28 janeiro, 2002

O dia tão temido e esperado chegou.
Fui me arrumar onde seria a nossa nova casa.
Minha cara tava um lixo e levou deu um certo trabalho para que minha maquiagem perpetrasse algum milagre. Meleca.
Eu estava um pouco nervosa, não sei bem como me comportar nessas cerimônias lotadas de formalidades protocolares. Um pouco antes, Marujo me deu uns toques básicos, do tipo: se eu te apresentar a um oficial, por exemplo - comandante fulano e sua esposa, dona fulana. Você, necessariamente, vai se dirigir à criatura como comandante fulano e à sua esposa, como dona fulana. Você a chamará de DONA fulana, até que ela libere ser chamada pelo nome. Certo?
Certo.
Pra minha sorte, eu conhecia a esposa de uns dos oficiais. Ela me deu a maior força. Eu tava sozinha e ela passou lá pra ver se eu precisava de alguma coisa. Agradeci a atenção e disse que tava dando pra me virar sozinha. Antes de sair, virou-se pra mim e solidária perguntou: quer que eu chame um maquiador pra você? Ele vem em casa. Dá tempo. Quer?
Puta merda. Eu devia estar pior do que o espelho me mostrava. (Ö) .

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