Momento Leonor Correa.
Cês viram o bofe que a Namaria garfou?
Que coisa, não?
27 março, 2003
23 março, 2003
Semana do consumidor
A minha foi do balacobaco.
Nunca me diverti tanto com os SACs da vida. Confira.
O mistério dos líquidos depilatórios.
Como vocês sabem, estou numa economia boçal de despesas.
Tenho que rever meus padrões de consumo. Bosta.
Comprei um líquido depilatório de uma marca altamente suspeita.
As instruções da embalagem eram assustadoras. Mas o preço era bom: 4 reá.
Perfeito.
Então vamos lá.
Segui criteriosamente as instruções de uso. Coloquei uma luva, apliquei o produto utilizando uma haste de plástico com um chumaço de algodão na ponta.
Ordens expressas e garrafais: - NÃO DEIXE QUE O PRODUTO ENTRE EM CONTATO DIRETO COM AS MÃOS.
Ok.
- NÃO REAPLICAR O PRUDUTO ANTES DE 7 DIAS.
Xiii.
- NÃO USAR SABOTE PARA A REMOÇÃO DO PRODUTO. APENAS ÁGUA MORNA.
Isso não vai dar certo.
O mistério dos líquidos depilatórios - Ninguém merece.
Apliquei o produto.
Nem todos os pêlos foram removidos. Shit!
Depois de tantas advertências, comecei a ficar com medo daquela alquimia dos diabos.
Achei um telefone de atendimento ao consumidor.
Liguei. Atendeu uma mocinha. Contei minha história triste.
A mocinha falou que era pra eu estar contando o caso pra Sicrana. Só que a Sicrana estava no banheiro, então eu deveria estar ligando de volta em dez minutos.
Porra! Dez minutos? Onde será que a Sicrana costuma estar almoçando? Medo!
Por medida de segurança, decidi estar ligando uma meia hora depois.
Meia hora depois, a Sicrana já tinha saído do banheiro. Será que ela lavou as mãos?
Contei, novamente, toda minha história triste.
A pergunta era: posso estar aplicando novamente essa porra nas áreas onde os pêlos não foram removidos?
- Sim, você pode estar aplicando novamente, sem nenhum problema.
- É que na embalagem diz que não pode.
- Eu sei, mas pode.
- Então tá. Agora me diz: quando que posso estar passando um sabonete na perna? Esse cheiro de enxofre está empesteando a casa toda.
- Logo em seguida.
- Mas na embalagem diz que..
- Eu sei, meu bem. Mas você pode estar passando um sabonete,sim. Só não pode nada com álcool.
- Err... Então, quanto tempo eu tenho que ficar sem estar tomando cerveja?
- Como?
- Nada. Brincadeira. Muito obrigada.
- Tchau
- Tchau.
Essa Sicrana é completamente louca. Socorro!
Semana do Consumidor II - Nem tudo está perdido.
Eu preciso tomar vitamina C quase que diariamente. Caso contrário, minha pele fica um lixo.
Seguindo as ordens de redução boçal de despesas, optei por uma vitamina C em gotas, que era bem mais em conta.
Na sexta-feira, resolvi estrear minha vitamina nova.
Li na embalagem: indicações e posologia, vide bula.
Abri a embalagem com cuidado. Serviço limpinho.
Mas, onde é que fica mesmo a bula? Shit!
Minha embalagem estava premiada: veio sem bula.
Ok, 0800, lá vou e-euuu!!!!
Liguei.
A Flávia me atendeu: - Bom dia, em que posso ajudar?
Comecei a achar que aquele era mesmo meu dia de sorte, pois a atendente não falou: Em que posso estar ajudando?
Bom sinal, bom sinal.
Contei minha história triste.
- Um momento, senhora.
Grrrrrrrrrr. Senhora ?Grrr, nada é perfeito.
Fiquei uns 3 minutos ouvindo musiquinha de caminhão de gás.
Nada é perfeito, mesmo.
- Sra Ana?
- Eu!
- É a sra. que vai utilizar o medicamento?
- Sim..
- Errr.., hum.. é que.... esse medicamento é de utilização pediátrica. A sra. deveria utilizar a apresentação em capsulas ou pastilhas efervecentes.
Como a Flávia não disse algo como: a sra deveria estar utilizando a apresentação etc, etc passei a respeitar um bocado essa menina.
- Então, anota aí a minha reclamação: na apresentação gotas não está escrito na embalagem que é para uso pediátrico.
- A sra. tem razão. Nosso laboratório vai mandar um portador até a sra. para recolher o produto para averiguação e a sra será ressarcida pelo valor pago.
Uia! A Flavia é mesmo genial.
Ela não fala tudo no gerúndio! Que coisa linda!
Horas depois, o SAC do laboratório entrou em contato, novamente, para confirmar o endereço e agendar o dia para o recolhimento do produto.
- Na segunda-feira, pegaremos o produto e o deixaremos R$ 5,70 como ressarcimento. Tudo bem.
Definitivamente, esse foi meu dia de sorte. Paguei R$ 5,20, na farmácia.
Ganhei R$ 0,50! Vou torrar essa pícola fortuna em 7 belo. :O)
A minha foi do balacobaco.
Nunca me diverti tanto com os SACs da vida. Confira.
O mistério dos líquidos depilatórios.
Como vocês sabem, estou numa economia boçal de despesas.
Tenho que rever meus padrões de consumo. Bosta.
Comprei um líquido depilatório de uma marca altamente suspeita.
As instruções da embalagem eram assustadoras. Mas o preço era bom: 4 reá.
Perfeito.
Então vamos lá.
Segui criteriosamente as instruções de uso. Coloquei uma luva, apliquei o produto utilizando uma haste de plástico com um chumaço de algodão na ponta.
Ordens expressas e garrafais: - NÃO DEIXE QUE O PRODUTO ENTRE EM CONTATO DIRETO COM AS MÃOS.
Ok.
- NÃO REAPLICAR O PRUDUTO ANTES DE 7 DIAS.
Xiii.
- NÃO USAR SABOTE PARA A REMOÇÃO DO PRODUTO. APENAS ÁGUA MORNA.
Isso não vai dar certo.
O mistério dos líquidos depilatórios - Ninguém merece.
Apliquei o produto.
Nem todos os pêlos foram removidos. Shit!
Depois de tantas advertências, comecei a ficar com medo daquela alquimia dos diabos.
Achei um telefone de atendimento ao consumidor.
Liguei. Atendeu uma mocinha. Contei minha história triste.
A mocinha falou que era pra eu estar contando o caso pra Sicrana. Só que a Sicrana estava no banheiro, então eu deveria estar ligando de volta em dez minutos.
Porra! Dez minutos? Onde será que a Sicrana costuma estar almoçando? Medo!
Por medida de segurança, decidi estar ligando uma meia hora depois.
Meia hora depois, a Sicrana já tinha saído do banheiro. Será que ela lavou as mãos?
Contei, novamente, toda minha história triste.
A pergunta era: posso estar aplicando novamente essa porra nas áreas onde os pêlos não foram removidos?
- Sim, você pode estar aplicando novamente, sem nenhum problema.
- É que na embalagem diz que não pode.
- Eu sei, mas pode.
- Então tá. Agora me diz: quando que posso estar passando um sabonete na perna? Esse cheiro de enxofre está empesteando a casa toda.
- Logo em seguida.
- Mas na embalagem diz que..
- Eu sei, meu bem. Mas você pode estar passando um sabonete,sim. Só não pode nada com álcool.
- Err... Então, quanto tempo eu tenho que ficar sem estar tomando cerveja?
- Como?
- Nada. Brincadeira. Muito obrigada.
- Tchau
- Tchau.
Essa Sicrana é completamente louca. Socorro!
Semana do Consumidor II - Nem tudo está perdido.
Eu preciso tomar vitamina C quase que diariamente. Caso contrário, minha pele fica um lixo.
Seguindo as ordens de redução boçal de despesas, optei por uma vitamina C em gotas, que era bem mais em conta.
Na sexta-feira, resolvi estrear minha vitamina nova.
Li na embalagem: indicações e posologia, vide bula.
Abri a embalagem com cuidado. Serviço limpinho.
Mas, onde é que fica mesmo a bula? Shit!
Minha embalagem estava premiada: veio sem bula.
Ok, 0800, lá vou e-euuu!!!!
Liguei.
A Flávia me atendeu: - Bom dia, em que posso ajudar?
Comecei a achar que aquele era mesmo meu dia de sorte, pois a atendente não falou: Em que posso estar ajudando?
Bom sinal, bom sinal.
Contei minha história triste.
- Um momento, senhora.
Grrrrrrrrrr. Senhora ?Grrr, nada é perfeito.
Fiquei uns 3 minutos ouvindo musiquinha de caminhão de gás.
Nada é perfeito, mesmo.
- Sra Ana?
- Eu!
- É a sra. que vai utilizar o medicamento?
- Sim..
- Errr.., hum.. é que.... esse medicamento é de utilização pediátrica. A sra. deveria utilizar a apresentação em capsulas ou pastilhas efervecentes.
Como a Flávia não disse algo como: a sra deveria estar utilizando a apresentação etc, etc passei a respeitar um bocado essa menina.
- Então, anota aí a minha reclamação: na apresentação gotas não está escrito na embalagem que é para uso pediátrico.
- A sra. tem razão. Nosso laboratório vai mandar um portador até a sra. para recolher o produto para averiguação e a sra será ressarcida pelo valor pago.
Uia! A Flavia é mesmo genial.
Ela não fala tudo no gerúndio! Que coisa linda!
Horas depois, o SAC do laboratório entrou em contato, novamente, para confirmar o endereço e agendar o dia para o recolhimento do produto.
- Na segunda-feira, pegaremos o produto e o deixaremos R$ 5,70 como ressarcimento. Tudo bem.
Definitivamente, esse foi meu dia de sorte. Paguei R$ 5,20, na farmácia.
Ganhei R$ 0,50! Vou torrar essa pícola fortuna em 7 belo. :O)
Guerra é guerra.
Ando meio sem saco pra mensagens muito edificantes, do tipo: se a vida lhe ofereceu limões, faça uma limonada.
Limonada o caralho.
Atire os limões e procure acertar na moleira do inimigo.
Em casos extremos, esprema os limões, despeje o suco sobre a pele de seu algoz e deixe-o agonizar sob o sol.
Veja o lado bom da coisa. A vida encarregou-se de colocar uma arma química em suas mãos!
Hunf!
Ando meio sem saco pra mensagens muito edificantes, do tipo: se a vida lhe ofereceu limões, faça uma limonada.
Limonada o caralho.
Atire os limões e procure acertar na moleira do inimigo.
Em casos extremos, esprema os limões, despeje o suco sobre a pele de seu algoz e deixe-o agonizar sob o sol.
Veja o lado bom da coisa. A vida encarregou-se de colocar uma arma química em suas mãos!
Hunf!
Sobre ser feliz.
O Leo, lá de Beorizont, mandou esse texto pra mim, justamente num dia em que eu estava bem tristin.
Valeu, Leo! Adorei!
Beijinho
35 anos para ser feliz
Martha Medeiros
Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri o
Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos
congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem
participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não
sei. Mas gostei do resultado.
A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não
existe felicidade, existem apenas momentos felizes". É o que eu pensava
quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada
pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto
era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de
tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.
Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular,
aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando
dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar
dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o
próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos
sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde
está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.
Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga
salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem:
depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se
no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu
sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do
cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma
Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da
Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas
reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o
cara.
Depois que cumprimos as missões impostas no berço - ter uma profissão, casar
e procriar - passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a
valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos.
Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas
nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa
loucura. Depois dos 35, conforme descobriram os participantes daquele
congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o
que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.
O Leo, lá de Beorizont, mandou esse texto pra mim, justamente num dia em que eu estava bem tristin.
Valeu, Leo! Adorei!
Beijinho
35 anos para ser feliz
Martha Medeiros
Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri o
Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos
congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem
participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não
sei. Mas gostei do resultado.
A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não
existe felicidade, existem apenas momentos felizes". É o que eu pensava
quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada
pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto
era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de
tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.
Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular,
aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando
dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar
dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o
próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos
sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde
está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.
Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga
salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem:
depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se
no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu
sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do
cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma
Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da
Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas
reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o
cara.
Depois que cumprimos as missões impostas no berço - ter uma profissão, casar
e procriar - passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a
valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos.
Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas
nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa
loucura. Depois dos 35, conforme descobriram os participantes daquele
congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o
que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.
16 março, 2003
Sem choro, nem vela.
Mas faço questão de ser enterrada com roupa boa. Ah! Pobreza pra eternidade, não!
Também prefiro ver os amigos enchendo a cara num boteco de quinta categoria, ao lado do velório.
Quem sabe numa dessas, eu não desça pra marcar presença na brincadeira do copo. He,he.
Ok, essa foi podre. Esquece.
Mas faço questão de ser enterrada com roupa boa. Ah! Pobreza pra eternidade, não!
Também prefiro ver os amigos enchendo a cara num boteco de quinta categoria, ao lado do velório.
Quem sabe numa dessas, eu não desça pra marcar presença na brincadeira do copo. He,he.
Ok, essa foi podre. Esquece.
Pronto. Sobrou pra mim.
Essa louca aqui lembrou que eu fiquei com a responsabilidade de avisar aos amigos virtuais quando ela passar dessa pra melhor.
Ok, eu lembrava disso.
Agora, ela também ficou com a mesma função, caso eu estampe os cornos num poste ou seja esmagada numa calçada.
:ppp
Essa louca aqui lembrou que eu fiquei com a responsabilidade de avisar aos amigos virtuais quando ela passar dessa pra melhor.
Ok, eu lembrava disso.
Agora, ela também ficou com a mesma função, caso eu estampe os cornos num poste ou seja esmagada numa calçada.
:ppp
15 março, 2003
Filha de Jamanta, Jamantinha é.
Dentro da nossa agenda lotadérrima, tínhamos uma tarefa insana e inesperada.
Mãe experiente e precavida que sou, solicitei à minha co-pilota: - Filha, liga pro seu pai e pergunta.. patati, patatá... Sem essa informação a gente não vai dar conta.
Oli pega meu cel., liga pro pai. Caixa postal. Deixa recado: - Pai, a gente precisa saber até que horas.. patati, patatá... Liga de volta por cel. da mamãe, porque o meu tá sem bateria. Beijinho.
Trinta segundos depois.
- Mãe, tem recado na sua caixa postal. Quer que eu anote o recado?
- Não, xá comigo.
Ouço o recado, na MINHA CAIXA POSTAL: - Pai, a gente precisa saber até que horas...patati, patatá...
Well.
- Oli!!!! Você ligou pra mim, sua pateta!!!!!
- Err... Hum... Errei o número ? :O)))))))
Eu mereço.
Dentro da nossa agenda lotadérrima, tínhamos uma tarefa insana e inesperada.
Mãe experiente e precavida que sou, solicitei à minha co-pilota: - Filha, liga pro seu pai e pergunta.. patati, patatá... Sem essa informação a gente não vai dar conta.
Oli pega meu cel., liga pro pai. Caixa postal. Deixa recado: - Pai, a gente precisa saber até que horas.. patati, patatá... Liga de volta por cel. da mamãe, porque o meu tá sem bateria. Beijinho.
Trinta segundos depois.
- Mãe, tem recado na sua caixa postal. Quer que eu anote o recado?
- Não, xá comigo.
Ouço o recado, na MINHA CAIXA POSTAL: - Pai, a gente precisa saber até que horas...patati, patatá...
Well.
- Oli!!!! Você ligou pra mim, sua pateta!!!!!
- Err... Hum... Errei o número ? :O)))))))
Eu mereço.
Eu e minha grande boca.
Fui buscar a pequena Oli no colégio e seguimos pra boa e velha padoca de sempre.
Conversa vai, conversa vem, acabei contando sobre a reunião com a orientadora, o pai cardiovascular, etc.
Antes de soltar a bomba, preparei-a psicologicamente: - Filha, acho que dei um fora. Mas, não foi um fora assim tão grave.
- Ai, mãe! Não!
- Na verdade, foram dois foras. :/
- Ai.. Tudo bem, o que você fez dessa vez??? =O
Não teve jeito. Tive que contar sobre os meus comentários sobre o paciente do dr. cardiovascular.
- Mãe. Jura pra mim que você não isso! Você não fez isso! É brincadeira sua, né?
- Foi mais forte do que eu, filha. Quando me dei conta, já era tarde demais. Passa o catchup pra cá, plizz.
Enquanto a pequena devorava seu pedaço de pizza, concluiu: - Tudo bem. Vou conversar com a orientadora, na segunda-feira.
- O que você vai falar???? = 0
(notem a inversão dos papéis)
- Vou explicar pra orientadora que você pode parecer louca, mas você é uma mãe normal.
- Num exagera, vá?
- Hã?
- Ué, sou quase normal.
- É, tem razão. Você é quase normal.
- Como assim?
A conversa foi longa, como podem notar. ;O)
Fui buscar a pequena Oli no colégio e seguimos pra boa e velha padoca de sempre.
Conversa vai, conversa vem, acabei contando sobre a reunião com a orientadora, o pai cardiovascular, etc.
Antes de soltar a bomba, preparei-a psicologicamente: - Filha, acho que dei um fora. Mas, não foi um fora assim tão grave.
- Ai, mãe! Não!
- Na verdade, foram dois foras. :/
- Ai.. Tudo bem, o que você fez dessa vez??? =O
Não teve jeito. Tive que contar sobre os meus comentários sobre o paciente do dr. cardiovascular.
- Mãe. Jura pra mim que você não isso! Você não fez isso! É brincadeira sua, né?
- Foi mais forte do que eu, filha. Quando me dei conta, já era tarde demais. Passa o catchup pra cá, plizz.
Enquanto a pequena devorava seu pedaço de pizza, concluiu: - Tudo bem. Vou conversar com a orientadora, na segunda-feira.
- O que você vai falar???? = 0
(notem a inversão dos papéis)
- Vou explicar pra orientadora que você pode parecer louca, mas você é uma mãe normal.
- Num exagera, vá?
- Hã?
- Ué, sou quase normal.
- É, tem razão. Você é quase normal.
- Como assim?
A conversa foi longa, como podem notar. ;O)
13 março, 2003
Um dia eu aprendo II.
E seguimos a reunião. O pai, o cardiovascular, e a outra mãe falando das dificuldades de adaptação dos filhos. E eu, constrangida. Quietinha no meu canto. Não ia ser eu a sair falando que Oli tá levando a nova escola com os pés nas costas e que está adorando a nova rotina. Isso dá olho-gordo. Cai fora.
Passaram-se 20 minutos e o cardiovascular comunicou: - Preciso voltar ao centro cirúrgico.
Eu, anta: - Não vai esquecer o bisturi lá dentro, hã?
Por que eu abro a minha boca? Hunf.
O sujeito foi embora e ficaram só as mulheres na sala.
Quase terminando a reunião, a orientadora desabafou: - Cês acreditaram que ele deixou o paciente com o peito aberto pra vir aqui?
Eu - Sim.. Nunca assistiu E.R., não?
Novo silêncio sepulcral. De novo, não!!!
Momento de auto-reflexão.
Ana, fofa, aprenda uma coisa: o mundo não é obrigado a entender o seu humor sarcástico e você tem um nome a zelar.
Meleca
E seguimos a reunião. O pai, o cardiovascular, e a outra mãe falando das dificuldades de adaptação dos filhos. E eu, constrangida. Quietinha no meu canto. Não ia ser eu a sair falando que Oli tá levando a nova escola com os pés nas costas e que está adorando a nova rotina. Isso dá olho-gordo. Cai fora.
Passaram-se 20 minutos e o cardiovascular comunicou: - Preciso voltar ao centro cirúrgico.
Eu, anta: - Não vai esquecer o bisturi lá dentro, hã?
Por que eu abro a minha boca? Hunf.
O sujeito foi embora e ficaram só as mulheres na sala.
Quase terminando a reunião, a orientadora desabafou: - Cês acreditaram que ele deixou o paciente com o peito aberto pra vir aqui?
Eu - Sim.. Nunca assistiu E.R., não?
Novo silêncio sepulcral. De novo, não!!!
Momento de auto-reflexão.
Ana, fofa, aprenda uma coisa: o mundo não é obrigado a entender o seu humor sarcástico e você tem um nome a zelar.
Meleca
Um dia eu aprendo I.
Logo às 10h da madrugada, fui convocada pra uma reunião com a orientadora da nova escola da Oli. Colégio marista. É séria a coisa.
Mas, sacanagem. Às 10h da madrugada não é a hora ideal pra se tratar de um assunto tão importante, como a avaliar a adaptação de sua filha à nova escola. Isso deveria ser proibido.
E lá fui eu. Consegui chegar com apenas 5 minutos de atraso. Como vocês podem notar, tudo dentro do chamado "atraso social". Principalmente se considerar que acordei às 9 e meia. E eu até caprichei na beca. Passei até rímel. Mãe chiquérrima.
A orientadora em cena, mais eu e outra mãe novata.
Alguns minutos depois, chega um pai novato.
- Desculpem-me pelo atraso. Sou cirurgião cardiovascular, deixei um paciente aberto na mesa de operação, preciso voltar logo.
... Silêncio sepulcral. Trinta segundos depois, nem a orientadora, nem a outra mãe falavam nada. Tinham apenas os olhos esbugalhados pelo pavor.
Silêncio sepulcral é o tipo da coisa que costuma me incomodar.
Então, perguntei: - Mas a criatura tá anestesiada?
O mal estar aumentou.
O pai, que também não entendeu a piada, balbuciou: - Sssiiimmm.
- Ah, ótimo! Então ele pode esperar. Vamos lá.
Eu e minha maldita boca!!!!!
Logo às 10h da madrugada, fui convocada pra uma reunião com a orientadora da nova escola da Oli. Colégio marista. É séria a coisa.
Mas, sacanagem. Às 10h da madrugada não é a hora ideal pra se tratar de um assunto tão importante, como a avaliar a adaptação de sua filha à nova escola. Isso deveria ser proibido.
E lá fui eu. Consegui chegar com apenas 5 minutos de atraso. Como vocês podem notar, tudo dentro do chamado "atraso social". Principalmente se considerar que acordei às 9 e meia. E eu até caprichei na beca. Passei até rímel. Mãe chiquérrima.
A orientadora em cena, mais eu e outra mãe novata.
Alguns minutos depois, chega um pai novato.
- Desculpem-me pelo atraso. Sou cirurgião cardiovascular, deixei um paciente aberto na mesa de operação, preciso voltar logo.
... Silêncio sepulcral. Trinta segundos depois, nem a orientadora, nem a outra mãe falavam nada. Tinham apenas os olhos esbugalhados pelo pavor.
Silêncio sepulcral é o tipo da coisa que costuma me incomodar.
Então, perguntei: - Mas a criatura tá anestesiada?
O mal estar aumentou.
O pai, que também não entendeu a piada, balbuciou: - Sssiiimmm.
- Ah, ótimo! Então ele pode esperar. Vamos lá.
Eu e minha maldita boca!!!!!
Gilmore Girls.
Aconteceu ontem. Foi divertido.
Eu e a pequena Oli, quase chegando ao consultório da ortodondista.
Pois um garoto lindo de morrer atravessou a rua, bem à frente do meu carro.
- Uau!
- Que foi, mãe?
- Garoto lindo.
- Cadê????? Onde???
- Acabou de atravessar. Tá indo ali, ó.
- Eu não vi! Olha pra trás, filho da puta, olha pra trás.
- Olha a boca, menina! Que coisa!
- Hunf! Era bonitão, mesmo?
- Bonitão? A criatura deve ter prestado vestibular para ingressar no Olimpo e passou na primeira lista.
- Hã?
- Nada, esquece.
- Ah! Eu queria ter visto.
- Ele é muito velho pra você. Deve ter uns 20 aninhos.
- Ué! O que é que tem?
- Ele tá mais no jeito pra mamãe aqui.
- Mãe?????????!!!!!!!! = O
- Brincadeirinha! ;O)
Aconteceu ontem. Foi divertido.
Eu e a pequena Oli, quase chegando ao consultório da ortodondista.
Pois um garoto lindo de morrer atravessou a rua, bem à frente do meu carro.
- Uau!
- Que foi, mãe?
- Garoto lindo.
- Cadê????? Onde???
- Acabou de atravessar. Tá indo ali, ó.
- Eu não vi! Olha pra trás, filho da puta, olha pra trás.
- Olha a boca, menina! Que coisa!
- Hunf! Era bonitão, mesmo?
- Bonitão? A criatura deve ter prestado vestibular para ingressar no Olimpo e passou na primeira lista.
- Hã?
- Nada, esquece.
- Ah! Eu queria ter visto.
- Ele é muito velho pra você. Deve ter uns 20 aninhos.
- Ué! O que é que tem?
- Ele tá mais no jeito pra mamãe aqui.
- Mãe?????????!!!!!!!! = O
- Brincadeirinha! ;O)
12 março, 2003
Eu ainda morro disso.
Levei o maior susto, logo cedo.
Tive um sono pesado. Muito profundo.
Acordei, olhei pro relógio: - Caraio, 6 e meia!!! Durmi o dia todo. Eu tinha que levar a Oli na ortodontista.Meu Deus!
Liguei a TV. Hunf! Globo Rural.
Grrr. São 6 e meia da manhã, sua anta!
Juro que não foi a primeira vez que isso acontece comigo.
Saco.
Levei o maior susto, logo cedo.
Tive um sono pesado. Muito profundo.
Acordei, olhei pro relógio: - Caraio, 6 e meia!!! Durmi o dia todo. Eu tinha que levar a Oli na ortodontista.Meu Deus!
Liguei a TV. Hunf! Globo Rural.
Grrr. São 6 e meia da manhã, sua anta!
Juro que não foi a primeira vez que isso acontece comigo.
Saco.
10 março, 2003
Maldito Dia 10.
Deixei o tempo passar e a vida acalmar pela cidade.
Esperei as 21h30 bater no relógio pra fazer umas comprinhas que ficaram faltando por aqui.
Fui ao Carrefour.
Maldição!!!!!!! Trocentas e cinquenta famílias fazendo compras do mês, manja? Crianças chorando pra tudo que é lado.
O retrato do inferno.
Consegui um caixa vazio e tentei passar minhas modestas compras. A porra do computador deu pau.
Tive que esperar a patinadora vir dar um jeito na coisa, enfim, grrrrrrrr.
Desci a rampa do Carrefour decidida: vou apostar na Mega-Sena. Isso não é vida. Tenho que dar um jeito.
Preenchi meu cartão e fiquei no guichê, esperando.
Foi a mocinha do quiosque do pão de queijo que me avisou: - Moça, a lotérica já fechou, viu?
Puta que me pariu.
Um arsênico duplo. E sem gelo, plizzz.
Deixei o tempo passar e a vida acalmar pela cidade.
Esperei as 21h30 bater no relógio pra fazer umas comprinhas que ficaram faltando por aqui.
Fui ao Carrefour.
Maldição!!!!!!! Trocentas e cinquenta famílias fazendo compras do mês, manja? Crianças chorando pra tudo que é lado.
O retrato do inferno.
Consegui um caixa vazio e tentei passar minhas modestas compras. A porra do computador deu pau.
Tive que esperar a patinadora vir dar um jeito na coisa, enfim, grrrrrrrr.
Desci a rampa do Carrefour decidida: vou apostar na Mega-Sena. Isso não é vida. Tenho que dar um jeito.
Preenchi meu cartão e fiquei no guichê, esperando.
Foi a mocinha do quiosque do pão de queijo que me avisou: - Moça, a lotérica já fechou, viu?
Puta que me pariu.
Um arsênico duplo. E sem gelo, plizzz.
De novo, nããão!!!!
Acordei com uma certa ressaca existencial. Resultado de tanto tumulto no último final de semana.
Ok, vamos lá, Jamanta. Semana nova, vida nova.
Hum.... Coragem, mulé!
Tá bom. Tenho que ir a dois bancos. Um pra depósito, outro pra pagamento. Disciplina ainda é tudo na vida.
Oh, shit!
Além de ser segunda-feira, dia oficial de rodízio por aqui, tinha um maldito dia 10 marcando no calendário.
Danou-se.
Bancos lotadérrimos. Impossível.
A fila de entrada, tô falando da fila de entrada no estacionamento, dava a impressão de que era véspera de Natal.
Hunf!
Só consegui encarar as filas do banco pro depósito. O do pagamento ficou pra amanhã.
Ninguém merece, sinceramente.
Acordei com uma certa ressaca existencial. Resultado de tanto tumulto no último final de semana.
Ok, vamos lá, Jamanta. Semana nova, vida nova.
Hum.... Coragem, mulé!
Tá bom. Tenho que ir a dois bancos. Um pra depósito, outro pra pagamento. Disciplina ainda é tudo na vida.
Oh, shit!
Além de ser segunda-feira, dia oficial de rodízio por aqui, tinha um maldito dia 10 marcando no calendário.
Danou-se.
Bancos lotadérrimos. Impossível.
A fila de entrada, tô falando da fila de entrada no estacionamento, dava a impressão de que era véspera de Natal.
Hunf!
Só consegui encarar as filas do banco pro depósito. O do pagamento ficou pra amanhã.
Ninguém merece, sinceramente.
09 março, 2003
Não acerto uma.
Tô achando que vão mandar o mala mineiro pro fuzilamento.
Pelo análise histórica deste meu final de semana, melhor esquecer de apostar um chiclete mastigado.
Mas que o mala do Dhomini vai se safar, isso vai.
Sabe por quê?
Elementar, meus caros. O que deve ter de moleque de todas as idades torcendo pra ver a bailarinha caipira como veio ao mundo, não é brincadeira. Terça-feira tem paredão e na quinta ou sexta, a moça já estará faturando os tubos (sem trocadilhos).
Ora, eu nasci ontem?
Tô achando que vão mandar o mala mineiro pro fuzilamento.
Pelo análise histórica deste meu final de semana, melhor esquecer de apostar um chiclete mastigado.
Mas que o mala do Dhomini vai se safar, isso vai.
Sabe por quê?
Elementar, meus caros. O que deve ter de moleque de todas as idades torcendo pra ver a bailarinha caipira como veio ao mundo, não é brincadeira. Terça-feira tem paredão e na quinta ou sexta, a moça já estará faturando os tubos (sem trocadilhos).
Ora, eu nasci ontem?
Crise de auto-imagem.
Diálogo meigo, entre 3 gerações, à mesa de domingo.
Cissa-Mãe: - Sua tia veio passar o canarval aqui. Vimos alguma coisa pela TV.
Eu: - É divertido. Vi alguma coisa.
Cissa-Mãe: - Sua tia achou você parecida com aquela apresentadora da Band.
Eu, prevendo a desgraça: - Ai, ai, ai.
Oli: =:0. Hã?
Eu: - Quem?
Cissa-Mãe: - Aquela que tem um nome esquisito.
Eu: - =:O. Nãããããooo!!!!
Oli: - Putzzz.. A Astrid?
Cissa-Mãe: - Isso. Essa mesma.
Eu: - Manhê, tem gillete no banheiro?
Cissa-Mãe e Oli: - ??????
Eu: - Preciso cortar os pulsos e a jugular, imediatamente. :[
Agora eu indago: ONDE FOI QUE EU ERREI? Hã? :[
Diálogo meigo, entre 3 gerações, à mesa de domingo.
Cissa-Mãe: - Sua tia veio passar o canarval aqui. Vimos alguma coisa pela TV.
Eu: - É divertido. Vi alguma coisa.
Cissa-Mãe: - Sua tia achou você parecida com aquela apresentadora da Band.
Eu, prevendo a desgraça: - Ai, ai, ai.
Oli: =:0. Hã?
Eu: - Quem?
Cissa-Mãe: - Aquela que tem um nome esquisito.
Eu: - =:O. Nãããããooo!!!!
Oli: - Putzzz.. A Astrid?
Cissa-Mãe: - Isso. Essa mesma.
Eu: - Manhê, tem gillete no banheiro?
Cissa-Mãe e Oli: - ??????
Eu: - Preciso cortar os pulsos e a jugular, imediatamente. :[
Agora eu indago: ONDE FOI QUE EU ERREI? Hã? :[
08 março, 2003
E o paredão, hein?
Só vou ligar o videocassete depois do BBB.
Ok, eu confesso, tire essa lâmpada da minha cara: eu assisto ao BBB todo dia.
Mas, cá entre nós, a professorinha tem uma cara de trairona que não me engana, não.
Tô achando que ela vai mandar o Harry - o sujeito mais asseado do planeta - pro fuzilamento.
Anota aí. (Puf, como se depois de um dia como o de hoje eu pudesse ter alguma credibilidade).
Esquece.
Só vou ligar o videocassete depois do BBB.
Ok, eu confesso, tire essa lâmpada da minha cara: eu assisto ao BBB todo dia.
Mas, cá entre nós, a professorinha tem uma cara de trairona que não me engana, não.
Tô achando que ela vai mandar o Harry - o sujeito mais asseado do planeta - pro fuzilamento.
Anota aí. (Puf, como se depois de um dia como o de hoje eu pudesse ter alguma credibilidade).
Esquece.
Grrrrr...
Definitivamente, tem dias que você não deve levantar da cama, nem em caso de incêndio.
Veja só o exemplo:
1- Decidi ir ao mercadinho a pé. Isso é raro. Muito raro. Lá fui eu, toda saltitante, com a sacolinha para as compras.
Começou a chover. &*$*%&....
2- Na volta, um peso desgraçado na sacolinha. Comprei mais do que o planejado. Bem feito. Quem mandou ir fazer compras com fome? Bosta.
3- Quase fui atropelada. Um Audi, com três meliantes altamente suspeitos, quase me pegou na calçada. Foi por muito pouco. Lazarentos.
4- Refeita do sustão, levei quase 5 minutos pra conseguir atravessar a avenida. Chovia uma chuva chata. Chegando em casa, percebi que esqueci de comprar cigarros. Maldição.
5- Fui à videolocadora, coisa que eu não fazia há séculos. O mocinho do caixa descobriu que eu estava devendo uma diária de uma locação feita não quando. &*%*$
6- Fui levar a pequena Oli à uma festa. Já fui umas 3 vezes na casa da tal amiguinha dela. Todas as vezes, eu errei o caminho. Por que hoje seria diferente? Anta.
Olhei para os céus: - Acho que por hoje já tá bom, né, Meu Chapa?
Ledo engano: ameaçava chover novamente.
Eu mereço.
Definitivamente, tem dias que você não deve levantar da cama, nem em caso de incêndio.
Veja só o exemplo:
1- Decidi ir ao mercadinho a pé. Isso é raro. Muito raro. Lá fui eu, toda saltitante, com a sacolinha para as compras.
Começou a chover. &*$*%&....
2- Na volta, um peso desgraçado na sacolinha. Comprei mais do que o planejado. Bem feito. Quem mandou ir fazer compras com fome? Bosta.
3- Quase fui atropelada. Um Audi, com três meliantes altamente suspeitos, quase me pegou na calçada. Foi por muito pouco. Lazarentos.
4- Refeita do sustão, levei quase 5 minutos pra conseguir atravessar a avenida. Chovia uma chuva chata. Chegando em casa, percebi que esqueci de comprar cigarros. Maldição.
5- Fui à videolocadora, coisa que eu não fazia há séculos. O mocinho do caixa descobriu que eu estava devendo uma diária de uma locação feita não quando. &*%*$
6- Fui levar a pequena Oli à uma festa. Já fui umas 3 vezes na casa da tal amiguinha dela. Todas as vezes, eu errei o caminho. Por que hoje seria diferente? Anta.
Olhei para os céus: - Acho que por hoje já tá bom, né, Meu Chapa?
Ledo engano: ameaçava chover novamente.
Eu mereço.
03 março, 2003
Não perda II - :O)
Tudo isso tem passado no Telecine Premiun.
Estou sem saco pra olhar a revista e conferir a programação.Sorry. É só conferir lá no site.
Mas, é tudo do grande caraio:
- A Esposa Perfeita - Hu, hu. Nunca vi criatura mais cruel na vida. Adoro filmes de crimes com finais previsíveis.
- Onde Mora o Coração - Pra quem gosta de uma Sessão da Tarde açucarada, só falta a pipoca.
- Refém do Silêncio - Michael Douglas, um psiquiatra que cuida de uma menina em choque, que simula uma catatonia. Delícia.
- Homens de Honra - A história do primeiro negro admitido na Marinha americana. História verídica. Foda. Robert de Niro vai de brinde.
- O Primeiro Aniversário - Prepare os lecinhos de papel pra morrer de chorar. Muito meigo.
Como vocês podem notar, não tem nenhuma erudição por aqui.
Já que estou pagando os tubos pela TV a cabo, o jeito é esquecer que existem cinemas e videolocadoras.
Pra tudo a gente dá um jeito na vida. ;O)
Tudo isso tem passado no Telecine Premiun.
Estou sem saco pra olhar a revista e conferir a programação.Sorry. É só conferir lá no site.
Mas, é tudo do grande caraio:
- A Esposa Perfeita - Hu, hu. Nunca vi criatura mais cruel na vida. Adoro filmes de crimes com finais previsíveis.
- Onde Mora o Coração - Pra quem gosta de uma Sessão da Tarde açucarada, só falta a pipoca.
- Refém do Silêncio - Michael Douglas, um psiquiatra que cuida de uma menina em choque, que simula uma catatonia. Delícia.
- Homens de Honra - A história do primeiro negro admitido na Marinha americana. História verídica. Foda. Robert de Niro vai de brinde.
- O Primeiro Aniversário - Prepare os lecinhos de papel pra morrer de chorar. Muito meigo.
Como vocês podem notar, não tem nenhuma erudição por aqui.
Já que estou pagando os tubos pela TV a cabo, o jeito é esquecer que existem cinemas e videolocadoras.
Pra tudo a gente dá um jeito na vida. ;O)
Mais um episódio da série: Coisas que só acontecem comigo.
Fui encontrar amigos muito queridos, no início da noite de sábado.
Encontrei o prédio, sem atropelos. - Isso é raro, notem.
Econtrei um lugar pra estacionar bem à porta. - Coisa mais rara ainda.
Estava eu desligando o motor do Cascão, quando os meninos apareceram e pediram pra eu dar marchar à ré, pra dar um lugarzinho pro carro deles também. Nada mais justo, ora pois..
Estacionei. Abri a porta do carro e, opss... a porta não abre. A lixeira que habita a calçada impedia meu livre trânsito.
Hunf!
Abri a janela do carro e brinquei: - Rapazes, então vamos fazer assim: cês trazem uma cervejinha pra mim, eu ligo aqui do celular pra vocês e a gente vai conversando, combinado?
- Ana, não é mais fácil você sair pelo lado do passageiro?
Grrrrr. ....
Fui encontrar amigos muito queridos, no início da noite de sábado.
Encontrei o prédio, sem atropelos. - Isso é raro, notem.
Econtrei um lugar pra estacionar bem à porta. - Coisa mais rara ainda.
Estava eu desligando o motor do Cascão, quando os meninos apareceram e pediram pra eu dar marchar à ré, pra dar um lugarzinho pro carro deles também. Nada mais justo, ora pois..
Estacionei. Abri a porta do carro e, opss... a porta não abre. A lixeira que habita a calçada impedia meu livre trânsito.
Hunf!
Abri a janela do carro e brinquei: - Rapazes, então vamos fazer assim: cês trazem uma cervejinha pra mim, eu ligo aqui do celular pra vocês e a gente vai conversando, combinado?
- Ana, não é mais fácil você sair pelo lado do passageiro?
Grrrrr. ....
02 março, 2003
Têm coisas que não dá.
Por exemplo: Chico Pinheiro narrando desfile de escola de samba. No way. Ele é a cara do Bom Dia São Paulo. Adorava acordar com as más notícias sobre as condições do trânsito narradas por ele. Uma gracinha. Ok, A Mariana Godoy, mãe do Heitor, é ótima na função de acordar o telespectador, com sua voz calma e meiga.
Agora, Chico Pinheiro é um desastre na narração de desfile, hã?
Não vou nem falar da Renata Ceribeli, tadinha. Ela ainda tá se achando na Grobo. Uma judiação.
Sinceramente, acho que preciso aprender a desligar a TV.
Por exemplo: Chico Pinheiro narrando desfile de escola de samba. No way. Ele é a cara do Bom Dia São Paulo. Adorava acordar com as más notícias sobre as condições do trânsito narradas por ele. Uma gracinha. Ok, A Mariana Godoy, mãe do Heitor, é ótima na função de acordar o telespectador, com sua voz calma e meiga.
Agora, Chico Pinheiro é um desastre na narração de desfile, hã?
Não vou nem falar da Renata Ceribeli, tadinha. Ela ainda tá se achando na Grobo. Uma judiação.
Sinceramente, acho que preciso aprender a desligar a TV.
Essa é otima.
Foi esse cara aqui, ó, aquique postou primeiro.
Vou dar um c/p básico, sem pedir autorização. Acho que ele não vai ficar brabo com eu. :O)
Divirta-se, afinal, todo mundo tem um causo parecido pra contar. ;O)
Trocando de biquini sem parar
(publicado originalmente no Spam Zine 058)
Em tempos dantes navegados, 31 de março era celebrado na escola como o Dia da Revolução (sic) de 1964, e éramos obrigados a pintar bandeirinhas do Brasil e a cantar o Hino Nacional no pátio do colégio. Com as mãos encostadas no peito, soltávamos nossas vozinhas agudas em uníssono, repetindo mecanicamente uma letra hermética, como se isso fosse capaz de despertar ufanismo em alguém. Oras, é como esperar que um moleque de 11 anos vá criar gosto pela leitura depois de ser obrigado na escola a ler Iracema ou Eurico, o Presbítero. Mas, no meu caso, o Hino soava mais nonsense ainda. Porque, na maior das convicções pueris, eu cantava a seguinte pérola: "Elvira do Ipiranga às margens plácidas". Passei anos intrigado com o misterioso papel de Dona Elvira na proclamação da independência, especulando se não era um pseudônimo da Marquesa da Santos.
Anos mais tarde descobri uma expressão, aparentemente criada por Paulo Francis (na época do primeiro Pasquim), para definir essas ocasiões em que a cabeça da gente viaja longe e recria maionesicamente letras de música: "virundum". Inspirada, bobviamente, pelo fatídico verso inicial de nosso hino, que até hoje causa lapsos em patriotas incautos e jogadores da Seleção, ao cantarem coisas como "verás que um FILISTEU não foge à luta" ou "do que a terra MARGARIDA". Há uma expressão mais contemporânea: "dibikini". Originada por um velho hit do grupo Brylho, Noite do Prazer: "na madrugada vitrola rolando um blues/ tocando B. B. King (ou: trocando de biquíni) sem parar".
Os americanos também possuem um termo para isso: "mondegreen". Para que vocês vejam como a história é antiga, a expressão data de 1954, quando a jornalista musical Sylvia Wright confessou, em um artigo, que havia entendido "lady Mondegreen" no verso de uma canção que dizia "and laid him on the green". No site Kiss This Guy é possível encontrar mais de 2.500 exemplos de letras involuntariamente modificadas. Eye of the Tiger, a música-tema de Rocky, o Lutador, tornou-se "Ivan the tiger". Love in an Elevator, do Aerosmith, virou "loving an alligator". E daí pra pior.
Aqui no Brasil, o "mondegreen" mais hilariante que conheço foi descrito por Mário Prata. Uma amiga dele confessou que, ao ouvir Ciranda Cirandinha, entendia que o verso "o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou" significava "o amor de Tumitinha era pouco e se acabou". Para ela Tumitinha era o diminutivo carinhoso de Tumita, um garoto japonês que se decepcionava demais toda vez que se deparava com a volatividade de suas paixões. Quando descobriu que o tal garoto não existia, sofreu pra burro. Parece que ela faz análise até hoje.
Uma grande "especialista" em virunduns é minha amiga Patricia Correia, a Sra. Pedro Vitiello. Que, ao cantar o tema do Sítio do Pica-Pau Amarelo, em vez de "bananada de goiaba, goiabada de marmelo", cometia: "banana a dar de goiaba, goiaba a dar de marmelo".
Outra amiga minha que repassou exemplos ótimos de virunduns é Maria João Amado, a mãe da Júlia. Repasso a palavra a ela:
"Eu tenho 2 músicas que juropurdeus que ouvia diferente: uma é 'Como Nossos Pais'. Naquela parte do 'contando o vil metal', eu entendia 'cortando fio dental'. :) E a outra é uma música de Luiz Gonzaga que diz: 'Luiz respeita Januário.../ Respeita os oito baixos do teu pai'. Eu entendia, e cantava: 'respeita os 'ovo baixo' do teu pai'. KKKKKKKKKKK
Tem uma outra historinha bonitinha de meu irmão mais novo. Um belo dia saímos em família para lanchar na McDonald's recém-inaugurada (isso foi em 87), e Jonga, meu irmãozinho, do alto dos seus 7 anos falava que os Beatles isso, e os Beatles aquilo. Meu Big Brother (irmão mais velho), já de saco cheio da falação, intimou:
- Você conhece os Beatles?
- Claro. conheço muito.
- Ah, é? então diga pelo menos 1 música deles.
- Fácil. Tilóptium!
(todos juntos) - O quê?
- Tilóptium!
- E que música é essa?
- Aquela... Tilóptium yeah, yeah, yeah..."
Vai, confessa aí: qual foi o pior "virundum" que você já cometeu? Compartilhe suas recriações musicais no espaço dos comentários...
Foi esse cara aqui, ó, aquique postou primeiro.
Vou dar um c/p básico, sem pedir autorização. Acho que ele não vai ficar brabo com eu. :O)
Divirta-se, afinal, todo mundo tem um causo parecido pra contar. ;O)
Trocando de biquini sem parar
(publicado originalmente no Spam Zine 058)
Em tempos dantes navegados, 31 de março era celebrado na escola como o Dia da Revolução (sic) de 1964, e éramos obrigados a pintar bandeirinhas do Brasil e a cantar o Hino Nacional no pátio do colégio. Com as mãos encostadas no peito, soltávamos nossas vozinhas agudas em uníssono, repetindo mecanicamente uma letra hermética, como se isso fosse capaz de despertar ufanismo em alguém. Oras, é como esperar que um moleque de 11 anos vá criar gosto pela leitura depois de ser obrigado na escola a ler Iracema ou Eurico, o Presbítero. Mas, no meu caso, o Hino soava mais nonsense ainda. Porque, na maior das convicções pueris, eu cantava a seguinte pérola: "Elvira do Ipiranga às margens plácidas". Passei anos intrigado com o misterioso papel de Dona Elvira na proclamação da independência, especulando se não era um pseudônimo da Marquesa da Santos.
Anos mais tarde descobri uma expressão, aparentemente criada por Paulo Francis (na época do primeiro Pasquim), para definir essas ocasiões em que a cabeça da gente viaja longe e recria maionesicamente letras de música: "virundum". Inspirada, bobviamente, pelo fatídico verso inicial de nosso hino, que até hoje causa lapsos em patriotas incautos e jogadores da Seleção, ao cantarem coisas como "verás que um FILISTEU não foge à luta" ou "do que a terra MARGARIDA". Há uma expressão mais contemporânea: "dibikini". Originada por um velho hit do grupo Brylho, Noite do Prazer: "na madrugada vitrola rolando um blues/ tocando B. B. King (ou: trocando de biquíni) sem parar".
Os americanos também possuem um termo para isso: "mondegreen". Para que vocês vejam como a história é antiga, a expressão data de 1954, quando a jornalista musical Sylvia Wright confessou, em um artigo, que havia entendido "lady Mondegreen" no verso de uma canção que dizia "and laid him on the green". No site Kiss This Guy é possível encontrar mais de 2.500 exemplos de letras involuntariamente modificadas. Eye of the Tiger, a música-tema de Rocky, o Lutador, tornou-se "Ivan the tiger". Love in an Elevator, do Aerosmith, virou "loving an alligator". E daí pra pior.
Aqui no Brasil, o "mondegreen" mais hilariante que conheço foi descrito por Mário Prata. Uma amiga dele confessou que, ao ouvir Ciranda Cirandinha, entendia que o verso "o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou" significava "o amor de Tumitinha era pouco e se acabou". Para ela Tumitinha era o diminutivo carinhoso de Tumita, um garoto japonês que se decepcionava demais toda vez que se deparava com a volatividade de suas paixões. Quando descobriu que o tal garoto não existia, sofreu pra burro. Parece que ela faz análise até hoje.
Uma grande "especialista" em virunduns é minha amiga Patricia Correia, a Sra. Pedro Vitiello. Que, ao cantar o tema do Sítio do Pica-Pau Amarelo, em vez de "bananada de goiaba, goiabada de marmelo", cometia: "banana a dar de goiaba, goiaba a dar de marmelo".
Outra amiga minha que repassou exemplos ótimos de virunduns é Maria João Amado, a mãe da Júlia. Repasso a palavra a ela:
"Eu tenho 2 músicas que juropurdeus que ouvia diferente: uma é 'Como Nossos Pais'. Naquela parte do 'contando o vil metal', eu entendia 'cortando fio dental'. :) E a outra é uma música de Luiz Gonzaga que diz: 'Luiz respeita Januário.../ Respeita os oito baixos do teu pai'. Eu entendia, e cantava: 'respeita os 'ovo baixo' do teu pai'. KKKKKKKKKKK
Tem uma outra historinha bonitinha de meu irmão mais novo. Um belo dia saímos em família para lanchar na McDonald's recém-inaugurada (isso foi em 87), e Jonga, meu irmãozinho, do alto dos seus 7 anos falava que os Beatles isso, e os Beatles aquilo. Meu Big Brother (irmão mais velho), já de saco cheio da falação, intimou:
- Você conhece os Beatles?
- Claro. conheço muito.
- Ah, é? então diga pelo menos 1 música deles.
- Fácil. Tilóptium!
(todos juntos) - O quê?
- Tilóptium!
- E que música é essa?
- Aquela... Tilóptium yeah, yeah, yeah..."
Vai, confessa aí: qual foi o pior "virundum" que você já cometeu? Compartilhe suas recriações musicais no espaço dos comentários...
Diálogo em plena manhã.
Ligo pro Marujo e a gente começa a comentar os fatos da semana.
Um deles, logicamente, foi a transferência do Fernandinho Beira-Mar pra São Paulo.
Indignada, argumentei: - Acharia mais justo uma troca. Poderia até ser por um kit: um pedófilo, um esquartejador e um canibal em troca do ser.
A resposta: - Não sou mulher, nem criança, então, tô cagando.
Fala verdade: ele não é a coisa mais meiga?
Ligo pro Marujo e a gente começa a comentar os fatos da semana.
Um deles, logicamente, foi a transferência do Fernandinho Beira-Mar pra São Paulo.
Indignada, argumentei: - Acharia mais justo uma troca. Poderia até ser por um kit: um pedófilo, um esquartejador e um canibal em troca do ser.
A resposta: - Não sou mulher, nem criança, então, tô cagando.
Fala verdade: ele não é a coisa mais meiga?
Assinar:
Postagens (Atom)