30 maio, 2001

Três passos depois do primeiro gole, o tráfego dos carros estava interrompido nas vias próximas à festa. Portanto, tinham trocentos guardas do CET tentando organizar o trânsito. Tarefa insana, tadinhos.
Caminhando ao lado da Oli e da Rê, dei de cara com um guarda de trânsito.
Como uma cretina de boa cepa, olhei pra ele, olhei pra latinha. Instintivamente, a escondi nas minhas costas e saí de lado, como se eu fosse uma adolescente flagrada fumando, escondida no banheiro da escola.
Na hora, meu estômago gelou e pensei: - Fodeu! Lá se foi minha carteira de motorista!!!
Dez segundos depois, "cai em si, e me dei conta do bizarro da situação.
Travei. Eu num ria, não andava. Fiquei parada. Parada.
A Rê veio a mim, perguntando se estava tudo bem.
Acho que levei uns 10 segundos até ter coragem de contar a ela o que tinha se passado por aquela mente temporariamente insana.
E lá se foram mais uns 45 segundos pra esperar a Rê e a Oli pararem de rir de mim.

Portanto, aprendam: quando sair para andar, pode beber uma latinha de cerveja, sem culpa. Mesmo que tenha um maldito marronzinho do CET na esquina.
Mereço!
Quem mandou se condicionar a só sair de casa de carro? Hunf!

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