27 agosto, 2004

Bode expiatório

Olá. Desculpem a prologada ausência.
É que estou trabalhando pra caraio, tô sem tempo, uma puta dor nas costas, sem grana, com um humor do cão e o encanamento do banheiro estourou.
Tudo culpa da Daiane, é óbvio.

17 agosto, 2004

Este foi mais um episódio da série ? Coisas que só acontecem comigo?.

Nunca vi tamanha ingratidão.

A pequena ficou lá por mais de hora e meia. Aquilo tava começando a me dar agonia. Eu, na melhor das intensões, fui levar a vasilha de água pra mais perto dela e me lasquei. A pateta se assustou e bateu asas para nunca mais voltar.
Antes assim.

Quase entrando num acordo.

Hora de conversar de novo. Tipo ?discutir a relação? , entende?
Mas ela estava irredutível. Ajeitou-se na porta do meu quarto e lá ficou.
Tudo bem, não vamos brigar por conta disso, mas uma hora você vai ter que comer alguma coisa e não tenho a menor noção do seu cardápio. Serve mamão?
Hunf.

O pulo do gato.

O lance é jogar um tico de água na cabeça do bicho que ele se anima.
Ok. Vamos ao ataque.
Fiz conforme os porteiros orientaram e a destrambelhada vôou.
De volta pra varanda. Merda. :[

Isso já está indo longe demais.

Com todo cuidado e carinho, afastei o móvel para que ela pudesse se ajeitar. Acho que já estava me apegando à ela. Bosta.
Ela correu para trás do móvel e lá ficou. Não parecia estar tão machucada, mas tava mais assustada do que eu.
Um inferno.
Liguei para a portaria e contei minha história triste.
A muito custo, os porteiros entenderam do que se tratava. A princípio acharam que eu queria que eles fossem lá pra espantar a bichinha, vejam que crueldade.
Desliguei o telefone com uma solução simples e eficaz.
Aconteceu a mesma coisa com a moça lá do 608. Eu soube.

Alguém faça isso por mim.

Fiquei lá na minha cadeira pensando onde é que eu iria desovar o cadáver. Pensei em deixar a natureza fazer seu trabalho e depois só recolher os ossos, mas desconfiei que os vizinhos iriam estranhar o cheiro e chamariam a polícia. Resolvi partir para a ação. Subi no sofá pra ver o estrago e descubri que a lesa ficou prensada entre a parede e o móvel, com a asa dobrada pra cima.
Era só o que me faltava: adotar um pássaro portador de necessidades especiais. Ninguém merece.

Linda, mas burrinha, burrinha.

Tive um papo muito sério com a moça. Sei lá, cismei que ela era menina.
Disse que podia ficar ali o tempo que achasse necessário e pedi encarecidamente que não cagasse na varanda. Ofereci uma tampa de batata Pringle com água fresca e terminei de assistir a novela. Tudo estava indo muito bem, até que a infeliz resolveu levantar vôo, foi de bico na parede do fundo da sala e pareceu ter caído sobre o móvel grandão.
Agora danou-se.

Ma-nhêêêê!!!!!!!!!

Achei por bem ligar pra casa. Cissa-mãe sempre tem ótimas idéias em emergências dessa natureza.
Contei minha história triste e sua imensa sabedoria materna me aconselhou o mais sensato a fazer: - Feche todas as portas, para que ele não entre na casa e peça ajuda aos porteiros do prédio.
Puta merda, como não pensei nisso antes?

Sábado, 14 de agosto, hora da novela.

Noite quente, porém agradável. Pra não perder o costume, eu estava assintindo à novela, na varanda, jogada na cadeira, com os pés languidamente estendidos. Cerveja gelada, cigarro comprado e pão de cerveja recheado pra tirar o gosto. Gosto de que, hein?
Assim, do nada, um ser num vôo rasante pousou sob a minha cadeira.
Na hora, pensei: Caralho, é um morcego.
Com o raciocínio um pouco prejudicado pela cerveja, pelo susto e pelo cansaço da longa caminhada, concluí: - Morcego não pousa no chão, sua burra.
Resolvi conferir e dei de cara um pássaro acuado e ofegante.
Então, pensei: Caralhos me fodam, o que eu faço com essa criatura?
Jurei não ter mais nada que defeque em casa. Isso não é justo.

12 agosto, 2004

O que acontece?

Sem assunto. Sem tempo.
E o Blogger agora inventou de não publicar meus posts.
Ninguém merece.

10 agosto, 2004

Hã? Por que? Onde?

Calma.
Foi apenas um sonho ruim.
Esquece.

03 agosto, 2004

Diálogo insano.
Cenário: mesa de bar, sob uma árvore frondosa.
- Tá chovendo?
- Não. Acho que foi um passarinho.
- Não tá chovendo?
- Não. Olha a lua. É passarinho.
- O que a lua tem a ver com a chuva?
- Chuva precisa de nuvem, que encobre a lua, sacou?
- E o que o passarinho tem a ver com isso?
- Puta merda....



Quedas e tombos.
A Cacau perguntou, lá no comments, o que eu fiz pra parar de cair como antigamente. A resposta é muito simples: não parei de cair. Apenas parei de falar sobre o assunto. Sábado retrasado, por exemplo, eu toda me achando, fui sair do barco sem pedir ajuda, não tive perna e acabei deixando uma lasca da minha canela no ancoradouro. Tem coisas na gente que não dá pra mudar, entende? :p



Não ouse me convencer do contrário.
Já tentei de todas as formas, mas tudo foi em vão.
Não tem acordo.
EU ODEIO COENTRO.


As fotos.
Revelei parte delas. As que eu tirei do felino de ohos de águia azuis foram pro saco, mas Oli salvou a pátria. Tenho, portanto, meia foto do bofe segurando uma cobra. Melhor do que nada.


Quando entrar setembro.
Garanto a vocês: mês que vem eu começo a academia lá no Nacional.
Sei que estou adiando essa porra desde janeiro. Chega.
Do mês que vem não passa.

Nada consta.
Fiz porra nenhuma, no final de semana.
Nada, nada, nada.
Acho que é saudades da Olívia. Bosta.