Um ano depois, voltar ao HAOC não foi das experiências mais fáceis.
Comprei muffin de chocolate e Nature Valley para quebrar o jejum forçado.
Tive que ser forte. Ela foi muito mais. Como sempre, aliás.
Passou.
31 maio, 2007
28 maio, 2007
Final de semana cheio de preguiça. O frio me engessa.
Ontem, cassoulet, brigadeiro de colher, tv, sofá e cobertor.
Ouvi frases memoráveis. Tipo assim:
- Nunca coma neve amarela. (Charlie – Two and a half men)
Pura sabedoria.
- Mais vale um sapo na mão do que um príncipe que te dá o cano. (1o episódio da 2a temporada de Mothern)
É.
Foi um domingo muito instrutivo.
Ontem, cassoulet, brigadeiro de colher, tv, sofá e cobertor.
Ouvi frases memoráveis. Tipo assim:
- Nunca coma neve amarela. (Charlie – Two and a half men)
Pura sabedoria.
- Mais vale um sapo na mão do que um príncipe que te dá o cano. (1o episódio da 2a temporada de Mothern)
É.
Foi um domingo muito instrutivo.
Passou na 5a, reprisou no domingo.
House mostrou ser o maior calhorda de todos os tempos. Um calhorda adorável, é fato. Mas, ainda assim, um calhorda.
Fora aquele lance do cara ter que esquecer a garota na marra. Eletrochoque para deletar a memória afetiva. Achei tudo muito prático. Adorei. Eu também quero, pra ontem.
House mostrou ser o maior calhorda de todos os tempos. Um calhorda adorável, é fato. Mas, ainda assim, um calhorda.
Fora aquele lance do cara ter que esquecer a garota na marra. Eletrochoque para deletar a memória afetiva. Achei tudo muito prático. Adorei. Eu também quero, pra ontem.
23 maio, 2007
22 maio, 2007
Existe um movimento, criado à minha revelia, para arranjar namorado pra mim. Acho fofo da parte deles, mas.
Soube que, outro dia, um cara apareceu na agência, ficou encantado com a minha pessoa (cof, cof) e foi levantar minha ficha como a moça do café.
Já cansei de falar que alcovitagem não costuma dar certo. Namorado não se procura nem se arranja. Namorado, com alguma sorte, a gente encontra quando menos espera.
Também já falei que meu target, hoje em dia, é coroa viúvo e sem filho. Porque se é pra conviver com fantasma de ex, que seja um fantasma de verdade. Tipo morta e literalmente enterrada.
Ninguém me escuta. :O)
Soube que, outro dia, um cara apareceu na agência, ficou encantado com a minha pessoa (cof, cof) e foi levantar minha ficha como a moça do café.
Já cansei de falar que alcovitagem não costuma dar certo. Namorado não se procura nem se arranja. Namorado, com alguma sorte, a gente encontra quando menos espera.
Também já falei que meu target, hoje em dia, é coroa viúvo e sem filho. Porque se é pra conviver com fantasma de ex, que seja um fantasma de verdade. Tipo morta e literalmente enterrada.
Ninguém me escuta. :O)
21 maio, 2007
- Filha, minha consciência tá pesada. A máquina de lavar não tem conserto e eu gastei quase o equivalente a uma lava-roupa nova em 4 calças jeans.
- Relax, mami. Você fez o que tinha que ser feito.
- Como assim?
- Pensa. Agora você tem roupas para colocar na máquina. Quando você comprar uma.
- Olívia Bloom, sua forma de raciocinar me conforta.
- Relax, mami. Você fez o que tinha que ser feito.
- Como assim?
- Pensa. Agora você tem roupas para colocar na máquina. Quando você comprar uma.
- Olívia Bloom, sua forma de raciocinar me conforta.
- Filha, você deveria usar todo seu poder de fazer amigos e influenciar pessoas a meu favor.
- Tipo?
- Tipo, lançar a campanha Quero House Para Meu Padrasto. Que tal?
- Cê não vai agüentar o cara. Em 3 dias, você desiste.
- Cê que pensa. Na primeira que ele aprontar, eu posso fraudar o frasco de vicodin do fofo. Jogo os comprimidos na privada e coloco aspirina no lugar.
- Tic Tac é mais legal.
- Boa.
Acho que eu criei um monstro.
- Tipo?
- Tipo, lançar a campanha Quero House Para Meu Padrasto. Que tal?
- Cê não vai agüentar o cara. Em 3 dias, você desiste.
- Cê que pensa. Na primeira que ele aprontar, eu posso fraudar o frasco de vicodin do fofo. Jogo os comprimidos na privada e coloco aspirina no lugar.
- Tic Tac é mais legal.
- Boa.
Acho que eu criei um monstro.
20 maio, 2007
18 maio, 2007
17 maio, 2007
Um amor correspondido.
Eu tenho uma escova de cabelo anã. Daquelas que a gente compra na boca do caixa, em farmácia de bairro. Custou 3 reá. É bem vagabunda mas é perfeita para levar na bolsa para ajeitar as madeixas, em caso de emergência. Tipo, tropeçar num homem lindo. Casos de emergência têm sido cada vez mais raros por aqui, o que eu acho um desperdício.
Eu tenho também um porta-níquel. Ele é todo metido, todo cheio de brilhos e tal. Não fosse o comportamento que tem apresentado de uns tempos pra cá, eu diria que ele é gay. Ele vive na minha bolsa, porque moedinhas são itens de primeira necessidade. Mais do que a escova.
Basicamente eu tenho duas bolsas para usar no dia-a-dia. Uma bege, outra preta.
Quando eu uso a preta, nem me importo muito de não ocorrerem casos de emergência, porque não levo a escova. Não cabe. Já no dia em que decido pela bege, vira a festa do caqui: até óculos escuro viaja com estojo. E é também quando, numa espécie de Feitiço de Áquila no reino dos inanimados, o porta-níquel metrossexual encontra sua alma-gêmea, a escova vagaba.
E é aí que começam os meus problemas. Por mais que eu os coloque em lados separados, eles dão um jeito de ficar juntinhos. Eles têm vontade própria. E que vontade!
Na hora da correria, tento achar o porta-níquel, que nunca está no lugar. Vira, mexe, remexe, tá ele lá, com a escova.
Pior: tem vezes que eu pego o bendito e a vagaba vem junto, fazendo escâncalo, espalhando fios de cabelo sobre o balcão. Passo vergonha.
Porque |juntinhos| é modo de dizer. Eles vivem atracados, nas posições mais bizarras. Uma coisa quase pornográfica. Parece que rola um sentimento.
E quer mesmo saber? Chega a dar inveja.
Eu tenho uma escova de cabelo anã. Daquelas que a gente compra na boca do caixa, em farmácia de bairro. Custou 3 reá. É bem vagabunda mas é perfeita para levar na bolsa para ajeitar as madeixas, em caso de emergência. Tipo, tropeçar num homem lindo. Casos de emergência têm sido cada vez mais raros por aqui, o que eu acho um desperdício.
Eu tenho também um porta-níquel. Ele é todo metido, todo cheio de brilhos e tal. Não fosse o comportamento que tem apresentado de uns tempos pra cá, eu diria que ele é gay. Ele vive na minha bolsa, porque moedinhas são itens de primeira necessidade. Mais do que a escova.
Basicamente eu tenho duas bolsas para usar no dia-a-dia. Uma bege, outra preta.
Quando eu uso a preta, nem me importo muito de não ocorrerem casos de emergência, porque não levo a escova. Não cabe. Já no dia em que decido pela bege, vira a festa do caqui: até óculos escuro viaja com estojo. E é também quando, numa espécie de Feitiço de Áquila no reino dos inanimados, o porta-níquel metrossexual encontra sua alma-gêmea, a escova vagaba.
E é aí que começam os meus problemas. Por mais que eu os coloque em lados separados, eles dão um jeito de ficar juntinhos. Eles têm vontade própria. E que vontade!
Na hora da correria, tento achar o porta-níquel, que nunca está no lugar. Vira, mexe, remexe, tá ele lá, com a escova.
Pior: tem vezes que eu pego o bendito e a vagaba vem junto, fazendo escâncalo, espalhando fios de cabelo sobre o balcão. Passo vergonha.
Porque |juntinhos| é modo de dizer. Eles vivem atracados, nas posições mais bizarras. Uma coisa quase pornográfica. Parece que rola um sentimento.
E quer mesmo saber? Chega a dar inveja.
16 maio, 2007
O acendedor de farol do Cascão quebrou. O farol funciona.
Mas aquela ponta da haste que aciona o comando quebrou. Nem queira saber como, que me dá nervoso.
Fui na Fiat. Apenas R$ 342,00, sem contar a mão de obra. E o explorador de desgraças não parcela no cartão.
Fui numa outra loja de auto-peças, na hora do almoço. Baixou pra R$ 120,00.
Fiquei tão animada que deu vontade de comprar duas e ainda sobraria trocão.
Ainda vou traçar um Plano C.
Ódio.
Mas aquela ponta da haste que aciona o comando quebrou. Nem queira saber como, que me dá nervoso.
Fui na Fiat. Apenas R$ 342,00, sem contar a mão de obra. E o explorador de desgraças não parcela no cartão.
Fui numa outra loja de auto-peças, na hora do almoço. Baixou pra R$ 120,00.
Fiquei tão animada que deu vontade de comprar duas e ainda sobraria trocão.
Ainda vou traçar um Plano C.
Ódio.
15 maio, 2007
As desculpas acabaram.
Não restou um motivo racional sequer.
Tá. Eu fui tragada resolução inadiável das minhas
pendências burocraticas e completamente absorvida pelo horário de trabalho fora de órbita. Certo?
- Não, Ana, disse-me o espelho da minha consciência.
(quando minha consciência resolve ser lacônica, fodeu)
Tem feito muito frio.
O exame médico já foi providenciado, but, algo me diz que tá
faltando um carimbo.
A depilação tá com o prazo estourado, não dá pra treinar com a perna desse jeito.
Eu sei. Nada justifica.
Quando decidi que eu faria (!) de 2007 um ano mais delicado
pra mim, eu sabia que não ia ser mole.
E tava indo tudo tão bem.
E meu corpo tava ficando tão mais bonitinho.
Só que o tempo passa e o treino todo se perde, se eu bobear.
Não é um bom momento para o manjado número do auto-boicote
resolver sair da manga.
Delicadeza é também aprender com erros e fugir das
repetições. Isso a gente deveria aprender nos bancos da
escola.
Entao, foi auto-decretada minha volta a academia.
E vai ser hoje, terça-feira.
Mesmo que o PCC ataque.
Ontem à noite, eu fui apenas pra levar o atestado médico e marcar a
avaliação física, adiada desde o final de março. (a vantagem
é que, pensa, com os 2 meses de treino provisório,
eu vou sair bem melhor na foto do ANTES. :O)
E vamos combinar que segunda-feira nunca foi mesmo um dia
muito produtivo pra treinar.
Era melhor encarar trânsito desgraçado do que o espelho da
consciência. Eu não brinco mais com isso
A mocinha-toda-sorriso-sincero da academia marcou minha
avaliação para daqui a 15 dias (!!!) e me deu a folha de
procedimentos. Ui.
Deu pra notar que eles vão me virar do avesso.
Como eu não tinha muita certeza de que em 15 dias minha
depilação estará em dia, achei legal comprar duas calças
bem compridonas, já que eu não estava fazendo nada mesmo.
Não dá pra treinar ou ser virada do avesso de calça curta.
Morro de preguiça de experimentar roupa. Prefiro comprar e trocar
depois.
Experimentei.
Decidi a compra: uma calca de ginástica entre duas iguais, P ou M, e outra mais bonitona.
Calcei a bota ¾, salto algulha 11.
Esqueci do jeans.
Tirei a bota, vesti o jeans.
Péra aê: foi a P ou a M que ficou boa?
Bem que minha mãe me ensinou a não fazer compras
com fome.
Fui comer. Comi.
Esqueci a porra do envelope do exame médico na Praça de
Alimentação.
Só fui dar pela falta quando eu estava na fila da Americanas.
Voltei. Falei do envelope.
A moça de voz pra dentro me mandou pro Achado e Perdidos.
Acho que eu preciso de um acompanhante terapêutico.
Não restou um motivo racional sequer.
Tá. Eu fui tragada resolução inadiável das minhas
pendências burocraticas e completamente absorvida pelo horário de trabalho fora de órbita. Certo?
- Não, Ana, disse-me o espelho da minha consciência.
(quando minha consciência resolve ser lacônica, fodeu)
Tem feito muito frio.
O exame médico já foi providenciado, but, algo me diz que tá
faltando um carimbo.
A depilação tá com o prazo estourado, não dá pra treinar com a perna desse jeito.
Eu sei. Nada justifica.
Quando decidi que eu faria (!) de 2007 um ano mais delicado
pra mim, eu sabia que não ia ser mole.
E tava indo tudo tão bem.
E meu corpo tava ficando tão mais bonitinho.
Só que o tempo passa e o treino todo se perde, se eu bobear.
Não é um bom momento para o manjado número do auto-boicote
resolver sair da manga.
Delicadeza é também aprender com erros e fugir das
repetições. Isso a gente deveria aprender nos bancos da
escola.
Entao, foi auto-decretada minha volta a academia.
E vai ser hoje, terça-feira.
Mesmo que o PCC ataque.
Ontem à noite, eu fui apenas pra levar o atestado médico e marcar a
avaliação física, adiada desde o final de março. (a vantagem
é que, pensa, com os 2 meses de treino provisório,
eu vou sair bem melhor na foto do ANTES. :O)
E vamos combinar que segunda-feira nunca foi mesmo um dia
muito produtivo pra treinar.
Era melhor encarar trânsito desgraçado do que o espelho da
consciência. Eu não brinco mais com isso
A mocinha-toda-sorriso-sincero da academia marcou minha
avaliação para daqui a 15 dias (!!!) e me deu a folha de
procedimentos. Ui.
Deu pra notar que eles vão me virar do avesso.
Como eu não tinha muita certeza de que em 15 dias minha
depilação estará em dia, achei legal comprar duas calças
bem compridonas, já que eu não estava fazendo nada mesmo.
Não dá pra treinar ou ser virada do avesso de calça curta.
Morro de preguiça de experimentar roupa. Prefiro comprar e trocar
depois.
Experimentei.
Decidi a compra: uma calca de ginástica entre duas iguais, P ou M, e outra mais bonitona.
Calcei a bota ¾, salto algulha 11.
Esqueci do jeans.
Tirei a bota, vesti o jeans.
Péra aê: foi a P ou a M que ficou boa?
Bem que minha mãe me ensinou a não fazer compras
com fome.
Fui comer. Comi.
Esqueci a porra do envelope do exame médico na Praça de
Alimentação.
Só fui dar pela falta quando eu estava na fila da Americanas.
Voltei. Falei do envelope.
A moça de voz pra dentro me mandou pro Achado e Perdidos.
Acho que eu preciso de um acompanhante terapêutico.
14 maio, 2007
11 maio, 2007
10 maio, 2007
Eu tenho um distúrbio.
E não é um distúrbio qualquer, desses que tão na onda, que aparecem em revista de celebridades e em programa-mulherzinha na TV.
Não. Tô falando de coisa quente mesmo. Aposto que não consta nem no CID.
Um desafio à ciência e à classe médica como um todo.
É. Eu esqueci de deixar a chave para a faxineira. De novo.
E nem venha, você. Não é Alzheimer.
E não é um distúrbio qualquer, desses que tão na onda, que aparecem em revista de celebridades e em programa-mulherzinha na TV.
Não. Tô falando de coisa quente mesmo. Aposto que não consta nem no CID.
Um desafio à ciência e à classe médica como um todo.
É. Eu esqueci de deixar a chave para a faxineira. De novo.
E nem venha, você. Não é Alzheimer.
08 maio, 2007
A novela continua e os capítulos me parecem longe de ser decisivos.
Domingo, tive que chamar o guincho e deixar Olívia na mão. Odeio isso.
Segunda-feira, fui direto pro mecânico. De guincho e com Cascão se fazendo de morto.
Estratégia perfeita, se a gente for pensar bem. C, o mecânico-sherlok, tem que investigar o veículo em surto para confirmar suas suspeitas, mas continua com aquela mania irritante de descartar hipóteses de estranhos.
O técnico de domingo sugeriu sensor de temperatura e/ou vela suja.
C. ouviu com desdém.
Eu tô falando todo santo dia que é o sensor de rotação.
C. me ouve e provavelmente pensa: tolinha.
Ontem, no final do dia, problema aparentemente resolvido: problema no aterramento da bateria (what??) e eu levei a maior bronca dos últimos tempos:
- Eu troquei o óleo do carro.
- Que bom, tava precisando, né?
- Na verdade, eu COLOQUEI óleo no carro, porque NÃO TINHA UMA GOTA DE ÓLEO!
- É?
- E você teve muita sorte do carro não ter funcionado ontem, porque se tivesse funcionado, você sabe o que teria acontecido? VOCÊ SABE O QUE TERIA ACONTECIDO? (ele parecia estar mesmo muito contrariado)
- =:/
- NÃO TINHA NADA! SE EU NÃO TIVESSE VISTO, bla-bla-bla.
- Tá-á. Já entendi.
Foi a maior bronca que eu já levei nos últimos tempos. Acho que a última desse porte foi quando eu tinha uns 9 anos de idade.
E, desta vez, eu não podia falar nada, porque o cara tava certo. Vergonha.
Hoje, acordei feliz e saltitante, disposta a sair mais cedo de casa pra comer pão de queijo no Café, antes ir trabalhar.
Lógico que você está pensando que o maldito não deu partida. E você está absolutamente certo.
Chamei o técnico do Seguro e troquei de sapato, porque subir e descer de caminhão com salto 11 não é uma opção muito inteligente. A., um baiano decidido e casca-grossa, deu o veredicto de primeira: sensor de rotação.
Juro que eu deveria ganhar dinheiro com isso.
Com uma prática invejável em descer de veículos de grande porte, encontrei C. na porta da oficina.
- Não acredito! De novo?
- Eu pergunto: por que de novo?
No final, foi colocado um novo sensor de rotação, C. não cobrou peça nem serviço. Ao sair da oficina, C. se despediu:
- Maria Luiza, né? Qualquer problema, deixa o carro aqui de novo, hein?
Eu mereço.
Domingo, tive que chamar o guincho e deixar Olívia na mão. Odeio isso.
Segunda-feira, fui direto pro mecânico. De guincho e com Cascão se fazendo de morto.
Estratégia perfeita, se a gente for pensar bem. C, o mecânico-sherlok, tem que investigar o veículo em surto para confirmar suas suspeitas, mas continua com aquela mania irritante de descartar hipóteses de estranhos.
O técnico de domingo sugeriu sensor de temperatura e/ou vela suja.
C. ouviu com desdém.
Eu tô falando todo santo dia que é o sensor de rotação.
C. me ouve e provavelmente pensa: tolinha.
Ontem, no final do dia, problema aparentemente resolvido: problema no aterramento da bateria (what??) e eu levei a maior bronca dos últimos tempos:
- Eu troquei o óleo do carro.
- Que bom, tava precisando, né?
- Na verdade, eu COLOQUEI óleo no carro, porque NÃO TINHA UMA GOTA DE ÓLEO!
- É?
- E você teve muita sorte do carro não ter funcionado ontem, porque se tivesse funcionado, você sabe o que teria acontecido? VOCÊ SABE O QUE TERIA ACONTECIDO? (ele parecia estar mesmo muito contrariado)
- =:/
- NÃO TINHA NADA! SE EU NÃO TIVESSE VISTO, bla-bla-bla.
- Tá-á. Já entendi.
Foi a maior bronca que eu já levei nos últimos tempos. Acho que a última desse porte foi quando eu tinha uns 9 anos de idade.
E, desta vez, eu não podia falar nada, porque o cara tava certo. Vergonha.
Hoje, acordei feliz e saltitante, disposta a sair mais cedo de casa pra comer pão de queijo no Café, antes ir trabalhar.
Lógico que você está pensando que o maldito não deu partida. E você está absolutamente certo.
Chamei o técnico do Seguro e troquei de sapato, porque subir e descer de caminhão com salto 11 não é uma opção muito inteligente. A., um baiano decidido e casca-grossa, deu o veredicto de primeira: sensor de rotação.
Juro que eu deveria ganhar dinheiro com isso.
Com uma prática invejável em descer de veículos de grande porte, encontrei C. na porta da oficina.
- Não acredito! De novo?
- Eu pergunto: por que de novo?
No final, foi colocado um novo sensor de rotação, C. não cobrou peça nem serviço. Ao sair da oficina, C. se despediu:
- Maria Luiza, né? Qualquer problema, deixa o carro aqui de novo, hein?
Eu mereço.
04 maio, 2007
03 maio, 2007
Cronologia de uma manhã insana - Da arte de dar nó em pingo d’água.
8h10 – Saio de casa
8h15 – Estou no despachante para pegar documento do carro
8h25- Estou no supermercado comprando material de limpeza para Santa N., a faxineira porreta
8h40- Passo na portaria do prédio para deixar as compras
9h10- Para no mecânico para deixar o Cascão. É. O problema voltou
9h20- Chego ao trabalho com o frescor de quem acabou de sair do banho
9h25- Antes de começar a labuta, aproveito para conferir os lançamentos futuros em conta corrente.
Fodeu.
8h10 – Saio de casa
8h15 – Estou no despachante para pegar documento do carro
8h25- Estou no supermercado comprando material de limpeza para Santa N., a faxineira porreta
8h40- Passo na portaria do prédio para deixar as compras
9h10- Para no mecânico para deixar o Cascão. É. O problema voltou
9h20- Chego ao trabalho com o frescor de quem acabou de sair do banho
9h25- Antes de começar a labuta, aproveito para conferir os lançamentos futuros em conta corrente.
Fodeu.
02 maio, 2007
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