18 março, 2009

- Ana, que história incrível, essa.
- Acho existe um tipo de amor que nasce assim mesmo, para
não rolar. Não era
para ficarmos juntos, nem aos vinte e poucos, nem nunca,
talvez. Um clássico.
- Não sei, Ana. A vida pode dar outra volta e vocês se
encontram novamente.
- Essa ideia me agrada muito, embora eu não veja isso
acontecendo. Ocorre que,
naquela noite, foi o encontro perfeito num momento
indefinido. Um acerto de
contas deliciosamente necessário e merecido, uma
surpreendente avalanche de
recordações e sentimentos há décadas represados.
Hoje eu entendo que não
está (quiçá nunca esteve)reservada a nós dois a
dádiva do encontro certo na
hora certa. Esquece, essa sorte se destina apenas
àqueles que têm azar no
jogo. Então, acaba que cada um segue o próprio rumo.
De modo que ninguém sai ferido dessa.
- Que coisa.
É. Coisa de filme.
Puta desperdício.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse é o famoso "desencontro" de almas gêmeas... (suspiro)

Desencana,amiga!

Ah! e transforma em um conto, tá.