27 novembro, 2007
26 novembro, 2007
imaginam o quanto isso me enche de esperança de um futuro
melhor e mais divertido.
Sonhei com um ex-amor. Encontro inesperado. Eu o estranhava.
Não conversávamos. Estávamos encostados num colchão,
vendo TV com os pés apoiados sobre uma mesa. Eu olhava e
não o reconhecia. Eu estranhava a nova armação dos
óculos, preta e retangular, não combinava. Ele me beijou
e eu quase morri de susto e paixão.
Foi bem nessa hora que a merda do telefone tocou de verdade,
eu acordei e levantei pra atender.
Era voz de mulher. E era engano. Vaca.
Ódio. Há muito ódio em meu coração.
Me joguei no sofá, liguei a TV e, no meio de uma reprise
de Everwood, ainda muito contrariada com aquela vaca
empata-foda, adormeci novamente.
Sonhei com um querido, muito querido, que eu não encontro
há quase meio século. Ele, do nada, apareceu para
trabalhar na agência, enquanto eu e todo mundo
esperávamos a pizza. Me deu um beijo chupado no queixo
(hein???) e sussurrou ao meu ouvido "acabou!", enquanto me
abraçava muito forte.
Eu queria acreditar que aquilo tinha um certo significado,
custei a entender que era se tratava de outra coisa.
Depois, o querido, muito querido, contou que iria trabalhar
com meu ex-amor, aquele do outro sonho, e eu tinha certeza
de que aquilo não ia dar muito certo.
O pior era que o ex-amor nem estava ali. Mas estava pra
chegar, novamente do nada, e eu comecei a ficar aflita.
O querido, muito querido, conversava comigo, ainda
sussurrando ao meu ouvido coisas divertidas, e eu,
desconcentrada, não conseguia lembrar da minha assinatura
para preencher o cheque da pizza que, percebam, tava
demorando pra burro pra chegar.
Emoções fortes, nem queiram saber.
A pizza chegou, tinha uma galera gigante no trampo, o
querido, muito querido evaporou-se sem dizer adeus e o
ex-amor, safado, como era de se esperar, não deu as caras.
Com a pizza, chegaram, tbm de surpresa, montão de doces em
forma de bichos e dragões de marzipan.
Minha mãe estava na sala e me ofereceu um espetinho de
bicho-de-pé, aquele brigadeiro de gelatina de morango.
Jurei nunca mais dormir com fome.
E aquela vaca do telefone me paga.
23 novembro, 2007
21 novembro, 2007
A gente alugou a casa na praia, vcs já sabem.
O Manu é amigo de infância da Oli. Thais, mãe do
Manu, estudou no mesmo colégio que eu e nós cursamos a
mesma faculdade, olha só que coisa. Ficamos muito, muito
amigas só por causa da Olivia e do Manu, que são amigos,
muito, muito amigos, desde o minimaternal. Hoje, os dois
têm 17.
Nunca vi uma amizade tão linda e eterna como a desses
dois, Oli e Manu.
Entao eu falava pra Thais que a minha grande preocupacao era
como alimentar esse bando de gente.
Thais é mulher experiente nessas empreitadas. Ela se
preocupava mesmo com as instalações da casa.
Essa é a parte mais fácil, ora pois.
Final de semana que vem, a gente pega o carro e desce a
serra, pra inspecionar tudo, ao vivo.
Uhu!
Cês não têm idéia do quanto estou me divertindo com
esse janeiro que ainda nem chegou.
Adorei cuidar de mim.
Comprei esmalte foda, secagem em 50 segundos, pincel com
tecnologia Automatic.
Tudo mentira.
Mas cor eh linda.
Tenho agora que ir ao cartorio, reconhecer firma, burocra.
Dr. Horse. Quero me livrar desse cara, mas tenho que ir,
falta pouco.
Eu vou te visitar, me aguarde.
19 novembro, 2007
18 novembro, 2007
14 novembro, 2007
e despenca na praia.
Eu já escolhi, toda as noites vou adormecer contando
estrelas no meu quarto, que será na areia.
Vou procurar Iemanjá e puxar assunto sério.
À ela vou pedir um namorado.
Um fofo que combine com meu cabelo novo.
Porque chega de viver assim, né?
13 novembro, 2007
Casa alugada, férias fechadas. Em janeiro, vou passar uns
dias na praia.
Casarão pra oito. Seremos nove: três adultos, sete
adolescentes, entre 15 e 17 anos.
Entre os adultos, pai e mãe de M.
E a caçula, eu, com idade mental já oscilando entre 17 e
18 e meio, dependendo da fase do mês e da lua. Vai ser
divertido passar uma semana com Olívia e seus melhores
amigos de tenra infância.
Se chover, a gente faz bolinho.
12 novembro, 2007
Apenas um deslize por dia, em média.
Noite sexta, comi uma fatia de pizza da Domino's na
agência. Tá bom, duas.
Sábado, tomei um espresso na Livraria.
No domingo, fui santa.
Amanhã, começa minha última semana de tratamento.
Estou praticamente nova.
Hoje, comi uma trufa com zero de açúcar e zero trans.
Ei, e o mundo não acabou. :O)
Aos poucos, a vida e minha dieta voltam ao quase normal.
Até que nem foi tãão difícil. As principais
restrições eram: açúcar, gorduras, álcool e
condimentos.
Problema é que quando eu adoeço, tendo a achar que nunca
mais eu vou poder. E o nunca mais vira pra sempre e tudo
vira um sofrimento sincero. Depois passa.
Se eu aproveitar e seguir o esquema de apenas um deslize por
dia, capaz de eu viver pra sempre. Cês vão ter que me
agüentar. :p
08 novembro, 2007
pesou muito na minha decisão.
- Qual?
- Aquela, de quando chegar a fase da reposição hormonal.
- Sim, e eu só iria ficar olhando pra vc sem poder fazer
na-da.
- É. Imaginei isso e fiquei com muito medo. Eu me imaginei
uma velhinha caquética, abandonada como um maracujá de
gaveta e me afogando em baldes e mais baldes de
Häagen-Dazs. Tive muito medo.
- [gargalhadas]
- Então eu decidi parar de vez.
- [mais gargalhadas] Cê tá ótima. Permaneça com o
espírito elevado.
07 novembro, 2007
05 novembro, 2007
31 outubro, 2007
isso.
O de 2005, acho que nem tive. Estava apaixonada demais.
O inferno de 2006 foi marcado por tragédias financeiras:
quebra de carro a cada 3 dias, táxis, despesas não
planejadas, clonagem de cartão de débito, pequena
fortuna saqueada.
Em 2007, o tema é violência urbana. Tá difícil.
Os tempos de tragédias financeiras foram bem mais mansos.
Em um intervalo de 7 dias, sofri abordagem brutal em loja de
conveniência e trote indireto de falso seqüestro, em
plena madrugada.
Como consolação, ganhei uma esofagite level 5, que se
encontra devidamente auto-medicada e completamente fora de
controle.
Preciso de um especialista, desde que me seja permitido o
consumo desenfreado de chocolate e Häagen Dazs. Quero
apenas um milagre, não é pedir demais.
Emoções fortes por aqui, perceba. E pra dezembro ainda
tem chão. Oremos.
25 outubro, 2007
19 outubro, 2007
18 outubro, 2007
- Negar a realidade e fazer de conta que nada acontece
- Ir morar com a minha mãe, até essa fase difícil passar
- Me mudar pra um motel
- Dar uma de joão-sem-braço e procurar um hospital que me abrigue, porque alé;m de banho quente e TV no quarto, eles devem também servir uma sopa quentinha e eu economizo um troco.
Cascão, o encanamento do banheiro que arrebentou de vez e
a fome no mundo, a maior delas é o comportamento do colega
aqui da firma.
A mudança tem sido nítida. E não me parece que ele
está tentando ser uma pessoa melhor.
A causa: Tropa de Elite.
Eu ainda não assisti ao filme, mas tá na cara que a
história perturbou a mente do menino.
Em parte, sinto uma certa culpa. Eu passei o link do blog do
Capitão e o Teste da Tropa.
Então ele descobriu que no filme ele seria o Baiano e,
pela cara de orgulho, isso não pareceu ser boa coisa.
Numa tarde de uma outra sexta-feira, o elemento comentou que
precisava ir às compras, no sábado.
Pensei que era presente para a filhinha. Não, era coisa de
macho, tipo metralhadora e munição.
Outro dia, apareceu usando um boné altamente suspeito.
Eu tô preocupada com esse cara. Muito preocupada.
17 outubro, 2007
16 outubro, 2007
12 outubro, 2007
11 outubro, 2007
Vá, é superlegal, mas não passe vergonha. Passe na manicure antes.
O acaso me surpreende a cada semana.Quinta-feira passada: chopp, pastel, bolinho, telão, jogo do São Paulo, num boteco de catigoria.
Eu não entendo xongas de futebol mas minha amiga do Leste
Europeu bem que merecia levar uma garrafada na cabeça por dar um soco nas costas do desconhecido, torcedor do Flamengo, que estava na mesa ao lado.
Terça-feira, sinuca, cerveja e rock and roll, numa pocilga singela, que aparentemente foi um puteiro num passado remoto, e a cozinha não inspirava a menor confiança. Eu nunca soube jogar.
Sinuca para mulheres II.
Pulseiras e mesa de sinuca são elementos incompativeis entre si. Nem fica bem insistir.
Sinuca para mulheres III.
Feltro é um tecido mais frágil do que aparenta.
Eu ainda não assisti a nenhum capítulo de Duas Caras e confesso que tô; sem a menor curiosidade.
Existe algo de libertador em não assistir novela. Preciso confirmar esta hipótese.
Sinuca para mulheres IV.
Nunca pergunte o que é uma sinuca de bico.
Pra isso Deus lhe deu intuição, querida.
Sinuca para mulheres V
Não seja Ross. Bola 8 e Eight Magic Ball têm funções diferentes, embora visualmente sejam idênticas. Ok?
Na dúvida, reveja Friends, 8a temporada.
Da madrugada de segunda-feira até a manhã de hoje, dormi exatas 18 horas. É pouco.
E não há razão aparente para isso.
Paixonite? Não. Coração permanece no freezer.
Problemas no trampo?
Os de sempre.
Planos para o futuro?
Nenhum. Apenas o desejo inquietante de que algo positivamente avassalador aconteça em minha vida. Hugh Laurie, por exemplo.
Mas isso não justica apenas 18 horas de sono.
Sinuca para mulheres VI:
Seu adversário olha pra vc e diz: vc me sinucou!
Como isso funciona na pratica?
É uma linguagem cheia de duplos sentidos.
Foi apenas ação da Lei da Inércia, fia.
Abstraia.
Sinuca para mulheres VII:
Cuidado com o excesso de confiança.
Sempre.
Sinuca para mulheres VIII - O resgate final.
Vá de salto agulha, se quiser, mas não seja louca de ir de saia.
Fui clara?
10 outubro, 2007
06 outubro, 2007
Mês passado, na semana do feriado, sala de reunião,
quase madrugada, pra fechar o conceito da campanha. Foi
tenso, muito tenso, no final cliente aprovou, deu tudo
certo. Mas durante, teve o momento brainstorm. No caso,
shitstorm.
A.1, o redator e regente da parada: - Qual a imagem?
A.2, no caso, eu: - Agulha, seringa.
D., diretor de arte - E se a gente desse um close num
ventríloquo?
A.1: - ???
A.2: - What?
D. - Vai ficar bonito. A gente mostra o ventríloquo,
página inteira, e A2 faz um puta título. Fechou.
Silencio
A.1 retoma: - Imagem?
A.2: - Putz. Tenho que pensar mais..
D.: - Por que vocês não gostaram do meu ventríloquo?
Tem tudo a ver.
A.1: - Cala a boca.
A.2: - D., cê tá bem?
D.: - Ventríloquo não é aquela válvula do
coração, tem duas, o ventríloquo direito e o
ventríloquo esquerdo?
A.2:- Puta merda, D. Hello!
A.1: Ventrículo, animal. Ventrículo.
D.: - Ventríloquo é o boneco? Não é a válvula?
D. me pareceu um tanto confuso naquela noite. Todo mundo
cansado.
............
Quarta-feira desta semana, um mês depois, horário de
almoço, japa, esquema 30-reá-e-come-até-morrer. Lindo.
À mesa, D1, que era o D., o perturbado da sala de
reunião do mês passado, D2, um rapaz que eu julgava
inocente e A., no caso, eu .
D2 despeja shoyo na vasilhinha e nela mergulha um sushi
diferentão, que parecia um barquinho com o casco feito de
pão, eu nunca tinha visto aquilo.
Silêncio contemplativo. Os três de olho no shushi
diferentão, mergulhado naquele mar de shoyo.
D2, em tom quase pueril: - Olha! O mar de shoyo se abriu
para a Arca de Moisés passar!
Silêncio.
D1. e A. se entreolham, tentando concordar telepaticamente
que D2 tava zoando.
D2 continua maravilhado com a imagem do mar de shoyo que se
abriu para a Arca de Moisés passar.
Por um momento, A. teme que D2 afirme que a Arca de Moisés
transportava uma porrada de hebreus fugitivos do Egito.
Não. D2 apenas devora a Arca de Moisés, num bocado
só. E o mar de shoyo se fecha.
D1 faz questão de esclarecer, professoralmente, a D2 o
brutal equívoco histórico.
A. colabora, trazendo uma informação atual e relevante,
tipo, em breve, vai chegar ao Brasil O Todo Poderoso 2, que
trata exatamente da reconstrução a arca de NOÉ, aquela
que transportava casais de bichinhos.
E todos voltam ao trabalho quase morrendo de tanto comer. E
A., eu, intui que, em breve, um fato novo há de acontecer
para fechar todo esse ciclo de surtos bizarros.
E eu juro pra vocês que a gente nunca bebe quando tá de
serviço. Juro.Nem usamos drogas.
No dia seguinte, A ., no caso, eu, recebe um e-mail do amigo
G., que nem é de São Paulo. O cara mora longe.
Subject: A verdadeira história do sacrifício de
Abraão.
Perceba que todo um horizonte divino de merdas possíveis
vai se abrindo.
A piada, muito boa por sinal, contava que Abraão amarrou o
filho na árvore (outro equívoco histórico, né?) e na
hora que iria matar o garoto, ouviu a voz do Homi:
- Solta o moleque, Abraão! Eu só tava te testando,
rapaz!
E rolou aquela indagação toda, tipo: - Mas não foi o
Senhor mesmo que mandou?
- Solta o moleque! Deixa de leseira, Abraão!
Abraão obedece, desamarrra o filho e o dito cujo saiu
correndo.
E Abraão grita: - Filho, filho, o Senhor te perdoou.
Volta, volta, filho!
E, enquanto corria, o moleque gritava: - Perdoou, o
caralho! Se não fosse o ventríloquo, eu tava fodido!
Notou?
Desconfio que seja esta a minha função na Terra: o poder
de síntese.
Copiei a piada que G., oriundo lá do extremo Sul do
país, inocentemente mandou.
Encaminhei pra D1, o cara do ventríloquo, e pra D2, o
rapaz da Arca de Moisés.
Apenas com duas pequenas observações necessárias:.
D2, assim ó: esta parada do Abraão rolou bem depois
daquele lance da Arca de Moisés, ok?
D1, onde lê-se ventríloquo, leia-se ventrículo, tá?
Beijo.
Não obtive resposta.
04 outubro, 2007
02 outubro, 2007
assistido a M.A.S.H. todo dia, pra equilibrar. Encontrei
zapeando.
Foi o seriado que me apresentou solenemente à
escrotidão humana, em tenra idade. Adorava. E não guardo
traumas.
Alan Alda ainda era broto. Muito broto, hoje eu avalio com
critério adulto. Ele era o capitão Hawkeye, médico
cirurgião e escroto até a tampa. Escrevia cartas fofas
ao pai, contando sobre o acampamento, durante a guerra com a
Coréia. Ele era um cara sensível, no fundo.
Hawkeye foi o primeiro homem mais velho por quem eu me
apaixonei na vida. Eu tinha 9 anos.
Porque Hawkeye era Alan Alda, na fase broto, muito broto. E
um escroto bom caráter. Caso contrário, não teria a
menor graça. Nem eu teria me apaixonado.
Passa no FX, às 7h30 da madruga.
Eu acordo cedão, todo santo dia, o que você quer que eu
faça, numa hora dessa? Que adquira discernimento pela TV?
altamente capacitados, que ocupam cargos importantes numa
das mais premiadas agências do Brasil, dentro do segmento,
gente com diploma do estrangeiro, assistindo Pocoyo pelo
youtube.
E juro que não fui eu quem começou. Eu só perguntei se
alguém conhecia. Juro.
Então, ficou assim: a gente vai fazer sessões, no final
do expediente. Chamaremos os colegas do andar de cima. Mas
só um episódio por dia. Um. E cada um pra sua casa,
porque todo mundo tem família.
Cogitou-se tele, com o pessoal de Nova York, mas pode rolar
um choque cultural. Melhor não.
Amanhã, veremos Olimpic Games. Um dos meus prediletos. :O)
Quando iniciei o tratamento antitabaco, em 01/07, a meta seria a alta em 01/10, de modo a comemorar o niver da Oli com pele linda. Ocorre que eu andei esquecendo de tomar o medicamento, vez ou outra. Note que isso nem pegou nada. Desconfio que eu fui sorteada pra integrar grupo dos otários do placebo, no estudo duplo-cego :). Consegui cumprir a parada definitiva no dia marcado e assim vou seguindo, atravessando provas de fogo diversas, sem lembrar que cigarro existe. Para alegria dos leitores, ainda teremos mais 8 ou 10 dias/noites de sonhos anormais pela frente. Ainda nao sei bem como vou viver sem eles. Mas parar de fumar foi a melhor coisa que eu consegui fazer por mim, nos últimos 15 anos.
E eu não vi setembro passar. Nem a primavera chegar.
Estou insone e vou me ferrar se eu não dormir exatamente agora.
Eu e Oli estamos numa cruzada insana, em busca de adesivos, bonecos e/ou camisetas do Pocoyo.
Nada consta no mercado nacional. :/
Dri, minha chefa, grávida de 4 meses, esteve em NY, semana passada. Não encontrou nada. Está atualmente em Miami, onde também nada consta. O mundo ainda nao descobriu o verdadeiro valor de Pocoyo. :/
Pocoyo eh consumo secreto de muito marmanjo, eu sei. Poucos têm coragem de assumir publicamente. Sem querer, apenas jogando verde, eu já flagrei 3 diretores de arte fazerem carinha meiga, apenas quando eu cito: POCOYO! (pronuncia-se po-co-yô (com circunflexo no último o)
Ok, os d.as. têm filhotes pequenos, o mais velhinho deles tá no Maternal II. Mas todo mundo em casa assiste e ama. Né? Numa tarde dessas, descemos todo mundo pra tomar café no Café, como a gente faz sempre que dá jeito, e surgiu o assunto. Diretor de arte, pai do garotinho do Maternal II, bem apontou a genialidade do cenário, ou seja, a ausência de.
Isso é mesmo genial. Os elementos vão surgindo, conforme a história evolui. O cenário, em tese, é branco e o episódio termina numa grande festa de elementos coloridos. A redatora, no caso, eu, apontou para a genialidade da narrativa. Pocoyo é o garotinho mais expressivo do mundo. Tem 3, no máximo, 4 anos de idade. Pouco fala. É quase monossilábico. Tem amigos imaginários: o pato chamado (buh!) Pato e uma elefanta cor-de-rosa de mochila azul chamada Elly. Tem uma cachorrinha filhotona chamada Lolla e um passarinho que só dorme, chamado errr... Sonequita. Eles brincam todos juntos, mas Sonequita sempre dorme. E os elementos da brincadeira vão entrando no cenário, conforme eu já falei. E se a imaginação os mandar para outras paragens, eles têm uma Pokonave, que, por sinal, é muito mais legal e tem muito mais opcionais que o meu Cascão. Só que tem também um narrador, acompanhado de uma platéia imaginária de crianças um pouquinho mais experientes, tipo 5 ou 6 anos de idade, que ensinam coisas bacanas ao Pocoyo. As histórias sempre se encaminham pra aquela coisa de que o mundo sempre pode ser melhor, que é sempre bom fazer amigos e todo aquele universo do discurso edificante, tendendo pra PNL. (confesso que no episódio do aniversário da baleia eu chorei no fim).
Tem dias também que eu fico de saco cheio, porque essa merda passa às 6h30 da manhã. E nao é todo dia que você acorda achando que o mundo pode e deve ser melhor, muito pelo contrário. Eu assisto aquilo e penso: esses três roteiristas estão tentando criar toda uma geração de frouxos e despreparados para a vida. Depois eu mudo de idéia. Porque aposto que você não viu no dia que Pocoyo e Elly inventaram de criar um restaurante de mentirinha e convidam o Pato pra jantar. E o Pato chegou ao estabelecimento morrendo de fome e ficou puto da vida porque a comida era fake.
Foi do caralho. :O)
Passa todo dia, às 6h30 e reprisa às 16h, no Discovery Kids. Você vai ficar com cara de retardado, vai emitir sons regredidos, tipo Ohn, tchuco!, ohnnnnnn! Pocoyo! (com circunflexo no último o;). Acontece com todo mundo.
Assista e depois me conta.
2h15, agora, e eu vou me ferrar.
01 outubro, 2007
queimou alguns dias depois que eu solicitei o cancelamento
temporário na academia
Diante dos fatos, minhas alternativas são:
- Negar a realidade e fazer de conta que nada está
acontecendo.
- Nunca mais lavar o cabelo
- Passar a tomar banho de favor na casa dos outros (e
aproveitar a viagem pra filar um rango)
- Me mudar pra um motel
Não é por nada, não, mas sinto cheiro de inferno
astral chegando, com a antecedência exagerada de sempre.
28 setembro, 2007
lições úteis para a vida.
Aprendi, por exemplo, que fazer auto-maquiagem em táxi
requer uma técnica muito diferente da auto-maquiagem à
direção.
É preciso também tomar alguns cuidados extras. A
probabilidade de você machucar o olho com a ponta do
kajal, acredite, triplica quando você está no táxi.
27 setembro, 2007
26 setembro, 2007
25 setembro, 2007
E estou sem minhas pernas. :|
Vou ter que suspender os treinos na academia, até minha rotina se normalizar, sendo que seria altamente recomendável para o bem-estar e segurança de todos, que eu mantivesse estáveis os níveis de endorfinas no sangue, durante esta fase conturbada da minha vida.
Adormeci muito contrariada com tudo isso. A temperatura caiu e eu sonhei que era atendida por um dermato que praticava medicina ilegalmente, numa casa enorme, habitada por mulheres, muitas, muitas crianças de todas as idades, cães e duas baratas que se pareciam com tatus e se comportavam como saúvas.
Sim, eu tenho rezado antes de dormir.
O dia amanheceu medonho e eu tive que ir para o trabalho de táxi, numa circunstância em que eu deveria era estar comendo de favor na casa dos outros pra economizar ao máximo.
Trocar de carro constava nos meus planos de delicadezas para 2007. Mas ainda estava longe de ser a prioridade do momento. Então já que é assim, vou comprar um Niva. Vermelho.
24 setembro, 2007
E o fotógrafo oriundo do Leste Europeu chegou do nada perguntando se o café estava bom. Eu respondi, sem que ele me ouvisse, que pelo horário já devia estar café de velório e ninguém entendeu nada. Café de velório é uma piada interna que inventei há muitos anos e ninguém compreende bem o espírito da coisa. E é sem graça mesmo.
Então, Fotógrafo do Leste Europeu passou por mim com um copinho de café, e eu vi que estava café de velório, mas ele bebia mesmo assim e eu o perdi de vista em meio a multidão (?). Eu sentia muita, muita sede. Peguei minha caneca outra, porque roubaram a preta, e essa é branca e tem o tórax e ½ pescoço de uma girafa de um lado e o quadril de uma zebra numa sala de estar do outro lado. Eu fui até a cozinha me servir de água e na volta vi que Fotógrafo do Leste Europeu estava sentado no sofá da sala de vidro e ainda enrolava com o café de velório na mão direita. Nossos olhares se cruzaram e eu senti um baita frio na barriga e tenho certeza que me ruborizei, porque eu não sei mais paquerar. Eu voltei pro meu lugar, de onde podia ver a sala de vidro e Fotógrafo do Leste Europeu se comportava como um ilusionista e desaparecia a todo momento.
Eu estava brincando de ser Adriana Falcão e tentava definir diversos tipos de dores (!), quando ouvi a mais linda voz que já ouvi na minha vida, sussurrar algo ininteligível no meu ouvido esquerdo e me virei, instintivamente, e era Fotógrafo do Leste Europeu desejando minhas coxas enquanto jogava o copinho de café de velório no meu cesto de lixo e aqueles olhos profundamente azuis brilhavam de uma maneira que eu nunca vi.
Eu senti de novo aquele delicioso frio na barriga e balbuciei algo ininteligível e, se eu bem me conheço, algo de conteúdo estúpido e eu e ele ficamos perplexos com o tom delicado e sensual da minha voz.
Ele fez alguma outra coisa que eu não lembro, depois voltou, disse adeus e minha voz não saiu quando tentei dizer algo novamente estúpido, tipo tchau.
Tudo isso me faz crer que devo mesmo seguir os sábios conselhos da Alê e tomar a tal substância pro resto da vida. Passar a ter sonhos recorrentes com Fotógrafo do Leste Europeu, 3 vezes por semana, é tudo que minha pele precisa pra ficar sempre boa.
21 setembro, 2007
A Alê escreveu sugerindo que eu continue tomando o remédio regularmente pro resto da vida, porque a tal substância tem feito muito bem ao meu blog.
Já a Paty escreveu apostando que eu inventei de parar de fumar porque meu objetivo real era tomar a tal substância e ter sonhos muito doidos, mas tudo conformdade da lei e sem precisar correr da polícia.
Não são umas fofas? :O)
Ele, lógico, perguntou de sua fonte de renda fixa. Contei que Cascão tem estado meio temperamental e que a última gracinha foi começar a consumir desenfreadamente o óleo do motor.
C. deu um trago profundo no cigarro e sentenciou: motor cansado.
Pela cara dele, deu pra imaginar que isso é algo muito grave, tipo férias não resolvem.
Em franco processo de negação do problema, ignorei a informação por dois dias.
Hoje, tomei consciência da gravidade da coisa.
Parei no mecânico. Cascão ficou internado, em observação.
C. avisou que precisava examinar o cabeçote e os anéis com calma.
Isso me soou meio pornográfico.
20 setembro, 2007
Comin' down the world turned over
And angels fall without you there
And I go on as you grow colder
All because I'm
Comin' down the years turn over
And angels fall without you there
And I'll go on now i need you hold me
All because I'm
All because I'm
And I'll become
What you became to me
Daí eu durmo e os sonhos me perseguem de uma forma avassaladora.
Sonho recorrente e com trilha é uma coisa muito nova para mim.
E daí eu acordo e fico com isso na cabeça o dia in-tei-ro-ô.
19 setembro, 2007
18 setembro, 2007
17 setembro, 2007
14 setembro, 2007
Cheguei na loja 21h35. Fechei a compra por volta de 21h45, nunca vi isso.
Lembrei que eu estava usando mochila. A bolsa ficou no carro.
Desci 3 escadas, peguei a bolsa, deixei a mochila, subi 3 escadas e voltei pra loja.
Vendedor avisou que o secador, só o do mostruário.
Não quero. *
Ele jurou que entregaria um novinho, no sábado.
Eu tinha sono, fome e queria ver House, era quinta-feira.
Fui pra fila do caixa, que pelo adiantado da hora, não deveria estar ali.
Tinha um ogro na minha frente que falava muito alto e fazia piada idiota.
O infeliz fez uma compra de mil e tantos reais. Pagou à vista.
Cash. Te juro. Em notas de 10 e de 20 reá. Deu trabalho.
Cheguei em casa 22h55. House estava começando.
* Hoje, minha chefa, muito da sabida, me fez acordar: eu devia ter chorado um desconto enorme no secador do mostruário. Eu fui mesmo muito inocente.
Parada no sinal, observei o cara que vende Halls a 1 reá se aproximando.
Ele usava camiseta preta com frase em letras brancas.
Na frente dizia: Eu tive [reticências]
E nas costas: [reticências] cara-a-cara com Jesus.
Deu vontade de puxar assunto: - Vem cá, cê que viu mais recentemente, conta: Ele ainda tá de barba, hein?
Pena que o sinal abriu.
13 setembro, 2007
Descansei na sexta passada, trabalhei feito gente grande no sábado.
Domingo foi dia de plantão à distância. Ou seja, no compasso de espera, eu não podia fazer muita coisa. Pelo menos não aquelas que as pessoas normais fazem, tipo beber com os amigos.
Fui ao supermercado comprar os víveres saudáveis pra semana. Desta vez, não perdi a chave mas perdi o juízo.
Já que eu não estava fazendo nada, a caminho de casa, decidi voltar a cozinhar como nos velhos tempos, mesmo sem fogão. (Outra hora eu falo da salada de abobrinha crua).
Comprei uva sem semente e morangos que precisavam ser lavados e secos naquela hora porque, durante a semana, não tenho tempo nem saco.
Ao chegar em casa, antes mesmo de tirar a sandália de salto, comecei a lavar as frutas. E, como todo mundo sabe, morangos e uvas devem ser lavados em água corrente.
Tirei os cabinhos dos morangos, que foram confortavelmente ajeitados no escorredor de arroz. Fiz o mesmo com as uvinhas, que ficaram no escorredor de macarrão. Abri a torneira e, enquanto os morangos tomavam banho de cachoeira, fui até o quarto a fim de vestir algo mais confortável.
Eu juro, isso não levou nem um minuto, eu uso pouca roupa em casa.
Voltei à cozinha e o cenário era desolador.
A pia transbordou, inundou o chão e a gaveta de talheres que estava aberta.
Enquanto tentava secar o estrago, pensava: nessas horas é que eu sinto falta de um companheiro gentil ao meu lado. Não para me ajudar a secar a cozinha ou enxugar os utensílios da gaveta. Não é isso.
Eu precisava apenas que o fofo me dissesse: - Tire a tampinha do ralo, ANTES, mô bem.
12 setembro, 2007
Na quarta-feira, fiz a primeira pequena gengivectomia com Dr. S.
Apesar de eu ter seguido direitinho todos procedimentos pré-cirúrgicos, a gengiva ainda estava um pouco inflamada, de modo que aquela compressinha de xilo que o dentista costuma fazer só serviu pra adormecer minha língua.
Vi estrelas durante a anestesia e Dr. S. fazia cara de paisagem, diante do meu olhar de súplica.
Doutor S. é um cavalo.
Sexta-feira, eu tenho nova visita ao Dr. Horse.
A gengiva está praticamente nova, mas eu sei que vou sangrar e sofrer de novo.
Melhor atualizar estoque de Häagen-Dazs em casa.
11 setembro, 2007
04 setembro, 2007
Vi uma comédia, cujo nome eu não lembro. O protagonista, cujo nome eu também não lembro, contracenava com Jack Lemmon, bem velhinho lindo, e comia a Bonnie Hunt nas horas vagas.
Jack Lemmon era, supostamente, o pior entre os mais cruéis carrascos nazistas, durante a Segunda Guerra, e vizinho do protagonista, a quem vamos chamar de Jake.
Jake era um professor de Ética, solitário e um tanto problemático, logo vocês vão notar.
Então teve uma festa na casa do Carrasco e Jake foi. Contrariado mas foi. E deu briga feia. Saiu no braço com dois caras, apanhou pra caramba, foi atendido no hospital por uma médica fofa (Bonnie) e rolou uma safadeza branda entre os dois.
Bem branda, uma vez que Jake vivia broxando, porque não parava de pensar em tanta maldade que o Carrasco fez na vida.
Pra encurtar a história, Jake matou Carrasco. De uma maneira ridícula mas matou.
Jake, além de solitário e um tanto problemático, era também muito azarado.
Como Carrasco foi assassinado por envenenamento, a polícia considerou todas evidências como suicídio e ficou tudo por isso mesmo.
Só que, como já disse, Jake tem problemas. O fato de Carrasco ter passado para a história como um suicida o deixou deveras abalado.
Então eu cochilei um pouquinho porque já passava das cinco e tive um sonho sinistro.
Quando acordei, o Jake tinha inventado de fazer terapia, essa parte foi legal. Um dia, a imprensa descobriu que houve uma troca de identidade, que Carrasco era um simples cozinheiro e o carrasco de verdade ainda tava vivo, em algum lugar do planeta.
Jake se sentiu muito culpado. Jake era um cara sensível. Matou um velhinho inocente.
Optou, então, pela auto-punição. (Come on, Jake!)
Embora fosse um broxa e num desse à fofa a atenção merecida, ele a amava, havia marcadado casamento, de aliança e tudo. Jake decidiu romper a relação com a fofa, sem alguma explicação. Nada além da boa e velha pataquada “eu não mereço você” .
Percebam que Jake, além de burro, também pode ser muito mau quando decide se auto-punir.
Fofa ficou a sofrer e Jake continuou se aprimorando no seu novo esporte.
Passou a freqüentar a casa do Carrasco, cuja filha, mãe dos gêmeos, tava passando necessidade. Compadecido com a situação, envolveu-se com a baranga. E bota baranga nisso.
Jake casou-se com Baranga, levando os gêmeos e o cachorro mala no pacote.
Na noite de núpcias, ele constata um fato e descobre um segredo. O fato é que Baranga era frígida. (Ora, isso tava na cara, Jake!). O segredo eu não conto, porque vai que vocês resolvem assistir à fita.
Só sei que isso tudo me levou a pensar numa série de coisas, parte delas muito sérias. A única que posso contar é a mais conclusiva: não posso continuar assim, tenho que voltar a dormir direitinho.
As outras, morrem comigo.
A do ano passado foi tranqüila, porque Dr. Pokemon é um doce. Conseguiu até restaurar um dente meu sem anestesia, onde já se viu? Tenho pavor.
Só que Dr. Pokemon fica do outro da cidade e não atende o convênio da firma. :/
A amiga do Leste Europeu que trabalha comigo descobriu uma clínica bem legal, praticamente do outro lado da rua. Ela foi lá e aprovou o serviço.
Fui na confiança, porque amiga do Leste Europeu consegue ser mais cagona do que eu.
E foi assim que fui cair nas garras temível do Dr. S. (preciso de mais algumas consultas pra criar um apelido legal)
- Dói algum dente?
- Não, mas minha gengiva tá muito, muito sensível. Sangra só de olhar. Quando eu fumava não tinha esse problema.
- Casada ou solteira?
- Divorciada.
- O que vai acontecer é que na primeira vez que o ex esquecer de pagar a pensão, você vai estressar e voltar de fumar.
- Não recebo pensão.
- Então vamos fazer limpeza e clareamento…
(achei legal a idéia do clareamento, mas fiquei com medo dos meus dentes ficarem brilhando no escuro, que nem os do Ross*. :O))
… mas antes vamos ter que fazer duas gengivectomias.
(puta merda, tava indo tudo tão bem).
- Vai doer?
- Na hora, não.
- Tá querendo me dizer que eu vou sofrer é no pós?
- Vai.
- Você conseguiu me apavorar.
(nessa hora, jurei vingança)
Dr. S. recomeçou o exame clínico. Contou que tem uma filha de 15 anos. Outro dia, a garota chegou em casa com as unhas pintadas de marrom. E que é difícil pra ele aceitar que filha sua pinte as unhas de marrom.
(huh! Era a vingança começando a se desenhar)
Eu acho a relação dentista/paciente muito desigual. O cara enche a tua boa de algodão, bota aquele sugador que faz barulhão e fica o tempo falando coisas sem noção e você, vítima, sem chance de revidar. Chega a ser uma humilhante.
Ele me perguntou se minha filha estudava.
Repondi, monossilábica e com voz de cadeira de dentista.
Na hora, pensei: não, Dr. S. Ela costuma promover pequenos espetáculos de pirofagia, no farol da Rebouças. Aliás, isso me deixa muito preocupada com esmalte dos dentes dela.
Impossibilitada de qualquer outra forma de verbalização, fui obrigada a me calar.
No final da consulta, marcamos o cronograma do tratamento.
Mas antes de sair, não resisti: - Dr. S., como mãe de adolescente eu tenho dois anos a mais experiência. Pensa que, não vai demorar muito, cê vai ter saudades do tempo que sua maior preocupação era com a cor do esmalte da sua filha. Vai por mim.
- Não fala isso. Agora você me assustou.
Próxima consulta, amanhã. Isso tá começando a ficar divertido.
* Ross, em episódio de alguma temporada de Friends, tinha um encontro com uma garota linda e decidiu fazer clareramento dos dentes em casa. Deixou o negócio agir além do indicado e seus dentes ficaram assustadoramente brancos. A ponto de brilharem mesmo no escuro. Medo.
31 agosto, 2007
30 agosto, 2007
- Não tem como dar o desconto. Mas você quer uma mochila verde ou cor-de-rosa?
Se tem uma coisa que eu amo na vida são as pequenas gentilezas, tipo brinde-surpresa.
29 agosto, 2007
27 agosto, 2007
Domingo, final de tarde, deixei Oli na casa do namorado, passei
em casa pra deixar as compras dos perecíveis da semana e
ia me mandar pra casa da amiga.
Só que cadê a chave de casa? Hein? Hein?
Desespero 1: pra conter custos, mudei o plano do meu seguro,
de modo que não tenho mais seguro residencial. Economia
porca, eu descobri.
Desespero 2: os caras da seguradora não sabem onde fica
meu bairro, de modo que só me forneceram telefones de
chaveiros localizados na Lapa ou em Santana. Ódio.
Conselho 1: quando você vir um anúncio de chaveiro com destaque 24
HORAS, saiba que é mentira. Ou, pelo menos, não vale
para as tardes/noites de domingo.
Desespero 3: a bateria do meu celular estava no talo.
Desespero 4: eu estava com muita vontade de ir ao banheiro.
E seria fortemente aconselhável que fosse o MEU banheiro.
Desesperto 5: peguei o carro e comecei a vagar sem rumo.
Quando dei por mim, estava na minha padaria predileta.
Perguntei ao moço do caixa se ele conhecia algum outro
chaveiro, porque o 24 horas do bairro, aquele vagabundo,
não atende celular aos domingos. E o moço do caixa falou
que ontem mesmo tinha passado um sujeito lá e deixado
telefones pra contato.
Desespero 6: a bateria do celular estava mesmo acabando. E o
cara que atendeu o telefone era meio surdo e falava devagar.
Desespero 7: o cara levou mais de 40 minutos para chegar. E
até que ele era um cara legal. Enquanto arrombava a fechadura,
me contou que perdeu o pai recentemente, é artista
plástico, escritor e como a gente já sabe, chaveiro nas
horas vagas, foi assaltado, levaram todas as suas
ferramentas e hoje ele usa furadeira elétrica do falecido.
Desespero 8: o cara até que legal me deu uma facada de 85
reais e um esporro por causa das condições precárias
de segurança da minha porta.
Desespero 9: o cara até que legal anotou o telefone dele e
o endereço do fotolog com suas obras de arte num pedaço de papel. Medo.
Desespero 10: hoje de manhã, tive que chamar o chaveiro do bairro, pra trocar o miolo da fechadura, de modo que soma-se ao prejuízo mais 35 reais. E eu reconheci o desgraçado: ele não atendia o maldito celular porque tava enchendo a cara na padaria, eu o reconheci.
Disso tudo conclui-se que, se depois de um fim de tarde como aquele eu não voltei a fumar, eu não volto nunca mais.
PS: e antes que me perguntem, eu digo: Não, a porra da
chave não está no freezer. Grr.
E nada do moço responder. Deve mesmo ter se assustado. E deve também estar imaginando se tratar da triste fábula da baleia encalhada.
E aí, era uma vez.
24 agosto, 2007
Foi apenas uma semaninha meio que pra rasgar e jogar no lixo.
Noite passada, meu inconsciente resolveu quebrar minha perna e me fez sonhar mais ou menos assim:
… I was scared,
I was scared Tired and under prepared But I waited for it If you go, if you go Then leave me down here on my own Then I'll wait for you, yeah Yeah, how long must you wait for it? Yeah, how long must you pay for it? Yeah, how long must you wait for it? For it, yeah Sing it please, please, please Come back and sing to me To me, me Come on and sing it out, now, now Come on and sing it out, to me, me Come back and sing. In my place, in my place Were lines that I couldn't change I was lost, oh yeah…
[ColdPlay]
20 agosto, 2007
Na mesma noite, sou atacada por um pit bull conhecido e consigo dominar o bicho no ar, segurando-o pela garganta, no exato momento em que ele tenta dar o bote na minha jugular. Um lance meio Tarantino, entende?
E de onde veio esse, tem muito mais.
Então, quando o pessoal do laboratório escreveu na bula que 1 a cada 100 pacientes apresenta sonhos anormais, eles não estavam brincando.
Acredite em mim.
* dispnéia também consta na bula.
08 agosto, 2007
07 agosto, 2007
06 agosto, 2007
24 julho, 2007
06 julho, 2007
25 junho, 2007
A turma do terceiro ano dançou quadrilha.
Menino vestido de menina e vice-versa. Esquemão.
Teve até um padre.
No caminho da nossa roça, perguntei à Oli:
- Filha, aquele padre é casado, hein?
- Hã?
- Analisa. Um cinqüentão que se dispõe a ser padre numa quadrilha de adolescentes transformistas merece todo meu respeito e consideração.
- Mãe!
20 junho, 2007
Nem me reconheço.
Dezoito em ponto. Há 42 horas sem fumar e eu sinto como se meu corpo se amotinasse, foco da pressão na minha garganta, e ordenasse: ok, você já provou do que é capaz, mô bem. Agora pára com essa palhaçada e acende logo a porra do cigarro, antes que eu fique bravo, baibe.
O mais difícil é isso. Minha garganta fica seca a cada 30 segundos.
Comporto-me como uma esponja não alcóolica.
É inacreditável o volume de água consumido desde então.
Hoje, foram 3 litros.
Largar o cigarro é mais ou menos como tentar esquecer aquele amor cachorro que te abandonou à deriva, te maltratou e tanto te fez sofrer. Do nada, você esquece a parte chata e vem a saudade imensa dos momentos inesquecíveis e felizes que você e o amor-cachorro passaram juntos, madrugadas adentro, mundo afora. Vontade incontrolável de recomeçar tudo, e tê-lo novamente entre seus dedos e seus lábios. Cof.
Abstinência é foda. Saudade é pior.
Tudo bem que o amor cachorro não é da sua conta.
Mas, quanto ao abandono do vício, que ninguém aqui ouse sequer tentar sair de uma dependência química pesada sozinho. Melhor chamar os caras de branco, aqueles que têm registro em conselho regional.
Num seja louco.
18 junho, 2007
31 maio, 2007
28 maio, 2007
Ontem, cassoulet, brigadeiro de colher, tv, sofá e cobertor.
Ouvi frases memoráveis. Tipo assim:
- Nunca coma neve amarela. (Charlie – Two and a half men)
Pura sabedoria.
- Mais vale um sapo na mão do que um príncipe que te dá o cano. (1o episódio da 2a temporada de Mothern)
É.
Foi um domingo muito instrutivo.
House mostrou ser o maior calhorda de todos os tempos. Um calhorda adorável, é fato. Mas, ainda assim, um calhorda.
Fora aquele lance do cara ter que esquecer a garota na marra. Eletrochoque para deletar a memória afetiva. Achei tudo muito prático. Adorei. Eu também quero, pra ontem.
23 maio, 2007
22 maio, 2007
Soube que, outro dia, um cara apareceu na agência, ficou encantado com a minha pessoa (cof, cof) e foi levantar minha ficha como a moça do café.
Já cansei de falar que alcovitagem não costuma dar certo. Namorado não se procura nem se arranja. Namorado, com alguma sorte, a gente encontra quando menos espera.
Também já falei que meu target, hoje em dia, é coroa viúvo e sem filho. Porque se é pra conviver com fantasma de ex, que seja um fantasma de verdade. Tipo morta e literalmente enterrada.
Ninguém me escuta. :O)
21 maio, 2007
- Relax, mami. Você fez o que tinha que ser feito.
- Como assim?
- Pensa. Agora você tem roupas para colocar na máquina. Quando você comprar uma.
- Olívia Bloom, sua forma de raciocinar me conforta.
- Tipo?
- Tipo, lançar a campanha Quero House Para Meu Padrasto. Que tal?
- Cê não vai agüentar o cara. Em 3 dias, você desiste.
- Cê que pensa. Na primeira que ele aprontar, eu posso fraudar o frasco de vicodin do fofo. Jogo os comprimidos na privada e coloco aspirina no lugar.
- Tic Tac é mais legal.
- Boa.
Acho que eu criei um monstro.
20 maio, 2007
18 maio, 2007
17 maio, 2007
Eu tenho uma escova de cabelo anã. Daquelas que a gente compra na boca do caixa, em farmácia de bairro. Custou 3 reá. É bem vagabunda mas é perfeita para levar na bolsa para ajeitar as madeixas, em caso de emergência. Tipo, tropeçar num homem lindo. Casos de emergência têm sido cada vez mais raros por aqui, o que eu acho um desperdício.
Eu tenho também um porta-níquel. Ele é todo metido, todo cheio de brilhos e tal. Não fosse o comportamento que tem apresentado de uns tempos pra cá, eu diria que ele é gay. Ele vive na minha bolsa, porque moedinhas são itens de primeira necessidade. Mais do que a escova.
Basicamente eu tenho duas bolsas para usar no dia-a-dia. Uma bege, outra preta.
Quando eu uso a preta, nem me importo muito de não ocorrerem casos de emergência, porque não levo a escova. Não cabe. Já no dia em que decido pela bege, vira a festa do caqui: até óculos escuro viaja com estojo. E é também quando, numa espécie de Feitiço de Áquila no reino dos inanimados, o porta-níquel metrossexual encontra sua alma-gêmea, a escova vagaba.
E é aí que começam os meus problemas. Por mais que eu os coloque em lados separados, eles dão um jeito de ficar juntinhos. Eles têm vontade própria. E que vontade!
Na hora da correria, tento achar o porta-níquel, que nunca está no lugar. Vira, mexe, remexe, tá ele lá, com a escova.
Pior: tem vezes que eu pego o bendito e a vagaba vem junto, fazendo escâncalo, espalhando fios de cabelo sobre o balcão. Passo vergonha.
Porque |juntinhos| é modo de dizer. Eles vivem atracados, nas posições mais bizarras. Uma coisa quase pornográfica. Parece que rola um sentimento.
E quer mesmo saber? Chega a dar inveja.
16 maio, 2007
Mas aquela ponta da haste que aciona o comando quebrou. Nem queira saber como, que me dá nervoso.
Fui na Fiat. Apenas R$ 342,00, sem contar a mão de obra. E o explorador de desgraças não parcela no cartão.
Fui numa outra loja de auto-peças, na hora do almoço. Baixou pra R$ 120,00.
Fiquei tão animada que deu vontade de comprar duas e ainda sobraria trocão.
Ainda vou traçar um Plano C.
Ódio.
15 maio, 2007
Não restou um motivo racional sequer.
Tá. Eu fui tragada resolução inadiável das minhas
pendências burocraticas e completamente absorvida pelo horário de trabalho fora de órbita. Certo?
- Não, Ana, disse-me o espelho da minha consciência.
(quando minha consciência resolve ser lacônica, fodeu)
Tem feito muito frio.
O exame médico já foi providenciado, but, algo me diz que tá
faltando um carimbo.
A depilação tá com o prazo estourado, não dá pra treinar com a perna desse jeito.
Eu sei. Nada justifica.
Quando decidi que eu faria (!) de 2007 um ano mais delicado
pra mim, eu sabia que não ia ser mole.
E tava indo tudo tão bem.
E meu corpo tava ficando tão mais bonitinho.
Só que o tempo passa e o treino todo se perde, se eu bobear.
Não é um bom momento para o manjado número do auto-boicote
resolver sair da manga.
Delicadeza é também aprender com erros e fugir das
repetições. Isso a gente deveria aprender nos bancos da
escola.
Entao, foi auto-decretada minha volta a academia.
E vai ser hoje, terça-feira.
Mesmo que o PCC ataque.
Ontem à noite, eu fui apenas pra levar o atestado médico e marcar a
avaliação física, adiada desde o final de março. (a vantagem
é que, pensa, com os 2 meses de treino provisório,
eu vou sair bem melhor na foto do ANTES. :O)
E vamos combinar que segunda-feira nunca foi mesmo um dia
muito produtivo pra treinar.
Era melhor encarar trânsito desgraçado do que o espelho da
consciência. Eu não brinco mais com isso
A mocinha-toda-sorriso-sincero da academia marcou minha
avaliação para daqui a 15 dias (!!!) e me deu a folha de
procedimentos. Ui.
Deu pra notar que eles vão me virar do avesso.
Como eu não tinha muita certeza de que em 15 dias minha
depilação estará em dia, achei legal comprar duas calças
bem compridonas, já que eu não estava fazendo nada mesmo.
Não dá pra treinar ou ser virada do avesso de calça curta.
Morro de preguiça de experimentar roupa. Prefiro comprar e trocar
depois.
Experimentei.
Decidi a compra: uma calca de ginástica entre duas iguais, P ou M, e outra mais bonitona.
Calcei a bota ¾, salto algulha 11.
Esqueci do jeans.
Tirei a bota, vesti o jeans.
Péra aê: foi a P ou a M que ficou boa?
Bem que minha mãe me ensinou a não fazer compras
com fome.
Fui comer. Comi.
Esqueci a porra do envelope do exame médico na Praça de
Alimentação.
Só fui dar pela falta quando eu estava na fila da Americanas.
Voltei. Falei do envelope.
A moça de voz pra dentro me mandou pro Achado e Perdidos.
Acho que eu preciso de um acompanhante terapêutico.