30 julho, 2009
27 julho, 2009
- Ter passado duas semanas comendo o pão com coentro que o
diabo amassou, empenhada em ter A ideia, em discutir
caminhos com A equipe, entrevistar target, equalizar as
ideias, executar tudo até quando preciso fosse.
Noites insones rolaram. Praticamente 24 horas no ar, eu
passei.
- Final de tarde da sexta-feira, ser convocada, com toda
equipe a comparecer à sala de reunião. Champagne gelada.
- Cheers! [lagriminhas, minhas]
(Prazer Incomensurável!, diria meu finado Prof.
Poropopó-Bambalalão)
I love it. : )
- Cortar o cabelo, no Visage, início de tarde daquele
sábado passado, gélido e chuvoso.
- Encontrar Fada das Navalhas e Tesouras e sua Fiel
Escudeira morrendo de saudades de mim e da minha filha.
(oumm)
- Ser abraçada por uma criatura deliciosa, outro ser das
Navalhas e Tesouras, que sempre faz questão de parar tudo
que está fazendo, apenas pra dar um oi pra irmã da
Olívia. (no caso, eu ; )
- Passar uma tarde maravilhosa com eles, a despeito das
condições climáticas:
tomando capuccinno quentinho, falando bobagem e lendo
revista de fofoca. Era tudo que eu precisava.
- Sair do salão com a sensação de que o corte ficou
per-fei-to. Ficamos apenas de acertar a cor, num futuro
muito próximo. O que torna tudo bem mais divertido.
- Ir à Brunella pra comer docinho e tomar café, mãe e
filha juntas, só pra resmungar da vida, que não tá
fácil pra ninguém.
- Encontrar minha mãe, minha filha, minha família, no
domingo. Vitórias importantes, o melhor ainda virá.
A pergunta que não quer calar é: esse frio do demônio
vai embora quando mesmo?
Tenho saudades dos meus braços, sabe?
É sério.
Comecei no trampo novo, logo no começo de junho.
A gente já tá, a passos largos, rumo ao final de julho.
Não me lembro de, um dia sequer, eu ter ido trabalhar com
uma blusa que não fosse de manga comprida. É sério.
Tenho saudades sinceras dos meus braços.
Tanto do direito, quanto do esquerdo.
Ultimamente, só os vejo quando tomo banho.
E mesmo assim, bem rapidinho. Eu morro de frio.
Aposto que isso ocorre com você também.
Na boa, isso não é vida.
Né?
Eu odeio esse frio.
22 julho, 2009
Quem-Dera-Fossem-Premonitórios voltaram. Eu dormia,
acordava, dormia e o enredo continuava.
Looping.
H.S., where ? :)
Acordei confortavelmente desentendida. Quase perdi a hora.
Por pouco.
Hora marcada com minha fada das tesouras e navalhas para
muito em breve. Compromisso inadiável com o espelho. Não
aguento me ver assim.
Quero novo corte, quiçá nova cor, para combinar com meus
novos planos de incendiar o mundo.
Talvez eu volte a ser ruiva. A ideia me agrada.
Este frio está me matando. Não tenho mais roupa pra
vestir. É sério. Nesta semana, tive que comprar, pelo
menos, uma camisa linda e uma blusa de lã colorida. Não
comprei nada, inverno passado.
Adoro o aroma da sopa quase natural de abóbora que invade
e, de certa forma, aquece minha casa agora. Eu não tinha
percebido o quanto um fogão de verdade estava me fazendo
falta.
Ainda não testei os recursos do forno. Talvez eu prepare
meus famigerados tomates assados, reserva especial, para a
grande estreia não marcada.
Bobagem.
Dia 17 fez dois anos que parei de fumar. \O/
Dia 19, três anos que voltei definitivamente para São
Paulo.
Parece que foi ontem.
Se bem que, não.
Não mesmo. Apenas passou muito rápido.
Apenas isso. Só eu sei. :p
E não é que a sopa de abóbora ficou perfeita?
:)
E se eu tentasse sonhar aquele sonho novamente? Aquele, de
ontem.
HS me contando aquelas coisas, tipo segredo. E declarando
coisas indefinidas.
Custa nada tentar.
Adoraria.
21 julho, 2009
começou.
Coleguinha 1: - Coleguinha 2, será que rola do seu avô
ficar com a tartaruga lá de casa?
Coleguinha 2: - Num sei, mano. Tenho que perguntar pro
véio. Mas é macho ou fêmea?
Coleguinha 1: - Macho.
Coleguinha 2: - Tem certeza, mano?
Coleguinha 1: - Macho, certeza.
Fiquei pensando como é que se descobre o sexo de uma
tartaruga, assim, com uma certeza tão enfática, mas
achei melhor prosseguir quieta com meu trabalho.
Coleguinha 2: - Acho que vai ser difícil, porque o Fulano
(nome da tartaruga, no caso, tartarugo) tem 50 anos. Fulano
não vai aceitar outro macho no sítio, mano.
Juro que eu estava tentando manter-me concentrada no meu
trabalho, mas olha só o rumo que essa prosa tava tomando.
Coleguinha 1: Dá problema, é?
Coleguinha 2: Nuóóóssa, cê num tem noção, mano.
Comecei a me indagar quanto metros quadrados tem o sítio,
considerando que fossem deixar os tartarugos separados,
lógico. E a calcular mentalmente qual a velocidade média
que uma tartaruga, no caso, um tartarugo-tiozão de 50
anos, levaria pra se deslocar, mesmo estando meio puto,
noiado e cheio de adrenalina, tentando defender seu
território.
E prosseguiu Coleguinha 2: - Eles vão brigar até a
morte, certeza.
Foi nessa hora que eu não me contive e, enquanto
imaginava a disputa lânguida de duas tartarugas em luta
campal, indaguei: - Mas quanto anos isso pode levar?
- Vai ser na hora, Ana. Um vai partir pra cima do outro e
ninguém consegue separar. É violenta a coisa, afirmou
Coleguinha 2.
Não consegui visualizar Fulano, o tartarugo tiozão,
partindo pra ignorância. Sinceramente.
06 julho, 2009
03 julho, 2009
Não que o destino tenha colaborado tanto assim. Não.
Apenas consegui desenrolar as pendências estúpidas que
inexplicavelmente se emaranharam, ontem.
O que, dado a gravidade do embaço, já considero um
grande avanço. :)
É mais ou menos como permanecer na estaca zero, porém
com motor mais ou menos aquecido, combustíveis mais ou
menos garantidos e com mais ou menos todos os recursos
prontos para a largada.
Passei todo o dia de hoje mais ou menos evitando o excesso
de confiança.
Em casos extremos assim, prudência nunca é demais, eu
imaginei.
Reza a lenda que Deus ajuda quem cedo madruga, e isso eu
fiz.
Tudo há de se resolver amanhã, com bastante sorte, o
fator imponderável.
E, tomara, logo cedo. Porque eu já quase que não aguento
mais.
Mas como nem tudo é só desgraça ou leseira por aqui,
fomos, quatro amigos, almoçar no tchaina mais próximo.
Nesse ponto, não teve nem mais nem menos.
O rolinho primavera era tão leve e tão delicado, que
chegava a me gerar arrependimento profundo por ter pedido
apenas uma unidade.
A certeza absoluta é que eu nunca devorei um porco
agri-doce (hífen, ainda?) tão perfeito, na textura e no
equilíbrio dos sabores.
Amei a cozinha chinesa do Haudy.
[www.haudy.com.br]
eu acho que deveriam criar uma versão brasileira do ETA,
pra acabar com essa palhaçada.
Coleguinha 2: É. Só que aqui no Brasil, iria se chamar
Eita.
Coleguinha 3: Mas se fosse na Bahia, iria se chamar Óxi.
Coleguinha 2: Se fosse na terra de Mussum, iria se chamar
Cacildis.
:)
Foi uma longa manhã, como vocês podem notar.
02 julho, 2009
Aproveitaram também para forçar o vidro esquerdo, cujo
sistema de acionamento ficou bem danificado.
Choveu pra dedéu hoje, não? Foi lindo, eu sei, eu senti.
Semana passada, marquei com uma instituição para buscar
em casa, HOJE, uma doação que eu não tenho como
transportar no meu carro. Os ingratos, óbvio, não
vieram. A doação ficou o dia todo alojada numa área
comum do meu prédio e o zelador ralhou comigo, quando
voltei pra casa.
Estou desde segunda-feira tentando resolver um problema
absurdamente banal com uma prestadora de serviço de
primeira necessidade. Oito protocolos de atendimentos e 485
pulsos telefônicos depois, permaneço na estaca zero. Eu
devo ter aprendido a falar em grego enquanto dormia e o
domínio involuntário deste idioma não está me
levando a lugar algum, desconfio muito.
Minha intuição feminina experiente assopra que esta
novela não vai terminar tão cedo. Oremos para que não
haja sangue.
Ah, sim. A frente fria chegou e, sem motivo aparente, a
resistência do chuveiro queimou. Tomei um banho digno,
porém de canequinha. E quando eu estava pronta pra sair de
casa, de salto alto, trench coat, bolsona pesando 2,5 kg e a
nove andares do solo, a energia elétrica, puff!, acabou.
Na Sibéria não tem nada disso. Aposto.
...........
Cheguei no trabalho debaixo de chuva e exatos 23 minutos
atrasada.
Colega Não-Tem-Tempo-Feio-Nunca sorriu e disse - Booom
diiia!, enquanto esperava seu cappuccino ficar pronto.
- Podemos considerar que, hoje, bom dia é modo de dizer,
não é?, vociferei enquanto acomodava o meu guarda-chuva
ensopado em algum canto.
- Por que?
- Porque, no caso, é.
E eram apenas 9h23 da manhã.
..............
Foi apenas um daqueles dias com caráter zombeteiro, em que
você pode morrer de enfarto, de derrame, de morte morrida,
de desgosto ou de raiva.
De tédio, nunca.
............
Amanhã vou almoçar no restaurante China (tchaina) local.
Segundo informações que colhi previamente, vai ser
divertido.
01 julho, 2009
Hoje, fui com a D. conhecer o restaurante natureba local.
Roteiro obrigatório, sempre.
Explorar as potencialidades de um restaurante natureba local
é tão necessário e instrutivo quanto a igreja matriz e
a padoca da avenida.
Sou muito ligada às tradições, vocês sabem.
Comi arroz integral; feijão de corda; couve-flor, batata e
maçãs gratinadas; vagem, nori e moyashi ao garam
massala. Os caras são xiitas.
Porém, tudo com um quê meio indefinido e quase nada de
sabor ou sal.
Os ingredientes não conversavam entre si.
Nem se davam muito ao trabalho de brigar.
A indiferença apenas foi rompida pelo valor do prato:
inexplicáveis R$20,00.
A grata surpresa foi conhecer o empório que habita o mesmo
recinto.
Coisas bem interessantes, como a linha de sorvetes Mel.
Fiquei especialmente inclinada em adquirir um pote de 750 ml
do sabor avelã e cacau, na próxima visita. (apenas ao
empório ;)
Massas secas bem interessantes, orgânicos frescos,
docinhos sedutores, chazinhos meigos.
Vez ou outra você se depara com um precinho razoável.
Fiquei especialmente encantada por uma espécie de miojo
naturebaço, feito com nissim integral, zero trans,
blá-blá e, pasmem, tempero sabor funghi. (!!)
Comprei um exemplar apenas para conferir do que se trata.
Missão científica e de paz.
No moleskine ficou anotado, então:
X & X - potencialmente um ótimo empório.
Almoce na padoca.
Conto o resultado do miojo pseudamente naturebaço, assim
que possível.
Funghi liofilizado é piada da indústria, né?
Adorei o raciocínio/ousadia dos caras.
Sem falar que a embalagem é fofa.
Tá.
Vou dormir.
na oficina mecânica.
Coleguinha 2: É, mano, tem que conferir tudo antes de
tirar o carro da oficina.
Coleguinha 1: Difícil lembrar de tudo, a última coisa
que a gente lembra é do estepe.
Coleguinha 2: Vantagem nessa hora é ter, tipo, uma
Ecosport, mano, o estepe tá ali, num tem como você não
ver.
Redatora: Não é bem assim. Fosse comigo, eu levaria uns
3, 4 meses para reparar na falta. Facinho.
Silêncio.
É, vamos considerar que eles ainda não entenderam
direito com quem estão lidando. Ou se recusam a.