31 março, 2008

- Só me promete que num dia, ou numa noite, em que o
maluco do taco de beisebol sair em ataque de fúria cê me
convida? Sou doida pra fazer isso e nunca tive oportunidade.
Em troca, eu te ensino a transformar limões em armas
químicas.
- Como faz? Mas me diz: se vc for com o maluco do taco de
beisebol, vc vai querer entrar na pancadaria tb?
- Entrar na pancadaria como espancadora, lógico.
- Sim, claro : ). Quando aparecer uma oportunidade de
arrancar a cabeça de alguém pelo cu, eu te dou um toque
- Valeu! \O/. Daí eu prometo que te ensino aquela parada
com os limões.
- Como funciona?
- Existem várias formas. Mas, ei, vc tá querendo saber
demais, maluco.
- : )
No sábado, saí da agência, por volta das 2h30 da
madruga, com uma vaga esperança de que a chave de casa
estivesse caída no porta-mala do carro.
E também rezava fortemente pra que estivesse na porta de
casa mesmo.
Não estava.

Comecei a considerar seriamente a hipótese de dormir em um
motel.
Me pareceu uma idéia bastante razoável, dadas as
circunstâncias e o adiantado da hora.
Parei na portaria de um que me pareceu ser um motel de
família.
Concluí que não iria pagar 190 reais por 5 ou 6 horas de
sono. Desaforo.
Confesso, o dia e a noite estavam tão truncados que não
era hora de brincar com a sorte, Tive medo.
Um dia, eu juro, só de brincadeira vou dormir sozinha num
motel e conto tudo pra vocês.
Naquela noite, não.
Dei meia volta.
Cogitei dormir na casa da minha mãe. Daí eu me imaginei
ligando pra ela, em plena madrugada. Ciça Mãe ainda
está traumatizada com o telefonema do falso sequestro da
Olívia. Caso eu ligasse, talvez hoje eu não tivesse uma
mãe morta, mas certamente uma mãe com a saúde bastante
debilitada.
Resolvi preservá-la.

Estacionei na garagem de casa e me joguei no banco de trás
do Caveirão.
Enquanto não conseguia dormir, me diverti um bocado.
Ouvi música, li a Capricho da quinzena passada, pensei nas
mazelas da minha vida e no quanto eu preciso ser mais
atenta a alguns detalhes cotidianos, tipo chave de casa, por
exemplo.
Ódio mortal de mim.
Tentei dormir e obviamente não consegui.
Passei por aquele tormento que é cochilar sonhando e
acordar sem saber se sonhou ou o que foi. Delírios.

Pensei que sonhos fossem verdade. Enganos.
Quase ao amanhecer, o tempo esfriou muito.
Quase congelei.
Abri o porta-mala do carro, alcancei a mochila da academia.
Calcei minhas meias. Clamei por cobertas. Não havia.
Tentei dormi. Frio. Muito frio.
Alguma fome também. Tentei abstrair.

Acordei, já havia alguma luz do sol.
Mas ainda era cedo.
Meu corpo doía, eu estava exausta, gelada e tensa.
E o frio me atormentava. Eu queria minhas gotinhas mágicas
de criar sono.
Tentei ouvir um pouco de rádio, mas não.
Não rolou.
Imaginei que eu deveria me sentir uma mulher feliz.
Eu era uma homeless abrigada.
Caveirão havia se transformado no puxadinho lá de casa.
Poucas pessoas têm esse privilégio, eu tinha mesmo era
que agradecer.
Eu estava congelando com minha roupa pequena, mas eu tinha
que aguentar mais um pouco, ainda não eram oito horas, eu
tinha que fugir das tarifas noturnas dos chaveiros 24 horas,
aqueles exploradores da desgraça alheia.
O pior já havia passado.
Seja homem quando for preciso, Ana - me aconselhou uma vez
um ex-amor.

Comecei a observar em volta. Meu carro estava uma zona.
Sandálias de salto no lado do passageiro, roupas de
ginástica usadas inutilmente como coberta, a rosa vermelha
que ganhei murchando no painel, o pão de batata com frango
de sexta, que sabiamente não comi.

Escondida no carro, vi a vizinha do 14o saindo, talvez para
passear.
Sempre a achei uma idiota. Mas era uma idiota que, sem
dúvida, dormiu protegida em lençóis limpos e estava de
banho tomado.
Merda.

Fui até a padaria, pedi vitamina de frutas, pão na chapa
com queijo branco e café quentinho.
Voltei a me sentir humana.
Enquanto isso, eu pensava: preciso de cópias de chaves,
muitas, muitas. Quantas o meu dinheiro puder comprar.
E preciso também criar ambiente mais favorável pra
Caveirão.
Tipo cobertor Parayba, travesseirinho portátil e comida
liofilizada no porta-mala, porque o inverno tá logo aí.
E nunca se sabe o dia de amanhã.

E vou ter que distribuir chaves: uma pra mim, outra pra Oli,
outra pra morar no Caveirão, outra pra Ciça Mãe, uma
pra deixar na firma, uma pra sortear entre os amigos e outra
pra dar pra alguém que teje pricisanu.
Acabou a fase da miséria de chaves aqui em casa.

Passado o pesadelo e pouco antes de dormir, subi até a
floricultura.
Comprei rosas brancas para o meu banho. Porque era sábado,
dia de faxina pesada e eu tava precisando.

28 março, 2008

Pra quem assistiu a Antes de Partir, fica o conselho:
Guarde bem suas latas de café. Você pode precisar delas
no futuro.

Prefiro potes de häagen-dazs. :O)

Ontem foi um dia quase perfeito, aconteceu monte de coisas.
Daí que eu enquanto trabalhava, deparei-me com algumas
verdades internas, a partir da indagação: a quem eu
quero enganar?
Detalhes não importam. Insights.
Final do dia, decisões inadiáveis: inscrição na
academia, escolher meu presente por ter parado de fumar e ir
ao cinema.

Na academia, três surpresas e uma decepção.
Mensalidade com aumento quase nulo, anteciparam minha
avaliação física que seria só em maio e uma sessão
de massagem como cortesia. Amei.
De brinde, um squeeze :/ (eu falei que tinha sido um dia
quase perfeito)
Tudo bem que é um squeeze importado, suíço.
Eu não entendo nada de squeezes. Mas olhando pra ele, posso
imaginar que se trata de uma espécie de Victorino no
universo dos squeezes mais cobiçados.
Posso até me ver andando de bike pelo parque, as pessoas
apontando para mim e comentando:
- Olha, aquela moça tem um sigg!
- Poderosa, hein?
- Olha que luxo, e o sigg combina com suas unhas vermelhas!
- Aonde ela pensa que vai com esse sigg? Metida!
Eu sei, posso arrasar corações e causar inveja, assim que decidir
seriamente a me dedicar a atividades aeróbicas com algum
empenho.
Mas eu queria tanto o roupão.

Soquei o squeeze vermelho na bolsa e fui ao cinema.

27 março, 2008

Antes de Partir é um filme desconsertante.

Agora pensa numa mulher chorando.
Muito.
Pois foi assim.

Saldos do dia:
1- Andei até bem pra lá da fantástica fábrica de chocolate. Distância razoável.
2- Resolvi 2/3 das pendências bancárias que me acorrentavam a alma.
3- Jurei mais nunquinha dormir no ponto desse jeito. Como pude?
4- No caminho, descobri que desconfio imensamente de restaurantes com nomes temáticos, tipo Garfus, Pratus, Guardanapus.
Tinha um monte no caminho.
5- Torrei parte do troco da multa da conta atrasada em supino light e barrinha Quaker sabor torta de limão. Ótimo
investimento.
6- Eu procuraria doutora meio bruxa das gotinhas mágicas e inocentes agora mesmo. Quem sabe ela é capaz de dar
jeito também no meu juízo. Pensou?

Conclusão edificante do dia:
Dê-me seis horas ininterruptas de sono e serei capaz de conquistar o mundo.
(cof, cof cof)

E superego implacavelmente recomenda: Cala a boca e continua remando, Ana. Continua remando.

Passo o dia de ontem pensando que eu merecia duas noites consecutivas de bom sono. Lembro que, há mais de um mês, comprei e nem tomei gotinhas mágicas e inocentes que doutora meio bruxa me receitou faz uma cara.

Chego em casa pouco antes das 23h, com texto que Máquina de Moer Macacos me pediu leitura e opinião sincera. Demorô. = )

Instalada no sofá, começo a ler a bula das gotinhas mágicas e inocentes. Fico pensando na imprecisão das informações.
Lá dizia sobre a posologia: em casos de instabilidade e ansiedade – de 20 a 30 gotas. Insônia e agitação, de 30 a 40 gotas, após o jantar e ao se deitar.
As perguntas começam a atormentar: jantei faz uma hora e acabei de me deitar. No sofá vale como ato de se deitar?
Devo dobrar a dose, contando o jantar e o deitar?
Dado o adiantado da hora, o jantar e o deitar podem ser considerados uma ação dois em um?
E olha que nem considero o fato de além de insone, eu me sentir um tantinho ansiosa. Confusa, não.

Tomo 50 gotinhas mágicas e inocentes diluídas em dois dedinhos de água de bolotas.
Pego os escritos de MMM e faço algumas anotações com dúvidas, exclamações e opiniões sinceras, até a metade da página dois. Começo a gostar dos meus manuscritos.
Dada a responsa da tarefa, decido fazê-la com a atenção que Mr. Howard merece.

Gotinhas mágicas e inocentes começam a incitar bocejos.
Acordo com a TV ligada.
Seis da matina.
Malévola? Quem é Malévola?
Sim, a bruxa boa no Oeste, agora me lembro.

26 março, 2008


Pucca, minha fofa da vez.
No Jetix.
Avoada, por pouco não atropelei uma moto.

25 março, 2008

Nova paixão: barrinha da Quaker sabor torta de limão.
Então Dona Urtigona saiu sozinha pra almoçar. Mais pra
andar do que pra comer. Acabou indo longe demais. O
restaurante era mediano, tendendo a muito ruim. Na vagem
havia coentro. Impressionante o azar da pessoa.

Ligaram da academia. Queriam saber porque não tenho levado
mais meu corpinho para pegar um tônus, como eu fazia
antes.
Decidi voltar de vez e pronto.
Cansei desse eterno voltar à estaca zero E também vou
parar de reclamar tanto das coisas, tentar ser um pouquinho
mais tolerante com as pessoas.

Só não dá pra imaginar o que tem na cabeça um
desqualificado capaz de servir vagem com coentro.
Não dá.

- Pensou que eu fosse pedir pra você arrebentar alguém?
Tenho uma listinha importante. Podia aproveitar a viagem : )
- Hmmm.. A gente sempre pode unir o útil ao agradável.
- Tudo gente que pisou nas minhas flores. Você ficou de me
defender e eu serei-lhe eternamente grata por isso. : )
- Passa a lista e o que vc quer que aconteça com eles...
- Hmm. Quantos dias você vai ficar e quantos consegue
abater por dia?
- Depende. Uns 15
- Uau. Com uma produtividade dessa, posso arrumar inimizade
até
onde não existe.
- Viu só?
- Ô!
- Sou praticamente uma máquina de moer macacos.
- Há macacos em tudo que eu vejo. Cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro.
- HahahahhHHAHAHAHHA

: )

24 março, 2008

Pensamento do dia:
É da natureza dos baldes serem chutados.

23 março, 2008

Coisas importantes a decidir.
Alguns medos imperam.
Acho que estou me enganando.
Ou me iludindo.
Que Deus me defenda de ti.
Feliz Ano Novo.
Sonhei que eu voltava a pintar minhas unhas de vermelho.
Acho que preciso disso.
2008 acabou de chegar.
Feliz Ano Novo!

22 março, 2008

E eu queria tanto te beijar.
Falta-me coragem.
=]
Rafinha é o cara.

19 março, 2008


O Pequeno Nerd.
:)
Gutemberg imprimiu a primeira bíblia.
[as noites longas nesta agência têm sido cada vez mais instrutivas, repare bem]
Almocinho ótimo, torta de maçã com sorvete de creme,
duas colheres.
Diante do penúltimo pedaço, o clássico obrigatório:
- Ana, mata você.
- Não, você mata.
- Ana, você tá na academia.
- Não, eu tenho um número de matrícula.
- Já é alguma coisa. Mata aí.


Mas o que eu queria mesmo contar é que, pela primeira vez
na minha vida, eu sentei à mesma mesa com uma bolsa Prada.
Lin-da-a.
Fiquei com a impressão de que até o barulho do fecho tem
sotaque.
Te juro.
Alê é mesmo puro luxo, poder e riqueza.

:O)

18 março, 2008

- Quem foi o macaco?
- Macaco?
- Que pisou nas suas flores, mulé?
- Você, por exemplo, não foi.
- Isso era uma das coisas que eu queria saber. A outra é quem foi.

O que se faz com uma criatura dessa? Hein? :O)
The Big Bang Theory de hoje é o melhor de todos.
Tem festa à fantasia no ap. de Penny.
Leonard, Sheldon e os outros dois nerds foram convidados.
Custou muito para eles se acertarem com as fantasias,
óbvio.
Sheldon foi de Efeito Doppler (sempre ele!). Leonard, de
Frodo.
Na festa, todos acham que Sheldon é uma zebra. E Leonard,
um dos sete anões. Fofos.
Não perda, pelaamordedeus.
Na Warner, às 20h.
Não pise nas flores.
Obrigada.

17 março, 2008


No domingo à noite, teve a estréia de Dirt.
Courteney Monica-Bing Cox, no papel de Lucy Spiller é o diabo em carne e osso. Pelo menos o outro diabo, aquele que vestia Prada, não matava ninguém.
Domingo, 22h, no People + Arts.
Vai bombar. Escreve aê.
Machuquei meu dedo anular, perto da unha. Meu ex-diretor de criação me avisou que meu dedo estava necrosando. Que as veias do meu braço estavam todas inflamadas, prestes a se romper.
E eu sentia mais medo do que dor.
Sonhar assim não tem a menor graça.
Manhattan Conection - 15 anos.
Saudades de Paulo Francis.
Eu gostava desse cara.

16 março, 2008

Saiu hoje no Estadão, caderno Lazer.
A série House, do Universal, foi eleita uma das mais
inteligentes de todos os tempos pela Mensa International,
sociedade formada por pessoas de alto Q.I.
A pedido do site Fancast, a entidade avaliou programas que
trazem personagens e enredos de alto nível intelectual.

Desculpa aê. :)

Eu Sei Quem Me Matou não valeu como filme.
Noite de sábado, abandonei minha clausura e fui dormir na
casa da mãe, o que dá praticamente na mesma.
Parei na videolocadora e, por total falta de opção,
selecionei Eu Sei Quem Me Matou.
Tá. O título entregava e Lindsay Lohan era protagonista.
Droga na certa. E eu não percebi os sinais.
Aliás, eu não ando muito boa em perceber sinais. Vacilo.
Do DVD, valeu apenas o trailer: em breve, A Invasão das
Formigas.
Uhuu! :)
Dias frios me deixam triste.

15 março, 2008

12 horas, marca que comprova profissionalismo no esporte
inadequado a amadores em geral.
Belo treino.
Congratulations!
:)
18 graus.
Odeio 18 graus, embora seja muito divertido redescobrir a
Av. Paulista.
O Banheiro do Papa é um filme angustiante.

14 março, 2008

Então meu melhor-amigo-mano-bródi, sacou lá de longe e
mandou bem:
- Aquele cara me parece mais um feliz habitante do planeta
"Sei Lá Entende?"
Fui obrigada a concordar. Não sem antes gargalhar. E
lamentar.

Contei do meu voto imaginário de celibato, com opção
de clausura.
Ao que ele respondeu:
- Ora, vá-te à porra!
- Num vou a nenhum lugar que insinue algum conteúdo
sexual, acabei de dizer: clausura é o que me resta.

Perdão pela piada interna. Não resisti.
Voltemos à vaca fria.

Pérola dupla:
- Chegou uma hora que até minha perna começou a doer.
Aquela dor de frieira, sabe?
- [longo silêncio] Sei. Tipo uma dor que coça, né?

13 março, 2008

Tá. Parei.
- Você morava onde?
- Sabe a igreja?
- Sei.
- Sabe o hospício, atrás da igreja?
- Você morava no sótão?
- Não. No calabouço.

Isso não é conversa de louco. É papo de bêbado.
Cheguei em casa no começo da madrugada.
Capotei por volta das 2h.
Chutei longe o despertador e levantei quase atrasada.
Mais de 5 horas de sono foi praticamente um coma induzido.
Adorei.
Juno é um filme doce.
: )

12 março, 2008

- E aí? Cê tá bem?
- - Me dê três motivos pra eu estar bem.
- ???
- Apenas três. Me dê três motivos, anda.
- ???
E aí o elevador chegou.
Em alguns casos, o privilégio da ignorância é a fonte
da felicidade.

11 março, 2008


As noites de cão marcam volta triunfante.
Madrugada, por exemplo, assisti a dois episódios de Law & Order, um de Two and a Half Men, outro de Friends, então começou um filme no Premium. Por volta das 5h, começou House, hora em que evidentemente eu capotei.
Inferno.
Eu- Acho que esse negócio de eu ir ao cinema ver filme
triste não dá muito certo comigo. Eu sempre me desabo em
lágrimas e sempre saio da sala com cara de que levou 2
socos, um em cada olho. E sem rimel, não dá, né?
Alê: Simples. Vai na Caminho da Perdição Financeira e
compra rimel à prova d'água. Porque o rimel à prova
d'águ da Caminho da Perdição Financeira não sai nem
com demaquilante.
Eu- Sai com acetona, será?

10 março, 2008

07 março, 2008

Diante de tudo que poderia ter dado errado, deu tudo mais ou
menos certo.
Semana pra deletar do mapa.
Tudo meio fora de órbita. Hoje.
Gente nova no Ventilador, lista à sua direita.
Por um descuido inexplicável e indesculpável, esqueci deste link precioso.
Lembram da Amiga do Leste Europeu?
Pois o Vida de BalzaKa é todo dela.
Recomendo fortemente.
Hoje eu fiz coisas boas.
Hoje, não. Hoje nem teria dado tempo. Eu fiz ontem.
É que eu ainda não dormi.
Pra falar a verdade, eu ainda nem fui pra casa. Tô com a mesma roupa, aquela de ontem e, a julgar pelo reflexo no vidro, meu cabelo começa a ficar ensebado.
E a coisa aqui vai longe. Ainda tenho mais 2 textos para terminar, imprimir, revisar. Antes das 6h (bocejos), esquece.
Por volta da 1h, o sono começou a pegar.
Colega mais experiente foi às compras na loja de conveniência.
Trouxe um tablete de chocolatão e uma lata de Red Bull pra cada um.
Afirmou que com esse kit speed, a gente só adormece na Páscoa. Quero ver.
Mas eu tava dizendo que ontem eu fiz coisas boas para mim e para o universo como um todo:
- Paguei uma conta em dia
- Pedi para o moço da loja embalar meus doces em saquinho de papel pardo em vez de sacolinha de plástico
- Não puxei briga no trânsito
- Separei montão de folhas usadas pra usar como rascunho
- Matei um mosquito da dengue com minha lata de Red Bull.
Mas isso não foi ontem. Foi hoje. Agora há pouco.
Amanhã, me lembra de comprar marca nova de shampoo, urgente.
Amanhã, não. Hoje.

06 março, 2008

Hoje é niver do Louro José.
11 aninhos.
Fofo.

05 março, 2008

Tava rolando um assunto sobre como cada um nasceu.
Um foi direto pra encubadora, outra nasceu de 7 meses.
Minha colaboração na conversa foi relatar que eu nasci
com o cordão umbilical enrolado no pescoço.
O que me leva a supor que deva ser por isso que eu vivo
enforcada no cheque especial e todo fim de mês é aquele
sufoco que todo mundo já sabe.
Pior é que é verdade.
Marcelo é louco de pedra.
Rafinha foi mó traíra, fiquei boba.

04 março, 2008


Eu tive um sonho bizarro e um tanto perturbador, no final de semana.
Eu conversava com Querido Muito Querido, embora safadamente meu inconsciente o tenha distarçado de Sheldon Big Bang Theory.
Eu e Querido Muito Querido estávamos em uma loja meio confusa, tipo 1,99, só que as coisas eram lindas, sapatos espetaculares, de modo que, na realidade, a gente tava numa loja meio confusa, só que, tipo 499,00.
Eu e Querido Muito Querido conversávamos sentados em lindas cadeiras forradas com tecido macio. Eu olhava pra ele e pensava: rá, eu vejo Sheldon, mas eu sei que é Querido Muito Querido, pensam que eu sou trouxa? Rá.
Ele havia me dado uma borracha de presente. Borracha de apagar lápis mesmo, daquelas branquinhas, bem pobrinha mesmo, e eu torcia para que ela não tivesse custado 499,00, porque brincando, acidentalmente eu a quebrei em dois pedaços. :/
Foi logo depois disso que eu falei a maior bobagem que uma mulher poderia ter dito na vida. Imbecilidade completa e absolutamente desnecessária.
Querido Muito Querido, olhou pra mim com cara de Sheldon e um misto de interrogação e desprezo. Eu queria morrer de catapora.
Comecei a andar pela loja de 499,00 e, no meio da confusão, dei de cara com uma geladeira lotada de picolé Rochinha. (!!)
Fui experimentando um a um, uns 5 ao todo, tentando escolher o mais gostoso, para oferecer a Querido Muito Querido como pedido de desculpas pela minha idiotice.
Acordei exausta e com um sentimento de inadequação que me atormenta até agora.

Entende a razão de eu precisar tanto de CRTL + Zol, 8 X ao dia?
Não desaparecendo os sintomas, um terapeuta deve ser consultado.
Entenda você como pedido de sinceras desculpas.
:O)
Eu recebi por e-mail. E customizei a bula de acordo com minhas necessidades, porque cada um tem o direito de ter o CTRL + Z que mecere.
Valeu, Mi. :O)
Eu quero! :O)



CTRL+ZOL ®

Indicações: Gafes e similares. Perfeito naqueles momentos logo após falar uma besteira tão grande que você tem vontade de arrancar sua cabeça, colocar num saco de papel e enterrar no quintal.
CTRL + ZOL® é indicado também para casos de declarações impertinentes, mensagens impulsivas e/ou respostas impensadas.
Efeitos colaterais: ressaca existencial e tendência à repetição podem surgir com o uso por tempo prolongado.
Superdosagem pode ser recomendada, conforme auto-avaliação do impaciente.

03 março, 2008

Pelo iChat, coleguinha tão afogado em jobs quanto eu:
- Oi.
- Ueba!
- Tá ocupada?
- Bobagem, que é isso! Só dei uma passadinha aqui no trampo pra ver se tá tudo certo, tenho que ir agora. Tô a fim mesmo é de pegar um cineminha.
- Bestinha.
Maisena e suas bikes estão de volta ao Ibira.
Boa semana!
:O)))