30 agosto, 2002

Eles querem me enlouquecer.
Eu já entendi. Tudo faz parte de um complô orquestrado pelo lobby da indústria farmacêutica para que eu me torne uma eterna dependente de tranqüilizantes e barbitúricos.
Os filhotes da Orca estão acabando com os meus nervos. Estou em frangalhos.
Na primeira noite, tenho impressão que farejaram a ausência do Marujo e resolveram, literalmente, colocar as patinhas de fora: descobriram a passagem da área de serviço para o jardim.
Ok, do jardim eles não têm como fugir para a rua. Mas minha vida se tornou um inferno desde então.
Os mais espertinhos até conseguem dar um role pelo jardim e voltar pra casa sem maiores atropelos. Mas, os menorzinhos... Grrrrr.......

Na segunda noite, todos resolveram sair.
Voltaram para o quintal dos fundos.
Fiz a contagem dos meliantes.
Faltavam dois.
Dava pra ouvir, não se sabe de onde, que gritava como um porco na hora da morte.
Consegui localizar um e resgata-lo para junto dos demais demônios.
Faltava um. Aquele, que gritava.
Procura, que procura e na-da.

Até que achei.
O menorzinho de todos.
Era ele, perdido no meio de um arbusto que não tem mais de 90cm de altura.
Na proporção, o mané dos manés parecia um anão perdido em um castanhal.
Claro, desse episódio, surgiu um novo batismo. O Mané dos Manés passou a se chamar Jambo.
Note, eu teclei Jam-bo. E não Ram-bo.
É ele: Jambo, o covarde da floresta.


Tá bom, eu confesso: Jambo é o meu predileto. ;O)))

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