02 março, 2001

Pra não perder o costume, segue mais uma conversa. Na verdade, quase uma conferência.(não cabem adjetivações, neste caso)
Foi assim, ó: ( NT: Atenção! Isso foi ao vivo. Não, não era um chat pelo ICQ.)

Sexta-feira, calor dos diabos, por volta das 17h. Entenda-se: ninguém mais a fim de nada, a não ser ir embora pra casa, pro bar, pra casa do chapéu ou do caraio, Enfim. Final de dia morto.
Tô eu lá, matando tempo na web, porque informação é tudo, certo?
Acesso o UOL On Line. Tá bom. Nada é perfeito. Mas é sexta-feira! Dá um desconto!

A. (eu) - Xiiih! Os "taobãs" atiraram mesmo no Buda. Meleca!
B. - Hã? O Guga perdeu?
Eu - Não, no Buda.
M. - Hã? Atiraram no Duda?
D. (o Duda) - Não. O Guga ganhou do Meligen.
M. - E o que tem o Buda?
B. - Mas não era o Duda?
D. ( o Duda) - Eu tô aqui.
A. (eu) - Não, os caras deram um tiro de canhão na estátua do BUUUUDAAAA! Bu-da!
(entra o produtor gráfico na sala)
R. (o produtor gráfico, num ato falho hilariante) - Deram um tiro de caminhão no Buda, né? Eu li!
M - Um caminhão atropelou o Duda?
D. ( o Duda) - Não, o Guga atropelou o Meligem
N. - Quem foi atropelado?
M. - O Duda....
D. (o Duda) - Não, o tiro foi de canhão.
N. - No Duda?
M - Bah! Foi no Buda! Mas ele tá bem?
B. - Quem?
N. - De onde veio o caminhão?
D (o Duda). - Foi o R. que falou. Eu num sei de nada.
Eu - Meninos, parou!: Os "taobãs" deram uma porrada de tiros de canhão no BU-Da!
M - E a Hebe, tá bem?
N. - Não, quem tava na Web era a Ana (eu)

Eu, do alto de minha extrema sensibilidade, notei que aquela conversa tava tomando um rumo meio insano.
Já que é sexta-feira, resolvi chutar o balde:
A. (eu) - A gente podia aproveitar que os iaobã tão no veneno e mandar a estátua do Borba Gato pra eles aproveitarem que o canhão tá na ativa, né?
M. - É. A Hebe é um canhão.
B.- Tá. Mas como é que a gente iria mandar o Borba Gato pra lá?
N.- De caminhão, ué?

Não é simples?!
Pensando bem, até que as sextas-feiras são divertidas.

(Esta foi uma história baseada em fatos reais. Os nomes foram omitidos para preservar a integridade moral dos protagonistas.)
(B. foi beber, ali mesmo, no bar da agência. N. voltou pra casa. R. (o produtor gráfico, ficou lá esperando o cara do fotolito), D. (o Duda- nome fictício) ficou lá pra pagar o banco de horas, A. (eu) voltou pra casa e M. ficou sem carona. )
(Até agora ninguém sabe se o Guga derrotou mesmo o Meligen)
(Ninguém sabe também qual é a rota segura, de São Paulo ao Afeganistão, de caminhão)
(A estátua do Borba Gato continua plantada na Av. Santo Amaro, quase lá perto da ponte João Dias)

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