08 abril, 2009

Sexta-feira passada, depois de longos meses de reclusão,
coloquei vestido lindo, fiz risquinho no olho, passei batom
carmim, calcei o meu melhor salto 11 e fui ao aniversário
de uma amiga muito, muito querida.
Evento marcado lá pras bandas da Peixoto Gomide.
Encontrei gente que há tempos eu não via, constatei que
minha timidez vai de mal a pior, não paquerei ninguém,
mas fiz amizade com os manobristas do bar. Foi divertido.
Ao entrar no carro, estranhei meu fedor.
Há séculos eu não sentia minha roupa, pele e cabelos
tão impregnados pelo cheiro de cigarro.
Foi uma coisa que realmente me incomodou como nunca antes,
porque meu cabelo tava legal e eu não queria lavar e o
cheiro tava me irritando, e blabla.

Hoje, ao ler sobre a tal da lei que proíbe o fumo em
locais públicos, fiquei indignada.
Sou a ex-fumante (há 21 meses :) mais boa gente do
planeta.
(meus amigos fumantes estão aqui e não me deixam mentir,
certo?) .
Nunca impliquei com gente fumando ao meu lado.

Minhas questãs são tão simplinhas:
1- O Estado pode determinar, por exemplo, que um
condomínio ou uma empresa não pode ter um fumódromo?
2- Ou que um bar não pode receber fumantes?
3- Isto é constitucional?
4- Quem José Serra pensa que é?

(como se já não nos bastasse ter um presidente pagando
de bobo da corte. Né?)

Enfim, a Quaresma tá acabando.
Nunca vi uma tão longa na vida.
Nunca mesmo.

Volto, portanto, a me recolher à minha insignificância,
de onde eu nunca deveria ter saído.

Fui.

Um comentário:

re disse...

feliz ano novo :o))))