10 maio, 2001

Exausta, estressada, famélica, sozinha e, tá bom, confesso, com um certo medo, entrei no táxi e segui rumo ao tal hotel.
O motorista do táxi era um tiozinho boa gente, indignado com a sacagem que a Vasp tinha armado.
Meninos, eu vi: eu tava entrando no táxi, em Congonhas, e ainda tinha vôo da Varig e da Tam decolando. Detalhe: eram mais de 23h30.
Xá pra lá. Pobre é uma merda.
Cheguei no Hotel.
Era um treco meio engraçado, meio patético.
Deu pra sacar que nos áureos tempos já deve ter sido um Hotel legal. Mas anda meio decadente.
Deixei pra lá meu mal humor e comecei a me divertir com a parada.
(Não sem um certo medão, é claro. Eu tava sozinha, ai!. De certa forma, estava mesmo me sentindo um pouco indefesa. Mas nada que aquele meu olhar de Dr. Spock não desse conta, pra impor um respeito de classe.)

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