10 maio, 2001

Era um quarto simples, daqueles quartos normais, limpinhos, básicos.
Como aqueles em que você se hospeda quando está viajando com uma certa dignidade, embora sem muita grana, manja?
O divertido da brincadeira foi que, pela primeira vez, eu me senti hospedada como uma Turista, dentro da minha própria cidade.
Nunca tinha ido ao Largo Santa Ifigênia. Não sob esse ângulo.
No banheiro, tinha um janelão enorme, com vista panorâmica para as ruas estreitas locais (se é que isso é possível)
Ah! Vc entendeu, vá. Dá um desconto!
Confesso que eu me perguntei quem foi o arquiteto tarado, exibicionista, capaz de projetar um banheiro com uma janela daquele tamanho. Um sujeito normal ele não era, não! ;O).
Esqueci a fome, (o cardápio do Hotel não era lá essas coisas, pelo adiantado da hora).
Abri a janela do banheiro, acendi o que eu tinha prometido ser o penúltimo cigarro da minha vida, abri uma lata de cerveja e passei parte daquela madrugada observando o movimento da rua, dos mendigos, dos catadores de lixo, e, criteriosamente, tentando descobrir o mistério sobre o que estava rolando num ap. de um prédio em frente. Coisa esquisita.
Pensando bem, o Marujo tinha razão. (como sempre, Hunf!)
Foi divertido.
Lá pelas 5h00, eu tava morrendo de sono.
Mas eu tinha que acordar às 6h30, para estar de volta ao Congonhas às 7h30, no táxi pago pela Vasp (he-he !!!)
Buá.
Sono. Fooooomeeeeeee!!!!!!!
Não preciso dizer que o vôo das 7h40 saiu com mais de uma hora de atraso, né?.
Desabei meu esqueleto, em casa de Nikiti, às 11h30.
Dia desses ainda dou um soco no Wagner Canhedo por essa, mas que foi divertido foi. :O)


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