21 agosto, 2001

No domingo passado, levei uma dura desgraçada da Cissa-Mãe, pelo modo insano como tenho cuidado dos meus entraves domésticos.
Fui obrigada a ouvir, caladinha e de orelha baixa, noções elementares sobre como conduzir as coisas.
Fui, novamente, obrigada a reconhecer que abandonei a geladeira despirocada, deixei a máquina de lavar roupa quebrada há meses e que alguns papéis e tralhas voltaram a se acumular pela casa. Ora: uma parte é preguiça, a outra, é cansaço.
E, fazendo uso de uma argumentação racional, estabeleci ordem de prioridades, por aqui, ué! Eu mando nessa porra, afinal.
Hum... Não colou. Não, não com a Cissa-Mãe. Ela tá sempre certa. :[

Bosta. Odeio isso. Odeio. Odeio. Odeio.
Mas rendi-me frente à sabedoria inquestionável da minha mãe.
Interfonei pra uma amiga minha, aqui do prédio, e, finalmente, consegui o telefone de um técnico de confiança, pra consertar a porra da geladeira e a máquina de lavar roupa. Resolvi, definitivamente, esquecer que existe uma lava-louça por aqui. Esquece. Estou treinando Godzila pra dar conta disso. :p
Amanhã, vou ligar pro Adão.
Agora, eu pergunto: eu mereço isso?
Já posso até ver a cena: eu, presa no trânsito, às 9h50, ligando pro Adão, e falando: Adão, tudo bem? O pobrema é seguinte, rapaz:
além da geladeira e da lava-roupa, você manja alguma coisa de software de Palm??? Sim, eu coloquei a pilha, mas não funciona.
Grrr...
Nada como ter uma quarta-feira pra encarar de frente. Adoro emoções fortes.

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