Check up geral.
Semana passada tive uma pequena emergência médica. Piripaque feminino. Pura bobagem.
Mas me obrigou a ir correndo ao médico. De vez em quando é bom fazer isso. Acabo esquecendo.
O fato é que fui. E levei uma dura dos diabos do Dr. Thomaz.
Uma porrada de exames de rotina atrasados pra fazer. Mais por preguiça do que por covardia. Sou valente pra essas coisas.É sério.
No meio da lista tava a tal da mamografia, que eu nunca tinha feito na vida.
Descuido? Não. Faço religiosamente o auto-exame, todo mês e eu crente que tava abafando. Não se pode confiar em mais nada, hoje em dia, né doutor?
Dr. Thomaz não achou a menor graça.
Já tinha ouvido dizer que o exame é meio incômodo. Mas quem sou eu pra discutir ordens médicas, me diz?
E lá fui eu.
A sala de espera tava engraçada. Quatro mulheres, já na fase da reposição hormonal e eu, a caçulinha da turma.
No meio do falatório histérico, típico de sala de espera de exame, uma deu o veredito: - Seu exame não vai doer muito, não. Seu peito é pequenininho...Olha o tamanho do meu. É um inferno.
E a outra concorda.
Aí, brinquei: - Meninas, por favor, sejam delicadas. É minha primeira vez, certo?
Hum... ninguém entendeu a piada. Achei melhor deixar quieto e voltei a ler meu livro.
Aí a mocinha do exame me chamou. Toda sorridente. Muito simpática. O tipo de coisa que a gente precisa mesmo numa hora dessa.
Na hora de me orientar sobre os procedimentos, ela foi categórica: - Quem inventou esse exame deve ter sido um homem. Uma mulher não faria uma coisa dessa.
Pronto. Quem agüenta o cagaço depois dessa?
Então, já que estou aqui, vamos lá.
- Segura o peito com essa mão.
- Tá.
- Não deixa o cabelo cair pra frente.
- Melhor prender?
- Não precisa. É só não deixar cair na frente.
- Vou tentar.
- Com a outra mão você segura ali. (enquanto prensava minha mama, impiedosamente)
- Tá.
- Você passou desodorante?
- Não. Disseram que não podia.....
- Isso, desodorante estraga a máquina.
- Imagino, mas vc nunca estourou nenhuma prótese de silicone nessa coisa, não?
- Não. Agora fica quieta e não respira.
- Por que não posso respirar?
- Porque se respirar, dói mais. Não respira! Pronto.. Pode esperar lá na sala.
- Ué? Não acabou??
Desculpa, mas essa foi demais pra mim. Acho que o conceito "só dói quando eu respiro" deve ter sido criado a bordo de uma máquina de mamografia.
Quinze minutos depois, minha algoz voltou, sorridente. Já comecei a achar um certo sadismo naquele sorriso.
- Vamos ter que fazer de no-vo.
- AAAAAAAAAAAh, não! Chega.
- Vamos, coragem..
- Promete que deixa eu respirar, dessa vez???
Ela acabou rindo. Fazer o que com uma criatura como eu?
Semana que vem volto lá pra pegar o resultado.
Tomara que eu tenha saído bem na foto. ;O)
Mas, queridas leitoras, não se assustem não. Mamografia não dói a metade do que dizem. Puro folclore.
Cuidem-se. ;O)
29 abril, 2003
ATENÇÃO TODOS OS CARROS: BLOG NOVO NA ÁREA!!
Minha filha inventou de criar um blog. Dá uma olhada lá.
Tá bonitinho. :O)
Minha filha inventou de criar um blog. Dá uma olhada lá.
Tá bonitinho. :O)
27 abril, 2003
25 abril, 2003
Revirando a estande de livros.
Sexta-feira [ 3 de dezembro de 1948]
Muito querido você. Estou contente por ter recebido esta carta de setembro, que nos incita a ir até o fundo do problema. Em certo sentido, não posso dizer que a última carta , a longa, me tenha cumulado de felicidade. É claro que eu sabia, desde a noite em que chorei tanto, que nossa história terminará dentro em breve, que de uma certa maneira alguma coisa já estava morta, mas assim mesmo foi um choque tomar consciência de que o fim poderia chegar tão rápido, a partir deste outono, que ele poderia chegar amanhã - não, isso não me cumulou de felicidade. Entretanto, você tem absoluta razão, tudo que você diz é justo. Posso muito bem entender a sua necessidade de ter uma mulher só sua, você a merece, uma mulher que não abandonasse seu próprio destino para tomá-lo como marido. Você seria um destino muito belo para uma mulher, eu mesma teria de bom grado esse destino se as circunstâncias não me proibissem. Sim, eu o compreendo, Nelson. Eu desejaria apenas que que a sua felicidade do ano passado não o entristecesse; ela tinha um significado. Durante um anos foi muito importante para mim conhecer um amor assim, fiel, verdadeiro, caloroso. Ele tocou profundamente meu coração, e eu lhe retribuí com uma felicidade tal, que, se você ainda me quiser bem, não deve lamentá-lo; não se lamente por ter me dado tanto, pois isso foi recebido com muito reconhecimento. A vida é fria e curta, sim, e é por isso que você estaria errado se desprezasse sentimentos como os nossos, quentes, intensos. Não fomos loucos por nos amar assim e por sacrificar o resto, nós nos tronamos felizes durante um tempo, verdadeiramente felizes, e isso é mais do que a maioria das pessoas obterão de suas vidas, eu jamais o esquecerei e você se lembrará disso às vezes, espero.
No momento, querido, toda minha expectativa se restringe a que compartilhemos ainda um longo momento: venha a Paris entre abril e setembro, por exemplo. E que continuemos amigos, mesmo que você um dia se case....
.... Adeus, Nelson. Como acreditar que neus braços lhe pareçam tão frios quando o meu coração arde? Entretanto, é verdade, eu sei? Braços distantes são frios. A esperança de que você os ache quentes ainda uma vez (e você sabe o quanto eles podem sê-lo) persiste em mim. Oh! Você me amaria neste momento, porque voltando a ser aquela do dia em você estragou tudo, a alma perdida, perdi a arrogância da felicidade. Mas eu o amo sempre muito!
Sua Simone.
De Simone de Beauvoir
in Cartas a Nelson Algren - Um Amor Transatlântico - 1947 - 1964
Dando seqüência a maratona literária, segura essa:
Separação.
......Você fica com a Folha e eu com o Estadão. Você fica com a Istoé, eu com a Veja. Você fica com a Net e eu com a TV. Você fica com a UOL e eu com a Terra. Você fica com o 486, e eu com o Pentium. Você fica com o amor e eu com a saudade. Posso levar o papel higiênico? E cortador de unha. Aquele bom.
São cinco da manhã e a gente ainda está ali, na sala, dividindo as nossas vidas. Ele deseja sorte, faz recomendações. Levou o Lexotan?
De Mario Prata
in Minhas Tudo.
Tem mais, agora deu soninho. Fica pra depois.
Sexta-feira [ 3 de dezembro de 1948]
Muito querido você. Estou contente por ter recebido esta carta de setembro, que nos incita a ir até o fundo do problema. Em certo sentido, não posso dizer que a última carta , a longa, me tenha cumulado de felicidade. É claro que eu sabia, desde a noite em que chorei tanto, que nossa história terminará dentro em breve, que de uma certa maneira alguma coisa já estava morta, mas assim mesmo foi um choque tomar consciência de que o fim poderia chegar tão rápido, a partir deste outono, que ele poderia chegar amanhã - não, isso não me cumulou de felicidade. Entretanto, você tem absoluta razão, tudo que você diz é justo. Posso muito bem entender a sua necessidade de ter uma mulher só sua, você a merece, uma mulher que não abandonasse seu próprio destino para tomá-lo como marido. Você seria um destino muito belo para uma mulher, eu mesma teria de bom grado esse destino se as circunstâncias não me proibissem. Sim, eu o compreendo, Nelson. Eu desejaria apenas que que a sua felicidade do ano passado não o entristecesse; ela tinha um significado. Durante um anos foi muito importante para mim conhecer um amor assim, fiel, verdadeiro, caloroso. Ele tocou profundamente meu coração, e eu lhe retribuí com uma felicidade tal, que, se você ainda me quiser bem, não deve lamentá-lo; não se lamente por ter me dado tanto, pois isso foi recebido com muito reconhecimento. A vida é fria e curta, sim, e é por isso que você estaria errado se desprezasse sentimentos como os nossos, quentes, intensos. Não fomos loucos por nos amar assim e por sacrificar o resto, nós nos tronamos felizes durante um tempo, verdadeiramente felizes, e isso é mais do que a maioria das pessoas obterão de suas vidas, eu jamais o esquecerei e você se lembrará disso às vezes, espero.
No momento, querido, toda minha expectativa se restringe a que compartilhemos ainda um longo momento: venha a Paris entre abril e setembro, por exemplo. E que continuemos amigos, mesmo que você um dia se case....
.... Adeus, Nelson. Como acreditar que neus braços lhe pareçam tão frios quando o meu coração arde? Entretanto, é verdade, eu sei? Braços distantes são frios. A esperança de que você os ache quentes ainda uma vez (e você sabe o quanto eles podem sê-lo) persiste em mim. Oh! Você me amaria neste momento, porque voltando a ser aquela do dia em você estragou tudo, a alma perdida, perdi a arrogância da felicidade. Mas eu o amo sempre muito!
Sua Simone.
De Simone de Beauvoir
in Cartas a Nelson Algren - Um Amor Transatlântico - 1947 - 1964
Dando seqüência a maratona literária, segura essa:
Separação.
......Você fica com a Folha e eu com o Estadão. Você fica com a Istoé, eu com a Veja. Você fica com a Net e eu com a TV. Você fica com a UOL e eu com a Terra. Você fica com o 486, e eu com o Pentium. Você fica com o amor e eu com a saudade. Posso levar o papel higiênico? E cortador de unha. Aquele bom.
São cinco da manhã e a gente ainda está ali, na sala, dividindo as nossas vidas. Ele deseja sorte, faz recomendações. Levou o Lexotan?
De Mario Prata
in Minhas Tudo.
Tem mais, agora deu soninho. Fica pra depois.
22 abril, 2003
18 abril, 2003
Agradeço aos meus leitores, e tudo mais. Tipo vovô, mâe, titia, madrinha e todo mundo que tá vendo o facão afiado sobre meu pulso destro. Aquelas coisa que a gente sempre diz, nessas horas.
Feliz dia de Tiradentes. Feriadão emendado, isso é raro.
Alegrem-se. Novos feriados virão.
Rezem pela minha alma artomentada.
Feliz dia de Tiradentes. Feriadão emendado, isso é raro.
Alegrem-se. Novos feriados virão.
Rezem pela minha alma artomentada.
Vale o combinado, certo?
..Se eu não sobreviver a esse golpe, a Rê, assumirá a função.
Avisrá todos os amigos, limpará o piso do ap., essas coisas.
Se suicídio se der a contento, o funeral será no dia de Tiradentes.
Incrível como as coisas nessa minha vida miserável fazem sentido.
Mas, ó, faço questão da melhor roupa, hein?
Passem um mouse no sapato e batom cor de boca no cadáver.
Classe ainda é tudo. Mesmo que no Além.
Amém.
..Se eu não sobreviver a esse golpe, a Rê, assumirá a função.
Avisrá todos os amigos, limpará o piso do ap., essas coisas.
Se suicídio se der a contento, o funeral será no dia de Tiradentes.
Incrível como as coisas nessa minha vida miserável fazem sentido.
Mas, ó, faço questão da melhor roupa, hein?
Passem um mouse no sapato e batom cor de boca no cadáver.
Classe ainda é tudo. Mesmo que no Além.
Amém.
10 abril, 2003
Ah, se fosse comigo..
A gente vê cada coisa na TV. Uma apresentadora de um programa vespertino estrapolou a paciência de qualquer ser iluminado.
Acompanhe:
- Ah, você aí em casa vai aprender uma lasanha de talharine de berinjela. Aproveita e faz aí pra janta
(Eu tenho vontade de cuspir na cara de uma pessoa que fala "janta", em vez de jantar", mas vamos dar um desconto pra pobrezinha)
- Anota aí os ingredientes: 1 pacote de talharine.
Então dirige-se ao paciente culinarista - Em vez de talharine, pode ser espagueti?
- Pode.
- Agora ele vai fazer o refogado de berinjela. Em vez de berinjela, a dona de casa pode usar abobrinha?
- Pode, também fica muito bom.
- Mas essa azeitona verde que você colocou, pode ser trocada pela azeitona preta?
- Sim, pode.
- Esse molho que você tá colocando é o que?
- Molho ao sugo..
- Pode ser à bolonhesa? Mas você vai colocar só esse pouquinho de molho?
- Sim.. (Note que o culinarista começa a ficar monossilábico)
O ser iluminado e dotado de incomparável paciência começa a montar o prato.
- Agora se a dona de casa não tiver espagueti ou talharine, qual outra massa ela pode usar?
- A dona de casa pode usar a massa que ela quiser. (Ueba! Ele também já está perdendo a paciência.. )
- Agora, se a dona de casa pode substituir a berinjela ou abobrinha pelo chuchú?
O pobre já arrancando o avental: - Você (note que ele falou você e não "a dona de casa") pode colocar chuchú, se quiser. Mas vai virar uma aguaceira só.
Ah! Como ele foi gentil.
No meu caso, pode imaginar o que eu responderia, né?
Decidi mudar pra Sony e assistir Mad about it. Todo mundo ganha mais.
A gente vê cada coisa na TV. Uma apresentadora de um programa vespertino estrapolou a paciência de qualquer ser iluminado.
Acompanhe:
- Ah, você aí em casa vai aprender uma lasanha de talharine de berinjela. Aproveita e faz aí pra janta
(Eu tenho vontade de cuspir na cara de uma pessoa que fala "janta", em vez de jantar", mas vamos dar um desconto pra pobrezinha)
- Anota aí os ingredientes: 1 pacote de talharine.
Então dirige-se ao paciente culinarista - Em vez de talharine, pode ser espagueti?
- Pode.
- Agora ele vai fazer o refogado de berinjela. Em vez de berinjela, a dona de casa pode usar abobrinha?
- Pode, também fica muito bom.
- Mas essa azeitona verde que você colocou, pode ser trocada pela azeitona preta?
- Sim, pode.
- Esse molho que você tá colocando é o que?
- Molho ao sugo..
- Pode ser à bolonhesa? Mas você vai colocar só esse pouquinho de molho?
- Sim.. (Note que o culinarista começa a ficar monossilábico)
O ser iluminado e dotado de incomparável paciência começa a montar o prato.
- Agora se a dona de casa não tiver espagueti ou talharine, qual outra massa ela pode usar?
- A dona de casa pode usar a massa que ela quiser. (Ueba! Ele também já está perdendo a paciência.. )
- Agora, se a dona de casa pode substituir a berinjela ou abobrinha pelo chuchú?
O pobre já arrancando o avental: - Você (note que ele falou você e não "a dona de casa") pode colocar chuchú, se quiser. Mas vai virar uma aguaceira só.
Ah! Como ele foi gentil.
No meu caso, pode imaginar o que eu responderia, né?
Decidi mudar pra Sony e assistir Mad about it. Todo mundo ganha mais.
06 abril, 2003
South Park - A morte do Kenny.
Estamos inconsoláveis, aqui em casa. Godzila, inclusive.
Uma grande perda, sem dúvida.
Pensando bem, pra tudo se dá um jeito.
Por exemplo, Viviane Ronalli poderia ser eleita o novo Kenny da TV da brasileira.
Ela poderia morrer torrada em um grill família Aroma, ou em uma churrasqueira esmaltada Hawai.
Tudo em 5 vezes, sem juros, anunciados no TV UD, do ShopTime..
E ressucitaria, insuportavelmente, incorporada no Ciro Botini, no episódio seguinte, como um rosbife mal passado.
A vida é assim. Fazer o que, né ?
Estamos inconsoláveis, aqui em casa. Godzila, inclusive.
Uma grande perda, sem dúvida.
Pensando bem, pra tudo se dá um jeito.
Por exemplo, Viviane Ronalli poderia ser eleita o novo Kenny da TV da brasileira.
Ela poderia morrer torrada em um grill família Aroma, ou em uma churrasqueira esmaltada Hawai.
Tudo em 5 vezes, sem juros, anunciados no TV UD, do ShopTime..
E ressucitaria, insuportavelmente, incorporada no Ciro Botini, no episódio seguinte, como um rosbife mal passado.
A vida é assim. Fazer o que, né ?
05 abril, 2003
A caminhada.
Peguei a Oli e segui rumo à Primeira Caminhada Contra a Fome da Chácara Klabin.
Ok, vamos lá.
Doação: 1kg de alimento não perecível.
O prêmio: uma camiseta.
A alegria: encontrar os amigos, apesar do resquício do mau humor, pelo stress matinal. Pode parecer que não, mas eu gosto de encontrar os amigos. Verdade.
A má notícia: as camisetas tinham acabado. (a camiseta seria o meu pijama do inverno)
O choque: rolava um som sertanejo constrangedor na caixa de som, na pracinha da Chácara Kabin.
O desejo: eu quero a minha mããããeeee!!!!!
A boa notícia: tinha uma padaria quase ali perto e eu tava com fome.
O cenário: professores da Academia de Ginástica, patrocinadores do evento, convidando os participantes a fazerem alongamento. Hum, hum,. Sei como é essa coisa de aula coletiva, de grátis. Eu não me arrisco.
Sentei-me no gramado pra observar: (até começou a rolar um Titãs nessa hora. Melhorou)
1- Uns 4 ou 5 cachorros, todos bem banhados e bem tosados, defecando sobre o gramado.
2- Um vovozinho de uns 70 anos fumando, enquanto fazia os exercícios. Como ele devia ter doado o seu 1kg de comida não perecível, então, tudo era festa. Nenhum organizador se deu ao trabalho de orientá-lo.
3- Uma ambulância tava lá, de plantão amigo. Pensei: eu vou de carona, na ambulância. Parece-me mais seguro.
4- Rolou uma certa confusão organizada, na hora da saída da caminhada. O CET e os organizadores não decoraram muito bem o script. Perfeitamente compreensível. Primeira caminhada, bairro pequeno. Todo mundo passeando. Dê-se um desconto. Vale mesmo a boa intenção. E a brincadeira.
5- Levei um safanão descomunal de um funcionário do CET que, talvez, pela correria, estivesse meio desentendido, no meio daquela aglomeração.
6- Na brincadeira, soltei um: - ô, ô, seu galda, pedir licença ou desculpa é bom, viu? Eu nem tô dirigindo.
7- E não é que ele me encarou? Pessoa Física sofre nessa terra, pensa o quê?
8- Caminhados os meus aproximados 500m, concluí que eu já havia caminhado 1/3 da minha cota anual de exercícios físicos. Minha serotonina, eu capturo de outra forma, dá licença.
9- O povo seguiu adiante, em sua caminhada. Com o truculento da caminhonete da CET à frente e a ambulância do co-patrocinador, na retaguarda. E a gente imaginando o gualdinha da CET, lá à frente, gritando, ao microfone: Pamonhas, pamonhas, pamonhas. Pamonhas ....
10- Parei na banca de jornal. Comprei uma Capricho recém saída do forno, pra dar uma vasculhada básica sobre o que minha filha anda lendo. Sim, isso não é pecado, ok? Pedi uma água de bolota e um café, na padoca.
11- Eles voltaram, sob o comando da Regina, coisa de hora e meia depois, são e salvos da caminhada. São, salvos e felizes. Isso é bom.
12- Confesso, foi divertida essa caminhada. Tem cada figura por esse mundo.
13- Pouco depois, Oli , Regina e seus amigos seguiram rumo a um Bazar de Páscoa. Decidi ficar em casa. Ir a um Bazar é impossível, atualmente. Não posso ver defunto sem chorar, se é que entendem. Melhor evitar. Certo?
14- Certo.
A caminhada II - O pograma de índio.
Considerações finais. .
Se você for convidado pra uma friaca dessa, faça-se de morto.
Mico amazônico.
Classificação: 5 cocares
Peguei a Oli e segui rumo à Primeira Caminhada Contra a Fome da Chácara Klabin.
Ok, vamos lá.
Doação: 1kg de alimento não perecível.
O prêmio: uma camiseta.
A alegria: encontrar os amigos, apesar do resquício do mau humor, pelo stress matinal. Pode parecer que não, mas eu gosto de encontrar os amigos. Verdade.
A má notícia: as camisetas tinham acabado. (a camiseta seria o meu pijama do inverno)
O choque: rolava um som sertanejo constrangedor na caixa de som, na pracinha da Chácara Kabin.
O desejo: eu quero a minha mããããeeee!!!!!
A boa notícia: tinha uma padaria quase ali perto e eu tava com fome.
O cenário: professores da Academia de Ginástica, patrocinadores do evento, convidando os participantes a fazerem alongamento. Hum, hum,. Sei como é essa coisa de aula coletiva, de grátis. Eu não me arrisco.
Sentei-me no gramado pra observar: (até começou a rolar um Titãs nessa hora. Melhorou)
1- Uns 4 ou 5 cachorros, todos bem banhados e bem tosados, defecando sobre o gramado.
2- Um vovozinho de uns 70 anos fumando, enquanto fazia os exercícios. Como ele devia ter doado o seu 1kg de comida não perecível, então, tudo era festa. Nenhum organizador se deu ao trabalho de orientá-lo.
3- Uma ambulância tava lá, de plantão amigo. Pensei: eu vou de carona, na ambulância. Parece-me mais seguro.
4- Rolou uma certa confusão organizada, na hora da saída da caminhada. O CET e os organizadores não decoraram muito bem o script. Perfeitamente compreensível. Primeira caminhada, bairro pequeno. Todo mundo passeando. Dê-se um desconto. Vale mesmo a boa intenção. E a brincadeira.
5- Levei um safanão descomunal de um funcionário do CET que, talvez, pela correria, estivesse meio desentendido, no meio daquela aglomeração.
6- Na brincadeira, soltei um: - ô, ô, seu galda, pedir licença ou desculpa é bom, viu? Eu nem tô dirigindo.
7- E não é que ele me encarou? Pessoa Física sofre nessa terra, pensa o quê?
8- Caminhados os meus aproximados 500m, concluí que eu já havia caminhado 1/3 da minha cota anual de exercícios físicos. Minha serotonina, eu capturo de outra forma, dá licença.
9- O povo seguiu adiante, em sua caminhada. Com o truculento da caminhonete da CET à frente e a ambulância do co-patrocinador, na retaguarda. E a gente imaginando o gualdinha da CET, lá à frente, gritando, ao microfone: Pamonhas, pamonhas, pamonhas. Pamonhas ....
10- Parei na banca de jornal. Comprei uma Capricho recém saída do forno, pra dar uma vasculhada básica sobre o que minha filha anda lendo. Sim, isso não é pecado, ok? Pedi uma água de bolota e um café, na padoca.
11- Eles voltaram, sob o comando da Regina, coisa de hora e meia depois, são e salvos da caminhada. São, salvos e felizes. Isso é bom.
12- Confesso, foi divertida essa caminhada. Tem cada figura por esse mundo.
13- Pouco depois, Oli , Regina e seus amigos seguiram rumo a um Bazar de Páscoa. Decidi ficar em casa. Ir a um Bazar é impossível, atualmente. Não posso ver defunto sem chorar, se é que entendem. Melhor evitar. Certo?
14- Certo.
A caminhada II - O pograma de índio.
Considerações finais. .
Se você for convidado pra uma friaca dessa, faça-se de morto.
Mico amazônico.
Classificação: 5 cocares
A Bela Adormecida.
Não, dessa vez não fui eu.
Foi a minha TV.
Sei lá que cagada que eu fiz.
Devo ter acionado um botão nunca antes acionado do controle remoto.
Continuei assistindo ao filme.
Puf. Adormeci.
Era meio tardão da noite.
Acordei com o sol (Hã, sol????) raiando, lá pelas 6h30.
Tempo nublado. Ameaçando chuva. TV desligada.
Isso não é nada bom.
Tentei ligar a TV. Nada.
Meleca.
Tentei acionar o controle remoto novamente. Nada.
Sem TV não dá. Hoje tem episódio inédito de South Park, ora pois.
Godzila, já pra casinha!!
Stress brabo. Descontrole. Choro. Lágrimas de sangue. Um relativo exagero, tá certo. Mas, sem TV, não!
Rezei. Tentei me acalmar. Tudo em vão.
Chamei meus Anjos. Tomei um copo de água, chutei uma porta e doeu o pé. Chorei novamente.
Tentei relembrar a noite anterior. Tudo parecia em vão.
Um drama.
Desliguei tudo da tomada. Comecei tudo de novo. Uma espécie de reiniciar psicológico.
Só então, num flash do além, eu me dei conta que tinha acionado, acidentalmente, a maldita tecla sleep do controle remoto, antes de dormir.
Pensa que é fácil encarar uma dessa, em plena 6h30 da madrugada?
Às 8h34, meu Anjo interno entrou em ação. Acionei a milagrosa tecla TV/Video e tava lá, o bom o velho Telecine na tela.
Qual era o nome do filme que eu tava vendo????
Inteligência Artificial.
Ok, tudo começa a fazer sentido, agora.
Melhor esquecer. E aprender: esparadrapo na tecla Sleep, de agora em diante
Não, dessa vez não fui eu.
Foi a minha TV.
Sei lá que cagada que eu fiz.
Devo ter acionado um botão nunca antes acionado do controle remoto.
Continuei assistindo ao filme.
Puf. Adormeci.
Era meio tardão da noite.
Acordei com o sol (Hã, sol????) raiando, lá pelas 6h30.
Tempo nublado. Ameaçando chuva. TV desligada.
Isso não é nada bom.
Tentei ligar a TV. Nada.
Meleca.
Tentei acionar o controle remoto novamente. Nada.
Sem TV não dá. Hoje tem episódio inédito de South Park, ora pois.
Godzila, já pra casinha!!
Stress brabo. Descontrole. Choro. Lágrimas de sangue. Um relativo exagero, tá certo. Mas, sem TV, não!
Rezei. Tentei me acalmar. Tudo em vão.
Chamei meus Anjos. Tomei um copo de água, chutei uma porta e doeu o pé. Chorei novamente.
Tentei relembrar a noite anterior. Tudo parecia em vão.
Um drama.
Desliguei tudo da tomada. Comecei tudo de novo. Uma espécie de reiniciar psicológico.
Só então, num flash do além, eu me dei conta que tinha acionado, acidentalmente, a maldita tecla sleep do controle remoto, antes de dormir.
Pensa que é fácil encarar uma dessa, em plena 6h30 da madrugada?
Às 8h34, meu Anjo interno entrou em ação. Acionei a milagrosa tecla TV/Video e tava lá, o bom o velho Telecine na tela.
Qual era o nome do filme que eu tava vendo????
Inteligência Artificial.
Ok, tudo começa a fazer sentido, agora.
Melhor esquecer. E aprender: esparadrapo na tecla Sleep, de agora em diante
01 abril, 2003
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