21 junho, 2001

Ontem, eu tava um tiquinho estressada, mas já passou.
Motivo: a mocinha do centro de diagóstico por imagem, a do exame de Ressonância Magnética, me ligou, convocando pro segundo tempo. Meleca! Eu tinha jurado a mim, que nunca mais deitaria meu esqueleto sobre aquela tumba barulhenta. Como não tenho palavra, obedeci as ordens médicas. O exame do sábado tinha sido inconclusivo. Bosta. Desta vez, teria que fazer o exame com aplicação de contraste. Sinistro... Argh! Isso deve doer..

Na hora do almoço, despenquei por lá.
Larguei o Cascão com o manobrista perguntão e entrei, tremendo como uma vara verde.

O legal daquele laboratório é que eles são pontuais. Era 12h04, lá tava eu no vestiário, vestindo aquele pijamão constrangedor e aquelas sapatilhas limpinhas e mal desenhadas. Na correria, acabei rasgando a bendita e meu dedão ficou de fora. :{

Mas eu tava me controlando legal. Já sabia como era a parada e quais os truques que eu deveria lançar mão para me livrar daquela sensação horripilante, que é ficar deitada, inerte, com as mãos sobre o peito, prontinha pro velório. Eu, hein? Mantenha-me fora disso.



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