30 agosto, 2002

Tapioquinha, a marvada.
Voltei a mais esse vício.
Estava resistindo bravamente, há exatos 11 dias.
Hoje, não deu.
Devorei uma tapioquinha com manteiga, logo às 9h da matina.
Agora, fodeu de vez. Vou querer todo dia, a toda hora.
Esse troço vicia que é uma coisa.

Começo a imaginar que em Belém deva existir alguma associação, nos moldes dos A.A.
Uma espécie de Tapiocólatras Anônimos, com reunião de grupo e depoimentos emocionados dos que se libertaram do vício. Os novos integrantes devem ter padrinhos, essas coisas.

Imagino que numa noite de domingo, serei surpreendida por uma matéria no Fantástico, comandada pelo Dr. Dráusio Varela falando sobre os perigos do vício em tapioquinha.
Ele falará, em tom dramático, para a câmera: - O grande perigo da tapioquinha é que ela age diretamente no cérebro. A tapioquinina é a responsável pela sensação ilusória de prazer. Quando acaba o seu efeito, surgem as conseqüências mais cruéis: sua vítima não consegue mais parar de comer. Deixa de estudar, de ir ao cinema. Sua vida social fica comprometida.
Na próxima semana, vamos acompanhar um grupo que está confinado, tentando se desintoxicar dos efeitos da tapioquinina.
E muita atenção, senhores pais: as crianças também são vítimas potenciais da tapioquinha. Mantenha um diálogo sobre isso com seus filhos, durantes as refeições.

SOCORRO!!!!!!!


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