Se tem um conselho que eu dou a vocês é: nunca contrariem uma sagitariana quando ela está com fome e cansada.
Isso é um risco de vida ou, no mínimo, de levar um soco. Juro.
Decidi, no estresse: eu vou nessa porra desse vôo HO-JE!. Não vou voltar pra casa e pagar outro táxi. Não vou! Não vou! É desaforo!
Despejei minha ira sobre o nanico que veio dar a notícia e, na seqüência, confesso: fiquei com dozinho do pobre.
Juro que eu não queria estar na pele dele.
E quando eu digo que, no fundo, sou uma boa alma, vcs não acreditam, hã?
Contei minha história triste (que o celular do Marujo estava fora do ar, e que se ele visse que o vôo estava cancelado, eu iria chegar no STD às 2h00 e teria que dormir na calçada, à sorte dos piores riscos, etc,etc.).
O nanico se comoveu (minha história era mesmo triste, vá!)
E o nanico foi na sala da Vasp (grrrr.) pedir pra chamarem o Marujo pelo alto-falante, lá no STD. Olha a merda armada.
Pensando bem, até que o nanico era um cara legal.
Três minutos depois... O Marujo me ligou. (Deus é Pai, é o que eu sempre digo! :O).
Como a única pessoa que eu conheço capaz de driblar a ira daquela, então, sagitariana famélica, cansada e mal humorada é o Marujo, ele me convenceu a ir para o hotel que a Vasp (grrr.) estava pagando e embarcar no dia seguinte, no primeiro vôo. (grrr....)
Peguei o táxi, por conta da Vasp (grrrr..), e despenquei meu exausto esqueleto, à 1h da manhã, num hotel no Largo Santa Ifigênia.
Só então me dei conta de que o que estava acontecendo tinha um fundo divertido, e, por que não, bizarro.
Eu mereço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário