17 junho, 2008

Silvinha bem lembrou, melhor tentar criar marca registrada
com o uso de um chapéu moderninho, até que a franja
estraçalhada atinja níveis aceitáveis de
exposição.
Bingo!
Bem mais confortável do que uma máscara de ferro.
Monique, sabiamente, aconselhou as presilhas.
Vou tentar também. : )

Klein, beijo na testa sempre chega lotado de mensagens
ambigüas.
Notou?
Difícil decifrar, chega a causar uma certa angústia.
Pode denotar amor e/ou carinho profundo, do tipo
estou-contigo-pro-resto-desta-porra-da-minha-vida, amor
platônico inconfesso ou desprezo da pior espécie, tipo
me-esquece.
Medo, viu?
Sempre tive.
Bora tomar uma cerveja, dia desses.
A gente vai se divertir
Trust me.
Me ligua.

Domingo, 3h40 da madrugada, vindo da Luz (?), entro na
contramão, em plena Av.Tiradentes, sentido bairro (!).
Nem foi culpa minha, e nem estava eu imensamente embriagada.
Fui induzida ao erro, sinalização péssima, tenho
testemunha.
Mas, eu conto pra vcs, a emoção é forte.
As luzes vindo ao contrário...
Manobras rápidas, antes que.
É forte.
Sem falar que posso dizer que estou na última moda.
Hu! :Tedouumdado? : )

Auki! e Thiago, meu JohnyWalker predileto, tão queridos
vcs.
YSL perda imensa, não foi?
Sem falar naquele drama feminino: se vc não se veste com
os braços do homem amado {pq ninguém te ama}ou com um
modelito YVL, vc faz o que da vida?
Se mata, né?
Concordam?


Cacau,
Quando fico muito tempo sem postar nada, sempre lembro da
sua síndrome de abstinência.
Perceba a importância. Te juro: )

Jorge, querido,
Minha vida não me permite o direito de declarar 2008 um
ano sabático, entende?
Difícil, mas vamos em frente.

Eu não sei andar no centro da minha cidade. Vergonha.
Não consigo me localizar.
Praticamente uma falha de caráter a minha.
Sábado, 22h, e eu, de chamisie plissado preto e bota cano
longo, tentando chegar na General Jardim.
Lugar impróprio para uma mulher direita e sozinha, eu sei.
Falta de cavalheirismo do anfitrão.
Mas eu fui.

Eu, sem noção, na São Joaquim.
- Moço, como eu faço pra chegar na General Jardim?
(perceba meu olhar de súplica)
- Olha, eu não sei. Mas vai aqui em frente, pega a
Brigadeiro, vira na segunda à esquerda e depois pergunta.
Adoro gente assim, que não sabe mas resolve.

Ruth, adorei te conhecer também, toda cheia de vergonha,
eu.
Sou tímida.
Certamente a gente vai conversar novamente.
Questão de combinar.

Enquanto isso, morreu Jamelão.
Fredico, cadê tu?
Saudade, Fred.
Escreve pra mim.
Escreve?
Precisando imensamente do seu ombro.
Aquele ombro, de arame farpado. O lado se, aquele mais
carrancudo.
Preciso muito.

Ela estava sozinha no quarto.
Enquanto ele se banhava, ela apenas observava, sem nada,
nada invadir.
Na estante, muito parecida com a que ela tem na entrada da
sala de estar, havia um livro sobre cinema. 1001? Ou 101
filmes?
Disso ela não se recorda.
Na outra estante havia uma arma.
Um revolver. Uma garrucha?

Ela dormira com um homem armado.
Não era um revolver. Era uma garrucha.
Desta vez, ela nem sentira medo.
Ela não havia percebido.
E gozara como nunca.
Fez massagem nos pés.
E tentou não se apaixonar.

El ele não ligou no dia seguinte.

A poíicia investiga o caso.

Esta foi a terça-feira mais fria do ano.

Domingo, quase 13h30.
- Vc vai à uma festa?
- Não, estou voltando.
E ela nada mais perguntou.

Eu amo minha mãe.

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi Ana

Vc escreveu meu nominho errado... é RUH, e não RUTH... Deveria ser só Rú né, mas quis colocar esse H como licença poética... rs

Beijinhos

Silvinha disse...

Ufa... postaço... sabe que até senti falta dos seus desvaneios?!

E eu cortei minha franja sozinha e ficou uma beleza! Ta vendo como sua experiência serve de lição?

Apareça mais vezes! O blog é seu mas eu devo vir aqui mais que vc mesma... X)

Anônimo disse...

Tentei postar outro dia, mas Mr.Blogger não estava a fim. Então, vamo lá de novo!

Ana, querida: daqui a pouco vamos ver no Jornal Nacional: "Outra doida flagrada dirigindo na contra-mão". Ai, ai! Mas, fala sério, Luz às 3:40h?! Eu, hein! Não vou nem perguntar...
Mas pra ficar na "boca", aprendeu que é facinho ir pra Gen.Jardim? Andei muito por lá em tempos de coral do SENAC. Te contei não? Fui coralista, linda! E solista! E coral cênico! Era bão dimaisss! A gente ensaiava no sábado à tarde,tinha banstante gente q. morava no centro, então claro que acabava rolando muita festa, jantares, cinema, teatro, chopp, enfim, vida noturna no centro! Saudade...

Sua mãe é mesmo um amor! Marca de Cecílias (lembra da minha?). Beijo pra sua!

Anônimo disse...

UAUUUU!!!!!