24 janeiro, 2009
23 janeiro, 2009
boa, começa a perder completamente a graça. Até agora
eu tava levando na esportiva, blablabla.
Com a parte da funilaria pronta, os manés se tocaram que
deu pobrema sério na suspensão: amortecedor, bandeja e
mais num negócio que não faço a mínima idéia. Ou
seja, os despreparados estão com o meu carro há bem mais
de um mês e não se ligaram que um veículo capotado, no
estado deplorável em que chegou por lá, poderia ter
sofrido alguma avaria mecânica.
O prazo foi novamente estilingado para terça-feira, 27.
Cheguei numa fase da minha vida que não acredito mais no
que eu ouço ou no que leio. Só acredito no que eu vejo e
no que posso tocar, ou esganar, com as minhas próprias
mãos.
Cansei.
Minha descoberta dos encantos do chá de palha torrada data
da época quando eu fiquei grávida. Diariamente eu
consumia em quantidade considerável, hábito que ficou
adormecido por vários anos e ressurgiu das cinzas quando
comecei a abandonar o cigarro. (cof)
Eu nunca consegui gostar de chá verde. Sempre adorei o
paladar da infusão feita com as folhas do chá verde
tostadas, embora sejam oficialmente consideradas de
qualidade tosca. Nunca imaginei.
Costumo tomar o ban-chá Yamamotoyama Since 1690 (a marca,
não eu : ).
De qualquer modo, você me deu uma ótima idéia. É bem
provável que eu torne útil qualquer tarde ociosa e
ensolarada fazendo uma incursão pelas ruas da Liberdade,
em busca no meu novo chá perfeito, ou da minha nova palha
torrada perfeita. Meu estoque oficial está praticamente no
fim.
Soube que no Mercadão vendem chá branco a granel, a 90
conto o quilo. Cá entre nós, eu acho um roubo.
Por enquanto, aquela loja bacana de chás do Iguatemi
permanece fora do meu circuito. Por enquanto.
Valeu a dica. : )
17 janeiro, 2009
semana, o dia divertido e produtivo que passei hoje com a
Rê, os búzios, agradecer à Monique pela sua dica
preciosa, comprei uma quantidade eqüina do chá +
bolotinhas anti-stress, as minhas prediletas, da Weleda
(thanks, Monique, tô calminha que só vendo! :), queria
contar como foi meu encontro com a Mi, na quinta-feira,
fechando um ciclo de 29 anos (!) de muitas saudades.
Mas agora vou ver Crash - No Limite, no Telecine Action.
Amo este filme, odiei profundamente na primeira que eu
assisti, amo a trilha e talvez tudo o que eu precise hoje
é chorar um pouco. Só um pouco.
Vou lá, que o filme tá começando agorinha.
Já volto.
12 janeiro, 2009
Você e os seus comentários sempre tão gentis.
Paúba é mesmo o máximo, não?
Dez dias por lá e eu sempre volto outra. Tô precisando
muito, inclusive. : )
A noite de quarta/madrugada de quinta-feira foi um pesadelo
sem fim.
Consegui cometer uma grande burrada. Quando eu digo grande,
quero dizer enorme. Tipo gigante mesmo.
Burrada aquela que, não tenho dúvida, já garantiu
lugar no meu TOP 5 particular das Burradas Masters de Todos
os Tempos (breve em DVD).
Dizem que é sintoma do tal do stress pós-traumático,
eu sei, daqui a algumas semanas tudo vai ficar bem. O pior
do trauma já foi, eu tô me cuidando, blabla.
Passei a noite quase insone pensando na tal burrada. Após
duas horas minguadas de sono, eu acordei exausta, tensa e
ainda um tanto confusa com uma indagação a martelar
(au!) minha cabeça: Qual seria a função daquele ato
falho tão estúpido? Tem que haver alguma função ou
razão, não é possível. Já sei: foi encosto, só
pode.
(abre aspas) No silêncio da madrugada, meu constrangimento
me sussurrava a hipótese de vazar do país, viver uma
vida mais espiritualizada em busca do meu Eu Superior, tipo
na Indonésia. Mas vamos combinar que não seria
exatamente a auto-punição merecida. (fecha aspas)
[pequeno trecho publicável do Diário Impublicável de
Ana Almgren - 08/01/09]
Final de tarde de sexta-feira, troquei a fronha borrada de
rímel, coloquei as roupas de cama na máquina e joguei os
meus encantos na cozinha.
Cortei uma banana prata em 4 fatias longitudinais e as
coloquei na grelha pré-aquecida. Nada de manteiga, nada de
canela nem de açúcar.
Enquanto elas amoleciam e formavam uma delicada crosta
dourada, raspei dois, apenas dois quadradinhos de
Hershey´s meio amargo em lascas irregulares. Metade,
joguei no fundo de uma tigela para que derretessem sob o
calor das fatias fumegantes. O restante das raspas, joguei
por cima da banana quase cremosa e aguardei pacientemente um
minuto até que as leis da física completassem com
maestria o meu trabalho.
Desliguei a tv, sentei-me no chão da sala e degustei
aquele mimo singelo, sentindo a mistura dos sabores e os
pedacinhos de chocolate quase amolecidos acabarem de
derreter na minha boca, enquanto eu ia quase ao delírio.
Era o fim da minha auto-punição.
Parei de brigar comigo e dormi feito um anjo.
O que está feito, está feito.
- E o que você imagina que vai acontecer?
- No mundo ideal, eu vejo ele caindo na realidade e, logo
sem seguida, nos meus braços.
- Ahahahahaha!
Why not? Why not?
Mantra do Dia:
Não tome ban-chá depois das 17h.
Não tome ban-chá depois das 17h.
Não tome ban-chá depois das 17h.
Me disseram, sexta passada: ban-chá tem muita cafeína.
Ora, que coisa.
Então eu tenho feito assim: tomo ban-chá durante o dia e
a partir das 18h, tomo um mix de capim cidreira, erva doce,
camomila e hortelã + trocentas e quinze bolotinhas de
homeopatia.
Com isso, tenho conseguido dormir umas 5 horinhas.
Praticamente um milagre.
Procurei o chá calmante da Welleda, aquele que derruba
elefante em dia de fúria, e parece que tiraram do mercado.
Isso não se faz. É falta de consideração com um
próximo necessitado.
Alguém sabe se é verdade ou onde eu ainda consigo
encontrar em Sampa?
Hein?
Minhas olheiras abissais agradecem. =´)
11 janeiro, 2009
09 janeiro, 2009
07 janeiro, 2009
desumano de stress.
Teve o acidente e, com ele, aflorou a minha incapacidade
pueril de lidar com qualquer situação burocrática.
Cada vez que o telefone toca e o identificador mostra que
é W., o cara bacana do seguro, entro em pré-pânico.
Hoje, eu estava no metrô, tocou o telefone. A mim soou
como a sétima trombeta do apocalipse.
E era W., aquele anjo de criatura, apenas para avisar que as
solicitações de conserto dos carros estavam todas
aprovadas pela seguradora. Eu sofro.
Enquanto rolava tudo isso, essa eu não contei pra vocês,
teve o vazamento do meu banheiro para o apartamento de
baixo. Stress.
Chamei o encanador indicado pelo condomínio. O bruto veio,
fez um serviço porco e uma lambança no banheiro.
Despesas e ódio mortal.
No mesmo dia de chuva torrencial, voltou um vazamento no
teto do meu banheiro, problema que já havia sido
solucionado em agosto/setembro.
Ou seja, vizinho de cima veio em casa com outros dois
brutamontes para localizar o foco do problema, que estava,
buh, na unidade de cima.
Pensa no inferno na Terra. Oi.
Ontem, tocou o interfone. A mim, toque de interfone logo
cedo sempre soou como a sexta trombeta do apocalipse. Chega
a dar calafrios.
Bingo! Era o porteiro informando que o vazamento no banheiro
da vizinha de baixo continua e que eu deveria autorizar nova
inspeção na minha unidade para localizar a origem do
problema.
Até o início da tarde, ninguém apareceu e quem tinha
que vazar era eu.
Deixei a chave.
No metrô, terminei de ler a primeira história do
encantador Comer, Rezar, Amar e quase tive uma crise de
choro.
Participei de uma reunião de briefing, fiz pesquisa de
campo na Casa Santa Luzia e voltei pra minha, quase no
início da noite.
O porteiro fuxicou que o encanador disse estar tudo certo no
meu banheiro mas é preciso quebrar o banheiro do ap. de
baixo, obra que evidentemente será financiada por mim .
Despesa, stress, ódio mortal e ranger de dentes.
E hoje é dia 7 e minha pergunta que não quer calar é:
falta muito pra dezembro?
novembro, o tímido e estudioso Giovanni e eu já
havíamos nos tornado grandes amigos. Quanto a Dario - o
mais extrovertido e festivo dos dois irmãos -, eu o
apresentei à minha encantadora amiguinha sueca, Sofie, e o
modo como eles têm compartilhado as suas noites em Roma
é outro tipo completamente diferente de intercâmbio.
Mas Giovanni e eu só fazemos conversar. Bom, comer e
conversar. Já faz várias agradáveis semanas que temos
comido e conversado, dividindo pizza e gentis correções
gramaticais, e a noite de hoje não foi uma exceção.
Uma noite maravilhosa, regada a novos idiomas e mozzarella
fresca. (fecha aspas)
[Comer, Rezar, Amar - Elizabeth Glibert - Ed. Objetiva]
06 janeiro, 2009
encontro desse olhar.*]
A vantagem de ficar em casa em pleno dia útil é que tem
Vale a Pena Ver de Novo: Mulheres Apaixonadas - Manoel
Carlos - 2003.
Quase duas horas de duração. Sabe o que é isso? : )
A-mo-de-pa-i-xão.
[I got you under my skin.*]
E a novela do meu carro entra em seus dez últimos
capítulos.
O cara da corretora de seguros já tá virando meu chapa.
Ele sempre elogia minha calma e meu senso de humor, eu fico
até sem graça.
Hoje, tocou o telefone.
- Dona Ana, é W., da corretora Tal. Tudo bem com a sra.?
- Depende. As notícias são boas? Porque se forem ruins,
finge que é engano e desliga. Eu não conto nada pra
ninguém, na boa.
W. é um cara muito bacana, dois dias após o acidente,
quando eu ainda estava mega-confusa, tomou umas
providências burocráticas que sozinha eu não estava
conseguindo. Foi praticamente meu anjo.
Ele me disse que o carro vai ficar pronto no dia 16.
Sinceramente? Eu duvido, embora W. seja um anjo mesmo muito
bacana.
[Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, eu sei.*]
Eu estava tentando ver O Monge e a Sereia, no Telecine.
Adormeci no tapete da sala. Não, queridos, eu ainda não
virei um labrador.
Acordei com o telefone tocando.
[ I got you under my skin.*]
Nas horas em que eu mais preciso, não sei exatamente o que
dizer e eu pareço uma idiota.
Tenho que trabalhar agora, pesquisar e planejar pesquisa de
campo para amanhã.
Mas pensa numa mulher feliz. Feliz.
Oi. : )
[Será que o sol já vem?*]
* Trilha sonora da novela.
Praticamente não saí de casa, do início da tarde de
sexta até o início da tarde de segunda-feira. Tempinho
do cão, sem carro e sem grana, melhor cozinhar sem fogão
e ver o que a sorte me reservou na TV. Isso não é
exatamente um sacrifício, acredite.
Tive boas surpresas. O que me mata é o Efeito Zapping,
tento me controlar.
Segue listinha de filmes:
- Antes Só do que Mal Casado. Vale pelo Ben Stiller. O
filme é tolinho, porém engraçadinho. Bobaginha pra
assistir tomando sorvete. Se bobear, na testa. No Telecine
- Feitiço do Tempo. Um clássico que eu amo. Feliz Dia da
Marmota pra você também. No Sony
- As Duas Faces de um Crime. Trama primária, com Richard
Gere em fase pré-senil. E, olha, eu juro que não entendi
o final. No Telecine.
- A Sete Chaves. Baita roubada. Vai passar um pano na
cozinha, bater um bolo que cê ganha mais, trust me. No
Telecine.
- Ecos do Além. Dormi gostosinho no tapete, cheguei a
sonhar. No Telecine.
- Quero Ficar com Polly. Tá bom, eu confesso: assisto toda
vez que passa. Acho bobo mas fofo. No Fox.
- Armadilhas do Destino. Com Nastassja Kinski e William
Baldwin. Abacaxi com argumento manjadíssimo. No entanto,
a dica é: nem comece a ver, caso você tenha que sair.
Porque, começou, não pára mais. Vai por mim. No
Telecine.
- Do que as Mulheres Gostam. Mel Gibson e Helen Hunt. Eles
não formaram uma boa dupla? No Telecine.
- O Casamento de Lousie. É tão idiota, mas tão idiota
que chega ser bacana. No GNT.
- O Amor não Tira Férias. Enredo inverossímel. Mas tem
Jude Law, prestenção. Eu disse Jude Law! No Telecine.
- Casamento Grego. Sempre passo a acreditar no amor quando
assisto. No Fox.
- Os Sonhadores - De Bernado Bertolucci. Um filme um tanto
clichê, um tanto perturbador. Não é meu Bertolucci
predileto, mas valeu a madrugada acordada. No Telecine.
- Tootsie. Tarde chuvosa de domingo, eu revi pela 867a vez.
Amo a trilha, acima de tudo. No Universal.
- O Mentiroso. Jim Carrey, o novo Jerry Lewis; Eu me acabo
com cenas tão cretinas, que me dá vontade de desligar a
TV. Amo muito. No Universal.
Por último:
A Vida Secreta das Palavras. Passou na noite de sábado e
eu, vítima do Efeito Zapping, vi que já estava quase na
metade e zap.
Durante novo Efeito Zapping, tava passando a reprise do
filme, numa parte esclarecedora da parada.
Puta merda, viu?
Tenho que ver desde o começo e prometo jogar o controle
remoto pela janela, pra não ter perigo.
Olhei no guia da NET, não vai reprisar este mês. Reza
pra passar de novo em fevereiro. No Telecine.
Grande ironia:
Após quase 72 horas de maratona de filmes, seriados e
afins, o melhor do melhor foi um filme que eu não assisti
inteiro.
Vai entender.
Ok, eu entendo.
Ando meio revoltada com a alta absurda dos preços e a
péssima qualidade dos pães.
Voltei a preparar waffles em casa.
Prático, rápido, econômico, posso variar as receitas
como eu quero.
Ontem, acordei com vontade comer pãozinho. Pãozinho
mesmo.
Achei receita tradicional de pãozinho de minuto, que eu
tinha desde menina.
Final de tarde, preparei minha receita reduzida e adaptada
para a versão com farinha integral imaginada por euzinha.
Tenham fé, tudo vai acabar bem.
Fiz tudo certinho, conforme eu disse, com receita reduzida e
a novidade da farinha integral. Detalhes bobos.
Notei que a textura da massa não possibilitava a moldagem
manual dos pãezinhos, conforme eu me lembrava e que eu
tanto adorava na infância. Aquela coisa lúdica, sabe?
Brincar de massinha. :p
Usei duas colheres. Deu certo. Os pãezinhos foram se
esparramando pela forma, assim, espontaneamente, enquanto eu
batia a gema para pincelar. A gema que iria dourá-los ao
forno.
Achei melhor respeitar a lei da gravidade e deixei a
natureza terminar o que seria meu trabalho de esquecer a
idéia da farinha integral. Era tarde demais.
Vamos aos fatos: em questão de minutos, meus pãezinhos
integrais de minuto se esparramaram e se transformaram em
cookies integrais de minuto. Nada contra.
Criei uma nova modalidade. Why not?
Levei-os ao forno pré-aquecido.
E a coisa demorou pra assar, viu?
Coisa de hora e meia.
Mas os cookies aparentemente se achataram tanto, formaram
uma massa de pão integral da melhor qualidade.
Vou vender este know-how.
Ficou uma delícia!
Estou orgulhosa de mim.
: )