29 dezembro, 2002

Acidente doméstico
Hunf!
Preparei um sanduiche do balacobaco.
Servi o bendito.
Com uma espátula de plástico, tentei remover as sobras de queijo que ardiam sobre o aparelho.
E... ploft. A maldita sanduicheira ardente fechou sobre a minha mão esquerda. As vítimas mais atingidas foram o pai de todos e o seu vizinho.
Queimadura de primeiro grau, com direito à bolhas e tudo.
Bosta. Pelo menos, a sanduicheira era teflonada. Ufa! Não grudou. :pp
Passei a tarde com os dedos mergulhados em um copo com gelo.
Eu mereço. Eu mereço.
Tudo combinado, nada resolvido.
Eu tava aqui, toda valente, decidida a passar o Reveillon totalmente sozinha em casa, com Godzila.
Acabei de conversar com a Rô, pelo icq.
Tá decidido. Vou passar o Ano Novo com ela, lá na Granja Viana.
Eu, sozinha na estrada, sem co-piloto.
Isso não vai dar certo, fala a verdade.
Quer parar de fumar?
Não digo que eu tô conseguindo. Mas, digamos, estou a caminho.
Ueba!
Semana passada, comprei aquelas piteiras Filtros Phasis.
A partir de hoje, começo a reduzir meu consumo de nicotina e alcatrão em 30%.
Se essa porra funciona mesmo ainda não posso afirmar.
Mas uma coisa é fato: não consigo mais fumar sem a porra da piteira.
Outro dia, esqueci e acendi um cigarro sem a bendita. Tive a sensação de ter tragado um Derby sem filtro.
Cof, cof.
No way.
Confesso que ontem até cogitei descer a serra e ir passar uns dias na praia com ela.
Pelo jeito, meu anjo da guarda tá firme no plantão amigo.
Cês viram na TV o caos na nova Imigrantes?
Tô fora. E depois, tem um pobrema: Igor e Godzila não costumam se sentar à mesma mesa.
Seria o retrato do inferno. Não ia dar certo.
Bendito ócio.
Passei o sábado inteiro coçando.
De hoje não passa. Vou ter que fazer baixar uma Dita por aqui.
Godzila, prepare-se.
Quem tá vivo..
E não é que o MauMau apareceu por aqui? :O))
What???
Alguém pode me explicar o que está acontecendo com a temperatura em Sampa?
Isso é sacanagem. A impressão é de que meu termostato pifou.
Pára com isso.

26 dezembro, 2002

Saia Justa.
Passou ontem, no GNT.
Foi divertido pra caraio.
No final, rolou um amigo secreto. Ou amigo oculto, se preferir. ;O)
Então, vamos fofocar.
A Fernanda tirou a Marisa.
A Mônica tirou a Rita
A Marisa tirou a Fernanda.
Adivinha quem a Rita tirou? :pp
Os presentes foram chiquérrimos.
Mas o melhor mesmo foi o oferecido pela Rita Lee.
Eu quero um beta pra mim.
Agora, sem sacanagem. No quesito frivolidades produtivas, acho que o Saia Justa foi o melhor programa de 2002. ;O)
Boa viagem, fofa!
Nossa Bridget predileta segue hoje pra Israel, a bordo de sua mala-container que deve pesar uns 60kg.
Espero que ela tenha levado uma mala-container extra, pra trazer comprinhas.
As comprinhas da Alê são podres de chic. Cês não tem noção. ;O)
Eu e a Rê bem que tentamos convencê-la a comprar um relógio Channel totalmente fake na Zepa.
Não teve acordo. :/
Agora danou-se.
Godzila roubou meu travesseiro e minha colcha de verão.
Tá bom, tá bom. Faz de conta que foi Papai Noel que deu. O pobrezinho não ganhou presente este ano.
O que dá dó é que o filho da puta consegue se ajeitar direitinho. Ele apoia a cabeça no travesseiro e se cobre com a colcha. Esse cara é de circo.
Maldita preguiça.
Comprei um kilão de tapioca em estado bruto. Preciso preparar a goma, peneirar e deixar no jeito.
Eu olho pra ela, ela olha pra mim. Mas não tá rolando.
O que acontece comigo?
Saco.
Acho que a maldita tapioquinha me deixa com saudade do Marujo. Só pode ser isso.
Assim é fácil
Concurso na TV: quem come mais ostras.
O vencedor levou o prêmio por ter devorado apenas 8. Bundão.
Eu como 12, brincando. Sem sal e sem limão.
Vou me inscreve nessa parada.
Mais pérolas que eu vi na TV.
Se você tem um peru pequeno, não vá colocá-lo num lugar muito grande, senão vai ficar parecendo que faltou peru.
Certo, mano.

Você tem que ter cuidado com a carne como tem com a sua pele. Coloque a carne de sol no varal, apenas entre às 7h e as 10h da manhã.
Filtro 15, nem pensar, né?

Ê, coisa boa!
Estou de alma lavada.
Dia de Natal divertido com a família, as crianças, almoço comunitário - cada membro da família colabora com um prato, essa é a tradição. Presentes só pras crianças. A vida tá difícil pra todo mundo.
Preparei o meu já quase famoso molho de cebola roxa com mel, e sem modéstia, foi um sucesso.
Vou patentear a receita na biblioteca nacional. Güenta aí. :O)

25 dezembro, 2002

Pérolas que eu vi na TV

Esse produto é caro, mas é meio pra toda a vida.
Hã?

Policial afirma que era a ex-noiva quem batia nele, por telefone.
Como ela conseguiu?

Rena que atacou Papai Noel virou churrasco.
Não se pode confiar em mais nada, hoje em dia..
Hoje é o Dia! ;O)
Vou almoçar na casa da Cissa-Mãe.
Dia de encontrar a família. Cada um prepara uma coisa gostosa pra colocar na mesa.
As crianças já não são tão pequenas assim. Mas a brincadeira do Papai Noel ainda rola, mesmo que seja apenas em nome da tradição. ;O))
Vou preparar o meu molho de cebola roxa com mel. Acho que foi a receita mais simples e mais divertida que desenvolvi em 2002.
Acho que isso é Natal.
Um grande Natal pra todos vocês!
Smack!
Noite frugal.
Jejuei após às 15h de ontem.
Assitindo à Missa do Galo, preparei um sanduiche gostoso, mas basiquérrimo.
Uma cerveijinha, é claro, pq a grana tá curta pra brindar a noite com um vinho de boa cepa.
Mas acho que esse é o espírito da coisa. ;O)

24 dezembro, 2002

Bocejos..
Tô cansaaaaaaaaaaada.
Vou tentar dormir um bocadinho.
Mais tarde eu volto, pra desejar Feliz Natal pra vocês. ;O)
Um Deus Grego invadiu o Acrópoles.
Hum, faz sentido. ;O)
Como a já contou, o ser era um deus do Olimpo.
Como vocês sabem, eu sou uma mulher comprometida. Portanto, meu julgamento é uma mera apreciação estética.
Mas o homem era bonito, viu? Coisa de cinema. Claro, que não chega aos pés de George Clooney, mas seria um bom coadjuvante. Uau! Que dupla! ;O)
Eu fiquei tão hipnotizada pelo conjunto da obra, que não me dei conta de que o sujeito estava acompanhado de uma coreana, que nos olhava com cara de poucos amigos.
Ops. Melhor bater em retirada.
Respeito é bom e conserva os dentes, sãb? ;O)
Ara, deixa pra lá. Esse garçom é uma figuraça.
A criatura tem o poder de fazer você se sentir dentro de um programa de pegadinhas do João Kleber.
O restaurante é caro. Mas a comida vale cada centavo pago.
Vai lá! ;O)
Ele só podia estar brincando..
O garçom do Acrópoles é uma das maiores figuras com que já esbarrei neste ano.
Primeiro ato:
Sentamos à mesa.
Pra começar, não sei da onde ele tirou a idéia de que éramos 5. Não, éramos 4.
Mas ele insistiu, e manteve a quinta cadeira e o quinto prato com talheres, assumindo solenemente a cabeceira da mesa.
Ok, temos um comensal fantasma. Não vamos brigar por isso, certo?
Certo.
Segundo ato:
- Então, a gente quer uma cerveja, uma coca-light com gelo e limão e um guaraná com uma rodela de laranja e gelo.
Cinco minutos depois tínhamos: 2 copos tipo tulipa pra cerva, nenhuma cerva, uma latinha de coca, outra de guaraná e nenhum copo com rodela de limão ou de laranja.
- Moço. Os copos. E a cerveja.
Cinco minutos depois..
Tudo certo. Chers!!!! Viva! Uhu!
Então tá. Como é que a gente se serve aqui?
O garçom explicou com palavras ininteligíveis sobre o funcionamento da casa e a gente ficou na mesma.
Ok. Vamos tentar de novo.
- Moço, como é que a gente faz, mesmo?
- Vai lá na cozinha que o cara te explica.
Certo.
Terceiro ato:
Aí, a gente foi lá na cozinha e o cara da cozinha não tinha lá muita paciência pra esclarecer as nossas dúvidas sobre as combinações possíveis entre as opções do cardápio.
Mas, tudo bem. A gente tava passeando.
Fizemos as nossas escolhas, nosso pratos foram servidos e a Rê descobriu que estava sem faca.
- Rouba lá do nosso comensal fantasma.
- Ele também tá sem faca. Só tem garfo e colher, olha lá.
- Quer a minha emprestada?
- Moço, traz uma faca, por favor.
- Uma faca?
Cinco minutos depois, ele passou pela nossa mesa e colocou a faca sobre o balcão.
Será que é pra gente ir buscar lá?
- Moço, a faca.
- Ah! A faca.
Trinta segundos depois, ei-la, a faca.
Quarto ato:
Descobrimos que tínhamos direito à uma porção de batatas.
Agora, fodeu.
- Moço, a gente não tinha direito à uma porção de batatas?
- Cês querem batatas?
- A gente tem direito, não tem?
- Que batatas vcs querem?
- Aquela que tá lá na cozinha.
Pufff.
- A cozida ou a frita.
- Aquela cortada que nem chips.
- Olha, vocês escolhem direito, porque se vier errado não pode devolver, não, hein?
- Er....
- Tem a assada que é assada no forno e tem a frita que é fritada (sic) no óleo.
- Isso, isso, traz aquela que é fritada no óleo. Pronto.
É conversando que a gente se entende, não é mesmo?
Epílogo:
Chegou a hora da sobremesa.
- Moço, a gente quer UM pedaço de torta de ricota e 4 colheres.
Fodeu, de novo.
Dez minutos depois, chegou à mesa, um pedaço de ricota e DOIS garfos.
Fala a verdade, ele devia estar brincando com a gente.
Cinco minutos depois, os outros dois garfos foram providenciados.
Pior foi concluir que apenas um garfo bastaria. Só a Rê gostou da torta de ricota.
- Dois cafés e a conta, por favor.
Refeitas do choque frente ao valor da conta, perguntei ao garçom:
- Aceita cartão de crédito?
- A gente aceita dinheiro e cheque.
Não seria mais fácil falar que a casa não aceita cartão?
O descanso das guerreiras.
A Rê, no Manueladas, bem descreveu todos os atropelos do dia.
Após mais de 4 horas de pesquisa de preços e finalização das compras - somos consumistas, mas não perdulárias ;p - desabamos nossos esqueletos no Acrópoles, para dar alento aos nossos estômagos e algum alívio aos nossos detonados pezinhos.

Totalmente pirata.
Pasmem vocês. Cumpri o combinado e encarei uma Zépa, hoje lá pelas 9h da madrugada.
Foi um esforço hercúleo pra levantar da cama, é verdade. Mas valeu a pena.
Esforço hercúleo também foi resistir às tentações consumistas daquele antro de perdição.
Sucumbi. Acabei comprando algumas coisinhas pra alegrar minha alma, tão judiada nos últimos tempos. Tudo pirata. Bem em conta. ;O)
Putz, o que uma mulher compulsiva não faz pra justificar sua total falta de auto-disciplina, hã?

23 dezembro, 2002

Nada como uma segunda-feira pela frente.
Medo.
Eu, a Rê e a Alê na Zépa. - Zé Paulino.
Caso tudo ocorra a contento, a gente vai almoçar no Acrópoles.
Putz... Será que o Acrópoles abre às segundas?
Depois, vou levar o Igor, da Rê, pra vacinar no deus grego - suspiros.
Será que deus grego trabalha na ante-véspera de Natal?
Ah!
Alguém me acorda às 11h, plizzz. ;O)
Almoção de final de ano.
Nada como uma boa e velha reunião entre amigas.
Cada uma leva uma coisa, cada uma conta suas histórias de vida.
Avaliações de final de ano. Um encontro clássico.
As promessas de ano novo, dessa vez, ficaram de fora. Thanks, God!
Deixa 2003 rolar.
A Rê caprichou no arroz, nas saladas e nas bebidas.
Assamos hamburgueres. Tudo diet ;O)
Preparei o meu secreto molho de cebolas roxas com mel. (receita exclusiva, desenvolvida por euzinha)
A Alê e a Carina se esmeraram na escolha das sobremesas.
Isso sem falar no bolo de côco que a Rê preparou, no off topic, que foi um sucesso.
O almoço acabou lá pelas 20h.
Preciso falar mais? :O)

22 dezembro, 2002

Pensando bem...
Feira-livre paulistana é uma das coisas mais divertidas do planeta.
Perdi a conta de quando foi a última vez que fui em uma, dessas que você pechincha preço, conversa com feirante. É divertido pra caraio, fala a verdade.
Adorei ter acordado tarde demais. ;O)
Ué?
Péra aí? Depois reclamam da crise. Pleno início de tarde de domingo, e o Sacolão tava fechado.
O jeito foi apelar pra boa e velha feira-livre.
Ok. Compromisso é compromisso, afinal. Eu Ti-nha que apresentar o molho que eu desenvolvi na minha cozina experimental.
Percorremos, eu e Oli, com o sol a pino, por toda a feira. Cebola roxa, nem pra remédio.
Aproveitamos a viagem e compramos côco seco em pedaços e goma pra fazer tapioquinha.
Ueba!
Paramos no supermercado, e lá achamos toneladas de cebola roxa..
Vá entender a lógica.
Ninguém descansou no sétimo dia.
Acordamos razoavelmente cedo. Por volta das 11h30.
A tarefa era ir ao Sacolão, pra comprar cebola roxa.
Engraçadinhos de plantão, calai-vos.
:O)

21 dezembro, 2002

Nada é tão ruim que não possa piorar amanhã.
Domingo, domingo, domingo...
Como podem notar, continuo com o meu otimismo incorrigível. :O)
Ninguém merece.
Sinceramente, acho que o videokê foi a pior invenção da humanidade.
É pior do que dupla sertaneja e pagodeiro. Pelo menos esses morrem.
Hunf.
Isso sim é dia de cão.
Cheguei em casa às 13h30 e já tava rolando um churrascão na laje de uma funilaria, aqui perto.
Os desgraçados, além de já estarem devidamente manguaçados, esbanjavam os talendo ébrios em microfones de videokê.
Minha tarde e noite foram, literalmente, um inferno.
Por que Deus não tem piedade de mim, hã? O que eu fiz?
Quem falou em estrago?
Pois é. Tingi o cabelo.
Por medida de economia, desta vez foi em casa.
Loirice de fabricação caseira. Essa é a mais perigosa de todas.
Tô me sentindo quase uma perua.
Pra ficar peruaça mesmo, faltam apenas uns 350ml de peitos sintéticos.
Momento Back Bloom.
De volta pra casa, parei na farmácia pra comprar aquelas coisinhas que a gente sempre precisa: vitaminas, antiácidos. Pra minha desgraça, tinha uma barraquinha de oferta: tudo a R$ 2,90.
Danou-se.
Dá pra ter noção do estrago?
Um dia de cão.
Dormi às 4 da matina, assistindo a tudo que é resprise na TV.
Acoredei às 8h. Desovei a Oli na casa de um amiguinho, pra ir ao sítio.
Lá pelas 9h e pouco, despenquei na casa da Rezinha pra ir ao supermercado de dogs.
E lá fomos nós: Euzinha, Rê, Igor e Cau.
Igor no carrinho de supermercado, para maior conforto de todos. E Cau jogando todo seu charme para todos humanos e caninos que passavam.
Comprei uma ração do balacobaco pro Godzila e um desinfetante pra deixar a casa mais cheirosinha.
O desgraçado tá fazendo onda pra comer a bendita ração. Já avisei ao monstro: ou come isso ou morre de fome.
Hunf.

20 dezembro, 2002

Cadê o pacotinho que tava aqui????
Jamanta perdeu! Dãrt.
Er.. Tipo assim´... É que a Cissa-Mâe comprou um presentinho pra Rê.
E. er... Tipo assim... Eu num tô achando, sãb?
Todas as oraçãos a São Longuinho são bem-vindas.
E se vocês puderem aproveitar que tão rezando mesmo, peçam pra ele me ajudar uma pulseira linda que eu ganhei de Maluco Segredo. Tô procurando feito uma louca e não acho. Estou desolada.
Hunf!
A Cozinha Experimental da Jamanta.
Domingão teremos almoço com a Rezinha e a Alê Ber.
Lá vamos nós...
Estou testando umas coisas, digamos, exóticas.
Tudo vai dar certo. Tenham fé. ;O)
Quem for alérgico a curry, por favor, dê um berro, antes que seja tarde demais.
Depois não digam que eu não avisei.
E baixou a Dita novamente.
Hoje, decidi fazer um laundry day.
Só as roupas brancas estão de molho, na área de selviço.
Vou resolver a parada toda amanhã.
Peço aos meus leitores atentos que me lembrem de enxaguá-las.
Do jeito que a coisa anda por aqui, cê sabem..
A canoa virou.
Era só o que me faltava.
Aconteceu um acidente com uma embarcação da Marinha e o Marujo vai ter que passar vários dias em Macapá. Natal e Ano Novo? Esqueça. Meleca.
Mas digo uma coisa: se descobrir que ele tá comendo gente naquele fim de mundo, juro que eu mato.
Matá-lo, não. Torná-lo um eunuco pode ser mais divertido. Com a faca de sashimi que eu dei a ele de presente de aniversário, em 2001. Pura odisséia.

Joguei a toalha...
Amanhã eu teria que acompanhar a Oli numa outra festa em sítio.
Amarelei.
Meu joelho esquerdo está pavoroso: o corte começou a cicatrizar, mas ainda tem aquela casquinha feia e o hematoma está com aquela tonalidade amarelo-hictérico. Impublicável.
Pra completar o cenário, minhas costas estão descascando. Sim, o braço direito também.
Sem chance.

17 dezembro, 2002

E por falar em sonhos..
Ando tendo uns sonhos estranhos, há umas duas noites.
Sonhei com o George Clooney duas vezes.
Estou me sentindo, praticamente, uma Isis de Oliveira.
Isso deve ser grave... Esquece.
Pensa em outra coisa que passa. É melhor assim.
Sonhos de Consumo:
Um Godzila novinho em folha, mas esse eu quero com função auto-limpante, pelamordedeus.
Pick-up Nissan, cabine dupla. Com ar-condicionado, plizzz.
Um spa, com direito a um dia inteiro de massagem. No ego também vale.
George Clooney -suspiros.
8 Simple Rules:
Relax
Pensar noutra coisa que passa
Comer muito queijo. Faz bem à alma
Pão integral e suco de pêssego também
Não custa nada conferir os extratos bancários, de vez em quando
Chá de ursinho, na veia, é a solução. Dormir por 24h é sempre bom
Trocar a correia dentada do motor do carro também ajuda
Cadê meu Lexotan que estava por aqui? Hã?

11 dezembro, 2002

As 20 coisas que tornariam meu final de ano mais doce:
Assumindo minha completa falta de assunto, vamos às indefectíveis listinhas de desejos e promessas.
Fazer o que? Prefere que eu conte o que vi na TV, durante à tarde, prefere? :p

1- Uma Ponte-Aérea com destino ao Rio, como nos velhos tempos e com direito a todos os atropelos.
2- Passar um dia inteiro na praia de Camboinhas, em Nikiti, comparando a Empada da Praia com a Empada do Barbudo e comendo queijo coalho grelhado pra limpar o paladar.
3- Atravessar a baía em direção ao Rio. De barca, é claro.
4- Encontrar os velhos amigos na Lagoa, no final da tarde.
5- Ver o pôr do sol na Lagoa.
6- Ver a árvore de Natal da Lagoa ser acessa, no início da noite.
7- Lembrar dos velhos tempos e colocar as novidades em dia.
8- De madrugada, um filé à Osvaldo Aranha, no Lamas. Eh, saudade!
9- Pegar um avião e seguir rumo a Belém.
10- Sentar na varanda da casa e contar quantos cajús caíram da árvore.
11- Contar quantos eram cajús vermelhos e quantos eram amarelos
12- Fazer suco de cajú caseiro pra acompanhar a tapioquinha com queijo.
13- Brincar com os cães. Inspecionar o jardim. Dar um toque feminino na casa.
14- Ir à Estação das Docas pra comer patinhas de caranguejo, no final da tarde. Chopp. O meu, de bacuri, plizz.
15- Resistir à tentação de comprar colares maravilhosos na Estação das Docas.
16- Voltar pra casa e abrir champagne. Chandon Rouge, de preferência.
17- Perder a hora no dia seguinte.
18- Voltar pra Sampa, no outro dia.
19- Lembrar de visitar tudo que Sampa tem de melhor.
20- Esquecer da vida.

Seria tão bom.... :O)
Nada de novo no front.
Entra ano, sai ano, e a coisa não muda.
Inferno astral é o tipo da coisa que tem que se enfrentar.
Inevitável.
De sexta-feira não passa.

Procura-se.
Bia.
Foi vista pela última vez na Lagoa Rodrigo de Freitas - Rio de Janeiro, no Quase 9, acompanhada da poodle-rasfari mais boa gente do planeta, a Chica. Isso foi no início de janeiro de 2002.
Bia tem 1,60m de altura, deve pesar uns 49kg. Cabelos ruivos. É vegetariana, mas costuma tomar caipirinhas de vódega, intercaladas com coca-light.
Ela é esposa do Beto, renomado escritor de livros sobre o Flamengo.
Nada é perfeito, é o que eu sempre digo.
Se você, carioca amigo, encontrá-la por essas bandas, diga pra essa desgraçada mandar notícias, por favor.
Sumiu essa menina, não sei por onde ela anda.
Informações pelo meu e-mail.
Gratifica-se bem.

10 dezembro, 2002

Vou invadir a praia.
Seguindo os sábios conselhos da minha dileta amiga Rê, lá do Manueladas, vou à praia, hoje, com ela.
Tô mesmo precisando de um bom banho de mar.
Antes, tenho que mandar consertar meu celular.
Me-le-ca!!
Tudo zen por aqui.
Zen bateria no celular, que não quer carregar nem a poder de feitiço. Meleca.
Zen queijo na geladeira. Isso pra mim é o fundo do poço.
Zen mensagens apaixonadas no mail box. Marujo tá me devendo essa.
Zen vontade de comer. Isso é raro.
Melhor esperar passar essa fase Zen.

08 dezembro, 2002

Só dói quando eu respiro.
Juntando o exercício na piscina de ontem com a faxina de hoje, posso dizer que meus músculos não estão se entendo comigo. Estão todos amotinados. Eu disse to-dos.

Baixou a Dita.
Hoje, foi dia de faxina aqui em casa.
Passei removedor no chão da sala, lavei a cozinha, o banheiro. Uma beleza.
Godzila fica puto quando baixa essa Dita por aqui. Sobrou até pra ele, que tomou banho de gato.
Acho que ele me odeia.
Hematoma Podre.
Calma. Não é o nome das mais nova banda que eu descobri. Nada disso.
Essa foi a forma mais precisa que encontrei pra descrever o estado deplorável em que se encontra meu joelho esquerdo.
Lá pelo final da tarde, eu me empolguei e fui jogar volei com as crianças.
Divertido pra caraio. Fazia tempo que eu não ria e me exercitava tanto. Acho que preciso voltar a fazer hidroginástica.
Na hora de sair, esqueci-me do meu avançado estado senil, e tentei pular dois degraus da escadinha.
Não deu outra: escorreguei e estampei o joelho na borda da piscina.
Agora, olhando daqui, dá pra notar que o hematoma parece um rosbife. Foi feia a coisa.
Em carne viva
Ontem foi mesmo um dia divertido no campo: sol, amigos, churrasco e saladas de primeira, cerveja, piscina. Um cenário perfeito.
Minha intuição feminina espertíssima me alertou: melhor ir de maiô.
E fui. De maiô e calça comprida. Até que tava bunitinho.
E o sol lá, olhando pra mim.
Não preciso nem contar que me olvidei do bendito filtro 15.
Pois é. Vermelhinha de dar dó.

Tudo tem um lado bom.
Ora, sejamos otimistas.
Eu tenho braço de taxista, sabe como é?
O braço esquerdo é sempre mais bronzeado (?) do que o direito, por causa do trânsito tórrido desta cidade.
Ontem, não sei o que houve, mas me queimei só do lado direito.
Acho que quando sair esse vermelhão-ferrari vai ficar tudo igual.

07 dezembro, 2002

Promessa feita é promessa cumprida.
Não invadi nenhum carro desconhecido. Nem tive vontade de fazer xixi no meio do caminho.
Eu ando me superando, ultimamente. Notou?
Pra não dizer que não aprontei nenhuma, eu tava de co-pilota da Regina.
Sente só o perigo.
Tudo estava indo muito bem, até que chegou a hora crucial. Manja aquela hora que você tá seguindo o mapa, que diz que acabou o asfalto e é hora de entrar na estrada de terra?
Pois foi nessa hora que resolvi acender um cigarro, enquanto prestava atenção no bendito mapa.
A pilota olhou pra mim e gritou: Anaaaaaaaaaaaaa! Você tá colocando fogo no mapa, cacete!
Putz, achei que era o cigarro. Sorry!
Deu tempo de apagar, sem maiores atropelos. :O)
Errei o destino.
Essa foi por pouco. A festa não era em Atibaia. Era em Jarinú. :O)
Uma jamantada básica.

06 dezembro, 2002

Sabadão Sertanejo.
Amanhã, tem festa em Atibaia.
Prometo que desta vez não irei invadir nenhum carro desconhecido.
É a única coisa que posso prometer. :O)
Não perda! :p
Coloque a pipoca no microondas, abra uma cerveja ou coloque o despertador pra tocar, conforme o caso.
O fato é: no domingo vai rolar o polêmico episódio dos Simpsons no Brasil.
Então, anota aí: dia 8/12, às 20h30. Na Fox.
Jamanta também é utilidade pública, pensa o quê? :p
Mensagens do Além.
Quando eu digo que a programação da TV aberta está atropelando todos os limites aceitáveis, vocês acham que é má vontade minha.
Mas, sinta o drama.
Hora da Verdade, na Bandeirantes, sob o comando da sanguinolenta Marcia Goldsmith.
Uma sensitiva queria falar com a mãe da pequena Tainá, aquela menina morta durante uma briga de trânsito aqui em Sampa, há alguns meses.
Foi lá a mãe, com a boneca da menina no colo, numa comoção de dar dó, aquelas coisas.
E a tal da sensitiva começou a ler a tal mensagem psicografada.
Acabei me distraindo, tocou o telefone aqui. Não ouvi a mensagem na íntegra.
Ouvi o finalzinho.
Na hora, pensei um monte de besteiras. Já pensou se a menina avisou: - mamãe, a gente vai se encontrar em breve...
Cada coisa que me aparece por aqui.
É melhor sintonizar no Off Centre. Episódio inédito :O)
Como assim???

Diálogo que rolou agora, na hora do jantar:
- Mãe. Mordi meu dente.
- Hã? =o/
- Mordi meu dente, mãe.
- Como alguém consegue morder o próprio dente, filha? É mais ou menos como beliscar azulejo. Impossível.
- Mas eu mordi meu dente.
- E o que eu faço?
- Não sei. Tá doendo, manhê!
- Quer uma água de côco?
- Quero.
Trinta segundos depois....
- Passou?
- Passou.

Vai entender...
Este foi mais um episódio da série " Coisas que só acontecem comigo".

03 dezembro, 2002




Eu sou a Bridget Romantica!


Eu sou a Bridget romantica ! Eu posso ser maluca , desajustada mas no fundo no fundo eu sonho encontrar o homem perfeito . Aquele com quem eu irei casar, ter meus filhos e será meu companheiro para o resto da minha vida !



Que Bridget Voce é?



01 dezembro, 2002

Quando nossas mães viram nossas filhas.
É estranho, mas esse dia acaba chegando e hoje tive prova disso.
Sou uma criatura privilegiada: tenho 3 mães.
A minha Cissa-mãe, minha tia Cida, irmã da Cissa-mãe e minha madrinha, também irmã da Cissa-mãe. :O)
Todas já têm uma certa idade. E todas as atrapalhações decorrentes.
Tive a impressão de estar cuidando de 3 crianças na platéia da Audição.
Minha tia velhinha cantando em voz alta as músicas que conhecia, minha madrinha perguntando a que horas iriam servir o lanche e minha mãe perguntando o que ela deveria comprar de presente pra Oli.
Uma Absolut, plizz. Sem gelo.
Adoro elas. :O)
Audição Anual.
Como vocês podem notar, minha agenda anda lotadíssima.
Hoje, foi dia da Audição Anual da escola de música da pequena Oli.
Dia de babar na cria, dá licença. :O)
Anota aí o endereço.
A Regina sugeriu um quilão que ela já conhecia.
Sem sacanagem, é um restaurante por quilo que beira a perfeição.
A começar pelo atendimento. Tudo supervisionado pela dona do estabelecimento, que gentilmente, oferece a quem ficar na dúvida um menu de degustação com as melhores opções do dia.
E aí começa a tortura: ela colocou no prato uma pequena porção de cuscuz marroquino coberta com coalhada, um tico de frango ao curry coberto por uma meiga camada de cebolas finíssimas, côco ralado e passas maceradas. A crueldade continuou com uma salada de grãos de cevada e de soja, temperada com um molho feito com folhas tenras de alho-poró e o golpe de misericórida veio em forma de um guisado de carne delicadíssimo, com cebola e cenouras.
E ela ainda brinca: pra experimentar minha comida, tem que comer de colher, sabe?.
De colher, minha filha? De colher, rezando de joelho e com lágrimas nos olhos, eu diria. :O)
Como eu havia hibernado e jejuado durante o dia anterior, estava famélica.
Fiz meu prato com todos os indicados na degustação e ainda ataquei uma salada de manga, abacaxi e semente de papoula com sour cream e uma lasca boçal de lasanha de funghi secci.
O saldo do prejuízo? R$ 6,30.
Parece brincadeira, né?
No dia que estiver de bobeira, passeando por Moema, vale a visita:
Maestri in Cucina.
Av. Moema, 331 (esquina com a Al. dos Nhambiquaras) - convênio com estacionamento da Av. Moema 265 a R$ 1,00
Só abre pro almoço, de 2a. a sábado.
Confere lá depois me conta. :O)

Las 3 amigas.
Na seqüência, seguimos para um almoço no melhor estilo cerveja e papo-calcinha.
Fazia tempo que as 3 debilóides não se encontravam. Jama, Regina e Marineide à mesma mesa é mesmo papo pra muita cerveja.
Encontro perfeito. Almoço perfeito. Fofocas e gargalhadas que estávamos precisando e merecendo.
As obrigações me chamam.
No sábado, tive que ir logo cedo a um evento na escola da pequena OIi.
Mãe responsável e devotada que seou, por volta do meio-dia estava eu lá, firme e forte.
Sou obrigada a confessar: os eventos naquela escola costumam ser divertidíssimos.
A Bela Adormecida.
Conforme tinha ameaçado, na sexta-feira, dormi o dia inteirinho. Levantei-me às 18h40.
E voltei a adormecer pouco mais das 23h.
Acho que eu tava mesmo precisada de um descanso extra.

29 novembro, 2002

Momento Leão Lobo.
Cês viram? A Namaria separou-se do bigodudo.
O mito do Guarda-Costas caiu por terra.
Quem diria, hã?
Reza a lenda que o homi vai continuar cuidando das finanças dela.
Minha mãe é contra.
Nunca duvide da sabedoria da Cissa-Mãe, essa é a lição n. 2. ;O)
Não se atrevam.

Pensando melhor, se alguma mocinha do telemarketing ligar aqui em casa pra interromper meu sono, eu não se responsabilizo. :p
Contrato alguns capangas e mando matar.
Grrr.
Meus sais de cálcio!!
Definitivamente, estou exausta.
Juro, que se nenhuma mocinha do telemarketing inventar de ligar aqui em casa, sou capaz de dormir até sábado chegar.
Tá feia a coisa por aqui.
Torturas femininas.

He,he.
Pequena Oli, depois de encarar os 55 minutos de congestionamento a que teve direito, inventou de depilar a perna.
Why not? :O)
É divertido.
Não existe beleza sem dor, essa é a lição n. 1. ;O)
What´s up. :/

Alguém pode me dizer por que diabos a cidade pára quando chove?
Puta que me pariu.
Levei 55 minutos pra percorrer um caminho que, em dias normais, faço em pouco mais de 15 minutos.
E olha que eu tava bem longe dos pontos de alagamentos que se espalharam pela cidade.
Surtei.

27 novembro, 2002

Ao que tudo indica, serei obrigada a voltar à casa da Rê, amanhã.
Fiquei de demonstrar uma receita exclusivérrima, que euzinha desenvolvi.
Tô em dívida com eles. Minha amiga tá em depressão pseudo-puerperal.
É grave, doutor?
ALê! ???? Tá me ouvindo, tchê??? :O)
Alê! Toma vergonha nessa cara e vem encontrar nóis. A gente é bagunceiro, mas somo limpinho. :ppppp
O mais legal foi narrar tudo pra Ale Ber, em tempo real. :pppp
Acabamos sendo vítimas de uma salada verde deliciosa, acompanhada de um quiche de cebola dos deuses.
De sobremesa, noblese coberto com calda de caramelo. Pra terminar a tortura, café assistindo Vale a Pena Ver de Novo.
Um must. :O)))
O Carlos tava lá pra ajudar a dar palpite.
Acabou assumindo o leme da cozinha.
Quer quarta-feira com mais cara de sábado do que essa? :O)))
E lá foi a Rê tentar esculpir um cão em massa de biscuit.
- Que tal?
- Isso é um duende?
- Era pra ser um cão. :/
- Hum.. É um duende bunitinho. Tenta acertar o focinho dele? Que tal umas pintinhas na orelha?
- E agora, melhorou????
- É um duende bunitinho. Quem sabe depois que secar a coisa mude, né??? :O))))


Abrimos uma cerveja amiga e lá fomos nós, rumo ao Projeto Guirlandas. Os detalhes disso é papo pra muita cerveja. Depois eu conto.
A Rê, de licença médica, me convenceu a ir almoçar na casa dela.
Como o diagnóstico do acunputurista foi depressão puerperal, achei que era o caso de sair correndo e ir socorrer minha dileta amiga.
Pseudociese? Agnes de Deus? Puta merda. Rê, acorda! Nada que um porre não resolva! Relax!
E lá fui eu. :O)
Dia atípico hoje: quarta-feira com cara de sábado.
Uau. Isso é raro. Aproveita, que hoje eu tô de bom humor. :O)

24 novembro, 2002

O papo estava delicioso. (Acho que fazia mais de ano que eu não encontrava a Rô.)
O almoço, idem.
Rolamos de rir com o monte de merda que falamos.
Não reparem. Mulheres quando se encontram pra falar sobre a vida é sempre assim. :O)
Domingão feliz. Era tudo que eu tava precisando. Thanks! :O)
PS: Alê! Sua batata tá assando, fofa! :ppp
Entre mortos e feridos, sobrevivemos.
Chegamos à casa da Rosana em total segurança.
O Rufus ( que eu chamo carinhosamente de Rufles ;O) e a Greta Luisa fizeram as primeiras honras da casa.
Cães maravilhosos.
Adorei eles.
Saindo do supermercado, seguimos alguns metros. A Rê estacionou o carro próximo à porta de uma loja de conveniência, pra eu comprar cigarros.
Entrei, fiz minha compra, fechei a bolsa e saí da loja.
Abri a porta do carro e um cenário estranho apareceu.
Na hora, pensei: - O que a louca da Rê tá fazendo com essa porrada de litros de água na banco do passageiro? Pirou, mulé?
Só então olhei pro banco do motorista e dei de cara com uma garota, que devia ter pouco mais de 20 anos de idade, com cara de ué, olhando pra mim.
Puta que me pariu. Invadi o carro errado. Maldição!!!
Pedi perdão à criatura, que sem entender nada, começou a rir.
Meleca.
Agora, eu pergunto: porque sempre comigo? Hã? Hã?
Paguei esse mico.
Bosta.
E lá fomos nós, eu e a Rê, rumo à casa nova da Rosana.
Paramos no supermercado: comprinhas básicas. As mulheres sempre fazem isso, não reparem.
Batata palha pra acompanhar o strogonof, água de bolota, sorvete de pavê da Kibon e papel higiênico.
- Rê, esse papel é de óleo de amêndoa ou de aloe vera.
- Sei lá, só sei que tem um jogo dos sete erros no verso.
- Putz. Contei pro cê do dia que tinha uma demonstradora desse papel higiênico no supermercado. Uma boazuda de dar medo.
- E aí?
- A criatura perguntou se eu queria experiementar. Meio sem graça, perguntei: - como assim?
E a criatura mandou seu discurso pronto sobre as vantagens do uso do papel higiênico untado com vitamina E, aloe vera, e óleo de amêndoa, dependendo da necessidade.
Definitivamente, esse mundo anda meio sem noção.
O que me pareceu poucos minutos depois, o tel. tocou novamente.
- E aí, vamos?
- Caraio, meio-dia! Me dá mais cinco minutos.
Meleca!
Dormi feito uma anta no sofá. Saco.
Chuveiro rápido. Embotei-me na primeira roupa que vi pela frente.
E vamos lá.
Foi um domingo divertido.
Acordei cedo. Fiz as coisas que precisavam por aqui. Rotina, rotina.
Estiquei-me no sofá e fiquei zapeando o controle remoto.
Lá pelas 10h da madruga, a Rê me ligou: - Vamos almoçar na casa da Rô?
Ueba!

23 novembro, 2002

Vou aproveitar que a semana começará em breve.
Terei novas e boas notícias.
Se eu demorar demais, chamem a políça.
:O)
Por outro lado, tenho me acabado de rir com as novas séries da Warner e da Sony.
Pura escrotidão. Divertidíssimas.
Mas, juro que vou dar um soco no nariz do povo da Warner. Os intervalos comerciais estão com uma duração proibitiva, irritante pra quem tá pagando muito caro,arrra. Sem sacanagem. Dia desses, eu tava assistindo a um episódio de um seriado qualquer. Entrou o intervalo. Ok. Acionei o meu bom e velho controle remoto. Anotei uma receita inteira que tava passando na Gazeta. Voltei pra Warner, e ainda tava no intervalo.
Arra.. Hunf!
Assim não vale!

Não tenho feito muita coisa de interessante, desde que voltei de Belém.
A vida anda meio parada.
Ando lendo muito e, confesso, assistindo mais TV do que deveria.
Só posso concluir uma coisa: definitivamente, EU ODEIO SMALLVILLE.
Grrr.
E como diria meu bom e velho amigo Lalau: mais valem duas pedras no caminho, do que uma no rim.
Confira aqui: www.lalau.weblogger.com.br
E esperei a volta triunfante, pra comemorar o aniversário da minha Cissa-Mãe.
Como a coisa anda braba por aqui, só pude comprar um pequeno buquet de lírios brancos.
Ela ficou comovida. Confessou que há mais de duas décadas não recebia lírios de presente.
É. De vez em quando eu acerto. :O)
Pra comemorar o visuca novo do meu bróg, cortei meu cabelo, de novo.
Confesso que ainda tô estranhando essa franja cutucando "as minha vista", sãb? :p
Nada que uma tiara não resolva.
Esse visuca de garota-propaganda da Antártica dá uma trabalheira do cão. Nada é perfeito, acreditem. :O)
Antes de qualquer coisa, tenho que agradecer a minha boa e velha amiga Alê Ber, pelo visuca novo.
Thanks, Alê!
Adorei! :O)
Olá!!! Sardade daqui!
Acho que agora estou de volta. :O)
Jamanta já tem comentários! E counter também!

18 novembro, 2002

This is my new blogchalk:
Brazil, Sao Paulo, Sao Paulo, Saude, Portuguese, Ana, Female. :)

14 novembro, 2002

Estamos em obras!

18 setembro, 2002

Poções mágicas.
Ontem, Marujo foi ao Ver-o-Peso e encontrou a boa e velha Iracilda. Ela mandou um abração pra mim, veja só.
Preciso fazer uma visitinha rápida à ela, com urgência.
Pelas barbas da mucura.
Carai. Hoje faz exatamente um mês que estou por aqui.
Inacreditável como passou rápido.
Começando as despedidas.
Vou sentir saudade dos meninos aqui da Criação. Tudo gente boa.
Quando eu for embora, tudo vai voltar a ser como antes.
Ou seja: eles poderão voltar a soltar pum na sala.
Talvez eles estejam sentindo falta disso.
Drink light
Sábado passado, fui à Amazon Beer.
Finalmente, experimentei o chopp de bacuri.
Dos deuses. Surpreendente. Adorei.
Faz bem à alma.
Devia vender em farmácia.

13 setembro, 2002

Coisas que você não encontra em Belém:

- Assalto em qualquer esquina
- Quatro estações do ano no mesmo dia
- Enchente, apesar da chuva
- Cigarros da Phillip Morris. Se quiser, traga de casa. Aqui é difícil de achar
Coisas que você só encontra em Belém:
- Padaria que fecha na hora do almoço.
- Barraquinha alimentação na calçada com mesinha, cadeira e TV em cores.
- Farmácia que vende doces, biscoitos, sorvetes, celular e ingresso pro jogo de futebol.
- Padaria que não vende cigarro.
- Batatas Krony
- Mussarela de búfala a preço de banana
- Dúzia de banana com 15 bananas e mais duas de brinde
- Chopp com bacuri
Bruxa, eu?????
É. Eu nasci numa sexta-feira. Era 13. E a noite era de lua cheia.
Será por causa disso que eu tenho esse jeitinho?

12 setembro, 2002


Isso ainda vai acabar em morte.

Tive que voltar pra casa antes do jogo terminar.
Marujo tava puto porque o Vasco se fodeu.
Placar: Papão sem a pilha da lanterna 2, Vasco fodido e mal pago 0.
He,he,he.

Sob ameaças contundentes de que eu teria que dormir no sofá caso não calasse a minha boca, voltei pra casa sem tecer mais nenhum comentário sobre o fiasco vascaíno no Mangueirão.
Respeito é bom e conserva os dentes, é o que eu sempre digo. :p
Sou Papão desde criancinha – Parte II

Bem, amigos da Rede Globo.
Ontem, quarta-feira, voltei ao Mangueirão, desta vez para assistir Papão X Vasco.
Marujo é vascaíno roxo.
E lá fui eu, ficar espremida entre a torcida do Vasco, tendo uma massa humana de mais de 25 mil torcedores do Papão à minha esquerda.
À minha frente, um policial, com a nobre função de manter a ordem e a segurança dos torcedores.
E num é que o soldado tava em plena torcida do Vasco torcendo pro Papãp?
Pó, seu Gualda. Achei que a imparcialidade fosse fundamental numa hora dessas.
Não se pode confiar em mais nada, hoje em dia.
O Mistério da Mucura.

A Mucura é um bicho esquisito, dizem.
Eu nunca vi.
Mas quem já viu, dizem que é o bicho de estimação do diabo.
Feio que nem ele só.

Quem encontra a mucura à noite, não consegue dormir. De medo.
Dizem que ela tem uma cara estranha. Peluda.
Rabo comprido. Peludo.
E tem o corpo esguio, solta um odor estranho.
Estranho não. Um odor terrível. Catinga desgraçada.

A mucura leva os filhotes numa bolsa sobre o ventre.
Égua! A mucura é um gambá, então. Como os cangurus, o gambá e a mucura também são marsupiais.
O Aurélio, aquele lá do dicionário, diz que a mucura é sinônimo de gambá.
Quem mora aqui, diz que a mucura também é chamada de gambá preto ou gambá da Amazônia.
Mas, quem já encarou de frente uma mucura, diz que ela é mais fedida e mais feia do que uma rebelião de gambás.
E quem sou eu pra duvidar?

Considerando que a mucura é o retrato do inferno em forma de bicho, também serve para adjetivações:
- Depois de uma semana mucurenta como esta, mereço beber até morrer.
- Isso aqui tá que é uma mucura. (n.t.: tá feia a coisa)
- A mulé é feia que só a mucura (n.t.: a mulé é uma mocréia)

Reza a lenda também que tem gente que come mucura.
Dizem que mucura ensopada é o bicho. Perdão pelo trocadilho.
Prefiro a minha parte em caranguejos. :O)
Mas já??
Cacete. Já estou quase 4 semanas em Belém.
Logo, logo, já é hora de voltar pra casa.
Meleca.

05 setembro, 2002

Aguarde, em breve, ou em edição extraordinária: O Mistério da Mucura.

Sou Paysandu desde criancinha.


O que eu nunca imaginei, aconteceu. Ontem, fui ao estágio assistir ao jogo Paysandu X Corinthians.
Público pagante: 24.104. Claro, os 104 eram os corintianos.
Incrível! Milhares de crianças, famílias inteiras, garotas adolescentes em grupos. Todo mundo torcendo e xingando na santa paz.
Adorei.
Mas o Papão perdeu de 1 X 0. O juiz robou, o time jogou na retranca e eu continuo não entendendo o que significa a porra do impedimento.
Saco!

Pelo direito à eutanásia.
Acordei às 3 da matina com uma vaga sensação de morte iminente.
Tomei um sal de fruta. Nada.
Água. Muita água.
Danou-se. Achei que eu iria explodir.
Levantei, novamente, às 4 da matina. Tomei um luftal.
Um, não. Dois.
Mais água. Minha barriga parecia abrigar um alien de 8kg.
Eu e minha maldita boca!
Adormeci. Sonhei com unhas de caranguejo. Puro pesadelo.
Às 9h da manhã, o alien de 8kg já tinha sido desovado no Rio Guamá. E meu aspecto era podre. Marujo perguntou se eu estava melhor.
- Onde eu assino? Exijo minha eutanásia. Uma morte digna e confortável. Hunf!
Passei a terça-feira em jejum, apenas tomando chá de pata-de-vaca e de folha de canela.
Isso purifica o corpo e faz a alma tomar um pouco de vergonha na cara. :p

Portanto, aprendam: nunca comam unha de caranguejo em carrinho de rua, numa segunda-feira. Existe uma grande chance dela ter sido preparada na sexta anterior. Medo!!
Unha de caranguejo mata.
Essa eu aprendi na pele.
Segunda-feira, eu, toda metida a valente, resolvi comer na rua.
Comi um risole gigante – tem outro nome por aqui, recheado de presunto e queijo.
Tava gostoso, mas eu ainda tava com uma certa fominha.
Pedi uma unha de caranguejo, que nada mais é do que uma versão regional da boa e velha coxinha de galinha.
Depois do risole gigante e da unha de caranguejo com suco de goiaba, deu vontade de comer um docinho.
Entrei na farmácia e comprei 200g de Monteiro Lopes – um biscoitinho amanteigado, com uma cobertura especial de chocolate.
É isso mesmo. Monteiro Lopes é um treco tão bom que vende até em farmácia, ao lado da prateleira de antiácidos.
À noite, o Marujo estava sem fome e não quis jantar.
Preparei meu já tradicional sanduíche de pão de fibras com queijo de búfala e arrematei o dia com um canecão de salada de frutas com sorvete de açaí com tapioca.
Antes de dormir, tomei meu chazinho de pata de vaca. Beijinho, beijinho e boa noite.
Boa noite? Como assim?

30 agosto, 2002

Tapioquinha, a marvada.
Voltei a mais esse vício.
Estava resistindo bravamente, há exatos 11 dias.
Hoje, não deu.
Devorei uma tapioquinha com manteiga, logo às 9h da matina.
Agora, fodeu de vez. Vou querer todo dia, a toda hora.
Esse troço vicia que é uma coisa.

Começo a imaginar que em Belém deva existir alguma associação, nos moldes dos A.A.
Uma espécie de Tapiocólatras Anônimos, com reunião de grupo e depoimentos emocionados dos que se libertaram do vício. Os novos integrantes devem ter padrinhos, essas coisas.

Imagino que numa noite de domingo, serei surpreendida por uma matéria no Fantástico, comandada pelo Dr. Dráusio Varela falando sobre os perigos do vício em tapioquinha.
Ele falará, em tom dramático, para a câmera: - O grande perigo da tapioquinha é que ela age diretamente no cérebro. A tapioquinina é a responsável pela sensação ilusória de prazer. Quando acaba o seu efeito, surgem as conseqüências mais cruéis: sua vítima não consegue mais parar de comer. Deixa de estudar, de ir ao cinema. Sua vida social fica comprometida.
Na próxima semana, vamos acompanhar um grupo que está confinado, tentando se desintoxicar dos efeitos da tapioquinina.
E muita atenção, senhores pais: as crianças também são vítimas potenciais da tapioquinha. Mantenha um diálogo sobre isso com seus filhos, durantes as refeições.

SOCORRO!!!!!!!


Não tem rima, mas não confunda.
Em homenagem ao Sérgio, lá do Catarro, anota essa:
Não confunda cachorro quente com hot dog.
Em Belém, isso faz uma diferença do cão.
Perdão pelo trocadilho barato.
Dellirium tremis.

Eu bem que tentei. Procurei pensar em outras coisas. Mudar meus hábitos.
Na quarta-feira, sucumbi.
Fui ao supermercado e comprei um pote de 2 litros de sorvete de açaí com tapioca só pra mim.
Foram 3 dias de abstinência. Uma resistência heróica.

Eles querem me enlouquecer.
Eu já entendi. Tudo faz parte de um complô orquestrado pelo lobby da indústria farmacêutica para que eu me torne uma eterna dependente de tranqüilizantes e barbitúricos.
Os filhotes da Orca estão acabando com os meus nervos. Estou em frangalhos.
Na primeira noite, tenho impressão que farejaram a ausência do Marujo e resolveram, literalmente, colocar as patinhas de fora: descobriram a passagem da área de serviço para o jardim.
Ok, do jardim eles não têm como fugir para a rua. Mas minha vida se tornou um inferno desde então.
Os mais espertinhos até conseguem dar um role pelo jardim e voltar pra casa sem maiores atropelos. Mas, os menorzinhos... Grrrrr.......

Na segunda noite, todos resolveram sair.
Voltaram para o quintal dos fundos.
Fiz a contagem dos meliantes.
Faltavam dois.
Dava pra ouvir, não se sabe de onde, que gritava como um porco na hora da morte.
Consegui localizar um e resgata-lo para junto dos demais demônios.
Faltava um. Aquele, que gritava.
Procura, que procura e na-da.

Até que achei.
O menorzinho de todos.
Era ele, perdido no meio de um arbusto que não tem mais de 90cm de altura.
Na proporção, o mané dos manés parecia um anão perdido em um castanhal.
Claro, desse episódio, surgiu um novo batismo. O Mané dos Manés passou a se chamar Jambo.
Note, eu teclei Jam-bo. E não Ram-bo.
É ele: Jambo, o covarde da floresta.


Tá bom, eu confesso: Jambo é o meu predileto. ;O)))

27 agosto, 2002

O fato é que tem um canto lá da pia que tá lotado de Açoita Cavalo e Pata de Vaca.
Praticamente, um estábulo.
Hunf.
Trigliceres, colesterol, obesidade, pressão alta? Açoita Cavalo neles!
Marujo comprou e tá tomando. Ainda não dá pra saber o resultado.
Pés de elefante? Use Pata de Vaca.
Não sei o que aconteceu, semana passada.
Meus pés incharam de uma maneira assustadora.
Pés de elefante. Par de provolones. Completamente desfigurados.
Imaginei que fosse retenção de líquidos.
Comprei um pacote de folhas de Pata de Vaca. Fiz uma infusão forte, conforme as instruções da embalagem e deu certo.
Voltaram a ficar ossudos. :O)
Batata Ruffles??? Nem pensar.

Costumo com o bom e velho hábito de consumir, menos 55g de batata chips por dia.
Descobri a marca que vai dominar o mercado: as batatas Crony.
Eu juro. É assim mesmo: Cro-ny. Tá na embalagem.
Igualzinha à Ruffles, na crocância e no sabor. A diferença tá no preço: R$ 0,70 mais barata.
E quer saber mais?
Tem selo For Export e tudo. Coisa fina.
Só como batatas Crony, de agora em diante.
Sozinha em casa.



Estranhei um bocado a ausência do Marujo em casa, nesta primeira noite.
A casa é muito grande. Tem um corredor muito comprido e escuro. Faz lembrar um pouco o hotel do O Iluminado. Brrrrr. Medo.
Coloquei o mala do Redinho pra ficar tomar conta dimim. :O)))) – Se Godzila souber disso, nunca vai me perdoar. :/
A Orca ficou pra fora pra cuidar das praguinhas.
Aliás, depois eu conto o que as pequenas pestes me aprontaram esta noite.
Hunf.

O segredo dos óleos bifásicos para banho.

O frasco é lindo. O princípio é o mesmo da embalagem de 2 litros do sorvete Napolitano.
A diferença é que o sorvete Napolitano é trifásico e o meu frasco de óleo para banho é bifásico.
Tudo é muito simples: o óleo de andiroba e o óleo de maracujá fica formam duas camadas.
Você sacode o frasco e vira uma mistura só: o óleo de andiroba causa um relaxamento muscular profundo e o óleo de maracujá tem efeito calmante.
Marujo disse que eu sou otária. Que o óleo bifásico é coisa pra pegar trouxa.
Agora, volto a perguntar: o que os homens entendem de cosméticos? Hã?
Sinceramente, não sei como pude viver até hoje sem um óleo bifásico.



Simplificando os rituais de beleza.
Dias desses, eu não se contive. :pppp : comprei vários sabonetes da Sementes Amazônicas.
Vê se você seria capaz de resistir.
Copaíba: combate o excesso de oleosidade da pele e tem efeito cicatrizante.
Andiroba: ação bactericida e fungicida.
Buriti: rico em betacaroteno, deixa a pele macia e hidratada, favorecendo o bronzeamento.
Cê güenta??? :O)

Então ficou assim: uso o sabonete de copaíba à noite, para retirar o excesso de oleosidade e impurezas.
Pela manhã, uso o sabonete de andiroba nos pés e nas axilas. Funciona mesmo o desgraçado. No calor da porra que faz nesta terra, ele não deixa mesmo o chulé e a catinga tomar conta.
No corpo e no rosto, eu uso o de Buriti.
Depois do banho, eu uso o óleo bifásico de andiroba e maracujá no corpo e óleo de massagem de andiroba nos pés.
Não é simples e prático? :O)
Você pode estar se perguntando: que cazzo é óleo bifásico?
Isso é uma longa história. Senta aí.

Sementes Amazônicas.
Tenho feito grandes descobertas nestes primeiros dias.
Sementes Amazônicas é uma marca de cosméticos que tem sabonetes, sais para banho e óleos para massagem maravilhosos.

Paraenses experientes advertem..

Recebi do Fer: cuidado com o exagero no sorvete de açaí com tapioca. Se não tomar cuidado, daqui a pouco seu nariz vai deixar de ser assim :o) pra vai ficar assim :O) .
Valeu, Fer! Estou revezando o consumo de açaí com castanha-do-pará.
Boa alimentação.

Estou mudando radicalmente meus hábitos alimentares: muita fruta, sucos naturais, queijos, queijos e mais queijos, pouquíssima carne – mesmo as brancas e magras - , só pães integrais variados – de fibras, de aveia, de centeio, de semente de linhaça - , ovos e toneladas de sorvete de açaí com tapioca e de castanha-do-pará, ambos com granola.
Pra não dizer que estou uma natureba insuportável e astênica, tenho compensado com visitas semanais ao Mc Donald’s e ao Bob’s. Tudo acompanhado de muita batata frita saturada de gordura, sal e catchup de procedência duvidosa. Afinal, equilíbrio é tudo, é o que eu sempre digo. :p

26 agosto, 2002

Visuca Alto-Verão.
Demorou, mas tomei coragem.
Antes de embarcar pra Belém, fiz uma visita muito séria ao cabelereiro.
Radicalizei. Chutei o balde.
Cortei a franja, repiquei a lateral e tirei quase um palmo do comprimento.
Pra foder de vez, migrei do castanho-claro-anta para o loiro-escuro-dourado com alguns reflexos mais dourados. Praticamente, uma perua.
Olhando daqui, até que ficou legal.
Gostei.
Só quero ver quando chegar a hora de retocar as raízes.

Bosta. Tinha esquecido desse detalhe. :{
Marujo ainda não tem uma opinião completamente formada sobre o resultado. Tá em estado de choque. :O)


Eu e os filhotes.
Contrariando todos os meus propósitos e comprovando que eu sou uma mulher sem a menor disciplina e auto-controle, confesso: 4 dos 8 filhotinhos da Orça já tem nome.
Saco.
Não resisti. :O)
Mas, sinta só o drama e veja se você resisitiria:
Magda – uma pequeninha, a menor da ninhada. Linda, toda vermelhinha, de luvinhas brancas nas patas dianteira e meio colar branco no pescoço. Tenta imitar o comportamento dos irmãozinhos, mas faz tuuuuudo errado. Burrinha de dar dó. ;O)
Maria Bonita – também era uma das condenadas à morte da ninhada. Nasceu pele e osso, mas conseguiu sobreviver. Adora um colo e parte pra jugular do infeliz que chegar perto quando ela tá pedindo atenção. Uma peste, a cabra.
Tony Tiger – filhote de pelagem tigrada, todo saradão. Parece um pacote de Sucrilhos.
Papão – gorduchão, guloso. Come mais que todo mundo, mama mais que todo mundo. É o bicho. :p (qualquer semelhança com o apelido do Paysandu, que derrotou o Flamengo no último domingo não é mera coincidência :p)

Você pode estar se perguntando: o que essa anta entende de futebol?
Respondo: Porra nenhuma. :p

Coisas que só acontecem comigo. Episódio de hoje: O Feitiço de Áquila.
Acreditem, eu não estou brincando.
Exatamente no mês em que fui chamada para trabalhar em Belém, o Marujo foi convocado para uma inspeção em Tucuruí. Ficará dez dias embarcado.
Agora, eu pergunto: mera coincidência ou pura feitiçaria??
Meleca!
Bastaram apenas 13 dias sem blogar pra eu levar uma dura da Ale – Totalmente Bridget.
Pronto. Lá vai.


Novidades no Front.
Estou em Belém desde o dia 19 último e devo ficar por aqui nas próximas 4 semanas.
O trabalho é divertido, tranqüilo. Estou gostando muito.
Estou, praticamente, falida. Mas não vou pensar nisso agora.

13 agosto, 2002

É. A noite promete ser emocionante. Depois do Jô, vai passar uma comedinha com a Doris Day, às 3h da matina, tem Friends, provavelmente, outra reprise. Sim, e Godzila ronca como um urso no sofá.
Onde foi mesmo que eu deixei meu Lexotan?
Há duas noites, estou completamente insone.
Esqueça, Rê. Lexotan é só para emergências. E já tive a minha no sábado. ;O)
Tá certo que é legal ver o dia amanhecer. O duro é acordar ao meio-dia. Isso é muito feio.
Vou fazer meu chá de ursinho, aconchegar-me no sofá com Godzila e ver que bicho dá.
A pergunta que não quer calar é: porque diabos toda vez que alguma novidade está pra acontecer na minha vida, a Globo resolve transmitir filmes com desastres aéreos?
Façam suas apostas.
Em breve, episódio inédito da série Coisas que só acontecem comigo.
O desfecho promete ser inusitado. Aguarde.
Depois, fiquei imaginando o que ele irá dizer quando um chef for ao programa para preparar um caldo verde.
Xá pra lá..
Estou de saco cheio de ver TV. É impressionante o número de reprises na TV a cabo. A TV aberta, esquece.
Só não perdo :O) a Namaria e Louro José.
Aliás, tá cada dia melhor esse menino.
Outro dia, ele experimentou um prato de petit gateau, virou-se para a câmera e falou, solenemente: - Minha senhora, esta é a primeira vez que a TV brasileira mostra um papagaio comendo um gato.
Não é meigo? :O)
Quer saber como fazer um sanduíche de sopa de legumes?
Pergunte-me como.
Ah! Sim, lembre-se também de degustar seu sanduiche de sopa natural de legumes à uma distância segura do seu teclado. Se é que você tem alguma estima por ele.
Boa sorte.
Pra não dizer que não fiz nada de diferente, outro dia preparei um sanduiche de sopa.
Sim, de sopa de legumes.
Você pode tentar fazer isso em casa, mas aconselho a manter longe do alcance de crianças e de animais domésticos.
Não tenho feito muita coisa interessante. Total falta de assunto.
Contrariando todas as previsões, estou viva.

27 julho, 2002

Não saiam daí. Eu prometo voltar, ainda hoje.
Sim., isto é uma ameaça. :p
Sessão Descarrego - sob o patrocínio de Edir Macedo.
A pergunta que não quer calar é: quem foi o filho da puta que fez a porra do meu outloko travar? Vá de retro, mi si fi.

Padre Quevedo, tá na escuta, mano? Hunf!

Como nem tudo é só desgraça por aqui, tenha fé: enquanto há queijo na geladeira, há esperança.
Uma Absolut, nem pensar, né? - essa é a outra pergunta que não quer calar.



Sessão Nostalgia.
Ando tendo sonhos muito interessantes, ultimamente.
Nesta madrugada, sonhei com o Pereba.
O Pereba é um coelhinho de pano, feito de retalhos. Foi o primeiro bichinho a quem minha pequena Olìvia se apegou.
Ela o tem até hoje, guardado em segurança na casa da avó. Temor ao Godzila.
Sim, faz sentido.... :O)))


Mas, errr.., voltando à saia justa...
Alezinha, nossa redenção está a caminho, fofis.
Eu e a Rê abrimos uma saída de emergência perfeita: você acaba de ganhar um almoço exclusivérrimo, preparados por euzinha e pela Rê.
Na casa da Rê, é claro. Meu cafofo anda meio intransitável. Culpa do Godzila. :p

Eu preparo a tapioquinha com queijo, bárbara e dos deuses, com tecnologia exclusiva.
E a Rê dá conta da abóbora com camarão.
Tá, a Rê lembrou que você não gosta de camarão. Mas, abóbora com frango ou com carne seca também fica legal, né? :O)
Se você preferir, posso fazer tapioquinha com côco, de sobremesa.
Ou a gente faz doce de abóbora com côco e compra um frango na padaria. Aqui do lado, eles assam junto umas batatas, naquelas TV de cachorro. Delícia.

Ok, ok.. Sei que a minha batata está assando. Não ria, não, Rê. A sua também deve estar.
(Amigos, cês num tem noção do que é a Alê irada. Medo!)


Então ficamos assim: almoção marcado na casa da Rê e a Alê escolhe o cardápio. A pizzaria delivery, pertinho da casa da Rê também é legal. Eles têm até cigarro. Entregam cerveja. Uma maravilha. :O))))



Sessão Choradeira:
Estou sem o drive D há dois meses. O drive A pifou, faz tempo. O meu outloko inventou de realizar operações ilegais, há 3 dias. Rezo a Deus que ele não tenha se envolvido com crack.
Estou, praticamente, incomunicável.
Bosta.

Pronto, passou.
Por falar nisso, Os Normais deveriam ser rebatizados como Os Insanos.
Num é por nada, não. Mas a Fernanda, a escritora, anda perdendo o tom e carregando na tinta.
Ela tá se saindo melhor no Saia Justa, lá do GNT.
Sessão Mea Culpa:
PERDÂO, DE JOELHOS, ALÊ!!!!!!!!!
Gente, eu não fui na festa do niver da ALÊ BER, Totalmente Bridget.
Eu confesso. Sucumbi ao meu stress, sorry.
Fui derrubada por um meio Lexotan, dose prescrita, logo após o episódio do Os Normais.
E a vida continua por aqui.

O inverno não parece tão longo e tenebroso como se anunciava por aqui.
De um jeito ou de outro, a gente se salva.
Thanks, mom. :O)

24 julho, 2002

Têm coisas, que por mais que eu tente, não consigo entender.
Eu juro que me esforço.
Mas. Hum. Por que Friends e ER é só reprise?
Por que inventeram o telemarketing?
Por que eu atendo à uma chamada telefônica, se a grande chance é de que seja uma chamada de telemarketing?
Por que as mocinhas do telemarketing falam todas em locução verbal, no gerúndio?
Por que o Quino matou a Mafalda e o Angeli matou a Rebordoza?
Saco!
Isso que dá fazer psicoterapia existencialista.
A Lu, do Solomio, mandou uma série de mensagens muito legal pra mim.
Thanks, Lu. Te devo mais essa. :O)
Tenho aprimorado, diariamente, minhas técnicas de preparo de tapioquinha.
A recheada de 2 queijos continua reinando, imbatível.
Até a Elba Ramalho apareceu por lá, rezando e tudo. Vi na TV.
E eu que achei que já tinha visto de tudo nessa vida.
Estou organizando excursões, a preços camaradas, para o Janelão de Ferraz de Vasconcelos.
(pelo jeito que a coisa anda, tá me parecendo uma espécie de Piscinão de Ramos Local, edição de Inverno. )
Alô, Datena?
E por falar em prazo de validade, definitivamente, eu sou uma forte candidata a ser dispensada do rodízio de carros, em Sampa.
Sou um produto perecível, afinal. :p
Não se atreva a morrer antes de ter lido O Lobo do Mar.
Peça prorrogação do seu prazo de validade ao Homi, se for o caso.
Ontem, pela enésima vez, assisti à reprise do Naufrágo, no Telecine.
É incrível como as coisas fazem sentido na minha vida.
Tenho lido alguns livros interessantes e também assistido à coisas interessantes na TV.
O Saia Justa, GNT, canal 41, pra quem assina a Net, foi bem interessante.
Papo-calcinha da noite4: técnicas exclusivas pra fazer xixi em pé, em banheiro público.
E perdão pelo trocadilho infeliz. :O)
Foda-se.
Ei! Cadê? Eles estavam por aqui. Juro que estavam.
Meleca. Lá se foram os meus arquivos, de novo.
Saco.

23 julho, 2002

Só agora que eu vi. Teclei errado.
A Orca pariu quatro meninos e quatro meninas.
São OITOS maletinhas, todos vermelhinhos, como o mala do Redinho.
Caraio.

21 julho, 2002

Eu hei de sobreviver.
:O)

20 julho, 2002

A Orca pariu: dois meninos e duas meninas.
Marujo há de sobreviver. ;O)
Essa, eu aprendi hoje.
Amigos são fundamentais. :O)

18 julho, 2002

Como nem tudo é só desgraça por aqui, ainda resta-me um certo otimismo. E uma certa dignidade, porque tenho um nome a zelar. Certo?

Grrr.

De autor desconhecido: "Em alguns casos, é melhor a angústia da dúvida, do que a certeza da dor".
E num é que faz sentido?

Hunf!
Uma pobreza franciscana por aqui. Coisa de dar dó.
Estou aceitando doações sinceras. Do tipo: meigas pilhas AAA pro meu Palm 100, antes que eu o anuncie no E-Bazar, por 30 conto. Precinho de ocasião. Topas?
Ração Premier, pra cães de ambientes pequenos. Godzila está comendo, emergencialmente, Pedrigree - raças pequenas. O pobrezinho já começa a me olhar com uma cara esquisita. Medo.

O próximo passo, rumo ao despreendimento total, é passar a fumar Derby, comprado por unidade, na barraquinha do camelô perto da Igreja de São Judas.
Tenho que parar de fumar.

Danou-se.

Cá estou.
Amanhã é dia do amigo. Saudações, camaradas de plantão! :O)


Que frio da porra!
Sinceramente, isso não é vida.

11 julho, 2002

Por falar no maleta, tô com saudade.
Daqui a pouco, vou buscá-lo no hotelzinho.
Apesar de ter ficado com o coração um pouquinho apertado ao ter notícias do frio selvagem que tá fazendo por aqui, nos últimos dias, eu tava em paz. Godzila tá no hotelzinho da Simone e, mãe cuidadosa que sou, :ppp, lembrei de colocar a mantinha azul na bagagem do monstro. Não sou tão cruel quanto pareço. :O)
Trouxe pra São Paulo uma carga quase vitalícia de farinha pra preparar tapioquinha com queijo, por aqui.
Essa coisa vicia que é um inferno.
Godzila que não se atreva a chegar perto.
Hunf!
Desastres gastronômicos e gastro-intestinais à parte, conheci um pouco mais de Belém, desta vez.
Transitei sozinha pela cidade, descobri caminhos diferentes, me perdi, é claro.
E aqui vai a dica: os frentistas de Belém são uma fonte segura de informação sobre caminhos seguros, caso vc se perca pela cidade.
Fiz compras na feira-livre do Ver-o-Peso como uma habitante da cidade, pechinchei - sem sucesso - o preço do mamão-papaia, comprei farinha pra fazer tapioquinha em casa. Isso sim, foi um sucesso.
:O))
Deixa pra lá. Amanheci no outro dia com a sensação de que o pouco que eu tinha engordado naqueles dias, foi-se, literalmente, água abaixo.
Melhor esquecer.
Pra falar a verdade, prefiro tomar mais 5 baldes de sopa de caranguejo do restaurante do Dedão a enfrentar o frio desgraçado que tá fazendo por aqui.
Por falar nisso, aquele Napoleon que eu tinha pedido, ninguém prodvidenciou, né?
Saco!
Acordei cedinho. Feliz. Os pássaros cantavam. O céu estava azul.
Levantei. Preparei um lindo café da manhã diet.
Coloquei numa linda bandeja e levei pra cama, para acordar o Marujo, no melhor esquema " Um dia perfeito".
Eu sei. Isso é patético. O pior ainda estava por vir.
Marujo saiu pra trabalhar, honrar os impostos pago pelo contribuinte. E a Amélia aqui voltou pra cama, pra acabar de ver as aventuras de Louro José em Orlando.
Foi quando eu comecei a vislumbrar que a morte existe mesmo e ela tava olhando pra mim.
Depois da nona vez, concluí que, com o perdão do trocadilho infeliz, a morte deve ser uma merda.
Sorry.
O restaurante do Dedão é um lugar, posso dizer, pitoresco.
Um pé-sujão divertido: brega rolando solto na caixa de som, uma decoração que junta tudo numa coisa só, os comerciantes locais tem painéis de serviços pintados nas paredes e na tv, tava rolando um futebol. Pela atenção do Marujo, devia ser jogo do Vasco.
Fomos ao que interessava: ao cardápio de entradas.
E lá tava ela, reinando absoluta: sopa de caranguejo. O preço? Seis reá.
Praticamente, uma doação!
Aqui é o lugar. O Dedão deve ser um cara legal.
O garçom, figuraça, foi logo fazendo as honras da casa: cerpinha export pra euzinha, müchen pro Marujo e um balde de sopa de caranguejo, que, sem sacanagem, dava pra 5 pessoas comerem honestamente.
Eu comi tanto que nem deu pra registrar se o Vasco perdeu ou ganhou. Foda-se.
No dia seguinte...... :O)))
A noite da sopa de caranquejo foi divertida. O resultado foi trágico. Tragi-cômico, diria vovó.
Saímos do supermercado tardão, a bordo de comprinhas insuportavelmente saudáveis.
Volto a dizer: Marujo está numa dieta brabérrima. Já perdeu uns 8kg. :O))
A caminho de casa, ele chutou o balde: - Vamos comer lá no Dedão.
- Tá. Explica direito como é que é isso.
- Caranguejo. Sopa.
- Eu amo o Dedão! Eu quero!!!!!!
E lá fomos nós.
Foram dias felizes, em Belém.
Dias calmos, lânguidos, repousantes.
Calor, muito calor. Adoro o calor.
Comi como uma porca. Devo ter engordado os dois e 1/2 quilos que estavam faltando na minha carcaça.
Minha dieta básica foi, digamos, heterodoxa: tapioquinha com queijo e capuccino, no café da manhã, no lanche da tarde e antes de começar o BBB II. Sorvete de açai com tapioca + granola com amêndoa e canela a cada intervalo comercial na TV. Generosas fatias de queijo de búfala entre as refeições, sopa de caranguejo - hum, tive um acidente quase fatal com uma sopa de caranguejo, mas sobrevivi.
E como sou uma pessoa disciplinada, que cuida rigorosamente da alimentação, Raris 7 cereais, frango e peixe, diariamente. Tudo com muito catchup picante e/ou shoyo, porque o Marujo tá numa dieta desgraçada. Tem que comer tudo sem um tico de sal. E eu não güento. Minha pressão arterial vai a 3X4 no calor. Tenho que comer sal, senão eu fico fraquinha. :>)
Acabo de notar: os dedos dos meus pés estão gangrenando pelo frio.
Um Napoleon, plizzzzz!!!!
Não repare a falta de jeito.
Cheguei há pouco em casa. Foram mais de 7 horas de vôo, com o agravante que foi pela Vasp.
Dá um desconto.
Sem contar o choque térmico: saí de Belém com uma temperatura local em torno dos 31oC e desabei por aqui sob uma temperatura siberiana. Neurônios, músculos e ossos congelados.
E num é que eu voltei?

24 junho, 2002

Sunshine Days!! :O)))

No próximo domingo, vou a Belém. Cuidar dele, dar carinho, preparar chazinhos, essas coisas.
Ganhei a passagem de presente.
Bosta. Sou apaixonada por ele, fazer o quê?
O Marujo tá com pneumonia. Pneunonia branda. Mas uma pneumonia.
Saco!!!!
Na primeira semana de julho é aniversário do Marujo. E fui eu que ganhei o presente, uia só! :O)))
A Orca, minha boa e velha Orca tá prenha. Fez um cio seco e o Marujo não se deu conta.
A Orca costuma produzir uma ninhada generosa.
Aguardem emoções fortes. Hunf!

08 junho, 2002

Estou morta! Dia duro, hoje.
Acordei às 5h30 da manhã, achando que o jogo era às 6h.
Maldição!

Raios duplos: perdi o bolão, armado pela molecada aqui do prédio.
Apostei no bom e velho 2 X 1.
Lá se foram dois réa. :/

Por volta do meio-dia, segui pros lados desconhecidos de Santo André, a bordo da pequena Oli, que me fez o favor de armar uma parada suicida: ir buscar duas amiguinhas delas em suas respectivas casas, uma beeeemmm longe da outra. E chegarmos em Santo André, num lugar que eu não tinha a menor noção, às 13h30. Tudo isso pra enfrentar uma maratona de 4 horas, num amistoso de futebol de salão dos meninos da escola dela, sob um ginásio coberto com telhas de amianto, à uma tempertura de 31o C .
Topas?

Ok, quem mandou?
Agora, güenta o tranco, fofa!



E lá fomos nós...
Um calor dos diabos.
E eu com a vaga impressão de que estava errando o caminho.
Sabe-se lá como, chegamos.
Eu daria meu braço braço direito por uma cerveja gelada, mas não era o caso.
Na cantina da tal escola só tinha refrigerante, isotônicos e chá diet de limão.
E alguns pães de queijo de aparência duvidosa.

Oli olhou no fundo dos meus olhos e, sem noção de perigo, disparou ..: - Errrr. Agora que eu lembrei.. E se a gente desse um pulinho lá em casa pra pegar umas tampas de panela??? Fazer um panelaço na torcida? Hã? Tipo: "ai, ai, ai, ai, em cima, em baixo, puxa e vai". Que nem a Tina, do BBB!!!! ;O)
- Esquece. :/

E lá foram as meninas, fazer sucesso na torcida da escola.
E eu, pagando o mico: você que é mãe da Oli? Vc que trouxe as meninas? Que lindo, né? Que amizade linda a deles, né?
E eu olhava pra cima e pensava: quem foi o filho da puta que armou esse ginásio com telha de amianto, deusdocéu?
Sorry! É tudo muito meigo, mas dá um desconto.

E fizemos um vôo no stop, de Santo André rumo ao Shopping Paulista. Eu no comando. Cansada, destreinada, a bordo das 3 pré-aborrecentes, rumo ao segundo round: a festa no PlayLand.

Ao avistar o cenário, confesso que comecei a sentir saudade de Godzila, do meu sofá e do meu micro.
Caraio!


Relax!
Nada pode ser tão cruel hoje que piore, amanhã.
Domingão é dia de atravessar mais trocentos quilômetros, pra visitar Cissa-Mãe. E com Godzila a bordo. Emoções fortes, pensa o quê? ;O)

Tô morrendo de saudade da Cissa-Mãe.
No fundo, no fundo, me diverti um bocado com as meninas. E torci como uma doida pela vitória mais do que merecida dos meninos.
Foi um dia divertido.
Bizarro, mas divertido.


Tenha fé! Amanhã será pior! ;O)

05 junho, 2002

Meu Marujo tá doente.
Tadinho.

Estou mais ou menos feliz.
Assisti ao Os Normais. :O)
Adoro Os Normais.
Meleca! Há uma semana, eu tava lá, comendo pizza quadrada com catchup e vinho.
Saco!
Amo meu Marujo, mais do que assistir ao Os Normais sozinha em casa.
Meleca!

03 junho, 2002

Voltei.
Acabo de desembarcar em casa. Foram dias longos. Longos e divertidos.
Aliás, fazia tempo em que eu não tinha dias tão ativos.

Cheguei em Belém, na quarta-feira passada, às 12h30.
Isso significa que acordei às 6h00 pra arrumar tudo, não esquecer nada e embarcar às 7h30. Uma correria do cão.
A TAM e meu anjo da guarda armaram uma força-tarefa do bem e tudo deu certo, sem muito stress. Eles tavam me devendo essa, faz tempo.


Quando Marujo me encontrou no aeroporto, ele tomou um susto. Ficou muito mal impressionado com meu aspecto cadavérico.
Hunf! Saco! Perdi mais de 3 kilos naquela brincadeira da crise gástrica.
E eu tava cansada: há mais de 6 horas em trânsito. Tá certo que eu tive a sorte de pegar um assento no corredor e nenhuma criatura sentada na fileira do meio.
Aprendi o caminho e todos os truques pra não morrer de tédio, com as cinco horas de vôo: saindo de São Paulo, assista ao filminho que passa na telinha enquanto degusta o serviço de bordo. Tire uma soneca até chegar em Brasília.
Quando decolar do JK ao Val-de-Cães, leia um jornal inteirinho. Leia tu-do- editorial, agrofolha, classificados, obituário, horóscopo, o diabo. Se o vôo estiver atrasado, aproveita pra fazer palavras-cruzadas também. Passa rapidinho. :p


Marujo decretou um feriado oficial de engorda pra essa pobre Jamanta que vos tecla.
Ele me desovou em casa e seguiu de volta pra Marinha, de uniforme e quepe branco. Uau! |:O) .
Fiquei em casa. Adorei. Nem quis ficar com o carro. Tava com saudade. Na verdade, ainda não tive tempo suficiente pra assumir completamente a função de rainha daquele lar. :O)
Tudo seria perfeito se tivesse algo comestível na geladeira. Tinha água sem bolota, coca-light sem gás, 2 garrafas de vinho, queijo ralado, um camembert com validade vencida, nenhuma migalha de pão e super bonder.
A desgraça daquele lugar é que não tem nenhuma padaria ou boteco nas imediações. Quase morri de inanição.
Marujo voltou eram mais de 21h e eu tinha impressão de que eu estava uns 2kg mais esquelética. Li Freud, ouvi Jam Garbarek, assisti alguns DVDs, li alguns artigos sobre cães, evitei assistir programas de culinária, por motivos óbveis. Enfim, sobrevivi.



Ok. Vamos ficar em casa. Vamos pedir pizza e tomar vinho. Dormir cedinho, pra acordar com o dia amanhecendo e aproveitar bastante os próximos dias.
Ueba!
Cinqüenta minutos depois, e eu mais 1kg mais magra, chegou a pizza.
Uia só! A pizza é quadrada!!!!! Eu nunca tinha comido pizza quadrada, rapaz!
Então, já que é assim, passe o catchup pra cá, por favor.
(Lá em Belém eles entregam pizza quadrada com meigos sachês de catchup e maionese. Medo! )
Cheguei à brilhante conclusão que pizza quadrada com catchup e vinho é uma combinação interessante. Desde que esteja rolando um DVD de Carlos Santana na telinha, é claro. Mantenha uma distância segura do meigo sachê de maionese.


É divertido cantar Smother , com Rob Thomas em dupla com Carlos Santana, a bordo de uma pizza quadrada lotada de catchup. :O))

Acordamos relativamente cedo no dia seguinte.
A geladeira continuava apenas com a mesma água sem bolota, a coca-light sem gas, etc, etc. A diferença é que agora tinham dois pedaços de pizza quadrada, um sachê de catchup e trocencentos de maionese. E uma garrafa de vinho vazia repousando sobre a pia.
Vida dura.

Lembro de ter despertado com o som do telefone tocando. Resmunguei algo incompreensível. Talvez um "puta merda" básico.
Trinta segundos depois, o Marujo comunica, triunfante: - Levanta! A gente vai pra Salinas!
Caraios me fodam! Agora? Hã? Como assim?
Quando me dei por si, estávamos rumo a Salinópolis, a 260km de Belém, em comboio amigo, com a adorável companhia do casal Trinta - Lili e o Comandante Trinta, a bordo das gêmeas, Ju e Bel - duas garotas do balacobaco, do alto da sabedoria dos seus sete anos de idade, recém-completos.

E lá fomos nós.
Salinópolis fica na região Oceânica do Pará.
Uma cidade adorável.
E em Salinópolis tem o Farol, pelo qual o Marujo é responsável.
Notem que foi, praticamente, uma viagem a trabalho. ;O)
A tarefa do feriado era conhecer e inspecionar o Farol de Salinópolis. Unir o útil ao agradável.


Acordamos na quinta-feira, com a dura tarefa de conhecer a cidade. :O)
Comprar filtro solar, sabonete e creme dental. Nada é perfeito.
Fomos conhecer o Farol.
Tava fechado. É claro, mané! Feriado! O Faroleiro também é filho de Deus, dá um desconto, ora pois!
Em frente ao Farol, tinha uma biroska onde preparavam uma tapioquinha com queijo e café preto dos deuses. Eu precisava entrar no regime de engorda, afinal.
Na seqüência, fomos pra Atalaia, quase ali perto.
Coisa folclórica!
Uma praia linda. Geograficamente linda.
Mas com trocentos carros passando pra lá e pra cá, com sons dos mais diversos rolando, às alturas. Um sincretismo musical divertidíssimo: brega, axé, skank, uma zona federal.
E uma zona gastronômica igualmente maravilhosa.
Trouxemos porradas de cocadas: de cupuaçu, de maracujá, cocada branca, cocada queimada. Casadinhos, brigadeiros, um tal de um doce chamado de Monteiro Lopes. Delícias. Delícias!
Um sacão lotado de guloseimas.
Não sei quem, nem sei de onde anunciou: - O Monstro Pimentão vai atacar!!!!!!
E aí nasceu o mistério e a brincadeira do feriadão! :O)

Ao entardecer, saímos Atalaia à fora, de carro, eu e o Marujo, pra tirar umas fotos.
A maré tava enchendo.
Well.. Notem que isso pode dar merda. :O)
Pedi pra dirigir o carro.
Tiramos uma porrada de fotos.
A maré enchendo.
E o 4X4 da Ranger lá, no level hight.
Eu sentia a direção meio esquisita. Olhava pro retrovisor e eu via um rastro meio anormal, coisa de mais de 20cm de areia afundada.
Hum.... - Marujo, plizz, assuma o leme.
Sim, minha intuição funcionou: a gente ia mesmo atolar na areia.
Porque lá, os canais vão se enchendo, enchendo de água, amolecem o solo e quando você acorda, é tarde demais: o carro afunda! Bosta.
Marujo assumiu o leme, botou o 4x4 em slow e chegamos em casa. ;O)

Saímos pra jantar no Bife de Ouro.
Esse restaurante merece uma nota aqui, nesse cantinho gastronômico.
É do caraio!
Eu na dieta de engorda, e o Marujo de dieta de emagrecimento.
Nada incompatível, quando a gente tá lá, no Bife de Ouro.
Camarão com legumes grelhados, arroz, fritas, e farofa de mandioca amarela.

Então, anota aí: numa chapa de ferro, jogue um tico de manteiga, um punhadão de repolho em microtirinhas, com cenoura ralada no ralo grosso e cheiro verde. Deixe murchar um pouquinho. Jogue os camarões, daqueles que parecem um gancho de telefone. Nada mais que 3 minutos, plizz.
Tá feita a festa.
Comi como uma alucinada.

No dia seguinte....
Voltamos pra Atalaia e estacionamos na piscina do Hotel.
Um Hotelzão legal, que habita por lá.
Uma delícia.
Chapa de legumes e frutos de mar.
Cerpa gelada à vontade e a rodo.
E tobo - águas!
E as meninas, as gêmeas, alucinadas pra comer docinhos: brigadeiros, casadinhos. :O)
E o Monstro Pimentão atacou!
Comeu a metade dos docinhos das meninas. Mordeu o isopor da caixa de sorvete de açaí.
O Monstro Pimentão barbarizou! :O)

Ao entardecer do domingo, todos nós, a Família Trinta, eu, Marujo, com a orientação do bom e não tão velho Paulino, o Faroleiro lá de Salinópolis, subimos os 245 degraus e chegamos lá. Todo mundo, de um jeito ou de outro, tinha medo de altura.

Uma vista maravilhosa. Um trabalho maravilhoso que o Faroleiro Paulino tá fazendo por lá.
Assinamos o livro de visitas, do Farol de Salinópolis.

E o Monstro Pimentão pairava, na brincadeira.
A Ju e a Bel tavam se borrando de medo do Monstro Pimentão.
Sacanagem!
Monstro Pimentão não faz mal há ninguém! :O)
É apenas um sujeito guloso, que gosta de sorvete de açaí.
E que estar casadinho :O)

27 maio, 2002

Confesso que ando assistindo ao BBB II, quase que diariamente.
Adorei o surto da Tina.
Surtou legal a garota.
Confesso que raramente, me dou ao trabalho de votar nessas paradas.
Mas, no que depender de mim, a outra lá, aquela oxigenada com permanente será fuzilada. Eta mundo cruel! ;O)
Aqui entre nós, Marujo vai ter um enfarte quando me vir: emagreci demais da conta. Coisa de uns 3kg. Tá feio.
Bosta. Preciso caprichar na roupa.

A situação anda meio braba por aqui . Portanto, só vou levar alguns trocados, pra trazer umas mandingas do bem, lá da Iracilda, no Ver-o-Peso. Juro que não vou comprar a bendita jibóia, que ela vive insistindo pra eu trazer pra casa. Não quero problemas com o IBAMA, muito menos com Godzila.
Talvez eu traga na bagagem um pouco de farinha de mandioca amarela - que eu adoro, pra uma farofa de legumes básica.
E se o Marujo não me levar à Estação das Docas, pra tomar uma River, na Amazon Bier com patinhas de caranguejo, será um homem morto: nunca mais preparo quiche de shitake e purê de mandioquinha pra ele. Hunf! :p

Consegui a melhor tarifa pela TAM, parcelada em 6 vezes, no cartão. .
Com direito a serviço de despertador, às seis da matina, um serviço de bordo decente e com vinho honesto.
Tá certo que, de vez em quando, os aviões da TAM costumam cair, mas isso é detalhe. Pensa noutra coisa que passa. A Varig e a VASP estavam com preços pela hora da morte.
Hoje, fiz as reservas das minhas passagens aéreas. Saudade do Marujo, eu confesso. Perdendo a noção.
Quarta-feira próxima, por volta das 12h30, estarei desembarcando no aeroporto de Val-de-Cães, em Belém.
Juro, que dia desses, encontro uma criatura capaz de me explicar a origem desse nome. Tenham fé.

Ueba!
Amanhã é terça-feira: dia de Mc-França.
Eu e a pequena Oli bem que tentamos, terça-feira passada, mas não deu jogo. Perdão pelo trocadilho infeliz.
Loja lotada de aborrecentes barulhentos, fila que não andava. Sem chance. Almoçamos croissant com suco de frutas, na Sagres - uma padoca do bem.

24 maio, 2002

Meleca. Preciso pesquisar preços promocionais de passagens aéreas pra Belém.
Devo voltar pra lá, semana que vem.
:O))))
Preciso visitar a Iracilda, lá do Ver-o-Peso, urgentemente.
ZSe eu voltar com uma jibóia pra casa, me internem, plizzz.. :p
Cê já comprou ovos na padaria?
Ando fazendo isso, ultimamente.
Explico: no supermercado, o mínimo que vc consegue comprar é uma caixinha com meia dúzia.
Juro que sou incapaz de consumir meia dúzias de ovos, em uma semana.
Prefiro comprar, diariamente, o que sou capaz de consumir.
Tem uma padaria aqui ao lado do prédio, e outra, um pouco mais distante, onde costumo comprar cigarros. E ovos.
A pergunta que não quer calar é: por que diabos o cara da padaria te olha com uma cara esquisita quando você chega no balcão e pede: um LM, uma água de coco, 2 ovos, um croisant e um isqueiro azul?
.
E a Rezinha, lá do Manueladas, andou esperneando.
A panela já tá lá no fogo: músculo magrinho, cebola, cravo, cenoura e um tico de paciência pro caldinho de calne ficar pronto.
Sim.
Hoje vai ter sopão, de novo, aqui em casa.
Godzila está alucinado com o aroma.
Tomara que a Rê lembre de trazer cerveja.
Lembrei até de comprar amendoim japonês.
A Lu, sim, a boa e velha Lu, companheirona lá do Solomio, mandou uma dica preciosa, por e-mail.
Lu! Já me cadastrei. Se tudo der certo, tenha a certeza de que você será a primeira a saber!
Smack! :O)
Parei de assistir ao João Kleber.
Me deu no saco.
Definitivamente, a programação vespertina da TV aberta está caótica.
Parâmetro zero.
No mulheres, descobriram, brilhantemente, uma culinarista com uma receita de pizza na panela de pressão.
Lindo! Anota aí: você prepara a massa, manda ver o recheio e o caraio.
Daí, vc rega a panela de pressão com óleo, manda UMA PIZZA BROTINHO pra dentro, tampa a panela e espera de 3 a 4 minutos.
Então, faça as contas: pra uma família de 4 pessoas comerem, você vai gastar, no mínimo, 20 minutos.
Raios! Basta acender o forno e as pizzas estão assadas, de uma vez só, em 10 minutos.
Tem gente que não pensa, né?

23 maio, 2002

Então, ficou combinado assim: o inverno tá chegando, quarta-feira é sempre uma merda, por definição. Precisamos reagir. Instituímos as noites de quarta-feira, oficialmente, como A NOITE DA SOPA, aqui em casa.
Acho que vai ser divertido.
Rê!!!!! Se liga, mulé! :ppp
E num é que a Alê Ber, Totalmente Bridget, veio mesmo jantar aqui em casa?
Tá certo que a casa tava numa zona federal. Quarta-feira é assim mesmo. Na quinta, é dia da Santa Nice. Foda-se. A Alê é de casa.
Como eu tô de dietinha, fui obrigada a submeter minha dileta amiga à minha operação-levanta-defunto: caldo de músculo, básico, preparado com salsão, cenoura, cebola e cravo. E dá-lhe folhas e legumes cozidos ao dente, somados a ovos poche.
Pra acompanhar, meigos triângulos de pão árabe (pita bread, SEMPRE) com queijo minas cremoso e mussarela. Tudo derretido na frigideira.
Modéstia a parte, ficou legal. Não fez feio, não. :O)
Coisas que eu sou obrigada a ouvir.... :
Hora do almoço. Fui buscar a pequena Oli na escola.
A caminho do McDonald´s, ela dispara, sem dó nem piedade: - Uma loira tingiu o cabelo de castanho escuro. Qual é o nome do filme?
- Faço a menor idéia.
- Inteligência Artificial.
- Cê tem dinheiro pro taxi? Vai voltar a pé. Grrrrr.
Eu mereço isso?
Quando eu falo pra vocês que Santa Rita é porreta, não duvidem. ;O)
Ainda não posso falar nada, concretamente.
Talvez, na semana que vem. Me aguardem.

22 maio, 2002

E eu nem me dei conta de que o feriado de Porcus Tristes está chegando.
Se tudo der certo, do jeito que eu tô imaginando, talvez eu vá passar uma semana em Belém. Aproveitar o início do verão. :O)
Façam suas encomendas agora.
Depois, só quando setembro chegar.
Vou processar a Loreal.
Hoje, estou castanho-lontra, com fios grisalhos.
Hunf!
Dia desses, entro em surto de vez, passo na farmácia, compro uma oxigenada 10 volumes e um platinnum blondie.
Me aguardem.
Falando em mudanças radicais, passei um tonalizante no cabelo.
Uma tentativa deseperada de cobrir os fios brancos que insistem em cobrir, precocemente, minha cabeleira.
Usei uma nuance chamada Camurça. - piada.
Isso significa que migrei do castanho-anta pro castanho-lontra.
Notem que a evolução é notória. :ppp
Preciso, urgentemente, parar de fumar.
Cortar minhas unhas.
Aparar meu cabelo.
Na verdade, ando precisando tosar meu cabelo.
Acho que vou radicalizar.
Ando assistindo muita novela, sabe?
Desejos de Mulher: vou cortar igual ao da Selma, poderosérrima, absolutamente do mal.
Uiii.
Franja longa, cabelo longo, levemente repicado.
Ando precisando de mudanças radicais. :p
Estou assistindo As Brumas da Avalon, no TNT.
A Princesa Morgana é a Carol, do ER, manja?
O filme é longo.
Muito longo.
Parece que filmaram mesmo os 4 volumes da saga da Marion Zimmer.
Tô desde às 10h da manhã esperando o George Clooney aparecer, mas, pelo adiantado da hora - 13h08, acho que não vai dar jogo.
O Lancelot é bonitão e o Rei Arthur até que dá um caldo.
Mas o casting poderia ser bem melhor.
Nada é perfeito.
A Lu, lá do Solomio, gentilmente me indicou o chazinho de espinheira santa.
Thanks, Lu! :O)))
A pergunta é: onde eu encontro espinheira santa? Tem em saquinho? :O)
Minha dieta, digamos, heterodoxa e auto-prescrita está surtindo algum efeito.
Sinto-me bem. Com fome.
Ou teria sido efeito do Maalox, prescrito pelo Dr. Jaspion?
Vai saber..
E hoje é dia de Santa Rita.
Ela há de zelar por mim. Há, sim.
Santa Rita nunca me deixou na mão! ;O)

21 maio, 2002

Se eu esquecer de postar, podem me cobrar três coisas:
- o purê de mandioquinha básico, pro começo da dieta.
- o caldinho de músculo básico pro consumê-levanta-defunto
- e o purê de batata de pedreiro lesado.
Sem contar que o trio mamão-pêra-banana regado a farelo de aveia perpetrua milagres à auto-estima.
Vai nessa! :O))
Ontem, domingo, enfiei o pé na jaca: churrascaria.
Tia Cida fez 80 anos, dá licença! :O)
Mas fui com calma: folhas de alface, rúcula, aspargos, erva doce, tomates assados, muitos, muitos queijos, umas tiras de picanha e de fraldinha.
Disciplina tibetana, notem vocês.
Passei a semana inteira de dieta: frutas, legumes cozidos em caldinho de carne caseiro, pão árabe e aveia.
Sinto-me outra pessoa.
O pior já passou. Tô pronta pra outra.
Aguardem "Momentos Ofélia", nesta semana.
Descobri receitinhas deliciosas pra levantar defunto. :O)
O médico me atendeu.
Ouviu minha história triste com atenção.
Sem nenhum exame clínico, tipo ausculta de pulmão ou apalpação de abdome, concluiu: crise gástrica.
Me mandou pra sala do soro e lá fiquei por duas horas.
Espetada numa agulha dolorida, com um bando de gente passando mal.
Ao meu lado tinha uma velhota no bico do corvo.
A velhota tava ruim mesmo.
Tinha uma tv na sala e tentei me destrair assistindo ao Vale a Pena Ver de Novo - Uma História de Amor..
Minha concentração foi pro brejo quando a velhota da cadeira vizinha começou a vomitar, no chão.
E eu tava de sandália.
Meleca.
Respingou um bocadinho. Arghhh.
Sei lá o que o Dr. Japion mandou botar no meu soro. O fato é que eu dormi. Com a agulha espetada no braço e a velhota vomitando no meu pé.
Voltei pra casa com a Cissa-mãe de taxi, não lembro como cheguei em casa. Lembro apenas de ter lavado o pé, antes de me esticar no sofá. Sinal de que minha consciência ainda tava nos trinques.
Ufa!

20 maio, 2002

Chegou a minha hora.
O médico me chamou.
Um japinha gorducho.
Ouviu minha história triste com atenção.
Não fez exame clínico, não auscultou meus detonados pulmões, tampouco apalpou meu abdomem flácido.
Concluiu, brilhantemente: é uma crise gástrica.
Pensa que é só detetive??? Médico também recebe uma mãe-Dinah de frente, pensa o que?
A segunda-feira chegou e eu tava na mesma.
Não conseguia levantar. Tontura, enjôo, dor de estômago. Náusea.
Hunf!
Sono. Muito sono.
- Filha, tem certeza de que você não está grávida.
- Puta merda, manhê!!!!!! Vira essa boca pra lá!
Hunf!
Toc, toc, toc, pé de pato, mangalô, 3 vezes.
Hunf!
Por volta das 14h, távamos eu e Cissa-mãe desabando no Pronto-Socorro.
Passei pela Triagem. A enfermeira ouviu minha história triste e concordou comigo: cê tá meio abatidinha, mesmo.
Hunf! Abatidinha? Eu tô prestes a lavrar meu testamento!!! Godzila ficará com a minha mãe!

É.
A coisa num anda nada fácil pros meus lados.
Uma saga.
No dia das Mães, amanheci um caco.
Um lixo. Sentindo-me muito, muito mal.
Fui pra casa da Cissa-mãe de taxi.
Sem condições de dirigir.
Bosta.
Cheguei a bordo do taxi, na casa de mom.
O almoção familiar já tinha rolado e eu me arrepiando ao pensar em comida.
Desabei meu detonado esqueleto no sofá e lá fiquei.
Lembro, vagamente, da minha querida mãe, oferecendo: - Filhinha, tem um franguinho grelhado. Quer que eu faça um pratinho pro cê, com arroz e caldinho de feijão??
- Buá. Quero água.
Duas horas depois: - Filha, quer um mingau de aveia?
- Quero água. E colo. Tô com frio.
Três horas depois: desmaiei no sofá. Capotei. Dormi muito, muito.
Cinco horas depois, acordei: já era noite. Hora de voltar pra casa, a bordo da pequena Oli de muletas - ela fez uma luxação no pé e estava com o pé esquerdo engessado. Mereço.
Eu estava muito mal.
Minha mãe sacou que a coisa tava feia mesmo e atravessou a cidade conosco. Pra cuidar de mim, ajudar a deixar a Oli na casa do pai e pra me levar ao Pronto Socorro.
Essa mulher é uma Santa, é o que eu sempre digo. Foi uma prova de amor e carinho dela por mim. Tava precisando disso. :O)
Cheguei em casa e dasabei.
O Pronto Socorro poderia ficar pro dia seguinte. Eu não tinha força pra descer de elevador e esperar um taxi.
Capotei.

06 maio, 2002

Desabei em Cumbica por volta das 10h05.
Foi apenas uma hora de atraso, ora pois.
Praticamente, um atraso social. :O)))
Alguém pode explicar isso pro Marujo, plizz?
Que stress! :{

De volta a São Paulo. Quase 11h da matina.
Ambos famélicos.
Vamos almoçar?
Às 11h, no feriado?
Onde?
Sei lá.
Pizza Hut?
Brunch no Poderoso?
Tortilha na Casa do Padeiro, que tal?
Quando me dei por si, estávamos sentadinhos, candidamente, numa mesa legal lá do Fogo de Chão.
Sim, às 11h da manhã. Confesso, foi a minha primeira vez, numa hora dessas. E num é que já tinha gente por lá?
Famélicos. Saudosos. E um pouco mais relaxados, afinal.
A carraspana rolou até por volta das 17h.
Sambuca e café pra encerrar.
Na verdade, dois sambucas e dois cafés por cada. :O)
Perfeito.

Viemos pra casa e acordamos tardão, lá pelas 22h.
Fomos buscar um filminho na locadora.
Marujo queria alugar o A Noiva do Chuck.
Eu, A Fuga das Galinhas.
Marujo e eu nascemos um para o outro, percebe? ;O)

Em comum acordo, trouxemos pra casa o A Teia da Aranha, sorvete, 4 envelopes de sonrisal , um de Tylenol e duas cervejas.
O filme é bom. Mas vai um pouco na esteira inaugurada pelo Colecionador de Ossos.
Essa coisa do detetive "Mãe Dinah" dá um pouco no saco.

Dia 2 de maio. - quinta-feira.

Dia de branco. Saco! Tava tão bom o feriado. (Ö)
Uma porrada de coisas pra fazer: dia de terapia, organização da casa e do departamento Contas a Pagar. (blaag) . O Marujo tinha umas coisas pra resolver em Sampa. Meleca! Dia útil perdido.
A noite chegou: enfim sós! :O)
Hora de devolver o filme e pegar outro, se fosse o caso.



Saldo do prejuízo: 2 garrafas de vinho, com um queijo maravilhoso (depois eu conto o segredo deles, dos vinhos e do queijo ;O) . Amnésia e Briget Jones pra rolar no video.
(confesso que Briget Jones foi uma provocação. Marujo se recusou ;O)
O que eu posso dizer é: Amnésia é do grande caralho.
Num é coisa pra assistir uma vez só na vida. ;O)

Assisti O Diário de Briget Jones enquanto o Marujo dormia.
É uma bosta.
LEIA O LIVRO. NÃO VEJA O FILME.
Uma das melhores partes do livro é o episódio do preparo do jantar do aniversário dela, quando a pateta perde o atum, que reaparece, magicamente, dias depois.
No filme, ficou insípido.
Aliás, o filme todo é insípido. Como uma sopa azul.
Odiei.
Mantenha fora do alcance de crianças e de animais domésticos.

Dia 3 de maio. - puta que me pariu, já é sexta-feira???? Saco!!!

Dia de curtir um pouco de preguiça em casa.
Merecemos, ué!
À tarde, Shopping Ibirapuera e Bienal do Livro.
Deus me salve! A paulistana sou eu e quem passa ho-ras no shopping é o carioca Marujo.
Ele é o meu número, percebe?
Hunf!
Sobrevivi!
Ganhei um livro de presente dele, na Bienal. Ueba!
A Oli ganhou Contos Escolhidos, de Machado de Assis.
Sim, nessa casa também habita um pouco de cultura, pensa o que? :p

Ei!!!! Pára aí??? Quem mexeu no meu queijo??????
;O)

E o sábado chegou....
Preguiça.
Paixão. (dá licença, também sou filha de Deus ;O)
Ok. Hora de acordar.
Vamos almoçar?
Ueba! Wagmar, esposa, filhos, pits bulls amigos! Bárbaro!
Adoro eles!
Churrascaria durante a tarde toda.
Pizza da Monte Alegre e TV à noite.
Eu querendo assistir Pernalonga e Patolino. Ele querendo ver sangue: Velozes e Ferozes.
Nascemos um para o outro, percebe?
Quero viver assim a vida inteira.



E assim também chegou o domingo.
Bosta.
Passou tão rapido...
Ok. Vamos lá no sítio do Wagmar e família ver o Peper, o filho da Ono com o mala do Redinho.
Caraiii, o Peper já tem um ano de idade. E já é papai. Carreguei esse menino no colo... Tem foto e tudo. Eu o trouxe pra São Paulo. Parece que foi ontem.
Um almoço maravilhoso.
Todo mundo junto, contando causos da vida, gargalhando.
Trocando receitas de cozinha e de felicidade.
Uma delícia!


Hora de desovar o Marujo em Cumbica.
Mulher precavida que sou, notem vocês, cuidei de chegar cedo ao aeroporto.
Chega de stress. Essa é a ordem do meu terapeuta. Certo?
Hum..
Acho que exagerei um pouco. Chegamos com duas horas e meia de antecedência.
Eu tentei. Vocês são testemunhas.
Hunf!
Cartão de embarque em mãos, uma passada na La Selva e todas as obrigações burocráticas estavam resolvidas.
Bacana. Temos duas horas e 10 minutos sobrando.
Pizza Hut? Pão de queijo?
Hum... preciso ir ao caixa eletrônico. Não tenho um puto pra pagar o estacionamento.
Legal. Agora temos duas horas e 5 minutos sobrando.
- Quer dar um tempo lá na sala vip? (notem que apesar de tudo, eu ainda tô podendo. Uia! )
- Tá com fome?
- Não muita. Comi como uma porca no sítio do Wagmar.
- Sede?
- Isso sim.
- Chopp???
- Eu te amo!

Quatro chopps depois, chegou a hora.
A mocinha do microfone chamou o vôo.
E ele voltou pra Belém.
Bosta.
Nascemos mesmo um para o outro, deu pra perceber? ;O)


Hoje, ao acordar, tinha uma chamada não atendida no meu celular.
Tá registrado que ele me ligou às 3h, lá de Belém. Ele chegou em casa, em total segurança.
Não ouvi o telefone tocar. Tava exausta. Fiz um circuito São Judas- Itapecerica da Serra - Itapecerica da Serra - Cumbica - Cumbica - São Judas. Coisa pra mais de 100km.
Dá um desconto.
Desmaiei.
Ele vai voltar, em breve.
Cheguei em casa feliz, pelos cinco dias intensamente vividos.
Saudade de Belém. :O)