Um dia eu aprendo II.
E seguimos a reunião. O pai, o cardiovascular, e a outra mãe falando das dificuldades de adaptação dos filhos. E eu, constrangida. Quietinha no meu canto. Não ia ser eu a sair falando que Oli tá levando a nova escola com os pés nas costas e que está adorando a nova rotina. Isso dá olho-gordo. Cai fora.
Passaram-se 20 minutos e o cardiovascular comunicou: - Preciso voltar ao centro cirúrgico.
Eu, anta: - Não vai esquecer o bisturi lá dentro, hã?
Por que eu abro a minha boca? Hunf.
O sujeito foi embora e ficaram só as mulheres na sala.
Quase terminando a reunião, a orientadora desabafou: - Cês acreditaram que ele deixou o paciente com o peito aberto pra vir aqui?
Eu - Sim.. Nunca assistiu E.R., não?
Novo silêncio sepulcral. De novo, não!!!
Momento de auto-reflexão.
Ana, fofa, aprenda uma coisa: o mundo não é obrigado a entender o seu humor sarcástico e você tem um nome a zelar.
Meleca
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