30 maio, 2005

Sem comentários.

Assim não tem a menor graça. :[

23 maio, 2005

Considerações finais.
1- Tenho plena consciîencia de que óculos escuros não disfarçam cabelo cagado mas desviam a atenção.
2- Aquela cabelereira desqualificada não está habilitada nem pra cortar cabelo de preso, na máquina zero. Odeio ela.
As compras:
- Óculos escuros preto porque eu tava PRECISANDO realmente e nunca vi um pra de óculos me que caísse tão bem. Sou capaz de tomar banho com ele, de tão legal que eu me sinto.
- Uma bolsinha kipling bege, fo-fa e superfuncional.
Calma nessa hora. O preço era praticamente de graça se você for levar em consideração a qualidade do produto, e eu tava merecendo mesmo. Entenda meus motivos. Uma cabelereira fez um estrago de dimensões tsunâmicas no meu tão estimado cabelo, o que me deixou não só puta nas calças como também um ouco deprimida. Portanto eu precisava e merecia, certo?
Resumo da ópera.
Saí de casa pra ir ao centro matar saudade, fazer umas comprinhas e, claro, almoçar. Tudo muito objetivo, notem.
Na lista constavam os seguintes itens:
- calcinhas
- shampoo
- tesoura (a minha quebrou)
- alguma coisinha que eu mereça mesmo, porque tive uma semana filha da puta.
Nostalgia.
Entrei no meu bom e velho mercadão, o Adolpho Lisboa. Quantas peripécias vivi e quantas trapalhadas passei, vocês devem estar lembrados.
Reconheci a velhinha que eu quase mandei enfiar uma garrafa de guaraná Real, com tampinha e tudo, no cu (perdão, é que ela foi mesmo muito mal-criada comigo, na época do Natal de 2003). Não, amigos, não sou uma pessoa rancorosa, apenas tenho boa memória.
O velhinho da tabacaria me reconheceu. Aquele que tem cabelo azul marinho de tão preto. Imagino que ele deva gastar os tubos em tablete Santo Antonio pra manter a cabeleira nos trinques.
A presença dele me fez lembrar que ali comprei uma porrada de latinhas de rapé e esqueci de distriubui-las entre os amigos, no Natal.
Fui até os fundos do mercado observar o movimento na orla. Gosto de ver a muvuca, a zona federal que é aquilo, as embarcações e sentir a maresia do rio Negro.
Agora, eu pergunto o que nenhum nativo, do mais humilde ao mais letrado, soube me responder até agora: que nome tem a maresia fluvial? Ficarei muito agradecida.
Voltando. Aquela profusão de lembranças, a movimentação intensa e o calor absurdo me deixaram um pouco tonta. Achei por bem procurar o Gordão, que tem uma barraca de côco dentro do mercado. Ele, como sempre, me recebeu superbem, me ofereceu o banquinho mais limpo (ou menos sujo, que fique bem claro) e um côco que, sem sacanagem, devia ter 1/2 litro de água geladérrima.
Agradeci, desejei bom final de semana e saí do mercado sem muito saber pra onde ir.
Agora, vamos combinar: o dia em que você for lá, não o chame de Gordão, não. A criatura não sabe do codinome e pode ficar um pouco aborrecido. E isso pode não ser nada bom. Tá?
Franca decadência.
Segui caminhando rumo ao mercadão.
A sensação de andar pela calçada era a de que você caiu dentro de um caldeirão de sopa, manja? Tava quente pra caraio e ameaçando chuva. Difícil.
Nesse caso, fui obrigada a fazer uma coisa que acho ridícula, mas não teve jeito: caminhar com garrafinha de água mineral na mão. Eu sei, é feio. Mas era isso ou desmaiar. O que você prefere?
O fim da picada.
Desci no terminal do porto e fui fazer um acertinho de contas básico com Nossa Senhora da Conceição. Ando meio inadimplente com ela desde agosto do ano passado. Subi a escadaria pensando em desabart meu esqueleto num ambiente celestial, cercada de paz e de graças.
Qual não foi minha surpresa quando me deparei quando me deparei com 4 caixas de som, isso mesmo, 4 caixas de som no úrtimo.
Tocava uma musiquinha furreca, cuja letra dizia que a traição é pecado, que o homem nunca deve trair a mulher (essa parte eu achei legal), que a traição destrói a família e aquela papagaiada toda. Achei melhor vazar da área. Saí de lá meio indignada. Nem na igreja mais se pode buscar silêcia e ninguém toma uma providência. Incrível.
Direto do túnel do tempo
Acordei cedão, no sábado.
Mas cedão mesmo. Tipo 6h30.
Ameaçava chover torrencialmente. O dia prometia ser longo. Metade da manhã passou naquele chove-não-chove e eu não tava a fim de ficar mofando em casa.
Resolvi refazer trajetos há muito tempo abandonados.
Fui comer tapioquinha na praça e, olha só que coragem, segui para o ponto de ônibus, coisa que há séculos eu não fazia. O 427 apareceu em menos de 2 minutos. Era mesmo o meu dia de sorte.

19 maio, 2005

Sem noção.

Há algumas semanas, um jornal local noticiou que existe um restaurante na Alemanha especializado no atendimento a pessoas que sofrem de bulimia e de anorexia. Desenvolveram cardápios especiais, ambiente acolhedor, tudo para que o convívio com a comida seja o mais agradável possível, ajudando na recuperação do indivíduo. Montaram até um cardápio especial Achei muito bacana a iniciativa e tudo, mas?
Tem um prato chamado ?Cuspe da Feiticeira?.
Te juro.
Santa ignorância.

Descobri um lugar mais ou menos perto, o Aloprado, que tem um x-tudo (sic) que combina com o nome do estabelecimento.
Dizem, inclusive, que vem servido num container. Será?

13 maio, 2005

Odeio o orkut.
Eu sou mesmo muito lesa. Cedi à insistência brutal de uma certa amiga, que ficou martelando: coloca-sua-foto-no-orkut-larga-a-mão-de-ser-chata-coloca-você-é-muito-fresca-todo-mundo-coloca-blá-blá-blá?.
Até que chegou o dia do ?tá bom, porra?. Então eu fui lá e resolvi o assunto.
Depois me toquei da merda que fiz: cinco anos de mistério sobre a minha pessoa revelado assim, do nada. Gente que achava que eu era uma gordinha feliz, decepcionou-se com meu olhar melancólico e sorriso aeróbico. Gente que me imaginava como um esqueleto, deu de cara com praticamente uma baleia. Todo o encanto jogado pela janela.
Posso até imaginar eu andando ingenuamente pelas ruas e as pessoas observando. Posso imaginar também o diálogo:
- Tá vendo aquela ali?
- Aquela?
- Aquela branquela lá.
- Sim.
- É a Jamanta. Acredita?
- Tá brincando? Aquela que vive caindo da cama?
- É, aquela abestada que caiu do ônibus
- A do coentro?
- A pópria, mana.
- Égua! Quem diria, não?
Ganhei de presente.

Teu movimento é tua saúde. Se a flecha não parte, és tu que ficas. É indispensável que a flecha esteja a caminho do alvo, que, bem ou mal, miraste.

Tua mente se deteriora se não te comprometes com o futuro. O resto é supérfluo.

O passado é só a certeza de que existe no futuro uma outra janela, uma outra pessoa, melhor ou pior, outro tipo de dor ou de tédio.

O presente é pura tensão, a vizinhança da ansiedade, caso a flecha não parta. Se afrouxares a corda do presente, adoecerás de ti mesmo.

Portanto, faze projetos. Planeja a viagem; muda de casa; marca hora no dentista.


Paulo Mendes Campos

04 maio, 2005

Da escrotidão humana.
Li no Palmeiras Centenárias, da Rê (tô sem link), um post do dia 28/04, onde ela, com seu humor britânico muito próprio, falava da quimio do amigo.
Contei a ?piada? pros animais aqui e, pasmem, eles ficaram chocados. Eles são sensíveis, às vezes.
Ontem, sabendo do sucesso da quimio do Carlos, comentei:
- Lembram daquele meu amigo dos 10 leocócitos?
- Sim,
- Pois é, foi tudo bem, ele está reagindo bem?
- Que legal, quantos leocócitos ele já juntou?
Puta que me pariu.
Tudo vai mudar.
Ontem, fui conversar com o cara que vai ser meu treinador. Ou adestrador, como queiram.
Quase quarenta minutos de entrevista sobre meu ciclo menstrual.
Terei 2 diferentes circuitos a cumprir: um na fase da TPM e outro pós-TPM.
Tudo para manter estável meu equilíbrio emocional. Já posso me ver como um poço de serenidade. Achei lindo.
Mas é óbvio que vai chegar o dia em que eu vou trocar as fichas e as fases.
Acho que vai dar merda, isso sim.
Academia
Vou recomeçar hoje, agora pra valer.
Fiz avaliação física na quinta-feira e o quadro não está tão desesperador como naquela outra vez.
Não tenho que perder nada de peso, só dar um sacode nos músculos. Bico.
Ufa!
Respondi à maioria dos comments. :O)